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História Quem é você, Jeff? - Fantasmas do Passado


Escrita por: DarkMirrorAQ

Notas do Autor


Oie meus lindos<3 Estou de volta com mais uma história, só que dessa vez de terror AHAHAHAHAHA...cof*, cof*.
Bem, já faz algum tempo que estou querendo postar essa história no site e agora devido ao tempo livre finalmente pude.
Não vou ficar enrolando aqui então... Espero que gostem da história porque eu estou e vou me esforçar muito para deixar ela bem feita. Se puderem comentar eu ficarei muito feliz, porque além de um enorme incentivo eu vou ficar sabendo se está ruim e portanto melhorar. Acompanhem porque eu estou cheia de ideias para ela XD.
GOOD READING! <3

Capítulo 1 - Fantasmas do Passado


Já se passaram tantas hora que observo pela janela do carro uma sem graça e monótona paisagem. Está mais para um looping de árvores cinzas entediantes. Cansado de filosofar sobre minha existência decido ouvir minhas músicas. Apesar de uma atividade simples era uma das que mais me satisfaziam.
 

 Passo o dedo pela tela de meu celular e entro na minha playlist. Se é para ficar triste vamos fazer isso direito... Seleciono Lonely Day, da banda System of a Down e fecho os olhos para apreciar a triste melodia da música. Péssima decisão...
 

 É sempre assim. Sempre que fecho meus olhos sou transportado para outra dimensão. Não uma dimensão boa onde eu poderia ter a vida que eu sempre quis. Estava mais para um pesadelo incompreensível.
   
   Estou de frente para uma grande casa consumida em chamas. Atrás de mim fica uma floresta escura iluminada apenas pelas chamas onde sombras correm de um lado para o outro se escondendo atrás das árvores e sussurram algo quase inaudível. Sussurros que me faziam realmente pensar se meu passado não era pior do que eu me lembrava.
          " Seu Monstro... "
          " É tudo culpa sua... "
          " Você deveria estar morto... "

   

Quanto mais eu tentasse compreender os motivos daquilo sempre acontecer, mais sem sentido aquelas "visões" e aquelas palavras pareciam se tornar. Fui desperto de meus devaneios pela voz do motorista. O táxi estava parado a uns cinco minutos e eu só percebi que já havia chegado ao meu destino quando o taxista me cutucou. Peguei meus pertences, paguei o motorista e desci do táxi. Encarei a casa de dois andares feita de madeira velha e com uma pequena varanda que me fazia lembrar de meus avós. Meus avós... As únicas pessoas que se importavam comigo. Lembro-me de quando era criança e sempre vinha para cá nos finais de semana para visitar eles. Lembro do sorriso nos lábios deles quando eu corria no antigo quintal dessa casa fingindo ser um super herói. Me lembro da vez que, sem querer, tropecei, cai ralando o joelho e meus avós vieram correndo me acudir. Apesar de ser um simples machucado, eles pareciam ver algo que realmente pudesse afetar minha vida. Basicamente fiquei de repouso e recebi muitos mimos. Lembro-me de tudo isso... Mas também me lembro dos meus pais. Eles e seu olhar de ódio sobre mim. Pareciam enxergar sua desgraça em mim, eu era o problema deles, mesmo não sabendo porque. Tudo que dava errado na vida deles era culpa minha, mesmo não tendo feito nada. Não me lembro de como eles morreram, na verdade não me lembro de muita coisa desde 'aquele lugar', mas agora estou de frente para a única herança de minha vida. A única coisa que me restara... A casa de meu avós. Posso dizer que estou feliz de poder ficar com ela, mesmo não sendo muito pela considerável riqueza que meus pais possuíam. Um bem que mantém aprisionado os fantasmas de meu passado.
   

Marchei em direção à porta de entrada e a empurrei. Esta abriu rangendo. Quem diria... Nada havia mudado. Todos os móveis estavam cobertos por uma capa de plástico e uma camada de poeira por cima. Tudo em seu devido lugar. Apesar de antiga, a casa era consideravelmente grande e de luxo. A madeira antiga e refinada com um grande lustre antigo enfeitando o teto da sala de estar dava um ar de realeza. Os móveis cobertos pela capa de plástico eram de madeira antiga e dignos de nobreza. Com uma limpeza tudo estaria perfeito. 

  Subi as escadas que me levaram para um extenso corredor com várias portas nas laterais. No final do corredor ficava meu quarto, o último cômodo. Andei até ele, abri a porta e olhei o local. Não era muito grande mas era aconchegante. Tinha uma cama de solteiro no canto esquerdo voltada para a porta, uma janela grande logo acima da cama que ocupava o meio da parede do quarto e um guarda roupa no canto direito, lado oposto ao da cama. Tinha uma outra porta ao lado do guarda roupa, provavelmente um banheiro. Joguei minha mochila em cima da cama coberta por uma capa de plástico e me sentei nela. Abaixei a cabeça e olhei meu pulsos. Eles estampavam marcas de dor e sofrimento. Um sofrimento contido dentro mim que crescia a cada dia que eu permanecia naquele lugar. Vi que ainda estava com a pulseira. Li o que estava escrito nela... Hospital Psiquiátrico Hutchinson. Esse nome... Como eu odeio esse nome. "Claro, como poderia gostar do nome do lugar causador de todo o meu sofrimento?" Eu era tão fraco quando cheguei lá, tão fraco a ponto de tentar suicídio. Quebrei uma das lâmpadas e fiz um profundo corte em meus pulsos, mas por sorte uma das enfermeiras entraram em meu quarto bem na hora do ato. Mas o que importa é que agora eu voltei forte e determinado a resgatar meu passado sombrio, por parte tenho que agradecer aquele lugar por ter me tornado o que eu sou agora. Passei meus dedos por cima da cicatriz  em meu pulso e decidi dar uma volta pelo bairro da minha nova casa. Depois de todos esses anos, tenho que aproveitar o doce sabor da liberdade. Peguei meu moletom e olhei pela janela o movimento da rua. Estava calmo, porém algumas pessoas caminhavam por lá e já estava anoitecendo. Desci as escadas e saí pela porta da frente. Enquanto eu caminhava pelas ruas pude notar o olhar das pessoas sobre mim, um olhar assustado. Algumas até fechavam suas janelas e portas.

"Mas quem iria ficar tranquilo sabendo que o novo morador da vizinhança acabou de sair de um 'hospício'?".

Sim era um hospício, hospital psiquiátrico era apenas um eufemismo para pessoas fracas. Não querendo chamar mais a atenção negativa das pessoas, puxei meu capuz e caminhei até chegar em um parque, olhei ao redor e avistei um banquinho vazio. Me sentei nele e percebi a bela visão que dava para a cidade. O parque com o banco ficava na parte alta do lugar e não tinha nenhum obstáculo que pudesse me impedir de ver o por do sol. Com o tempo, o dia e a movimentação da cidade deram lugar às trevas da noite silenciosa com um céu enfeitado de pontinhos brilhantes e uma lua belíssima. Senti a brisa gélida soprar em meu rosto e por um momento quis passar a noite ali. O parque já estava vazio, então decidi que era hora de voltar para casa. Caminhando pela rua deserta e escura, avistei mais à frente dois homens brigando. Parei de andar e permaneci observando de longe, não era muito seguro ser visto ali. Um dos homens carregava uma faca e, pelo que parecia, tentava puxar insistentemente a mochila do outro. A vítima resistia e nisso o ladrão acabou perdendo a paciência e desferindo três facadas no tórax do outro. O homem caiu imóvel  no chão e o seu assassino pegou a mochila e saiu correndo. Voltei a caminhar e passei pelo corpo jogado no chão. O olhei de canto e me virei para entrar em casa... 
" Humanos... Seres de mente vazia, como são idiotas. A ganância os domina a tal ponto que assinam sua própria sentença de morte sem ao menos perceber." 
                          
                           "Caminho na madrugada sombria, 
                             Só o vento me faz companhia, 
                             Trazendo de longe a lembrança de alguém 
                             Que me amou algum dia."

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar! Até o próximos capítulo. (>3<)
Obs: A história não tem amarração com a do Jeff the Killer, ok?


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