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História Quem disse que precisa ser docete? - Capítulo dez - I hate you, I love you


Escrita por: RikuAbsolem

Notas do Autor


Olá, leitores!! Como vocês estão? Desculpe a demora para postar, só percebi o tempo quando algumas pessoas vinheram questionar o porquê da demora e perguntar quando eu resolveria trazer essa história de volta a vida. Então resolvi que vou explicar algumas coisa.

Primeiro: Como poucos sabem sou estudante (por isto tanto erros e o uso excessivo de pontuação, caso alguém queira me ajudar nas correções eu agradeceria muito) e devido a isso passo grande parte de meu tempo em cursos e aulas extras, por isto tenho pouco tempo para mexer em meu notebook ou no celular. Contudo, meu maior problema é que eu esqueço de passar para o spirit ou desisto de escrever. Normalmente apenas digo que farei no outro dia e fico dormindo, pois é, o cansaço me ganha.

Segundo: Eu agora estou de férias!! (Amém) Então aproveitarei para postar mais essa Fanfic e as outras que possuo. Já tenho seis ou sete capítulos prontos, mas como estão no caderno acabo por esquecer. Prometo que postarei ao menos mais um capítulo esse mês.

Terceiro: Eu voltei!

XxRiku

Capítulo 11 - Capítulo dez - I hate you, I love you


Fanfic / Fanfiction Quem disse que precisa ser docete? - Capítulo dez - I hate you, I love you

Melhor um Kentin na mão do que um nerd malhando.

Leia as notas iniciais

Sentindo-me usada

Mas eu ainda estou sentindo sua falta

E eu não consigo

Ver o final disto

Só quero sentir seu beijo

Nos meus lábios”

Kentin sentou-se na grama do clube de jardinagem, olhando para as flores docemente. Para ele era tão bom observar as plantas, cuidar delas era como impedir a suas mortes, ajudá-las a crescer e reproduzir. Ele esticou as pernas enquanto sentia o calor do dia tocar sua pele, esquentando-a de uma maneira até prazerosa. Sentia vontade de chamar a melhor amiga para ficar ali com ele, mas sabia que ela ficaria insatisfeita, preferia muito mais ficar com o namorado em algum canto daquela escola.

– O que está fazendo? – Perguntou para alguém sentado no banco, escondida pela sombra da árvore. Como não havia visto-a quando entrou no jardim? Era impossível ter percebido sua presença apenas agora, não era tão desatento, até na classe, quando ela não estava lá, ele sentia sua falta.

Ambre pareceu sorrir, indo um pouco para o lado para sair do escuro, sem importasse muito com o sol que iluminava sua face. Ela ficou satisfeita por terem a notado ali, não a ignorado e ir embora como costumavam fazer o tempo inteiro. Ela cruzou as pernas olhando sem muito interesse para o garoto, o nariz empinado para demonstrar que era superior a ele.

– Apenas fazendo uma pausa para descanso, preciso disto para aguentar o dia nesse colégio. E... também estou comendo uma maçã, minha primeiro refeição do dia, ótimo castigo por acordar tarde. – Falou calma, mostrando a fruta mordida em sua mão direita.

Kentin observou por um estante, tentando perceber se ela estava sendo sincera ou não. Se era agradável estar ali ou apenas deixava-a estável.

Ele sorriu fraco, tentado esquecer ao menos um segundo que aquela garota fora cruel com ele e ficava roubando seu dinheiro no começo do ano, que ficava o incomodando por ser um nerdizinho, magricela de óculos redondos e que irritava a Linn - amiga de infância e jovem de quem ainda gosta. Resolveu pensar que Ambre era apenas uma loira comum do lugar, sendo sempre grossa com as pessoas por algum motivo desconhecido. Ela seria apenas a garota do Jardim, caso não irritasse-o naquele momento.

O que ele não fazia para ajudar ao Alexy com seus planos. Por Deus, isso precisa dar certo, pois senão... Estaria fazendo papel de idiota mais uma vez. Talvez não desse certo, mas prometera que ao menos iria tentar.

– Você vai continuar aqui? – Ambre perguntou sorrindo, os lábios levemente curvados. – Eu cheguei primeiro.

Kentin franziu o cenho, sentando-se na grama com a postura ereta. Ele apoiou as mãos nas fartas coxas e olhou interrogador para ela. Evitava manter contato visual por muito tempo, não sabia se poderia resistir a vontade estranha que sentia ao vê-la.

“E agora todo esse tempo

Está passando

Mas eu não consigo dizer-lhe por que

Me dói cada vez que eu vejo você

Percebo o quanto eu preciso de você”

– Ora, tu podes ter chegado antes, mas estou bem acomodado aqui. E não possuo intenção de ir a canto algum. – Falou.

Ambre deu de ombros, soltando o ar que nem sabia que prendia. Por que tivera um mau pressentimento ao pensar em ficar sozinha? Se perguntava confusa, nunca acostumou-se com as pessoas além de Li e da Charlotte, mesmo adorando ser o centro das atenções odiava sentir que estava sendo observada, coisa que sentia naquele momento. Para falar a verdade, talvez Ambre só andasse com os garotas, porque com elas não se sente acompanhada nem sozinha.

– Se eu tiver a incomodando podes dizer, mas tu que terias que sair, afinal, não farei nada que te irrite ao ponto de querer partir de propósito. – O moreno disse, mordendo o lábio para evitar sorrir.

– Então fique, se não for atrapalhar-me. – Murmurou, a maçã voltando aos seus lábios.

Kentin apenas ficou observando a menor terminar seu lanche, imaginando o porquê dela estar sem suas fiéis seguidoras. Preferiu ficar em silêncio, contudo. Observar a face branca da jovem, seus lábios pequeno contraindo-se a cada mordida, sua expressão que demonstrava prazer em saborear tal fruta. O garoto sabia que não deveria analisa-la tanto, tão pouco queria fazer isso, porém era quase impossível acreditar que tal pessoa fosse tão frígida e egoísta, parecia errado julga-la insensível. Ambre não era feia quando calada, isso ele tinha que admitir, sem o veneno e as suas najas ela podia até ser considerada bonita. Ao mordiscar a almofada do dedo, saindo completamente dos próprios pensamentos, sentiu sua face se ruborizar parcial. Verdes olhos encaravam-no com curiosidade, um brilho incomum e desconcertante passando por eles ao sorrir, jogando o miolo de sua maçã na grama próxima a ele.

– O que você olha tanto? Se encantou por mim, por acaso? – Interessou-se em saber, ficando com a postura ereta para olhar-lhe com falso desdém, por dentro apenas estranhara.

Kentin abriu a boca algumas vezes, buscando o que dizer, porém não encontrava nada, não havia o que pudesse falar ou retrucar, então franziu novamente o seu cenho.

“Eu te odeio, eu te amo

Eu odeio te amar

Não quero, mas não consigo colocar

Mais ninguém acima de você”

– O sinal vai tocar. Acho melhor eu ir. – Murmurou pegando sua bolsa e levantando-se.

Ao ver da garota o assunto foi ignorado de forma muito fútil, mas lhe foi bastante eficaz, pois ela não voltaria a tocar nesse assunto, exatamente como nunca voltaram a falar sobre o que aconteceu no retorno dele.

Ambre apenas o jovem se afastar, não havia qualquer outra pessoa visível, mesmo que estivesse no intervalo. Ela sentia-se minimamente mal e estranhamente satisfeita com aquilo, não sabendo explicar. Adorava a sensação de deixar alguém, principalmente um garoto, sem jeito.

Sendo franca, o ex nerd ficou bonito aos seus olhos, não tanto quando os outros garotos de sua classe ou o de cabelos ruivos que invadia seus pensamentos desde que era uma criança, mas lhe agradava imensamente. Ficava feliz em admira-lo algumas vezes, porém ainda irritava-a falar com ele, depois que voltara do colégio militar todas as vezes em que trocavam palavras ele faltava apedrejá-la.

Essa havia sido a primeira vez que conversaram civilizadamente, bem, não uma conversa grandiosa ou interessante, fora apenas uma troca de pequena frases. Contudo, serviu para deixa-la ainda mais confusa. Ela queria tanto entender o que acontecia em seu coração ultimamente, descobrir o porquê de sua mente a manter frustrada cada vez que pensa em Castiel, sentir que ele não é certo para si, mas também não é a pessoa errada. Não compreendia mais o porquê de aproximar-se dele e não sentir o mesmo disparar em seu coração que antes, continuava a sentia-se bem em ver sua face, mas não ficava tímida, muito menos constrangia-se por ficar frente a frente com ele. Ah, provavelmente havia deixado de acha-lo atraente – impossível – e não gostava mais dele, quem sabe já tivesse tido seu coração roubado por outra pessoa e talvez fosse esse pensamento que a deixe assustada. Idealizar que Castiel já não tomava lugar em seu coração entristecia-a.

“Você sente a minha falta como eu sinto a sua?

Vadiei por aí e acabei me apegando a você

Amigos também podem partir seu coração

E eu estou sempre cansado, mas nunca de você.”

Os passos lentos dele mal podiam ser ouvidos, mas isso serviu apenas para prender ainda mais a atenção dela em Kentin, desejando silenciosamente que ele não a deixasse sozinha. Ele sentia-se nervoso pelo que diria, mesmo sendo a verdade assustava-o, não de maneira ruim, não de maneira boa. Aquele não era o modo dele de agir, Linn acharia até graça da situação se estivesse vendo.

Ambre pegou delicadamente em uma ponta do cabelo e o pôs atrás da orelha, sentindo sua ansiedade sumir ao ouvir suas palavras.

– Sabe, você não beija mal, Ambre. Só lhe falta experiência. –Disse em um tom de voz audível apenas para ela que estava próxima o suficiente. A respiração sendo profunda e agitada demais para continuar de costas, ficou preocupado pelo silêncio que aumentara. Talvez não devesse falar as coisas do nada.

Ele a olhou, vendo que sua face havia ficado vermelha, ouvir aquilo era um choque, arrepiava-a por inteiro.

Droga, ele lembra. E ainda ofende-me!

– Se você quiser, posso te ajudar a mudar isso. – Completou feliz por deixa-la sem jeito, primeira parte completa. A garota apenas arregalou-os olhos descrente com as palavras, será que entendera corretamente o que o moreno havia dito? Provavelmente não, desde que começou a estudar aqui ele só possui olhos para a namorada do meu irmão, nunca olhou para mais ninguém. Todavia era tarde para perguntar. Ambre apenas abaixou a cabeça, permitindo que um triste suspiro saísse por seus lábios, passou simplesmente a ignorar o garoto que seguia para sua classe.

"Completamente sozinha eu observo você olhar para ela

Como se ela fosse a única garota que você já viu

Você não se importa, você nunca se importou

Você não dá a mínima para mim

É, sozinha eu observo você olhar para ela

Ela é a única coisa que você já viu

Por que você nunca percebe

Que você está me matando lentamente?"



Notas Finais


Não mate-me, Juh.


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