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História Queen of disaster - Capítulo 48 (Últimos Capítulos)


Escrita por: Mellarkisses

Notas do Autor


Oie amores

Para quem conhece: Tem algumas frases que eu adaptei de "Belo Desastre" para "QOD".

Para quem não conhece: Leiam, se gostam de QOD, não vão se arrepender, tem um Maddox lá, que inspirou o meu Peeta 😂❤

Boa Leitura

Capítulo 48 - Capítulo 48 (Últimos Capítulos)


Fanfic / Fanfiction Queen of disaster - Capítulo 48 (Últimos Capítulos)

A sensação de estar beijando Peeta novamente, era indescritível. Maravilhoso, ainda era pouco para descrever o momento em que ele juntou nossos lábios, em um beijo cheio de saudade e sentimentos. Meu coração batia forte no peito, ao mesmo tempo que meu sangue corria rápido por minhas veias. 
O destino estava me dando uma nova chance, e eu não estragaria ela por nada. 
As três palavras que estavam presas em minha garganta, desde a primeira vez que eu havia feito amor com ele, tinham escorregado de meus lábios, ao ouvi-lo confessar que me amava, com tanta convicção, mesmo depois de tudo o que eu havia feito. 
Eu queria saber descrever o momento, para que todos entendessem o que eu estava sentindo, mas não existiam palavras para isso. A única coisa que eu poderia dizer, era que, quem amasse, ou já houvesse amado algum dia, poderia entender a profundidade desse sentimento.
- O quanto essa aula é importante? - Peeta questionou contra meus lábios. 
- O suficiente para reprovar você hoje mesmo. - sorri com a careta que ele fez. - A gente tem tempo, baby. 
- A vida inteira. - ele completou, beijando minha têmpora. - Eu senti a sua falta. 
- E eu a sua, meu amor. - seus lábios se ergueram em um sorriso torto. - O quê? - senti minhas bochechas ganharem cor. 
- Quer dizer que você me ama? - ele questionou, coçando a nuca.
- São as tatuagens. - dei de ombros, fazendo ele sorrir. 
E que sorriso.
- Só elas? - a pergunta veio, acompanhada de um erguer de sobrancelha. 
Dei de ombros novamente, antes de encarar seu corpo descaradamente. 
Seu porte físico era forte o suficiente, para dizer que ele era gostoso. Sua barba parcialmente grande, o deixava com cara de mais velho. Sua boca fina, era vermelha, e parecia estar sempre à espera de um beijo. Seu maxilar era extremamente sexy. E seus olhos... Bom... Seus olhos eram os mais lindos, que eu já havia visto. Resumindo. Ele era o conjunto de um verdadeiro "homão da porra", como Madge costumava dizer, e o melhor de tudo, era meu. 
- Talvez tenha mais algumas coisinhas, mas só talvez. - falei, o empurrando de leve, mas ele não se moveu.
- Depois dessa baba toda, que escorreu da sua boca ao me olhar, é difícil acreditar nesse seu "talvez". - ele se afastou, minimamente. - Mas, talvez, depois da aula eu possa te dar mais alguns motivos para me amar. - senti meu rosto ferver, ao entender o sentido da frase dele. - Só talvez mesmo. - ele quem sorriu, antes de sair me puxando pelos corredores. 
Quente. Quente pra cacete. 
Os olhares sobre nós dois, nos corredores, eram, na maioria das vezes, reprovadores, mas eu não me importava. Nada mais importava, quando eu tinha meus dedos entrelaçados nos dedos quentes de Peeta Mellark. 
Virei meu rosto, e ergui um pouco o meu olhar, para encarar Peeta. Ele caminhava despreocupadamente, enquanto me mantinha perto. Seus olhos azuis encontraram os meus, e ele piscou um de seus olhos para mim, me fazendo sorrir. 
Eu não sabia ao certo, o que a vida havia reservado para mim. Também não sabia se eu conseguiria realizar todos os meus sonhos. Na verdade, eu não sabia nada. Ninguém sabe. Mas eu tinha uma certeza: eu queria que Peeta Mellark estivesse ao meu lado, em todos os momentos futuros, pois, eu sabia que, se eu o tivesse em minha vida, nada mais importaria. 

       Ponto de Vista Peeta Mellark

- Eu não acredito que estamos aqui, juntos.  - Katniss se aconchegou melhor em meu peito, e eu suspirei feliz. 
- Eu não acredito que chegamos a ficar separados. - rebati, fazendo ela sorrir. - Não sei onde eu estava com a cabeça, quando não acreditei em você, ao te ouvir dizer, que estava apaixonada por mim. - ela encostou seu queixo em meu peito, para me encarar melhor. - Quem não se apaixona por Peeta Mellark? - finalizei, ouvindo seu gargalhar. 
- Você é um ridículo. Desde o primeiro dia que nos vimos, vem se achando cada vez mais.
Fiz um sinal com a mão, para que ela encarasse meu corpo. 
- Tenho dito alguma mentira? - questionei, e ela revirou os olhos. - Se você ainda tem dúvidas, eu posso te dar mais algumas provas.
Katniss franziu o cenho, e eu sorri, em resposta. Em um movimento rápido, eu já havia feito com que ela deitasse na cama de costas, e eu estivesse sobre seu corpo. Um sorriso largo se abriu em seu rosto, enquanto eu mantinha seus punhos presos, contra o colchão macio. 
- Você não cansa? - ela questionou, passando suas mãos em meus bíceps. 
- De você ou de sexo? - perguntei, sorrindo torto, e ela negou com a cabeça. 
- Dos dois. 
- Não. Nem de um, e nem do outro. Os dois juntos então... Eu não resisto. 
Katniss preencheu o meu apartamento com uma gargalhada gostosa. E não me restou outra coisa, a não ser provar a ela, que o que eu dizia, era verdade.
O sol alto, já anunciava que estava perto do meio dia, mas como a minha noite e a de Katniss, havia sido muito cansativa, eu não quis acorda-la, então apenas deixei um bilhete ao seu lado na cama, antes de sair para almoçar com o meu pai, como havíamos combinado. 
Eu ainda não acreditava que Katniss e eu havíamos nos acertado. Era tão bom saber que eu a tinha de volta. Saber que a hora que eu quisesse, eu podia abraça-la, beija-la, e mais uma infinidades de coisas, que eu só queria com ela. 
- Filho. - a voz de meu pai me tirou de meus devaneios. - Está me esperando há muito tempo? 
Neguei, me colocando de pé, e abracei meu pai rapidamente. 
- Eu também me atrasei. - falei, sorrindo. 
- Tudo bem. - ele sentou em uma das cadeiras. - E esse seu atraso tem algo a ver com a garota loira do aeroporto? 
Concordei, sorrindo mais ainda. 
- Eu não sei até que ponto o senhor sabe sobre eu e Katniss, mas o que eu posso te dizer, é que eu a amo muito, e que eu estou muito feliz. - meu pai assentiu, sorrindo. 
- É isso que importa. - ele tamborilou os dedos na mesa de madeira. - Ela é uma garota de sorte. Conseguiu fisgar o coração de um Mellark. E os Mellark quando amam...
- Só amam uma vez. - completei a sua velha frase, sorrindo. - Eu acredito nisso, pai. 
- Eu amo você, Peeta. - o encarei, em silêncio. - Como eu disse ontem por telefone, eu tenho muito orgulho de você, e do homem que você se tornou. 
- Eu é que tenho orgulho do senhor, pai. - me curvei sobre a mesa, para dar dois tapinhas em seu ombro. - Eu sei que sou muito diferente do filho dos seus sonhos, o engomadinho que amaria tocar os negócios da família, mas...
- Sem “mas”, filho. Você é perfeito pra mim, do jeito que é. - encarei os olhos azuis de meu pai, que mais pareciam um espelho dos meus. - É, sem sombra de dúvidas, o melhor filho do mundo. 
- Você é um exemplo a ser seguido. - falei, contendo a minha emoção, ao ouvir meu pai me elogiar. - Um guerreiro. 
- Você também é um. - ele sorriu. - Agora que já inflamos o nosso ego, que tal almoçarmos?
Concordei, sorrindo. 
Ele não me falou nada naquele almoço, mas mesmo assim, eu ainda tinha a sensação de que ele escondia algo de mim. E nem mesmo quando ele embarcou no avião, naquela mesma noite, essa sensação me abandonou. 
As semanas seguintes passaram rapidamente. Entre provas, trabalhos, e aulas de reforço, eu acabei sendo aprovado, assim como Katniss, Madge, Finn, Annie e Johanna. 
Foi em um desses dias, na escola, que eu reencontrei Gale, com o nariz, e o maxilar deslocado, e sem a presença de dois dentes. Foi impossível segurar o riso. Ainda mais quando se sabia, que ele mereceu o que levou.
O evento do dia das mães, também havia sido um evento difícil, tanto para mim, quanto para a minha Flor. Foi por esse motivo, que naquele dia, nós decidimos matar aula. E como em um desses passeios eu havia a ensinado a pilotar, dessa vez foi ela quem me ensinou a dançar. 
Eu não gosto nem de lembrar desse dia. Katniss só faltou me enfiar em um "tutu", e me mandar girar na ponta de um pé só, na sala em sua casa, mas só de lembrar das risadas dela, e da felicidade que ela demostrou em cada acerto meu, nos passos, eu já sinto que valeu a pena. 
- Espero que o tema do baile seja algo bem romântico. - Annie comentou, assim que entramos na lanchonete. - Valsa, vestidos e amor. 
- Eca. - Madge revirou os olhos. - Espero que seja algo bem diferente disso. Quero descer até o chão. 
- Eu não me importo muito com o tema, desde que a companhia seja boa. - Finnick encarou Annie, que sorriu. 
- Eu também não me importo. Só em saber que Peeta passou de ano, eu já me sinto satisfeita. - Katniss falou, começando a folhear o cardápio, e eu sorri a observando. 
- Caguei pra esse baile. - essa era Johanna. - Quero mais é encontrar um bom emprego, e fazer uma boa faculdade. 
- Quer fazer o que, Johanna? - Annie questionou. 
- Direito. - minha prima respondeu, sem pestanejar, e a minha namorada caiu na risada. 
- E vai fazer como, pra ganhar a causa? Dar pro juiz? - Johanna se jogou sobre a mesa, quase arranhando o rosto de Katniss, mas eu me coloquei na frente. 
- Quando é que vocês duas vão aprender a se respeitar? - questionei sério. 
- Nunca! - a resposta veio em uníssono. 
- Pior escolha de namorada. - Johanna soltou.
- Péssima pessoa para fazer parte da família. - Katniss retrucou, mostrando a língua. 
- Infantil.
- Chata.
- Mimada. 
- Fresca. 
- Chega vocês duas. - falei alto o suficiente, para que todos me encarassem, em silêncio. 
- Foi ela quem começou. - as duas falaram juntas, e eu revirei os olhos, desistindo de tentar manter a paz. 
Elas não iriam conseguir se dar melhor do que aquilo. O que me restava era me conformar com isso.
Quem saiu ganhando com o tema de formatura, foi Annie. O tema havia sido escolhido em uma votação na escola, onde a maioria optou por "algo tradicional", ou seja, baile, valsa, vestido, romance e smoking.
- Não. Smoking e Peeta Mellark na mesma frase, não combinam. 
Foi a única coisa que eu disse a Finn, quando saímos para comprar a bendita roupa para o baile. 
- Katniss ia pirar, lutador. - ele sacudiu o traje em frente aos meus olhos. 
- Ela pira em mim, de qualquer maneira. Acredite. - pisquei para o loiro, que revirou os olhos. 
- Escolha o que quiser então. - ele me deu as costas. 
- É o que eu farei, capitão. - usei o apelido bobo que Katniss havia dado a ele. 
- Ciúmes? - ele questionou, rindo. 
- Eu já te disse uma vez, mas não custa nada repetir. - passei as mãos em meus cabelos, e fiz uma pose sensual. - Ninguém ganha de Peeta Mellark, e isso serve para todos os sentidos. 
- Cala essa boca. - Finnick se trancou em um provador. - Você não vai passar na porta do salão, com esse ego enorme.
- Então, vamos ter muitos problemas. - Finnick colocou a cabeça para fora. 
- Por quê? - ele questionou, e eu sorri, antes de responder. 
- Porque o ego não é a única coisa enorme que eu tenho. 
- Ah, vai se foder. 
Joguei minha cabeça para trás em uma gargalhada, antes de ocupar um provador também. Katniss era apenas uma das coisas valiosas, que eu havia ganhado, quando me mudei para Chicago.
As coisas pareciam estar se acertando, mas só pareciam mesmo. Eu não tive tempo de chegar ao baile, e muito menos de surpreender Katniss com a minha surpresa. O destino conseguiu me surpreender primeiro, ao receber uma ligação desesperada de meu pai. Eu soube que eu teria que voltar a Austin o mais rápido possível, e ainda assim eu não sabia se eu chegaria a tempo. 
Quando Katniss apareceu, linda na porta do meu apartamento, com seu vestido azul, seus cabelos presos no alto da cabeça, e seus olhos cinzentos cheios de preocupação, eu só tive forças para soltar uma frase, antes de chorar como uma criança em seus braços. 
- Minha mãe está morrendo, Flor.


Notas Finais


Um beijo ❤


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