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História Quem disse que precisa ser docete? - Capitulo cinco - A vingança não passa de um prazer.


Escrita por: RikuAbsolem

Notas do Autor


Feliz ano novo *-*

Desculpe a demora para postar.

Enjoy!

Capítulo 6 - Capitulo cinco - A vingança não passa de um prazer.


Fanfic / Fanfiction Quem disse que precisa ser docete? - Capitulo cinco - A vingança não passa de um prazer.

Então agora jurei enterrar

Todo este cadáver de ódio

Tão livre e limpo me sinto

Com a perda daquele peso morto,

Que temo acabar ficando tonto

Fantastiscamente alegre;

Mas seu irmão chega como um mal

Sobre minha esperança....

- Alfred, Lord Tennyson, "Maud."

 

 

Um jogo mortal sem mortes. Parte final.

 

Droga!

Eu vou morrer, realmente vou morrer, bem, não necessariamente, ainda posso tentar sobreviver, não é tão dificil usar uma pistola pneumatica, só que mirar é um pouco dificil, nunca consegui acertar a Debrah com um balde - e olha que ela tinha um enorme cabeção - imagina acertar alguém com cápsula de gelatina, deve ser humanamente impossível.

Sei que isso é apenas um jogo, então eu não deveria estar com tanto medo. Mas admito que estou, principalmente depois que todos se afastaram e eu fiquei sozinha.

Não deveria ser tão assustador, mas parecer que todos, com exceção do Armin e do Lysandre, querem me obliterar, todos estão de marcação em mim e, isso, não é nenhum pouco justo.

O jogo havia começado a menos de meia hora, mas já fiquei na mira de uns três participantes, agora eu estava na mira do meu irmão, a arma dele apontava-se direto para mim, um sorriso deboxado em sua face - como é assustador pensar que seu irmão quer te destruir - no momento em que ele iria atirar em mim fechei os olhos. Esse foi um grande erro, o som do disparo não demorou a se fazer presente e me assustar.

Click...

- Ei! - Escutei alguém gritar, antes de meu corpo ser jogado ao chão, com algo por cima de mim. Abri os meus olhos, fitando as orbes azuis que me encaravam, as reconheci muito bem. Pertencia ao Armin, mas porquê ele havia me empurrado? Ou melhor, por que estava deitado sobre mim?

Espera...

- O que está fazendo? - Inquiri olhando-o intrigada.

"Ambre... Me escuta, por favor."

Armin sorriu meio sem graça, abaixando um pouco a cabeça em minha direção. Meu rosto próximo demais do seu.

- Cuidado, na próxima você morre. - Sussurou, com uma certa malícia, próximo ao meu ouvido, levantando-se de cima de mim e começando a andar em direção ao meu irmão, que observava a cena parecendo estupefato, a árvore ao lado dele manchada de tinta azul, a minha tinta e do Armin.

Franzi o cenho.

- O que... - Comecei, porém fui impedido.

- Não mire em minha parceira, Nath. - Gritou o moreno, atirando com sua arma e acertando perfeitamente na testa de Nathaniel, que fingiu tombar - ou tombou, não sei bem - para trás, deitando-se no chão, mas antes gritando bem alto um Estou morto para que todos os jogadores o escutassem.

"Presta atenção na minha voz, Ambre."

- Vai continuar deitada ou vai tentar acertar alguém? - Armin perguntou, voltando para perto de onde eu estava. Ele estendeu a mão para mim, peguei-a e levantei. Dando alguns passos para longe, tentando encara-lo. - Por que não atirou?

- Ele me pegou desprevenida. E...

- E? - Repetiu com o intuito de me fazer continuar.

Soltei um suspiro.

- E é difícil usar esse troço. - Reclamei, levantando a mão em que a pistola estava.

- Você podia ter escolhido outra arma. Assim não ficaria me atrasando - começou indiferente, soltando um longo suspiro enquanto olhava ao redor, levantando ambas as mãos mostrando-me suas armas - , quer que eu te empreste uma das minhas?

Piorou, se nem sei usar isso imagina esse treco em suas mãos.

- E usar revólveres de compressão com mira? Jamais, prefiro a pistola mesmo é mais simples e prática. - Falei, balançando a cabeça para ele, em concordância.

Alguém pelo amor de Deus que diz, porquê mesmo que estou jogando paintball com essa criatura sendo o meu parceiro? Eu realmente só queria conseguir entender.

Ah, sim. Estou fazendo isso porque assim foi sorteado, tudo para ficar perto do meu irmão, esse é o único motivo para eu ter vindo aqui afinal, qualquer coisa que faço ultimamente é para ficar próxima ao Nathaniel, reatar uma ligação de gêmeos que nunca tivemos. Uma idiotice, não?

"Loira original! Para de ter pensamentos bobos! Não me ignora, sei que você está me escutando."  Alguém gritou, a mesma pessoa que me chamava antes. Olhei ao redor procurando pelo dono da voz, no entanto não o encontrei, também sem nenhum atirador por perto - nem mesmo o Nathaniel estava mais ao chão.

Fitei o gêmeo, notando que este estava a me encarar.

- Quê? - Indaguei, cruzando os braços de forma autoritária um pouco abaixo do busto. Chega a ser um infortúnio ter pessoas encarando-te quando não sabemos o motivo, principalmente se essa pessoa é alguém que mal fala contigo.

Armin soltou um suspiro exasperado.

- Você não ouviu nada do que eu disse, né? - Perguntou ele.

Assenti envergonhada.

- Ambre - murmurou, dando passos em minha direção - , você sabe porquê a trouxessemos, ou melhor, porquê escolhemos você para vim aqui, dentre todas as pessoas da escola?

Neguei com a cabeça.

Até que enfim alguém tocou no assunto que mais quero discutir. Pensei no momento, soltando um suspiro aliviado. Eu havia "visto" algo que talvez fosse como decidiram me chamar, no entanto eu não vi o motivo. De maneira nenhuma eu teria visto, nem sei se aquilo foi o que realmente aconteceu.

- Bem, Ambre, deixe-me explicá-la de um modo que você entenda. - Armin falou, passando um dos braços ao redor de minha cintura.

- Quê? - Inquiri. Olhando para ele assustada.

Quando ficamos tão próximos um do outro?

- Sabe, o único motivo para termos a convidado é que, eu, estou completamente apaixonado por você, Ambre. - Murmurou, levantando a outra mão enquanto acariciava o meu rosto. Como ele poderia falar essas coisas sem ao menos ficar com vergonha. Eu estava envergonhada, dava para sentir o calor emancipando de meu rosto.

"Não acredite nele, Ambre. Isso seria apenas inocência sua, ou ignorância."

- Como assim? - Olhei-o nos olhos e o Armin também me encarou. Eu estava incrédula e ele, bem, estava apenas sorrindo.

- Não entendeu ainda? - Perguntou. Soltando em seguida uma alta e estranha risada, seu olhar caído sobre o meu como se estivesse tentando me provocar. - Eu gosto de você.

- Mas... - Comecei, porém ele me interrompeu.

- Sabe eu queria muito fazer isso. - Murmurou, levantando um pouco meio queixo, seu olhar caído sobre meus lábios. Enquanto ele aproximava seu rosto do meu.

Automaticamente fechei os meus olhos, esperando o que quer que ele quisesse fazer. Não que eu fosse querer que ele fizesse algo afinal, meus sentimentos por ele nem existem direito, e são apenas amizade já que o irmão vive falando comigo, apenas isso.

Ok, eu admito que estava extremamente nervosa com sua fala - e que meu coração está batendo um pouco acelerado - talvez por isso eu não tenha me afastado dele quando se aproximou, deve ser carência já que o Castiel não gosta tanto assim de mim. Agora eu estou confusa e... Espera, o que estou fazendo?

Ao passar de alguns segundos e depois que o forte ressentimento que chegou em minha mente, abri os meus olhos, notando que ele me encarava, logo soltando uma estrondosa e debochada risada.

- Fala sério, Ambre. Acreditou mesmo que eu ia beijar você? Que eu estava dando em cima de você? - Exclamou ele, afastando-se de mim, suas mãos apoiadas nas laterais do corpo, fitei-o com assombro, assentindo. - Eu estava apenas brincando, garota.

- Mas-

- Nós começamos a nos falar apenas algumas semanas, Ambre.  Isso não é tempo suficiente para que eu desenvolva uma paixão naturalmente por você, só o Alexy amaria em tão pouco tempo. - Falou rindo e me interrompendo descaradamente, franzi o cenho, voltando a cruzar os braços.

"Falei que não era sério, o Armin gosta de brincar, não de você."

- Podia ter acontecido, eu sou muito interessante, okay? - Retruquei aborrecida, levantando minha arma e apontando para a direita, o pequeno som do disparo preenchendo minha audição.

- Deus! - Alguém exclamou assustado, vindo da direção em que atirei. Olhei para de onde vinha no mesmo momento em que Armin.

Leigh estava parado - como se tivesse paralisado - próximo à uma árvore, essa manchada de tinta azul. Sua cabeça estava virada em nossa direção, porém seu olhar parecia vazio, como se houvesse acabado de levar um beijo de Demetrador, em uma de suas mãos havia um pequeno rifle, acho que a tinta dele era amarela, ou laranja.

- Bom tiro. Muita sorte a sua, eu não tinha o visto. - Armin falou sério, colocando uma cápsula dentro de sua arma esquerda enquanto olhava para o irmão de Lysandre. - Mas acho bom que você saia daqui. Vai atrás da bandeira.

- Okay. - Murmurei, saindo correndo na direção oposta. Sem conseguir evitar que um sorriso de deboche aparecesse em meus lábios.

...

Eu já estava andando há um certo tempo, tentando me esgueirar entre as árvores do parque, minha cabeça ainda rodava um pouco pelo que Armin me causou então não consegui achar a bandeira, devem tê-la escondido muito, ou sou simplesmente pessima em encontrar coisas perdidas. Eu estava marchando - cansada - quando vi algo que instantaneamente me fez parar.

Rosalya estava parada um pouco longe de onde eu estava, de costas para mim, a arma - que apontava para o chão - estava em sua mão. Um corpo feminino com cabelos marrons estava sentado encostado no tronco de árvore a sua frente, tinta rosa manchando-lhe a roupa aparentemente fingia-se de morta.

A tinta dela e do Nathaniel. Pensei comigo, soltando um suspiro satisfeito.

Levantei a pistola, mirando no meio das costas de Rosalya, um sorriso macabro - ao menos um pouco - havia se formado em minha face. Eu não poderia decepcionar o Armin, senão ele acabaria por me matar - e não duvido que faça isso - além do mais, ele me salvou, duas vezes para ser exata e eu ainda não acertei ninguém.

- Sem ofensas, Rosalya - comecei olhando-a, apertando no gatilho no mesmo momento em que ela virou em minha direção, a cápsula de tinta acertando-lhe o local sobre seu peito. Ela me olhou parecendo perplexa, logo abrindo um largo sorriso - isso é apenas um jogo.

"Estou morta!" Gritou Rosalya, ao mesmo tempo em que um alto som de buzina chegava aos meus ouvidos, deixando-me assustada. Aquela algazarra era quase ensurdecedora, o que me fez ter vontade de gritar.

- O que-

- Ambre! - Alguém gritou ao longe, me interrompendo. No momento em que eu iria virar para a pessoa, senti braços rodearem minha cintura, apertando-me um pouco contra si. - Você ganhou o jogo!

Alexy... Reconheci a voz da pessoa, sorrindo um pouco ao ouvir sua última fala. Era bom saber que ganhei algo, mesmo não entendendo direito como foi que aconteceu. Eu manteria o sorriso por mais tempo, pórem uma pequena dúvida estava se criando em minha mente, impedindo-me de tentar demonstrar qualquer coisa. Desde quando eu o dei tanta intimidade? Permiti que fiquem me tocando do nada é um erro, principalmente quando se trata de homens. Foi um grande erro ter permitido que o Kentin me beijasse, eu não sabia que era ele e isso torna tudo bem pior. Bem, não que isso importe agora. Ele não se importa com aquilo, nem eu. Não é como se eu tivesse me apaixonado por ele ou algo assim. Nem acho que gosto de alguém no momento.

- Como ganhamos? - Inquiri, virando-me para ele assim que me soltou.

- O Armin pegou a bandeira, não sei como ele conseguiu. Mas ele a achou próxima ao lago. - Alexy falou animado, pegando em minha mão livre. Outra vez eu me pergunto, que intimidade é essa? - Vem.

- Para onde? - Perguntei envergonhada, depois do que ele me disse pelo telefone não consigo mais o ver com os mesmos olhos, está um pouco dificil ficar tão próxima a esse ser, principalmente se estamos sozinhos.

Alexy soltou uma risada.

- Vamos sair do parque, os outro estão nos esperando na entrada, precisamos ir para... Onde mesmo? - Ele olhou para mim, mas continuou a andar - comigo o acompanhando - rumo a saida. Eu realmente não sei qual é a direção que devemos ir, mas ele parece está ciente do caminho, então não me incomodo muito. Talvez a saida seja mesmo pela floresta.

- Eu não sei. Era você que estava falando. - Exclamei rindo, o azulado apenas sorriu, passando a mão livre pelos cabelos como se tentasse mantê-los mais arrumados, ou bagunçados, não sei bem.

- Ah, claro. Vamos... - Falou ansioso, puxando-me com mais pressa.

Olhei para a sua mão.

Onde será que está a arma dele? Talvez tenha deixado com outro jogador, acho que com o Lysandre. Já que eles estavam como uma "dupla." Por fafar nisso ele foi acertado? Não importa agora.

Como quero sair desse parque. Trocar essa roupa enorme e ridicula que fui forçada a usar para que eu não me ferisse tanto caso fosse atingida pelas cápsula. Se bem que nem atigida eu fui, então ela serviu apenas para deixar-me horrenda. Pareço tão gorda assim. Reclamava eu no momento, querendo chegar logo em casa e tomar um banho com a água morna. O dia até que tinha sido divertido, mas a partir de segunda tudo voltaria a ser como antes, eu a rainha. A "malvada" Ambre, irmã do representante de turma. Eles o povo, que odeia a sua regente com todas as forças possíveis pelo fato dela ser um carrasco que gosta de maltratar e aprontar travessuras - o que faço para chamar a atenção e me divertir.

Alexy soltou minha mão e saiu correndo na frente, parecendo querer saltitar de alegria. Fui andando em seguida, tentando acompanha-lo para não acabar me perdendo naquele parque. Bem, talvez ter vindo para cá não tenha sido o pior erro de minha vida, só um dos mais problemáticos.

Continua...,


Notas Finais


-_- sobre o trecho no começo, não tenho nada a declarar. Nenhuma musica deveria ser retratada neste capitulo.

A parti do próximo capítulo o romance terá um foco maior. Quem será que dará em cima de nossa simples e confusa loira? Beijos podem criar sentimentos, por mais que neguemos.


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