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História Queen of disaster - Capítulo 21


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Desculpem a demora, me atrasei.

Boa Leitura

Capítulo 21 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 21

Era desesperador ver Peeta apanhando em cima do ringue. Por mais que ele fosse um ótimo lutador o oponente também sabia o que estava fazendo. 
Eu ainda não entendia porque deixavam Peeta lutar com os mais velhos. Ele tinha apenas dezenove anos de idade enquanto o brutamontes que o atacava quase trinta. 
- Eu quero muito comer pizza. - falei assim que alcancei o ringue.
- Eu quero muito a sua companhia hoje. - ele sorriu aceitando água que Cato lhe entregava. - Fica tranquila, a gente vai sair. 
- Eu quero que você pare de apanhar. - falei encarando seu rosto que estava intacto. 
- Eu estou me preparando para o show. - ele piscou. - Vá para perto de Finnick e tome cuidado com esse pessoal, eles são loucos. - assenti. 
E ele realmente sabia o que estava dizendo. Os minutos seguintes da luta foram de total gritaria e torcida para Peeta, que acabou se saindo muito bem, melhor do que eu imaginava até. Ele conseguia ficar lindo e atraente até distribuindo socos e chutes em seu oponente, as costas largas dele se contraindo conforme ele usava a força. 
- Ele é um animal. - Finnick falou eufórico ao meu lado. - Vai lá, Mellark. - meu amigo gritou animado ao meu lado. - Acaba com ele. 
- Ele vai vencer. - Annie bateu palminhas. 
- Vai. -  concordei sorrindo. - Ele vai vencer. 
Clove observava a luta do outro lado do ringue, seus olhos não desgrudaram de Peeta nem por um segundo e eu estava começando a acreditar que ela realmente nutria algum tipo de sentimento por ele. A luta chegou ao fim e Cato anunciou Peeta como vencedor. Clove deu uma última olhada para ele antes de dar as costas e sair do porão. 
- Quero descobrir se Peeta me daria umas aulas. - Finnick deu alguns socos no ar. - Quero mandar bem assim. 
- Pra quê? - Annie perguntou rindo. - Acho que você não leva o menor jeito. 
- Ei, eu sou forte. - Finnick mostrou os músculos do braço. - E as mulheres adoram um Bad Boy, acho que dá tempo de eu virar um. 
- A Katniss adora um Bad boy. - Annie o corrigiu e eu fiz cara feia para ela. - Desculpa. - ela sorriu sem graça. 
Comecei a me espremer entre o pessoal que gritava o nome de Peeta com uma animação sem igual. Quando o alcancei ele já estava abandonando o ringue e então eu me joguei em seus braços. 
- Parabéns. - falei pendurada em seu pescoço. 
- Obrigado, Flor. - ele me forçou a me afastar empurrando minha cintura. - Eu estou suado. 
- E daí? - falei encarando seu peito. - Eu não me importo. 
- Mas eu sim. - ele sorriu um pouco. - Eu vou tomar um banho e te encontro em alguns minutos. 
- Quer ajuda? - perguntei sorrindo e ele negou. 
- Katniss. - ele apertou meu queixo e me deu as costas. 
Sorri antes de voltar ao meu lugar. Finnick e Annie brigavam por alguma coisa que Finnick havia dito. Madge me encarava de soslaio. 
As coisas entre eu e ela não voltariam ao normal tão facilmente assim. 
- Eu vou sair com o Peeta. - anunciei e meus três amigos me encararam. - Para comemorar e tal.
- É um encontro? - Annie perguntou sorrindo e eu neguei. - Então, se não é um encontro nós podemos ir também? - fiz uma careta. - É um encontro. - Annie confirmou sorrindo. 
- Vamos comer uma pizza. - expliquei. - E depois tomar um sorvete. 
- Você nem come essas coisas. - Annie falou duvidosa. 
- Vou abrir uma exceção. - falei cruzando os braços. - Parem de me olhar assim. 
- Boa noite. - a voz de Peeta tirou a minha atenção dos meus amigos.
- Oi, parabéns Peeta. - Annie foi a primeira a falar. 
- Você foi muito bem. - Madge que permanecia em silêncio também falou. 
- Você é um animal. - Finnick disse fazendo Peeta sorrir. - No bom sentido é claro. 
- Obrigado. - ele me olhou. - Vamos? 
- Claro! - me despedi de meus amigos e segui Peeta. 
Andar na garupa de Peeta já havia se tornado algo que eu não tinha mais medo, mas sim gostava de fazer. Ele se concentrava na estrada quando eu estava em sua garupa e não andava tão rápido como ele costumava fazer quando estava sozinho. Eu encostava meu peito em suas costas e o abraçava o mais forte que eu podia enquanto aproveitava o momento, e a única certeza que eu tinha era de que a cada dia que passava, cumprir o combinado ficava mais difícil. Eu estava criando uma amizade com ele. 
- Chegamos. - ele estacionou em frente a uma lanchonete simplória demais para o meu gosto. 
- Uau. - foi o que eu disse quando desci de sua garupa. 
- Não julgue pelas aparências, Flor. - ele pegou o capacete de minhas mãos. 
- Eu não disse nada. - falei em minha defesa. 
- Mas pensou. - ele riu. - Vem. - ele pegou minha mão na sua. 
Entramos na lanchonete que por dentro era mais simples do que por fora. Tinha uma música ambiente, algumas mesas pequenas, pessoas animadas conversando e um cheiro agradável. 
- Peeta. - a garçonete o cumprimentou animadamente. - Quanto tempo. 
- Vênia. - ele sorriu. - Eu ando meio ocupado. Essa é a minha amiga, Katniss. 
A mulher me encarou por alguns segundos. 
- Amiga? - ela perguntou me dando dois beijos estralados nas bochechas. 
- Porque ele quer. - o corrigi e Peeta revirou os olhos. 
- Opa, temos uma confissão aqui. - ela sorriu. 
- Nós vamos querer pizza. - Peeta mudou de assunto. - A moda da casa. - ele me puxou para sentarmos. 
- Tudo bem. - a mulher saiu entrando em uma porta de ferro. 
- Você não pode ficar falando essas coisas. - ele ralhou e eu dei de ombros. - Pega mal pra mim. 
- Mal, porque? - perguntei.
- O que eles vão pensar? - ele revidou. 
- Que você é gay. - brinquei. 
- Você sabe que eu não sou gay. - ele falou sério. 
- Eu não sei de nada. - falei rindo. - Nunca tirei prova de nada. 
- Katniss. - ele fez uma careta e coçou a nuca. - Porque você está fazendo isso? 
Abri a boca para responder, mas a fechei novamente. O que eu diria?
- É porque eu não te quero e você não sabe receber um não? - ele perguntou e eu arregalei os olhos. 
- Eu jamais faria isso. - falei. - E é claro que você me quer. 
- Ta, eu quero, mas isso não faz diferença. - ele me cortou. - Quando eu digo que não sirvo para você eu estou sendo sincero. - ele olhou para os lados e logo focou seus olhos azuis em mim. - Vamos ser amigos, agora se isso não é o suficiente para você vamos acabar por aqui. 
O analisei por alguns segundos. Ele estava irritado e eu nem sabia o porquê. 
- Vamos comer nossa pizza e falarmos de nós. - ele ergueu uma sobrancelha. - Sobre coisas que amigos falam. 
- Tudo bem. - ele pareceu mais calmo. - Desde quando você dança? 
Sorri 
- Desde os meus três anos de idade. Minha mãe me colocou na escola para que ela pudesse sair e gastar o dinheiro do meu pai em paz, mas ela não sabia que estava me dando o melhor presente, me apresentando a dança. - sorri. - Depois disso foi muito fácil eu prosseguir com essa minha paixão. Acredito que minha mãe tenha adorado, pois a cada dia eu passava menos tempo em casa, ou seja, menos tempo pedindo um pouco de sua atenção. 
- Faz quanto tempo que seus pais estão viajando? - ele perguntou. 
A garçonete apareceu com os pratos e a nossa bebida, que com certeza era a mesma que Peeta sempre pedia. 
- Bom, eles aparecem volta e meia e ficam uma semana em casa e logo voltam a viajar. - expliquei brincando com os talheres. - Mas, mês que vem vai fechar nove meses que eles não vem para casa. - Peeta me analisou com algo diferente em seu olhar. - Não, não tenha pena de mim, eu não suporto que tenham pena de mim. Eu não me importo com eles. - menti nervosa. 
- Flor, calma. - ele pegou a minha mão. - Eu não estou com pena de você. Eu tenho pena dos seus pais. - foi a minha vez de franzir o cenho. - Pena por eles não conviverem com a pessoa maravilhosa que você é. 
- Eu não sou maravilhosa. - falei corando. - Eu sou mimada, prepotente e chata, lembra? 
- Mas é linda, doce e inteligente. - ele sorriu. 
- Eu sou doce? - perguntei. - Tem certeza?
A pizza chegou e com ela o assunto dos meus pais se encerrou e eu dei graças a Deus por isso. 
- Eu não imaginava que você comia essas coisas. - Peeta comentou de boca cheia. 
- Eu realmente não como. - falei limpando a boca com o guardanapo. - Normalmente essa gordura toda se aloja na bunda das pessoas e bailarinas não podem ter a bunda grande. - expliquei. - Mas se eu dançar por algumas horas eu elimino tudo isso. 
- Não vai passar a noite dançando. - ele ergueu a sobrancelha. 
- Não vou. - sorri.
A pizza chegou ao fim e Peeta resolveu me levar em casa alegando que estava chegando uma tempestade e que ele não queria que eu ficasse resfriada, deixamos o sorvete para outro dia. A noite não foi nada do que eu havia imaginado, eu queria progressos com Peeta, mas tudo que fizemos foi falar de coisas aleatórias. Na verdade falamos mais da minha vida do que da vida dele. 
- Boa noite. - ele falou assim que eu desci da moto. 
- Boa noite. - falei entregando o capacete a ele. - Obrigada pela pizza. 
- Eu que agradeço pela companhia. - ele pareceu pensar. - Katniss, sobre o que eu disse lá na lanchonete eu não queria ser grosso. 
- Tudo bem. - sorri o tranquilizando. - Vamos ser bons amigos. É isso que você quer, não é? 
Seus olhos azuis se focaram nos meus, enquanto ele parecia travar uma batalha interna para poder me responder. 
- É, é isso que eu quero. - ele respondeu. - Nos vemos segunda, na escola. - ele sorriu. 
- Segunda. - falei sem muita animação. 
Ele se foi e eu entrei em casa. 
Subi os degraus correndo e quando abri a porta do meu quarto dei de cara com Finnick sentado em minha cama.
- Que susto, Finn. - coloquei a mão sobre o coração e comecei a rir. 
- Você tem algo a me dizer, Katniss? - ele perguntou sério e eu franzi o cenho. 
- Não. - respondi. 
- Então, me explica porque tem um vídeo seu fazendo um acordo com Clove. - meu coração parou. - Você está apostando o coração do lutador, é isso? - sua voz era um sussurro. - Responde, Katniss! - dessa vez ele gritou. - Você está brincando com Peeta Mellark?


Notas Finais


Um beijo ❤


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