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História Quem são os Winchesters? - HIATO - Free Spirit


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Totally destroyed with these eyess <3

Boa leitura!!!

Capítulo 11 - Free Spirit


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - Free Spirit

Dean POV

- Foi aqui que eu o vi - Molly disse assim que entramos em um cabana abandonada no meio da floresta.

- Deve ser a cabana de caça dele - falei e olhei em volta, notando teias de aranhas no teto - parece que ele era gente boa.

- Não tem nenhuma lápide lá fora - Amylee disse entrando logo em seguida.

- Estão procurando o túmulo do Greeley? - Molly perguntou.

- Isso - respondi.

- Por quê?

- Para desenterrar o corpo, jogar sal e queimá-lo.

- Ah, claro. É lógico.

- É uma forma de despachar um espírito - expliquei.

- Isso vai salvar David?

- Bom, isso vai ajudar vocês dois. Desde que a gente encontre o cadáver.

- Como o encontraremos? - ela perguntou.

- Ah, não sei. Quando Greeley morreu, sua mulher reclamou o corpo. Achamos que ela o trouxe de volta pra cá, mas eles tinham 400 hectares. Pode estar enterrado em qualquer lugar.

- Quer dizer que fazem mesmo isso? São caçadores de fantasma?

- É - respondi - sem os macacões. Olhe, esta estrada é assombrada uma vez por ano. Só temos até o amanhecer para resolver o caso. O que acha de irmos à luta?

- O que nós estamos procurando? - Molly perguntou e eu terminei de descer os degraus da casa.

- A casa do Greeley - Amylee respondeu e eu olhei para a mata escura - pode estar enterrado lá. Procure estradas, trilhas ou algo parecido. Não se afaste.

Eu e Dean seguimos com Molly pela trilha. Alguns minutos depois, ouvimos o grito agudo de Molly ecoar e nós corremos na direção dela, vendo o espírito tentando levá-la, o qual eu atirei, fazendo com que sumisse.

- Não se separe da gente - Amylee repreendeu-a.

- O que aquele desgraçado fez com meu marido? - Molly perguntou com a voz mista de medo e raiva.

- Vá com calma, está bem? - pedi - vai ver David novamente.

- Gente - Amylee disse, apontando para a trilha na mata - é só seguir a trilha sinistra.

Encontramos outra casa abandonada no meio da mata e nós entramos.

- Alguma lápide lá fora? - Amylee perguntou assim que entrei na casa.

- Até parece que é fácil assim - respondi com um ar sarcástico - olhem lá em cima. Vejam se acham cartas ou registros que indiquem onde o corpo foi enterrado. 

Amylee assentiu, subindo as escadas com Molly.

Revirei o andar de baixo e decidi ir ao encontro das duas no andar de cima.

- Tem alguma coisa aqui - Amylee disse e eu andei até a cômoda, arrastando-a, revelando uma pequena porta - está trancada por dentro - falei e chutei a porta, abrindo-a - tem cheiro de uma idosa aqui.

Entrei e Amylee e Molly vieram logo em seguida, entrando no pequeno quarto, onde um cadáver estava pendurado no teto, enforcado.

- Ah, tá explicado - Amylee resmungou.

- Agora nós sabemos porque a mulher dele desapareceu - falei, olhando o cadáver.

- Ela não queria viver sem ele - Molly disse, com dor em sua voz.

- Amy, me ajude aqui - falei, aproximando-me do cadáver.

- Sério? - ela indagou, fazendo uma careta.

- O que vão fazer? - Molly perguntou.

- Ela não pode ficar aqui assim - eu disse.

- Por que não? - Molly indagou.

- Ela merece ser enterrada.

- Se vocês conseguirem despachar Greeley também, o que acontece com ele? - Molly perguntou quando começamos a enterrar o corpo.

- Não tenho resposta para a sua pergunta - Amylee respondeu.

- Caçam esses espíritos mas não sabem o que acontece com eles?

- Ora, eles não voltam mais. É só o que importa - respondi.

- Quando eles se desapegam do que os prendem aqui, eles vão embora - Amylee concluiu - talvez para um lugar melhor, mas não sabemos. Ninguém sabe.

- O que acontece quando queimam os ossos deles? - Molly quis saber.

- Bem, meu pai sempre dizia que é a morte para os fantasmas. Mas a verdade é que não sabemos com certeza. Por isso nos apegamos tanto à vida, até os mortos. Nós temos medo do desconhecido - respondi.

- Eu só tenho medo de perder o David. Preciso vê-lo novamente. Eu preciso.

- Devíamos contar à ela sobre o marido - Amylee sussurrou e eu olhei pela janela da cabana.

- Não podemos - respondi.

- É cruel deixá-la sofrer por ele assim. Eu não gosto de deixá-la no escuro.

- Mas é para o bem dela - respondi e ela fez uma cara de pena - sei que você sente culpa. Mas vamos nos ater ao plano. Quando tirarmos Molly daqui, contaremos.

- Contar o quê? - Molly perguntou e nós a olhamos, surpresos - o que vocês estão escondendo de mim? É sobre o David? Sabem o que aconteceu com ele.

- Molly… - Amylee começou.

- Amy, não - adverti.

- Não me contar porque vou atrapalhar? - Molly continuou, indignada - não se importam comigo ou meu marido.

- Não é verdade - falei.

- Não é? Então, seja o que for, me contem. Está bem?

A mesma música começou a ecoar da porta ao lado e eu olhei para Amylee, que me olhou de volta.

- Ele está vindo - eu disse - fique com ela.

Andei até o rádio que estava tocando a música, percebendo que o cabo de energia que deveria ligá-lo estava rompido. Olhei para a porta e iluminei-a com a lanterna, percebendo o vidro começando a congelar, aparecendo as palavras “ela é minha”. Foi aí que o barulho de vidro quebrando veio da sala onde Amylee e Molly estavam, seguindo dos gritos de Molly.

- Dean, ele pegou Molly! - Amylee gritou e nós saímos em disparada pela mata atrás de Molly, acabando sozinhos, sem nenhuma pista da moça - temos que achar Molly.

- Temos que achar os ossos do Greeley - falei assim que voltamos até a casa.

- Eu não quero aumentar a pressão - Amylee disse - mas temos menos de duas horas até o amanhecer. Ei, olhe isso - ela disse com uma foto de Greeley e sua esposa em mãos - seis de fevereiro de 1992. Isso foi duas semanas antes do acidente, não foi?

- É - concordei, chegando mais perto para analisar a foto - parece ser a cabana de caça mas eu juro que tem uma árvore onde eles estão em pé.

- Exato - ela me olhou - eu devia ter pensado nisso. Um antigo costume do interior. Plantar uma árvore para marcar um túmulo.

- Você é uma enciclopédia ambulante sinistra - comentei, surpreso com o raciocínio dela.

- É, eu sei.

Corremos de volta à casa e ouvimos o grito de Molly, que estava amarrada pelas mãos dentro da casa..

- Amylee - eu disse, entregando à ela uma arma - vá pegar Molly.

 

Amylee POV

Peguei a arma das mãos de Dean e entrei na casa, atirando em Greeley.

- Ah, graças à Deus - Molly disse assim que me viu.

- Pode me chamar de Amylee - falei irônica e vi o espanto nos olhos de Molly. Virei-me e dei de cara com Greeley, que jogou algo contra meu rosto, fazendo minha pele arder - filho da mãe - resmunguei e Greeley tirou a arma de minhas mãos, atirando-me contra um guarda-louças com portas de vidro, fazendo com que barulhos de vidros quebrando tomassem conta do local - rápido! - eu gritei para  Dean e Greeley se aproximou de mim com uma faca. Peguei seu punho e usei o resto de minhas forças para mantê-lo longe de mim, sentindo meu braço perdendo a força aos poucos, deixando a faca se aproximar cada vez mais de mim.

Subitamente, Greeley parou e se afastou. Dean entrou como um furacão pela porta e eu vi o espírito desaparecer em combustão. Deixei meu corpo cair no chão, exausta. Fazia um longo tempo que eu não sentia uma dose de adrenalina como essa.

- Amylee - Dean disse, ajoelhando-se ao meu lado - está ferida?

- Não. Eu já havia me esquecido de quão boa é essa sensação de adrenalina pura. Obrigada - respondi e sorri, o que fez Dean sorrir de volta.

- Posso te mostrar outras sensações que valem a pena - Dean respondeu e eu revirei os olhos - me dê sua mão - ele pediu e eu peguei sua mão, ficando em pé - vamos.

Andamos em direção ao Impala juntamente com Molly e Dean suspirou.

- Ah, baby - ele disse ao carro - foi uma noite tão longa.

- Legal - eu disse, parando antes de entrar no carro - vamos te tirar daqui.

- Não vou sair daqui até vocês me contarem o que aconteceu com meu marido - Molly protestou e eu olhei para Dean.

- Molly… - Dean começou, sendo interrompido.

- Esse tempo todo estive procurando por ele e vocês sabiam que… O Greeley tinha o matado, não é? Ele morreu?

- Não, Molly - falei - ele está vivo.

- O quê? Tem certeza?

- Eu tenho. Vamos levá-la até ele. Venha.

Dean estacionou na frente de uma casa e nós descemos.

- Ele está naquela casa - Dean disse para Molly - ali.

- Eu não entendo - ela disse, parando próximo à casa, vendo David parado através da janela lendo o jornal.

- Mas vai - Dean completou.

Uma mulher se aproximou de David, beijando-o.

- Não pode ser - Molly sussurrou - o que está acontecendo? Quem é ela?

- É a esposa do David - Dean respondeu - eu lamento, Molly. Quinze anos atrás, você e seu marido atropelaram Jonah Greeley com seu carro. David sobreviveu.

- O que estão dizendo?

- Estamos dizendo que não há apenas um espírito assombrando a Rodovia 41 - falei.

- Existem dois - Dean completou - Jonah Greeley e você.

- Nos últimos quinze anos, uma vez por ano, você aparece naquela rodovia - expliquei.

- Não, isso não é possível. Era o nosso aniversário, vinte e dois de fevereiro de… - ela começou e eu completei:

- 1992. Molly, estamos em 2007.

- Meu Deus. E Greeley?

- A cada ano, ele punia alguém pela morte dele. Perseguindo-os, torturando-os. E a cada ano, esse alguém é você - Dean disse.

- Mas eu não me lembro de nada disso.

- Porque não podia ver a verdade, Molly.

- Por isso ele não me deixava sair da estrada - ela concluiu - porque eu… Eu o matei. Eu matei a nós dois.

Já havia amanhecido e Molly estava parada, olhando fixamente para o chão.

- Por que não me contaram assim que me viram? - ela perguntou depois de um tempo - por que só agora?

- Não teria acreditado em nós - Dean respondeu.

- E precisavam de mim como isca.

- Precisávamos de você - corrigi - Molly, nós a trouxemos aqui para poder seguir em frente.

- Não - ela disse praticamente chorando - David, tenho que contar a ele.

- Contar a ele o quê? - rebati - que você o ama? Que sente muito? Molly, ele já sabe disso. Olhe, se quiser entrar lá, não vamos te impedir.

- É, mas ele vai ficar traumatizado - Dean acrescentou - para sempre.

- David já se despediu de você, Molly - eu disse - agora, é a sua vez. Este é o seu assunto pendente.

- O que eu devo fazer? - ela perguntou.

- Apenas… Desapegue-se. Do David. De tudo. Se fizer isso, você vai seguir em frente.

- Mas não sabem onde.

- Não. Molly, seu lugar não é aqui. Já não sofreu o suficiente? É hora. É hora de ir.

Molly assentiu e se distanciou de nós, desaparecendo em uma forte luz branca.

- Até que ela era bacana para um fantasma - Dean comentou, olhando-me - acha mesmo que ela vai ir para um lugar melhor?

- Assim espero - respondi.

- Nós nunca saberemos. Só quando chegar a nossa hora, não é? - Dean disse e eu o olhei, pensando se ele sabia de algo e estava tentando retirar informações.

- Pode estar mais perto do que imagina - comentei.

- Então - Dean suspirou, parando antes de abrir a porta do Impala, apoiando seus braços do teto externo do carro - o que me diz de irmos para um bar e passar algum tempo juntos antes de voltar?

- São seis da manhã - rebati - eu preciso de café.

- Faz sentido - Dean respondeu e meu celular começou a vibrar sem parar.

Peguei o aparelho e vi que já haviam chegado 26 mensagens de papai, além de 7 ligações perdidas. Pelo visto, meu celular havia ficado fora de área durante a noite toda.

- Uou - falei, vendo as notificações descontroladas - aconteceu alguma coisa.

- O quê? - Dean indagou ao mesmo tempo que a uma nova ligação de papai era iniciada.

- Pai? - eu disse ao atender.

- Amylee, finalmente! - a voz dele veio rápida como um raio - onde esteve? Está bem?

- Eu e Dean estávamos em uma caçada - respondi e olhei para Dean, que me encarava de um jeito sério - o que houve?

- Sam e Kathryn desapareceram.



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