1. Spirit Fanfics >
  2. Queen of disaster >
  3. Capítulo 37

História Queen of disaster - Capítulo 37


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Estou respondendo aos comentários do capitulo anterior pelo celular e ele está travando. Mas prometo responder a todos.

Boa Leitura

Capítulo 37 - Capítulo 37


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 37

Destruído. Essa era a palavra que definia o meu estado naquele momento. 
Eu ainda não conseguia acreditar que Katniss tinha mentido pra mim daquela maneira. Tudo o que nós vivemos nesses quase seis meses, todos os momentos compartilhados, as risadas, os carinhos, os beijos e... Porra, na cama, todo aquele sentimento embolado naqueles lençóis. Ela parecia tão entregue, ela parecia ser tão minha. 
- Você é um imbecil. - falei pra mim mesmo. - Não gostava tanto de usar as garotas? - perguntei, enquanto arrumava a cama. - O usado da vez foi você. 
Comecei a juntar um pouco das coisas que eu mesmo havia jogado no chão por culpa do meu acesso de raiva. A maioria delas estavam quebradas e sem utilidade, então eu apenas as jogava em um saco, e ia erguendo os móveis que eu também havia derrubado. Foi quando ergui a pequena poltrona que pude ver a peça brilhante no chão. A corrente. 
- Olha só, você ainda continua inteira. - falei juntando a peça do chão. - Pena que eu não esteja. 
A ideia de joga-la fora passou pela minha mente, mas por mais machucado e quebrado que eu estivesse o meu coração não permitiu que eu fizesse tal coisa. Então eu apenas abri a gaveta da minha cômoda e joguei a corrente ali colocando várias peças de roupa em cima, tentando fazer com que ela se perdesse ali e eu não precisasse vê-la tão cedo.
- Eu estou com tanto ódio, Everdeen. - falei assim que encontrei uma foto de Katniss perdida no meio da bagunça. - Eu estou com ódio de mim mesmo por amar você. - repeti o ato da corrente com a foto, jogando-a no fundo da gaveta. 
Com o meu apartamento praticamente em ordem, decidi tomar um banho para esfriar a cabeça e tentar colocar as ideias no lugar, e talvez, quem sabe, esquecer de tudo por alguns segundos. O problema era andar por aquele apartamento apertado e lembrar que Katniss já foi minha em cada canto dele, inclusive naquele banheiro. 
Comecei a limpar o espelho embaçado para que eu pudesse dar um jeito em meus cabelos. 
- Porra! 
Foi a primeira coisa que eu disse assim que encarei o meu peito e encontrei a flor tatuada ali, bem acima do meu coração. O lugar onde eu queria que Katniss morasse para sempre. 
- Ta foda! - joguei a toalha sobre o espelho, cobrindo-o por completo.
Me joguei no meu sofá e deixei que as lembranças invadissem a minha mente. 

“Minha mão alcançou seu braço, e eu a puxei. Antes que ela pudesse me atingir com mais palavras, eu a virei, prensando seu corpo contra a parede mais próxima.
Seus olhos se arregalaram, e sua boca se abriu para que Katniss falasse alguma coisa, mas ela pareceu desistir ao me analisar.
- Está fugindo de mim por que? - perguntei, porém ela não me respondeu. - Foi por termos dormido juntos? - soltei seu braço, e segurei os dois lados de seu rosto com uma única mão. - Fala alguma coisa, porra. - eu estava muito puto, e fazia questão de demonstrar isso, esmagando meu corpo contra o dela. - Vou te dar um motivo para fugir de mim. - soltei seu rosto, e peguei seus pulsos, juntando-os acima de sua cabeça. - Um motivo descente.
E eu não esperei por respostas. Choquei meus lábios contra os de Katniss. Minha outra mão voou até seus cabelos, onde eu a enterrei, puxando os fios com força, enquanto minha língua duelava com a dela.
Algo dentro de mim estava agitado, e não era apenas por sentir sua boca tão macia contra a minha.
Katniss forçou as mãos, e eu as soltei, lhe dando a liberdade para enfiar suas unhas compridas em minha nuca. A mão que eu usava para segurar seus pulsos, já havia alcançado sua cintura. Eu apertava o local e puxava seus cabelos sem piedade alguma.
O ar já estava se tornando escasso, mas era como se eu não me importasse com aquilo. Eu não estava disposto a me separar daquele beijo, e Katniss também não parecia disposta a isso, pois logo senti suas mãos passarem por meus braços, e tocarem meu abdômen.
Mordi seu lábio inferior, e puxei entre os dentes. Sem dar muito espaço para que ela se afastasse, voltei a colar nossas bocas novamente. ”

E foi naquele momento, no momento em que eu beijei Katniss Everdeen pela primeira vez que eu percebi que ela já havia mudado a minha vida e que eu queria que ela continuasse comigo, sempre. Mas é claro que se eu soubesse que tudo o que tínhamos vivido, era apenas parte de uma aposta, eu jamais deixaria que ela entrasse tão fundo no meu ser. 
Eu estava com muito mais ódio de mim do que dela. Se ela havia conseguido me destruir tanto, o culpado era eu por coloca-la acima de qualquer coisa na minha vida. O culpado era eu por ama-la mais do que qualquer coisa. 
- Eu não quero ser aquela amiga chata que aparece só para terminar de meter a pessoa na fossa. - Johanna sentou ao meu lado no sofá. - Mas eu te avisei. 
Ela deu um pequeno sorriso para logo depois suspirar. 
- E eu não quis escutar. - comentei dando uma tragada no meu cigarro. - Eu não quis acreditar. 
- Algumas flores tem espinhos, Peeta. - ela soltou, se escorando no sofá. - Katniss é uma delas. Aquelas que são lindas por fora, mas venenosas. - ela fez uma careta quando eu soltei a fumaça em seu rosto. - Você não tinha parado de fumar? - questionou sacudindo a mão no ar.
- Por ela, mas no fim das contas percebi que ela não vale o meu esforço. - soltei sem emoção. 
- Que mentira. - ela riu e eu a olhei sério, então ela se calou. 
Eu não conseguia acreditar que Katniss fosse tão sem escrúpulos a ponto de quebrar meu coração por causa da dança. Tudo bem que era o sonho dela e era tudo que ela mais almejava, mas... Merda, eu a amava tanto. Eu estava disposto a dar tantas coisas a ela. Coisas que nenhuma outra mulher havia recebido de mim antes. 
- É tão difícil de acreditar. - falei quase sem voz. 
- Você tem sentimentos fortes por ela, né? - Johanna perguntou, mas creio que ela não precisasse de uma resposta. 
- Amor. - murmurei. - Uma droga chamada amor. 
Minha prima suspirou pesadamente, antes de me encarar nos olhos. Seus olhos castanhos demostrando tristeza, mas ainda assim seus lábios sorriam.
- Eu sei bem como é. - ela deu de ombros. - Mas te garanto que isso não mata. - ela tocou meu ombro. - Você vai esquecer. 
- Eu duvido muito. - cocei a cabeça com força antes de vira-la na direção oposta em que minha prima estava, tentando não ser fraco a ponto de chorar. - Eu duvido muito. 
E eu sabia que não seria uma tarefa fácil. Pelo menos não enquanto eu continuasse sentindo o seu cheiro nos meus lençóis, lembrando dela em cada canto da casa e a vendo todos os dias na escola sem poder toca-la. E foi por essas razões que eu havia chegado a uma conclusão. 
- O que pretende fazer? - Johanna questionou e eu suspirei.  
- Ficar bem longe dela e esquece-la. - um lampejo de entendimento passou pela face de Johanna. 
- Isso quer dizer que...? - ela questionou.
E eu suspirei pesadamente, antes de finalmente responder. 
- Eu vou voltar para Austin.


Notas Finais


Só porque eu amo ela! E o Shawn também é claro.

https://youtu.be/SRUZH1j2OI0

Um beijo ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...