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História Queen of disaster - Capítulo 20


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Obrigada pelas lindas felicitações. Vocês moram no meu coração.

Boa Leitura

Capítulo 20 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 20

Uma semana havia se passado desde a minha festa surpresa na qual eu pude comprovar que existiam pessoas que se importavam comigo. Eu e Peeta estávamos construindo uma boa amizade, embora ele não deixasse passar disso em momento algum.
- Ei, florzinha. - ele parou ao meu lado. - Bom dia!
- Bom dia, lutador. - fechei meu armário para olha-lo melhor. - Como foi seu final de semana?
- Normal. - ele sorriu escorando as costas contra os armários. - E o seu? 
- Bem, eu andei estudando...
- E dançando também. - ele me cortou sério. - Eu admiro a sua força de vontade e dedicação com a dança, mas você precisa saber a hora de parar, flor. - os olhos de Peeta passaram por meu corpo e logo voltaram ao meu rosto. - Você tem se alimentado direito? 
- Tenho. - menti na cara dura e ele ergueu a sobrancelha falhada em minha direção. - Talvez eu tenha esquecido de almoçar e jantar ontem. 
- Porra, Kat. - ele quase gritou. - Assim não vai dar. - ele se endireitou parando frente a frente comigo. - Você ao menos tomou café, hoje? 
Dei uma risadinha sem graça em sua direção e foi o suficiente para que Peeta pegasse a minha mão e saísse me arrastando pelos corredores do colégio. Paramos na cantina, onde ele comprou um sanduíche natural para mim e um suco maravilhoso de laranja, eu não sabia que estava com tanta fome até ele colocar a bandeja na minha frente. 
- Você estava morrendo de fome. - ele falou depois que eu havia devorado metade do sanduíche. - Você não pode ficar sem se alimentar. A dança exige tanto de você quanto a luta exige de mim, ela te suga energias e para isso você precisa ter energia. - Peeta falou sério e eu assenti. - Cressida não cuida da sua alimentação? 
- Ela tenta, mas nem sempre consegue que eu coma algo. - falei limpando a boca com o guardanapo. 
Peeta semicerrou seus olhos azuis em minha direção. Ele estava preocupado comigo e isso me fazia sentir vontade de beija-lo, mas eu não podia. 
- Prometo tomar mais cuidado. - mandei um sorriso para ele que ainda me olhava sério. - Eu juro, bad boy. 
Agora ele havia unido as sobrancelhas em uma careta me fazendo sorrir. 
- Bad boy? - ele perguntou com o cenho franzido.
- Sua moto, sua jaqueta, suas botas de combate, sua cara de mau e suas sobrancelhas fazem de você um bad boy. - expliquei e ele ergueu uma única sobrancelha em minha direção. - Pensei que seria um bom apelido. - sorri sem graça. 
- Seu dinheiro, seu carro, suas roupas, seus saltos e seu nariz sempre tão empinado fazem de você uma patricinha. - ele contrapôs e eu fiz uma careta. - Entretanto você é delicada, linda e cheirosa como uma flor. - ele falou sério e eu senti minhas bochechas queimarem. - Não acredito. - ele sorriu de lado.
- O quê? - perguntei alarmada.
- Você corou? - ele perguntou, o sorriso se espalhando por seu rosto. - Você corou com o meu comentário sobre você. 
Por sorte ou não o sinal tocou avisando que a primeira aula começaria em menos de cinco minutos o que fazia com que eu tivesse que correr até a sala de aula. Levantei largando o guardanapo sobre a mesa e pegando minha bolsa a jogando sobre o ombro sem olhar para Peeta em momento algum.
- Katniss? - ele chamou e eu não o olhei. - Florzinha? - ele tentou novamente e dessa vez eu o olhei. - Vai ter luta hoje, eu gostaria que você fosse e se por um acaso eu ganhar a gente pode sair para comer algo ou tomar um sorvete depois, topa? 
Peeta Mellark era incrível, e eu não falava só da beleza incomum que ele tinha ou daquela quantidade absurda de músculos ou do fato de ele ter feito eu passar a gostar de tatuagens e nem pelo fato dele ter os olhos azuis mais brilhantes do mundo inteiro. Eu falava da pessoa, do carisma, da forma genuína que ele agia, da maneira com que ele conseguia fazer com que as pessoas ouvissem o que ele tinha para falar, ele era uma ótima pessoa e eu queria muito ter a oportunidade de conhece-lo em outras circunstâncias. 
- Eu não perderia uma luta sua. - falei deixando que um sorriso desenhasse o meu rosto. - Eu voto em uma pizza seguida de um sorvete. 
Ele então sorriu. Um sorriso branco, sincero e muito amável. 
- Pizza e depois sorvete. - ele confirmou. - Boa aula. 
Me preparei para sair, mas antes que eu o fizesse eu retornei até onde Peeta agora estava de pé e me coloquei na ponta dos pés para beijar a sua bochecha. Sua barba rala fez cocegas em meus lábios enquanto eu pressionava os mesmo em sua bochecha aproveitando o momento para sentir o seu cheiro. 
- Pra você, também. - falei quando meus pés voltaram a tocar o chão. - Obrigada pelo sanduíche e pelo suco. - ele sorriu. 
Eu não prestei atenção em nada da aula, eu estava muito mais preocupada com a luta, queria muito que Peeta ganhasse para que pudéssemos sair juntos. Quando a aula terminou praticamente corri pelos corredores dando de cara com Madge em um deles. 
- Kat. - Madge sorriu. - Que pressa é essa? 
- Peeta vai lutar hoje. - expliquei. 
Madge me encarou por alguns segundos e abriu a boca para falar, mas acabou a fechando novamente. 
- Você também vai? - perguntei e ela assentiu. 
- Vou com o Gale. - era a primeira vez que ela tocava no nome do Hawthorne para mim. 
- O que vocês tem é sério? - perguntei arrumando a bolsa no ombro.
- Eu não sei, mas espero que seja. - ela sorriu. - Eu realmente gosto muito dele. 
Eu não aprovava. Eu realmente não gostava de Gale, ele estava longe de ser um cara que eu gostaria de ver ao lado de Madge. Mas se ela gostava dele só me restava respeitar e torcer para que desse certo. 
- Eu vou torcer por vocês. - falei sincera. 
- E eu por você. - ela tocou o meu ombro. - Você vai se dar conta do que está fazendo e vai parar, eu acredito.  
Sorri me despedindo de Madge e rumei para o estacionamento. Joguei minhas coisas no banco do passageiro antes de procurar a moto de Peeta, ela não estava mais ali. Me apressei a entrar no carro e dirigi para casa. Eu precisava me trocar para a luta. Eu estava tão animada quanto eu ficava quando ia dançar ou assistir algum musical que envolvesse a dança. O motivo? Não faço a menor ideia e por enquanto preferia assim. 
- Esse é o seu camarim? - perguntei entrando na sala apertada em que Peeta se aquecia e ele sorriu. 
- Camarim? - ele ergueu uma sobrancelha. - Você é engraçada, flor e está linda. 
- A gente vai sair depois. - falei mostrando meu vestido curto e rodado. 
- Se eu vencer, sim. - ele me corrigiu. 
- Eu vim com Finnick, não tenho carona. - comentei inocentemente e ele sorriu mais ainda. 
- Você não tem ideia de onde está se metendo, flor. - ele virou de costas para mim e voltou a se aquecer. 
- Eu quero muito descobrir. - falei caminhando em sua direção e ele virou para me encarar. - Você vai me mostrar ou eu terei que descobrir sozinha? 
- Um dia você vai se arrepender. - ele sorriu fazendo um carinho em minha bochecha que terminava em meu queixo. - Eu preciso me concentrar para ganhar a luta e se você realmente quer sair comigo depois, eu sugiro que me deixe sozinho. 
- Eu tiro sua concentração? - perguntei.
Mordi o lábio da maneira mais obscena que eu consegui e Peeta engoliu seco antes de sorrir. 
- Você sabe que sim, florzinha. - ele segurou meu queixo fazendo com que eu soltasse o lábio. - Nesse exato momento eu estou com vontade de morder a sua boca. 
- Por que não morde? - perguntei descaradamente e ele sorriu negando com a cabeça. 
- Você realmente precisa parar com isso. - ele tocou meu nariz com o dedo. - Me deixa sozinho, por favor. 
- Boa sorte. - falei dando uma passo para trás. 
Peeta me encarou por alguns segundos antes de dar dois passos firmes em minha direção e me tomar em seus braços em um abraço muito, muito apertado. Passei meus braços em volta de seus ombros enquanto ele passava os seus por minha cintura me apertando firme contra seu corpo enterrando sua cabeça na curva do meu pescoço me causando cócegas a cada respiração. Descansei minha cabeça em seu peito ouvindo as batidas frenéticas do coração dele enquanto ele fungava meu pescoço, raspando seu nariz pela pele do mesmo me causando inúmeros arrepios e me fazendo fincar minhas unhas em suas costas largas. 
- Essa é toda a sorte que eu preciso. - ele cochichou em meu ouvido. - Você.


Notas Finais


Beijo 😍❤


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