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História Queen of disaster - Capítulo 22


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Hello amores

Desculpa a demora, me perdi nos dias de postar. Rsrsrs

Boa Leitura

Capítulo 22 - Capítulo 22


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 22


Eu não sabia ao certo a quanto tempo eu encarava Finnick sem realmente saber o que dizer, mas ele parecia estar com muita paciência para me escutar, caso eu resolvesse falar. Caminhei até a cômoda e larguei minha bolsa em qualquer lugar chutando meus sapatos para longe. 
- Eu ainda quero uma explicação. - ele se colocou em pé. - O que você acha que está fazendo? 
Suspirei. A conversa seria longa. 
Caminhei até a cama e dei duas batidinhas no colchão para que ele sentasse. Ele me encarou e cruzou os braços batendo o pé direito no chão em um ato impaciente. 
- Onde você viu esse vídeo? - perguntei calma. 
- Não interessa. - ele respondeu ríspido. - Eu quero saber até que ponto ele é verídico. 
Fechei meus olhos e inalei o ar com força e quando os abri novamente Finnick ainda me encarava. 
- Eu não preciso repetir o meu discurso de que a dança é a minha vida, preciso? - ele não me respondeu e então eu prossegui. - Eu batalho por uma vaga no Dance' há meses. Todos nós sabemos que sem passar por lá eu nunca chegarei onde realmente quero. - suspirei. - Clove levou um fora do Peeta há alguns meses e por esse motivo ela resolveu se vingar. - Finnick não piscava enquanto me escutava. - Ela me ofereceu a vaga dela, que já está garantida por intervenção da madrinha dela para que eu conquistasse e depois pisasse nos sentimentos de Peeta Mellark e é exatamente isso o que eu estou fazendo. 
Finnick abriu a boca em total choque e soltou os braços ao lado do corpo, ele caminhou em meu quarto enquanto coçava sua cabeça com força. Eu permaneci sentada observando os seus passos e quando ele voltou a me encarar seus olhos verdes estavam furiosos.
- Você tem noção do que você acabou de dizer? - ele passou as mãos no rosto. - Eu não consigo acreditar que você confessou uma sujeira dessas, Katniss. 
- Eu nunca escondi de ninguém que eu faria qualquer coisa para chegar onde eu quero. - rebati. - Agora, por favor, não seja uma Madge da vida e fique me azucrinando com esse papo de bom samaritano. - me coloquei em pé também. - Eu sei exatamente o que eu estou fazendo. 
Ele balançou a cabeça cheio de incredulidade. Foi a minha vez de cruzar os braços.  
- Isso quer dizer que você vai prosseguir com essa merda toda? - ele perguntou em um fio de voz. 
- Até que eu consiga chegar onde eu quero, eu vou sim. - respondi. 
Os olhos verdes de meu amigo, que sempre foram dirigidos a mim com carinho e atenção, hoje estavam vermelhos e cheio de decepção, e infelizmente eu não podia fazer nada para mudar isso. Finnick não falou mais nada, ele simplesmente virou as costas para mim e saiu do meu quarto batendo a porta com força e eu só fiz me jogar em minha cama e desejar que aquele dia acabasse. 
- Katniss. - a voz suave de Annie tirou minha atenção do meu armário. - O que está acontecendo? 
- Onde? - perguntei sem realmente entender. 
- Entre você, Finnick e Madge. - ela uniu as sobrancelhas ruivas em dúvida. - Eu não posso nem falar no seu nome perto deles que arranjo uma briga. 
Suspirei e fechei meu armário para encarar melhor a ruiva. Ela usava um vestido curto e colorido da maneira que ela gostava, seus cabelos sempre tão brilhantes estavam soltos formando uma cascata ruiva em suas costas enquanto a franja estava presa no alto da cabeça. Ela era linda e adorável. O arrependimento de ter metido ela no meio disso me acertou em cheio e a única coisa que eu podia fazer era torcer para que desse tudo certo.  
- Eles estão preocupados comigo. - respondi trancando meu armário e me virando para olhar Annie. - Eles acreditam que nem sempre as escolhas que eu faço sejam as melhores para mim. 
- Talvez eles possam ter razão. - minha amiga sorrio. 
- Podem. - sorri também. - Mas eu sou orgulhosa demais para deixar que eles saibam disso. - pisquei para Annie e beijei sua bochecha antes de começar a caminhar. 
Eu tinha plena certeza de que nem Madge e nem Finnick iriam comentar o ocorrido com ela. Eles eram meus melhores amigos há anos e com certeza queriam o melhor para mim e eu também sabia que eles guardariam o meu segredo até que eu me desse conta sobre o quão errado eu estava agindo. E eu também sabia que eu não me daria conta do meu erro tão cedo, pelo menos não até que eu me tocasse que eu estava apostando não só o coração de Peeta, mas o meu próprio também. 
Apertei meus livros contra o peito e deixei que meu queixo descansasse sobre ele enquanto eu continuava a caminhar e pensar sobre o quão bagunçada estava a minha vida nos últimos meses. Virei o corredor e acabei trombando em uma parede humana. Ergui os olhos apenas para ter certeza de que era Peeta. Ele sorria para mim, seu sorriso era lindo, tão lindo quanto o dono dele. 
- Ei. - ele apertou meu queixo. - Como estamos nessa manhã de segunda-feira? 
- Pior do que o normal. - falei baixo sem ter muito o que dizer. - E você? - perguntei encarando seus olhos azuis. 
- Eu tô legal. - ele respondeu arrumando o caderno embaixo do braço. - O que aconteceu? 
- Nada. - respondi. 
- Flor, somos amigos. - ele falou sério. - Não somos? - assenti. - Então, me conta o que está acontecendo. 
Dois passos foram o suficiente para que eu estivesse aconchegada no abraço confortável de Peeta Mellark, mesmo com o livro em minha mão e o caderno na sua, ele ainda me abraçou contra si com foça. Eu não sabia se eu podia comentar com ele sobre a minha pequena discussão com o meu melhor amigo, o qual eu já havia ficado inúmeras vezes, também não sabia porque estar perto dele me fazia sentir tão protegida. Embora quem precisava ser protegido de mim era ele. 
- O que eu posso fazer pra te ver melhor? - ele perguntou e um sorriso nasceu em meus lábios. - Sem que envolva eu me relacionar com você. - ele falou rápido e eu revirei os olhos me soltando dele. 
- Posso te fazer uma pergunta? - ele assentiu me encorajando. - Porque você parecia me querer no começo e agora não quer mais? 
Ele olhou para os lados e coçou a nuca antes de me encarar. 
- Eu já disse que não é questão de querer ou não, mas nós dois não daríamos certo. - ele soltou um riso pequeno no fim da frase. - Você não serve pra ser a minha garota. 
-  E quem serve? - perguntei contendo a raiva. - Bethany, Johanna? 
Ele sorrio.
- Você disse que se eu implorasse você me beijaria. - comentei e ele sorriu mais ainda. - Eu já não sei mais o que fazer, acho que mais do que isso não dá. - passei as mãos por meus cabelos. - Porra, qual a dificuldade de você colocar a sua língua dentro da minha boca? 
Ele me analisou por alguns segundos. 
- Tudo bem. Eu desisto. -  falei por fim, antes que Peeta me respondesse. -  Se você não quer me beijar, eu não vou insistir. -  suspirei.
- O que você costuma dizer quando quer muito que seus pais lhe deem algo? - franzi o cenho, mas logo desfranzi quando entendi o que ele quis dizer. - Então, é fácil.
- Você quer que eu peça por favor, só pra ganhar um beijo seu? - questionei.
- Me parece justo. - ele sorrio.
A alguns metros, atrás de Peeta, consegui notar Finnick, que andava pelo corredor, mas parou de repente ao me enxergar. Seu olhar reprovador em minha direção, fez um aperto tomar conta do meu peito. Como reflexo, voltei a me agarrar ao livro, o apertando em meus braços, vendo meu melhor amigo fazer meia volta e me dar as costas.
- Você não está nada bem, não é? -  Peeta chamou minha atenção, por isso voltei a olha-lo.
Neguei, silenciosamente com a cabeça, desviando o olhar. Senti seu toque em meu queixo, e como ele costumava fazer, Peeta o apertou.
- Olha pra mim, Flor. - pediu. Voltei a erguer meus olhos em sua direção. - Quer me contar? -  neguei com a cabeça. - Tudo bem. - ele suspirou, abaixando a mão.
- Se eu disser por favor, você vai me beijar? - perguntei em voz baixa.
- Por que não tenta? - um sorriso gentil surgiu nos lábios dele.
Estranhamente eu me sentia frágil com o olhar atencioso e, aparentemente, preocupado de Peeta, mas algo dentro de mim me dizia que se ele me beijasse, tudo ficaria bem, e eu precisava tentar.
- Me beija... - hesitei ao notar que Peeta não havia se movido. - Por favor. - a frase saiu quase sem som da minha boca.
E o meu pedido teve o efeito desejado, pois em questão de segundos Peeta me prensava contra a parede e invadia a minha boca com sua língua macia e quente o suficiente para me tirar de órbita. Soltei meu livro no chão e levei minhas mãos a sua nuca enquanto a mão dele subia pela lateral de meu corpo parando em meus cabelos onde ele afundou ela, os puxando com força enquanto nossas bocas permaneciam grudadas em perfeita sincronia.
Eu não sabia o que estava dando em mim, mas beija-lo era como se todo o resto ao meu redor simplesmente desaparecesse. Não tinha certeza do real motivo de Peeta ter cedido ao meu pedido, porém eu não tinha vontade de descobrir. Eu o beijaria o máximo possível, se minha cabeça prometesse permanecer focada apenas nele e em mais nada.


Notas Finais


Amores, vou deixar o link de duas fanfics maravilhosas da minha amiga também maravilhosa, Nah.

https://spiritfanfics.com/historia/i-cant-live-without-your-love-6764074

https://spiritfanfics.com/historia/o-sol-em-meio-a-tempestade-6582830

Algumas de vocês já conhecem a escrita dela, mas quem não conhece não deixe de passar lá. Vocês não vão se arrepender.

Um beijo ❤


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