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História Quem disse que precisa ser docete? - Prólogo - Seres estranhos


Escrita por: RikuAbsolem

Notas do Autor


Hey pessoas

Bem, eu, sozinho, comecei a pensar nessa história, mas com o desenvolvimento dela precisei da ajuda de outro ser para que eu a escrevesse.

Espero que gostem dela pois, falando por mim, acho muito divertido escreve-la. Além de que ela não é normal.

Capítulo 1 - Prólogo - Seres estranhos


Fanfic / Fanfiction Quem disse que precisa ser docete? - Prólogo - Seres estranhos

Seria essa luz o meu fim. 

"Essa cidade tem uns seres estranhos

Que seres tão estranhos essa cidade tem."

Acordei sentindo uma enorme dor de cabeça, nunca tive problemas com a luz mas, porquê tenho um quarto é tão claro? Eu já deveria ter notado isso antes e está realmente me incomodando, nunca fui uma fã de escuridão, mas a claridade nunca me fez bem, principalmente quando pego muito sol, sou branca demais para ficar nele, quando vou a praia costumo virar um camarão de tão alaranjada - quando não passo protetor principalmente.

Sentei-me ereta na cama sentindo o vento frio da manhã, que entrava pelas vidraças da janela, causando arrepios nas partes expostas de minha clara pele. O vidro da janela estava aberto como deixei na noite anterior, as cortinas transparentes encontravam-se fechadas sobre ele, mas sua presença não fazia a menor diferença, só ficava a voar com o vento.

O relógio da cômoda marcava duas e meia, por isto não achei normal o sol, como ele podia estar lá fora em uma hora destas? Será que estava na hora errada?

- Ambre. - Uma voz grave soou vindo da porta, tirando-me de meus devaneios, virei meu rosto na direção do som, abrindo um pouco a boca por surpresa.

Não podia ser...

- Ca-Castiel?! - Exclamei artudida rapidamente cobrindo-me até a minha clavícula com o lençol da cama, tentando impedi-lo de ver-me apenas de pijama, porém acho que ele percebeu o que fiz, pois soltou uma alta e cortejosa risada.

O ruivo estava apoiado no batente da porta, não demonstrava que iria sair dali tão cedo, no entanto parecia muito querer entrar. Ele estava praticamente pelado, a única coisa que chegava a cobrir o seu corpo era uma toalha azul que estava envolta de sua cintura. Os cabelos pintados dele pareciam molhados, provavelmente havia acabado de sair do banho, mas, por que ele tomou banho em nosso banheiro? Ou melhor, o que está fazendo em nossa casa?

- O que faz aqui? - Perguntei com a sobrancelha franzida, ele soltou um pequeno sorriso, entrando no quarto e vindo em minha direção. Ele sentou-se na ponta da cama, as pernas cruzadas estranhamente.

"Um simples solta os cachoros

Outro é o anjo da casa

Um traz a marca do zorro

Outro dois pares de asas

Um todo dia é suspenso."

- Como assim o que faço aqui? Você que me chamou, eu dormi aqui noite passada. Em sua cama, com você. - Castiel falou como se fosse óbvio. Sua expressão estava vazia, parecia não se importar com minhas perguntas.

Esquecendo totalmente as cobertas coloquei as minhas duas mãos em forma de concha na boca, tentando não demonstrar vergonha, o que era bastante difícil devido ao fato que meu rosto deveria estar muito vermelho, ele estava bastante quente.

- Vo-você o quê? - Guaguejei assustada, ele deve me achar doida, mas eu não sei o que aconteceu noite passada. Não... Consigo lembrar.

- Hum... Vai se fazer inocente é? - O falso ruivo olhou para mim, um sorriso com malicioso apareceu em seus lábios. - Ótimo, já sei o que posso fazer.

- O que-

Comecei, porém ele me impediu de continuar, juntando os nossos lábios. Oh meu Deus, eu estou beijando o Castiel, isso realmente está acontecendo?

Por causa da surpresa demorei um pouco a corresponder, ele havia fechado os olhos, mas eu não queria fazer isso. Fiquei olhando-o por um tempo, no entanto, mesmo hesitante, eu fechei os meus também, aproveitando o momento. Seria estranho ter continuado o olhando.

- Am... Ambre. - Escutei chamar afastando nossos lábios, a voz dessa vez era rouca e baixa, o que me assustou um pouco, essa não é a voz do Castiel, eu reconheço a voz dele essa é...

- Armin? - Falei abrindo os olhos, o irmão gêmeo de Alexy estava parado diante de mim, seus braços rodeavam minha cintura, os meus rodeavam o seu pescoço, ele sorria fracamente para mim.

- O-O que? - Indagou ele, parecendo envergonhado, inclinei minha cabeça um pouco para o lado, eu não estava mais no meu quarto, agora eu estava na escola, mais precisamente, eu e k Armin estávamos sentados no banco do pátio, não haviam outras pessoas em nosso redor.

- Eu... O que estamos fazendo? - Voltei a fitar-lhe o rosto. A expressão dele foi de nervosismo a curiosidade em questões de segundo, ele abriu um largo sorriso.

Armin mordeu de leve o lábio.

- Várias coisas. Qual delas mais lhe interessa? - Respondeu me fazendo outra pergunta, maliciosos. Suas mãos apertaram-me um pouco a cintura, prendendo-me no mesmo lugar.

"Essa cidade tem uns seres estranhos

Que seres tão estranhos essa cidade tem."

Franzi o cenho, não entendendo patavinas.

- Como assim qual delas?

- Ambre... Você gosta de mim?

Oh, Deus. Por que está perguntando isso? Arquei a sobrancelha, preste a dizer não. Mas minha boca não queria permitir que eu dizesse isso, o Armin estava tão lindo diante de mim.

Irresistível, eu diria. Até que ele não é tão estranho.

"Acorde, Ambre. Você precisa se arrumar para sair."

Escutei uma voz abafada soar em meu ouvido, olhei ao redor não notando a presença de qualquer outra pessoa viva. Virei meu rosto novamente para o Armin, porém ele estava embaçado, me olhando apreensivo.

Não, eu não acho que era ele, minha vista estava embaçada não o garoto. O vi soltar um curto sorriso, fiz o mesmo. Logo dando de cara com a escuridão.

"Um é o que é sempre escolhido

Outro é o que é mais elegante

Esse cresceu reprimido

Aquele nasceu replicante."

------------------------A----------------------------

Ambre acordou em um sobressalto, olhando agitada para os lados, logo soltando um longo suspiro de alívio ao notar que estava em seu quarto. Que bom, aquilo havia sido apenas um sonho ruim - na verdade era muito bom. Mas a loira não iria admitir isso.

As cortinas e a janela do quarto estavam fechadas, ela sorriu consigo mesma, feliz e, ao mesmo tempo, triste por aquilo não ter sido real.

"Senhorita Ambre." Alguém chamara novamente.

Ambre levantou-se da cama, saindo de debaixo das cobertas, e foi atender a pessoa que estava do outro lado da porta do quarto, agradecendo mentalmente ao empregado que a havia acordado.

A garota fechou a porta na cara do pobre homem, mas não sem antes pedir-lhe para preparar o carro. Aproveitando o tempo foi indo procurar sua familar roupa escolar em seu guarda roupa. Aquele seria um longo dia.

Por que precisa estudar mesmo?

"Essa cidade tem uns seres estranhos

Que seres tão estranhos essa cidade tem."

Continua...


Notas Finais


-_-


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