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História Quem Diria? - Rumo a Forks


Escrita por: _xtina

Notas do Autor


Oi, oi, gente!
Esta fic é postada também no Nyah!, mas agora resolvi me aventurar no Spitrit.
Caso vocês procurem no Nyah, meu nome estará como Xtina (que seria meu nome neste site, mas já existe um outro usuário utilizando!)
Espero que gostem!
ENJOYYYY

Capítulo 1 - Rumo a Forks


6h45. Meu despertador toca. Normalmente, eu até gosto das segundas, mas não esta. Hoje é o dia da minha mudança, o dia de deixar minha querida e ensolarada Phoenix e partir rumo a Forks. Eu detestava Forks, e detestava o fato de meu pai morar lá.

Sentirei saudades de Phoenix, do Sol, e principalmente da minha mãe e do Phill. Mas é necessário deixá-los. Minha mãe sempre foi uma pessoa alegre e sorridente, e quando Phill viaja, eu percebo sua mudança de humor. Talvez seja a hora de deixa-la ir. Ela merece a felicidade.

— Bom dia, meu amor. — disse Renée ao entrar no meu quarto e abrir a janela. — Tem certeza que não quer ficar? Sabe, você não terá esse Sol entrando no seu quarto em Forks.

Eu sorri.

— Estou bem decidida do que quero, mãe.

— Eu sei. Isso que me preocupa.

— Por quê?

— Tenho medo de suas expectativas não serem alcançadas.

— Não tenho expectativa nenhuma, mãe. Vou ficar bem com Charlie, não se preocupe.

— Seu pai é um cabeça oca! Ele que vai ficar bem com você. Você vai ter que ser a babá dele ou algo assim.

— Assim como eu fui a sua todos esses anos? — brinquei. Ela revirou os olhos.

— Vou sentir sua falta, minha bonequinha.

— Urgh, mãe, eu não vou sentir nem um pouquinho da sua falta se você continuar a me chamar assim.

— Para de besteira e vem cá dar um abraço na sua mãe! – ela estendeu os braços e eu fui ao seu encontro.

–--------------------

Chegamos ao aeroporto quase que em cima da hora, Phill tentou fugir do trânsito e acabou se perdendo.

Antes de entrar no avião, minha mãe me relembrou mil vezes de que eu poderia desistir da minha decisão. Eu recusei às mil vezes. Dei um abraço apertado nela e no Phill e prometi que nos falaríamos todos os dias, pedi a Phill para não esquecer de pagar as contas, dando meu último adeus ao Sol.

Ao chegar a Forks eu percebi a grande mudança no clima. Sorte a minha ter levado um casaco na mão.

Ao sair da sala de desembarque, avistei Charlie ao meio de tantas pessoas que iam e vinham, fardado. Isso seria um problema, ser filha do chefe de polícia e ser escoltada pra todo lado na rádio patrulha. Teria que comprar um carro logo.

— Bella, como você cresceu! — foi à primeira coisa que ele disse quando me viu.

— Nem tanto, pai. — eu não tinha autorização para chama-lo de Charlie na frente dele.

— Mas ainda sim cresceu.

Charlie carregou minhas malas até a viatura e as guardou.

— Eu a matriculei na Forks High School. Não é tão grande quanto sua escola em Phoenix, mas é a melhor que temos. — ele disse orgulhoso.

— Legal, pai. — essa sou eu tentando parecer animada.

— E eu te comprei um carro também, se lhe interessa. — ele estava com um sorriso enorme no rosto.

— VOCÊ O QUE? — eu gritei. — Pai, não precisava tanto, eu juntei minhas economias, eu poderia ter comprado.

— Você tem muito dinheiro então?

— O suficiente para dar entrada em um carro dos anos 90. Eu pensei em arrumar um emprego e pagar a prestação.

— Bem, você ainda pode arrumar um emprego se quiser, mas saiba que não será necessário. Use o dinheiro de suas economias com outra coisa, talvez. O carro não é muito bom, mas ainda sim é um presente de boas vindas.

— Eu fico muito agradecida independente de qual carro que for. Mas você sabe que não precisava. — ponderei.

— Você continua a mesma. — ele sorriu.

— Espero que o deixe contente.

— Vai deixar.

Quando chegamos a minha nova casa, ou antiga-nova casa, vejo meu carro. Era um Chevrolet da década de 50. Parecia um daqueles carros que saí intacto em qualquer acidente.

— Não é bom o bastante, mas... — Charlie começou.

— Pai, é ótimo. — eu o cortei. — Obrigada.

— Que bom que gostou, agora vamos entrar e conhecer seu quarto.

Nós entramos em casa, e muita coisa ainda não havia mudado. Faziam dois verões que não ia para Forks, e a casa não tinha nada de diferente. Na sala ainda havia vários quadros meus quando criança: um no meu primeiro recital de balé, outro em uma ida ao zoológico; e o meu preferido: meus pais, ao meu lado, sorrindo, na minha formatura do ensino fundamental.

— Não mudou nada. — eu disse a Charlie sorrindo.

— Eu queria um pouco de você aqui comigo. Então espalhei vários quadros seus pela casa. É bom chegar de um dia cansativo no trabalho e ver você me olhando sorrindo, ainda que por um quadro. — ele disse um pouco triste. Eu odiava ser o motivo da tristeza de alguém. Me pergunto se Renée esteja assim agora por minha causa.

— Agora você me terá ao vivo e a cores.

— Sim! — ele respondeu emocionado. — Vem, vamos ver seu quarto.

Nós subimos e muita coisa ainda não havia mudado. Meu quarto continuava no mesmo tom verde de sempre, meus livros estavam todos organizados por ordem dos meus autores preferidos (agradeci mentalmente a Charlie por não ter mexido neles), e a única diferença é que agora havia um computador ao lado da janela. Renée fez Charlie o colocar ali para que pudéssemos conversar todos os dias via e-mail.

— Eu separei uma prateleira do banheiro para você deixar suas coisas, ok? Vou deixar você sozinha agora. — Charlie disse fechando a porta do quarto.

Tentei não ligar para o quão constrangedor seria dividir o banheiro com Charlie. Em Phoenix eu tinha um só pra mim.

Balancei a cabeça tentando deixar isso pra lá e comecei a desfazer minhas malas. Enquanto desfazia, liguei o computador para avisar a Renée de que já havia chegado e que o vôo foi ótimo.

Quando terminei de desfazer minhas malas, abri meu e-mail e escrevi para Renée.

Oi, mãe, acabei de chegar, e o vôo foi ótimo. Está bem frio aqui em Forks, e meus novos casacos serão bem usados.

Você não vai acreditar: Charlie me comprou um carro!

Sim, um carro. Eu disse pra ele o quão desnecessário era, mas ele não pareceu se importar. Bom, pelo menos não irei à escola debaixo de chuva. Quanto às economias que nós fizemos para a compra do carro, já não tem mais destino. Estou pensando em guardá-las para a faculdade, e queria saber o que você acha!

Já estou com saudades!

Te amo.

Bella

Após mandar o e-mail, desci e perguntei a Charlie se poderia tomar conta da cozinha daqui pra frente, ele me disse que sim, e agradeceu bastante, já que eles estava vivendo apenas de peixe frito e cerveja.

Após o jantar, subo para dormir e pego dois cobertores, por Deus, essa cidade é muito fria!

Amanhã inicio minha vida em Forks. Espero estar preparada para isso.


Notas Finais


E aí? O que acharam? Comentem! :)


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