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História Queen of disaster - Capítulo 31


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Hello amores

Eu sei, eu sei. Mamãe está mais ativa ultimamente espero que continue assim 😂😂

Boa Leitura

Capítulo 31 - Capítulo 31


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 31

Abri a enorme porta do meu closet e passei meus olhos por cada canto dele. Eu precisava de algo decente para vestir. Essa noite era muito mais do que especial. 
Parei de procurar por algo para vestir quando notei que eu tinha roupas demais. Algumas que eu não usava há tempo e outras que ainda estavam com etiqueta. 
- Tem muita coisa aqui, Everdeen. - sorri com a minha ideia. - Vamos ao trabalho. 
Comecei a retirar as roupas que eu não usava e algumas que ainda tinham a etiqueta. Achei alguns pares de sapatos, tênis, sapatilhas e sandálias e separei também. Encontrei uma mala grande escondida em um canto e a puxei para o chão a abrindo em seguida e colocando tudo que eu havia separado dentro. Ainda havia sobrado algumas coisas, então eu busquei outra pequena maleta e coloquei o resto das roupas e calçados dentro. 
- Muito bem. - bati com uma mão na outra em sinal de satisfação. - Você tem me surpreendido, Kat. - elogiei a mim mesma e sorri em seguida. 
As roupas já tinham destino certo. O orfanato onde Primrose vivia. Mesmo que ela fosse pequena eu tinha certeza de que havia visto algumas meninas um pouco maiores e com certeza as minhas roupas caberiam nelas. 
Eu faria uma visita a Primrose ainda essa semana. Levaria as roupas, e alguma coisa especialmente para a pequena princesa que havia roubado o coração de Peeta e o meu também. 
- Que bela recepção. - foi a primeira coisa que Peeta disse assim que eu pulei em seus braços. 
- Eu estava com saudades. - falei enterrando a minha cabeça em seu pescoço que cheirava maravilhosamente bem. 
- Eu ainda estou com saudades. - ele me apertou em seus braços e beijou meu rosto. - Você está linda. 
- Obrigada. - me soltei dele e encarei seu corpo. 
Ele vestia uma calça jeans de lavagem escura, nos pés as suas inseparáveis botas de combate que combinavam perfeitamente com sua jaqueta de couro marrom e por baixo uma camiseta branca. Subi meu olhar para seu rosto onde encontrei um sorriso lindo, sua sobrancelha falhada arqueada e seus perfeitos olhos azuis brilhando em minha direção. 
- Gostoso. - falei por fim e ele sorriu. - Essa palavra te define, baby. - dei um passo em sua direção. - Meu gostoso. - puxei ele pela jaqueta até que seu corpo estivesse colado ao meu. - Só meu. 
- Só seu. - ele sussurrou contra a minha boca. - Todo seu. - ele mordiscou meu lábio inferior com seus dentes. - É melhor nós entrarmos antes que eu procure qualquer canto mais reservado e te...
- Vamos entrar. - o cortei sorrindo. - A propósito. - selei nossos lábios em um selinho. - Boa noite, baby. 
Me virei o puxando pela mão, mas ele me puxou para os seus braços novamente colando nossos lábios em um beijo, que era tudo, menos singelo. Suas mãos voaram para meus cabelos que estavam soltos, enquanto as minhas subiram por seu peitoral tão bem definido chegando a sua nuca que eu arranhei devagar e pude sentir ele se arrepiar. 
- Flor. - ele sussurrou meu apelido. - É melhor nós entrarmos. - ele colou sua testa na minha, enquanto uma de suas mãos acariciava a lateral do meu rosto. - É melhor nós entrarmos antes que eu realmente leve você pra um canto mais escuro dessa mansão e te faça minha aqui na rua mesmo. 
- Peeta! - ralhei sentindo o sangue subir todo para o meu rosto. - Vamos entrar. - dei uma risada nervosa e ele me acompanhou.
Entramos em casa e eu prontamente me ofereci para guardar a jaqueta de Peeta, já que o aquecedor mantinha o ambiente agradável embora na rua ainda ventasse um pouco. Em seguida peguei na mão fria e tatuada de Peeta e me encaminhei com ele até a sala onde encontramos os meus pais. 
- Boa noite. - foi Peeta quem quebrou o silêncio constrangedor. 
- Boa noite, Peeta. - meu pai se aproximou e esticou a mão para que ele a apertasse. - Eu sou Haymitch Abernathy Everdeen, o pai da Lindinha.
- É um prazer. - Peeta sorriu, enquanto apertava a mão de meu pai. - Senhora Everdeen. - ele fez um aceno para a minha mãe que permanecia calada. 
- Mãe. - chamei sua atenção. - Esse é o Peeta, o meu namorado. - sorri olhando para Peeta que retribuiu. 
- O que significa isso? - minha mãe perguntou, com a voz carregada de incredulidade. - Isso é uma piada, não é? 
- Como assim? -  perguntei de volta, confusa com sua pergunta.
- Esse é o seu namorado? -  ela questionou, deixando seus olhos analisarem Peeta dos pés à cabeça.
Sua face estava retorcida em uma careta, parecida com nojo, o que fez algo estranho se agitar dentro de mim.
- Evelyn. - meu pai disse seu nome, em tom de repreensão.
- Oras. Por favor. Isso não é namorado que se apresente. - ela estreitou os olhos. - Você é uma garota de classe, Katniss. Você é uma Everdeen! - minha mãe exclamou a última frase, olhando diretamente pra mim. - O que esse garoto tem para te oferecer?! - sua voz saiu mais exaltada. - Está claro o quanto ele é inferior a você, a essa família e a essa casa.
- Evelyn. - meu pai voltou a chamar minha mãe dessa vez em um tom mais alto. - Você enlouqueceu, mulher? 
- Eu? - minha mãe soltou um riso nervoso. - Não foi bem eu que enlouqueci, Haymitch. - minha mãe me encarou e eu não sabia como reagir. - Foi a sua filha quem enlouqueceu. 
- Chega! - meu pai caminhou até ela e a tomou pelo braço. - Eu sinto muito por isso Peeta. - ele encarou Peeta e eu pude sentir o quanto ele sentia mesmo. - Lindinha, vá com ele. Eu vou tentar pôr um pouco de juízo na cabeça da sua mãe. - ele saiu a arrastando, enquanto ela ainda reclamava. 
Suspirei pesadamente encarando um ponto fixo da sala, tentando focar meus pensamentos e evitar que as lágrimas que estavam presas em meus olhos fugissem. 
Eu não tinha a menor coragem de encarar Peeta. Ele não merecia ouvir todas essas barbaridades e eu deveria ter intervindo por ele. 
- Eu sinto muito. - falei quando já estávamos do lado de fora de casa. - Eu realmente sinto muito. - disse encarando meus pés. - Eu devia ter defendido você, mas eu fiquei em choque. 
- Eu não preciso que ninguém me defenda. - era a primeira vez que ele falava depois do acontecido. - Eu só quero que você me responda uma pergunta. 
- Qual? - perguntei encarando seus olhos pela primeira vez.
- Você acha que a sua mãe teria agido dessa maneira se soubesse que meus pais têm tanto dinheiro quanto eles têm? 
Não precisei pensar para responder. 
- Tenho certeza que não. - falei em tom baixo. 
- Então, não comente com ela sobre esse assunto. - ele pediu e eu assenti. - Pelo menos não por enquanto. 
- Eu esperava mais dessa noite. - comentei e de repente algo terrível passou pela minha mente. Algo que fez com que meu coração perdesse algumas batidas. - Você vai desistir de mim por causa dela? - perguntei alarmada. 
Peeta sorriu antes de se aproximar parando a centímetros do meu rosto. Sua mão tatuada me fez um carinho gostoso em meus cabelos, um carinho capaz de me fazer esquecer todos os meus problemas. Fechei os olhos para poder aproveitar melhor do seu toque e pude ouvir o seu riso contido o que me fez os abrir novamente e encarar os dois oceanos límpidos que ele chamava de olhos. 
- Nada, ouviu bem? - ele encostou seu nariz no meu, enquanto me encarava nos olhos. - Nada nesse mundo me fará desistir de você. - eu sorri. - Você é a minha vida, rainha do desastre. 
Foi só o que ele disse antes de me beijar.
Eu sabia que eu teria grandes problemas pela frente. Eu sabia que a verdade precisaria ser dita em algum momento. Eu sabia que a mentira não duraria para sempre. Eu sabia que a minha mãe seria apenas um dos obstáculos que eu enfrentaria para poder ficar ao lado de Peeta. Mas de todas essas minhas certezas uma delas prevalecia. A certeza de que eu amava aquele badboy mais do que eu já havia amado qualquer coisa e era por causa desse amor que eu iria até o fim.


Notas Finais


Um beijo ❤


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