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História Queen of disaster - Capítulo 3


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Na foto nosso Finnick, Annie e Madge. Espero que gostem do capítulo.

Boa Leitura

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 3

– Esse lugar fede. – foi a primeira coisa que eu disse, assim que adentramos no porão.

– É um porão abandonado. – Annie coçou o nariz. – O que você esperava?

Fiz uma careta ao reparar naquela gente cheia de suor, se espremendo naquele lugar apertado, tudo para ver uma luta clandestina.

Por um momento eu me perguntei o que eu estava fazendo ali naquele meio. Passei meu olhar por todos os rostos, e encontrei Madge acenando para mim.

– Quando eu finalmente conseguir chegar até onde Madge está, eu vou trucidar ela. – comentei com Annie, que ainda coçava o nariz por culpa de sua alergia.

– Finalmente vocês chegaram. – Madge apareceu, e eu segurei a minha vontade de pular na cara dela. – Por que você está vestida assim?

Olhei para a minha roupa, e não achei nada de errado. Meu short cintura alta, e a minha mini blusa xadrez, faziam um belo conjunto.

– O que tem de errado? – perguntei ao não achar nada de anormal em meus trajes.

– Vai ter luta. – ela se explicou. – Adrenalina. A gente vai pular, gritar e torcer.

– Você vai. Eu estou indo embora agora mesmo. – falei, me preparando para sair, quando a gritaria começou.

– Katniss. Aquele ali não é o cara que quase te atropelou? – Annie perguntou, me fazendo olhar na direção que ela apontava.

Quase desfaleci ao olhar para o ringue, e ver aquela perdição ensopada de suor, denunciando que a luta já havia começado a alguns minutos. O tronco dele estava livre de qualquer peça de roupa, o que deixava as tatuagens que ele tinha nas costelas à vista. Seu braço também não era livre de tatuagem.

Ele era alto, forte, lindo e definitivamente metido

– Ele luta? – perguntei para mim mesma. – Que coisa mais ralé.

– Coisa mais deliciosa, isso sim. – Madge estava babando ao meu lado.

– Ele é estranho. – falei, voltando a atenção para o meu relógio.

– Ele é lindo. – Annie se juntou a loira, e eu quase não reconheci a minha amiga.

 – O que é aquela falha na sobrancelha esquerda? – Madge sussurrou, para se abanar em seguida.

– Sossega esse rabo. – ralhei com ela. – Ele não está a nossa altura.

– Deixa de ser ridícula, Katniss. – Madge fez cara feia para mim. – Que coisa mais preconceituosa.

– Não é preconceito. É precaução. – me defendi. – Você já contou quantas tatuagens ele tem? E o quanto ele sai aloprado, em cima daquela moto?

– Você já notou o quanto ele é gostoso? E o quanto ele fica sexy, metendo a mão na cara daqueles caras, naquele ringue? – Madge revidou, me fazendo revirar os olhos. – Ele é um bad boy, e daí? Ele é o bad boy perfeito.

– Ele é um brutamontes. – Finnick se juntou a nós, sorrindo, enquanto beijava a minha têmpora. – Ele não tem pena de ninguém.

– Talvez ninguém tenha pena dele também. – Annie sugeriu, e eu voltei a encarar o moreno.

Seus cabelos castanhos estavam em uma completa bagunça, e seus olhos estavam quase negros, denunciando que ele estava furioso. Seu maxilar proeminente, estava rígido, e seus dentes cerrados, enquanto ele respirava com certa dificuldade. Quando ele partiu para cima do cara loiro, eu pude ver os músculos de suas costas se contraírem, deixando ele ainda mais sexy.

– Temos um campeão. – Cato gritou, indo até o moreno, e erguendo sua mão no ar.

Ele tinha o olhar duro, enquanto analisava todos naquele porão fedorento. Quando, por fim, seus olhos chegaram em mim, eu senti todo o sangue de meu corpo se esvair.

Os olhos dele, eram claros, e ele estava me encarando, de maneira firme. Mantive minha expressão fria, enquanto ele me olhava, e eu tentava não demostrar o quão estupida eu era, por estar ali.

– Peeta Mellark. – Cato soltou a mão de Peeta, e ele desceu do ringue, mantendo sua pose de durão.

Senti o choque do seu ombro batendo contra o meu, quando ele passou por mim, se dirigindo a saída.

Respirei fundo, tentando colocar a minha cabeça no lugar.

“Ele é um animal Katniss, você é uma bailarina delicada”, pensei.

– Ele é maravilhoso. – ouvi o burburinho das líderes de torcida.

– Vamos comer algo, bombonzinho? – Finnick chegou ao meu lado, e eu assenti. – Você quer me falar algo?

Encarei os olhos verdes do meu amigo de infância, e neguei, antes de sair acompanhando ele.

 A situação martelava em minha cabeça, e a muito custo, no final da noite, eu já tinha uma resposta coerente, para o que estava acontecendo dentro de mim.

– Que isso. – ouvi aquela voz rouca, e me obriguei a parar de ensaiar, desligando o som aos meus pés. – Você manda muito bem. Que arraso! – ouvi aplausos.

Procurei o intruso com o olhar, e o encontrei sentado em uma das poltronas do auditório.

Ele tinha um sorriso sacana no rosto, e seus braços fortes e tatuados – eu odeio tatuagens –, haviam se cruzado sobre seu peito.

Ele era bipolar. Só podia ser isso.

– O que você faz aqui? – perguntei, repousando ambas as mãos, em minha cintura.

Ele levantou, e caminhou até estar ao meu lado no palco. Ou ele era muito alto e forte, ou eu era muita magra e baixa. Quando ele finalmente chegou na parte iluminada do palco, eu pude ver a cor de seus olhos.

Azuis!

– Fugindo daquela líder de torcida louca. – ele se explicou, me analisando de cima a baixo. – Você fica gostosa com essa roupa colada, e essa sainha curta. – arregalei os olhos.

– Você não tem vergonha de dizer isso, não? – perguntei, tentando puxar a minha saia mais para baixo sem sucesso, e ele riu.

– Vergonha seria eu não reparar em você. – ele deu de ombros. – Parabéns por tudo isso. – ele fez o desenho da minha silhueta no ar, e eu revirei os olhos.

– Você é um cretino. – falei, juntando as minhas coisas. – E por que está fugindo?

– Porque ela quer me agarrar a força. – ele falou, e eu não pude evitar sorrir.

– Você não parece ser o tipo de cara que é agarrado a força. Olha o tamanho dos seus braços. – disse, mas me arrependi, assim que vi seu sorriso safado.

– Eu não costumo usar a força com as mulheres. – ele passou a língua sobre os lábios, e eu quase desfaleci. – A não ser que elas queiram, ou precisem de umas boas palmadas. – ele piscou, virando as costas pra mim. – Até mais, florzinha.


Notas Finais


Um beijo ❤


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