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História Quem Diria? - Despertando


Escrita por: _xtina

Notas do Autor


OI, OI!!!
Capítulo fresquinho! Espero que gostem!! :*

Capítulo 9 - Despertando


Acordei em um hospital, a claridade que as luzes emanavam incomodaram meus olhos.

— As luzes são bem claras, não são? É melhor de visualizar os hematomas. — disse um cara alto e loiro, de jaleco, provavelmente de uns vinte e seis, vinte e sete anos.

— Onde eu estou? — perguntei.

— No hospital de Forks. Seu pai achou melhor cuidar de você aqui.

— Estou aqui há quanto tempo?

— Dois dias.

— Ah. — resmunguei. O loiro riu de mim. — Me desculpe, mas, quem é você?

— Sou o doutor Cullen. — estremeci com o sobrenome, o dr. pareceu se preocupar com minha reação. — Está tudo bem?

— Sim... É só que... Bem... Você é um Cullen! — confessei.

O doutor começou a examinar meus sinais vitais.

— O que há com meu sobrenome?

— Você deve ser o pai do Edward. — deduzi. O doutor riu.

— Ah, entendi tudo. Você deve ser a namoradinha do meu filho.

— Namoradinha? — perguntei incrédula.

— Bem, pela quantidade de vezes que ele falou de você, e o modo como falou dele, eu cheguei a essa conclusão.

— Ah. — eu queria poder dizer que não estava feliz com as palavras do doutor, mas eu estava. — Meu pai está aqui?

— Sim, vou chamá-lo, aguarde um minutinho.

O dr. Cullen saiu, e logo Charlie entrou na sala; ele parecia aliviado em me ver.

— Eu nunca mais te deixo sair sozinha!

— Pai, não exagera. — revirei os olhos.

— Não posso perder você de vista.

— O que aconteceu comigo?

— Bem, você deu muita sorte por não ter sido atingida em cheio pelo carro. Você só teve uma concussão devido a pancada na cabeça, por isso acabou ficando inconsciente.

— Por dois dias?

— Sim.

— Quer falar com sua mãe? Talvez ela consiga um vôo para esta noite...

— NÃO! — eu gritei. — Quero dizer, a mamãe aqui não vai ser uma boa. Depois eu ligo pra ela.

— Tudo bem então, vou avisá-la. Tem uns amigos seus aí fora. Quer vê-los?

— Ahn, quero.

Charlie saiu, e meu quarto foi invadido por Jessica, Angela e Mike.

— Bella, sua maluca! Nunca mais te deixo sair de perto de mim! — Angela disse ao me abraçar.

— Está se sentindo bem, Bella? — Mike foi quem perguntou.

— Estou, obrigada. — respondi.

— Caramba, Bella, você é mesmo demais! Em uma semana agitou mais essa cidade do que nós em toda nossa vida! — bom, deve estar bem claro que quem disse isso foi Jessica. Angela, Mike e eu reviramos os olhos ao mesmo tempo.

— Uau, Jessica... bem, ah, eu devo te dizer obrigada? — perguntei.

— Isso está bom pra mim. — ela riu. — Você é mesmo a sensação, até o Cullen esteve aqui para te ver! Tenho orgulho em dizer que sou sua amiga!

— Edward esteve aqui? — perguntei interessada.

— Sim, ele apareceu aqui mais cedo — Mike respondeu com desgosto. — E pode entrar na sala mesmo com você dormindo, só porque é o filho do médico.

— Como eu sempre digo: ele se acha superior. — Jessica contestou.

— Jess! — Angela a bronqueou.

Charlie entrou no quarto com o dr. Cullen.

— Garotos, será que posso conversar com Isabella e o chefe Swan? — o doutor disse.

— Claro. — Jessica e Mike foram saindo da sala.

— Se cuida, Bella. — Angela me abraçou e saiu com eles.

— Bem, Isabella... — o dr. Cullen começou.

— Bella. — o corrigi.

— Ok, Bella. Você está respondendo muito bem aos medicamentos, e poderá receber alta amanhã pela manhã, se me prometer que fará repouso como os meus comandos.

— Dr. Cullen, eu posso voltar a minha vida normal, sei que estou bem...

— Você quer continuar aqui, dona Isabella? — ok. Quando Charlie me chama de Isabella é porque a coisa é séria. — Ela fará tudo conforme suas recomendações, Carlisle. Não se preocupe. Caso contrário ela pode esquecer a liberdade de ir e vir que ela tem.

Automaticamente cruzei os braços e formei um enorme bico. Às vezes não consigo deixar de agir como uma criança birrenta.

— Você pode assinar os papéis da alta na recepção, Charlie.

— Ok, vou resolver tudo e já volto. — Charlie disse e saiu. O doutor Cullen estava indo junto com ele.

— Doutor Cullen? — o chamei. Ele voltou.

— Sim?

— Edward esteve aqui?

— Esteve. Porque a pergunta?

— Pode chamá-lo aqui?

— Não.

— Mas...

— Isabella, o horário de visitas acabou.

— Você é o doutor mais querido deste hospital, com certeza pode abrir uma pequena exceção! — implorei. Ele pareceu ceder.

— Ok. Mas não garanto que Edward atenda seu pedido.

— Obrigada.

No final da tarde, eu concluí que Edward não iria me ver. A noite, quando estava quase pegando no sono, ele apareceu.

— Pode voltar a dormir. Eu volto depois. — ele disse.

— Não estava dormindo.

— O que quer?

— Respostas.

— O que?

— Como você parou o carro? — ele parecia atônito com a pergunta.

— Bella, você bateu a cabeça, deve estar imaginando coisas. Eu não parei carro nenhum.

— Não estou louca, Edward.

— Eu não disse isso.

— Você parou o carro. — afirmei. — Como?

— Bella, isso é coisa da sua cabeça.

— O que estava fazendo em Port Angeles?

— Eu fui a uma loja de discos.

— A pé? — perguntei intrigada. — Quando me salvou não vi seu Volvo estupido ao redor!

— Primeiro: não fale assim do meu Volvo. Segundo: eu a vi e resolvi dar um olá. Terceiro: apenas te empurrei pra longe do carro.

— Você é um idiota se pensa que vou acreditar nisso.

— E porque não acredita?

— Na sexta você diz que não devemos ser amigos, e no sábado resolve me dar uma olá? Você tem problemas de dupla personalidade?

— Não, claro que não.

— Eu acho que tem sim. Primeiro me faz acreditar que você me odeia, depois me salva, e depois me chama de maluca!

— Eu não te chamei de maluca. Eu disse que você bateu a cabeça!

— O que não melhora nada. Se me odeia porque não deixou aquela droga de carro passar por cima de mim? Te pouparia de tanto arrependimento.

— Você acha mesmo que estou arrependido? Ou que te odeio? — ele perguntou horrorizado.

— Eu sei que está, e sei que me odeia também. Só não sei por quê. — digo em voz baixa.

— Por Deus, Bella, você é absurda! Entende tudo errado!

— Se você me explicasse suas ações talvez eu entendesse alguma delas.

— Que ações?

— Como parou o carro? Porque não podemos ser amigos? — digo gesticulando, como se fosse óbvio.

— É complicado.

— Alguém sabe que você estava lá na hora do acidente?

— Não.

— Porque tanto mistério, Edward?

— Você jamais entenderia.

— Posso tentar.

— Sairia correndo pra longe de mim, se tentasse.

— Duvido. — dou de ombros. — Acha mesmo que eu o faria?

— Não com tanta certeza. Você é diferente, tem algo mais. Só não sei o que é.

— Você também.

— Não foi o que disse na sexta. — ele deu um sorriso triste.

— Eu estava com raiva na sexta.

— E?

— Eu faço coisas estúpidas quando estou com raiva. — eu disse e ele riu.

Ficamos um bom tempo apenas nos encarando, até que Edward sentou-se na minha cama e me perguntou:

— No que está pensando?

— Em você. Tentando te entender.

— Está tendo sorte?

— Nem um pouco. — ele riu.

— Também estou pensando em você. — não pude conter o sorriso que se formara em meus lábios.

— Especificamente em o que? — perguntei.

— O quão idiota sou ao seu lado.

— Isso é algo ruim?

— Eu costumava pensar que era, mas se for, é a melhor coisa que posso ser.

— Sabe, seu pai disse que você falou em mim várias vezes.

— Eu fiquei realmente preocupado, Bella.

— Sério? E porque foi embora? Eu o vi se afastar do acidente. — disse magoada.

— Tinha muito sangue dentro do carro. O motorista se machucou bastante.

— Não gosta de ver sangue, então?

— Tecnicamente, não.

Eu bocejei.

— Bom, acho que não devo mais atrapalhar seu sono.

— Você não está atrapalhando.

— Bella, eu devo mesmo ir.

— Promete que vamos ao menos tentar sem amigos? — eu sentia o sono tomar conta da minha consciência. Droga de anestésicos! — Promete que não vai desistir?

— Prometo. — ouvi Edward dizer. — Darcy não desistiu de Lizzie.

Antes de cair no sono, vi Edward sorrir, antes de sair da sala. Eu sorri também. Grandiosamente.


Notas Finais


Nos vemos nos comentários!!


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