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História Quem são os Winchesters? - HIATO - In The Middle Of Nowhere


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Boa leitura!!

Capítulo 12 - In The Middle Of Nowhere


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - In The Middle Of Nowhere

Kathryn POV

- Kathryn? - ouvi a voz urgente de Sam trazendo-me de volta - Kathryn? Consegue me ouvir? Kath…?

Abri meus olhos encarando o céu cinza, coberto por espessas nuvens. Fechei meus olhos e minha visão começou e focalizar novamente, encontrando Sam.

- Sam? - sussurrei e ele me ajudou a sentar no chão de terra úmido - onde estamos?

- Eu não sei - ele respondeu - eu lembro que nós estávamos na voltando para a casa do Bobby e tinha um cheiro forte, depois…

- Acordamos aqui - completei.

- Vamos ver se achamos alguma coisa - ele me ajudou a ficar em pé e pegou o celular, fazendo uma careta - não tem sinal.

- Ótimo - respondi e nós dois andamos até as construções.

Além de vazias, algumas delas estavam trancadas, impedindo que entrássemos. Depois de tentar abrir um porta, ouvimos passos vindos da varanda. Sam me olhou e pegou um pedaço de madeira que estava no chão, aproximando-se dos passos. Ele se preparou para atacar e saiu.

- Andy? - ele disse e eu me aproximei.

- Sam? - o tal Andy respondeu - o que…. O que está fazendo aqui? O que eu estou fazendo aqui?

- Não sei.

- Onde é que estamos? - ele perguntou, histérico.

- Olha, Andy, fica calmo.

- Ficar calmo? Eu acabei de acordar nesta cidade-fantasma.

- Qual é a sua última lembrança? - Sam perguntou.

- Sinceramente? Meu quarto. Foi estranho. De repente, havia um odor muito intenso, tipo…

- Tipo enxofre? - Sam perguntou e Andy olhou-o, espantado.

- Como sabia?

- Quem é ele? - sussurrei e Sam me olhou.

- Ah, Kathryn; Andy. Andy; Kathryn - Sam apresentou-nos - todos nós somos crianças especiais - Sam completou, visivelmente desconfortável.

- Bem vindo ao clube - Andy respondeu.

- Socorro! - um grito ecoou e nós nos entreolhamos, seguindo a voz - eu estou presa aqui! Olá?

- Calma - Sam disse - eu já vou tirar você daí, está bem? - ele pegou uma pedra do chão e quebrou o cadeado que trancava a porta, abrindo-a - Ava?

- Meu Deus, Sam - ela disse e se atirou nos braços dele; eu cruzei os braços, observando-os.

- Acho que eles se conhecem - Andy disse para mim e eu assenti, suspirando.

- Como você… - ela começou a dizer, desesperada - quer dizer, como eu…

- Ava, estava aqui esse tempo todo? - Sam indagou e eu presumi que ela fosse mais uma das crianças.

- Como assim, “esse tempo todo”? Eu acordei lá dentro faz meia hora.

- Você sumiu por cinco meses - Sam explicou - nós procuramos por você.

- Tá, isso é impossível - ela respondeu - eu vi vocês há dois dias.

- Não viu - Sam terminou - eu sinto muito.

- Mas isso não faz sentido - Ava disse, controlando-se para não chorar, olhando para Andy pela primeira vez.

- Andy - ele respondeu - desesperado também.

- Kathryn - falei quando ela me olhou.

- Ok - Ava continuou - o que aconteceu?

- Eu ainda não sei - Sam respondeu - mas uma coisa eu sei. Eu sei o que nós quatro temos em comum.

- Olá? Tem alguém aí? - outra voz ecoou ao longe.

- Não somos só nós quatro - eu disse e nós saímos atrás das vozes.

Ao longe, avistei duas pessoas: um homem usando uma roupa do exército americano e uma mulher.

- Olá? - ele disse e eu parei na base das escadas.

- Oi - eu disse e Sam se aproximou, parando ao meu lado - vocês estão bem?

- Eu acho que sim.

- Eu sou Kathryn - falei - e esse aqui é o Sam.

- Eu sou Jake - ele respondeu.

- Lily - a mulher disse.

- Tem mais gente? - Sam perguntou e ele negou.

- Não.

- Como viemos parar aqui? - Lily perguntou - um minuto atrás, eu estava em San Diego.

- Bom, se isso serve de consolo - Jake disse - fui dormir ontem à noite no Afeganistão.

- Certo, tenho um palpite - Sam interrompeu - vocês dois têm 23 anos? - eles não responderam e Sam continuou - todos nós temos. E todos nós temos poderes.

- O quê?

- Começou cerca de um ano atrás. Foi quando descobriram que podiam fazer coisas. Coisas que vocês julgavam impossíveis. Eu tenho visões. Eu vejo coisas antes de acontecerem. 

- É, eu também - Ava sussurrou.

- Posso colocar ideias na cabeça dos outros - Andy disse - posso manipulá-los. Mas pode deixar, acho que não funciona com vocês. Escutem só, comecei a praticar. Treinando meu cérebro como uma meditação, sabe? Quer dizer que agora não são só ideias, são imagens também. Tudo o que eu quiser, e é pá! As pessoas vêem. Conheci um sujeito que era um cretino - Andy falava e eu olhei para Sam, sorrindo forçadamente - e eu fiz isso com ele. Pornô gay, 24 horas por dia. Foi tão… Vocês precisavam ver a cara dele.

- Você manda passar a carteira e a pessoa passa? - Lily perguntou, irônica - vocês têm visões? Que legal. Eu adoraria poder fazer isso.

- Lily - Sam disse - ouça, tudo bem.

- Não, nada disso - ela continuou - eu toco as pessoas e o coração delas pára. Eu mal posso sair de casa. Minha vida não melhorou nada. Então, danem-se. Eu só quero ir pra casa.

- E nós não queremos? - rebati - eu não tenho nenhum dom sobrenatural. Mas estou aqui. Só sei que tenho sangue de demônio porque meu pai contou essa história. Eu não consigo fazer nada diferente. Eu nem devia estar aqui.

- Kath - Sam disse em um tom amável - eu entendo, mas gostando ou não, estamos aqui agora - ele continuou, colocando a mão em meu ombro - e nós temos que enfrentar isso.

- Quem nos trouxe pra cá? - Andy perguntou e Sam me olhou antes de responder.

- Não é bem “quem”, mas “o quê”.

- Mas como assim? - Ava perguntou.

- É um… É um demônio.

 

Dean POV

- Aqui está - Amylee disse, abrindo um mapa em cima do capô do Impala - todos os sinais demoníacos e profecias do mês passado. Nós começamos as buscas pelos nossos irmãos ali na cidade mesmo, sem voltar para a casa de Bobby.

- Está brincando? - falei ao ver o mapa sem nenhuma marcação - não tem nada aqui.

- Exatamente, meu bem - ela respondeu com um tom irônico.

- Qual é, tem que ter alguma coisa. Alguma coisa normal. Exorcismos, esse tipo de coisa.

- E é o que eu estou te dizendo. Não tem nada.

- Então, como nós procuramos o Sam e a Kahtryn? Vamos fechar os olhos e apontar? - meu celular tocou e eu o atendi - Ash, o que descobriu?

- Certo, ouça, nenhum sinal deles - Ash respondeu.

- Qual é, cara, tem que ter alguma coisa. Estamos procurando num raio de 5 mil quilômetros.

- Ouça, Dean… Eu achei uma coisa.

- Então, o quê?

- Neste telefone não dá, Dean.

- Eu não tenho tempo pra isso.

- Arranje tempo, está bem? Porque isso… Isso não só vai ajudá-lo a achar eles, isto é… Venham pra cá. Já.

- Acho que vamos para o Roadhouse - eu disse à Amylee- vamos.

 

Kathryn POV

- Então - Jake disse - somos soldados de uma guerra demoníaca que trará o Apocalipse?

- Quando você coloca assim - Sam respondeu - fomos escolhidos.

- Por que nós?

- Não sei bem. Mas, olha, eu só sei…

- Sam - Ava chamou-o - sinto muito, ser vidente ou entortar colher é uma coisa, mas demônios?

- Sei que parece loucura.

- Parece mesmo - Jake completou.

- Não me interessa sua opinião, tá? Já que estamos reunidos, quer dizer que está começando, temos que…

- A única coisa que preciso fazer é ficar longe de malucos. Ouvi o suficiente. Vou ficar melhor sozinho. E vocês também - Jake disse e começou a se distanciar de nós.

- Jake! Espere. Jake!

Nós seguimos Jake e o encontramos no exato momento em que um demônio estava pronto para atacá-lo. Sam pegou uma barra de ferro e bateu no demônio, vendo-o desaparecer, enquanto eu fiquei paralisada feito uma completa idiota.

- Só pra avisar - Sam disse à Jake, que o olhava espantado - aquilo era um demônio. Aquela coisa - Sam disse enquanto saíamos da casa - não sei bem, parecia ser um Acheri. Um demônio que assume a forma de uma menininha. Mais ainda não diz onde estamos. Andy? - Sam chamou-o e eu o vi, parado.

- Só me dá um minuto - Andy respondeu - eu ainda estou processando o fato de que demônios existem.

- Eu vi esse sino antes - ouvi Sam dizer e eu segui seu olhar, olhando o sino - eu acho que sei onde estamos. Cold Oak, Dakota do Sul. Uma cidade tão assombrada que os habitante fugiram.

- Legal - Ava respondeu - que bom saber que estamos num lugar histórico.

- Por que aquele demônio, ou seja o que for, traria a gente pra cá? - Lily perguntou.

- Também queremos saber - respondi.

- Quer saber? Não importa. É óbvio que a única coisa sensata a fazer é dar o fora daqui.

- A única saída são quilômetros de floresta - falei.

- É melhor do que ficar com demônios.

- Lily, ainda não sabemos o que está havendo - Sam começou - não sabemos quantos demônios vamos enfrentar. Nós devíamos…

- Não diga “nós” - ela o interrompeu - eu não sou do grupo. Não tenho nada em comum com nenhum de vocês.

- Eu sei que…

- Você não sabe de nada!

- Diminua a voz, fofura - enfrentei-a.

- Eu… Eu toquei minha namorada por acidente - ela disse e eu suspirei - tanto faz. Parece que vivo um pesadelo e está ficando cada vez pior.

- Eu também perdi pessoas - Sam disse - não sei onde meu irmão está… E ele pode estar morto. Não sabemos se essa coisa foi atrás dele - eu mordi meu lábio, lembrando de Amylee - todos nós estamos na pior. Mas, Lily, vai por mim. A melhor saída é nos unirmos.

- Ok - ela concordou e Sam me olhou, sorrindo brevemente.

- Queremos ferro, prata, sal, qualquer tipo de arma - Sam disse.

- Sal virou arma? - Andy perguntou.

- É um bravo mundo novo.

- Espero que tenha comida no seu mundo. Estou morto de fome.

 

Dean POV

- O que é isso? - eu sussurrei assim que avistei o Roadhouse, que estava destruído por o que parecia ter sido um incêndio.

Eu e Amylee descemos do carro e começamos a andar pelos destroços.

- Meu Deus - ouvi Amylee lamentar - acha que foram demônios?

- Eu aposto que sim - respondi.

Eu olhei para um braço embaixo dos destroços e notei o mesmo relógio que Ash usava numa ocasião anterior na qual eu havia visto ele.

- Que droga, Ash! - esbravejei.

 

Kathryn POV

- Espere - Sam disse e eu me virei, vendo Ava ao fundo com a mão na cabeça, como se estivesse forçando sua mente - onde está Lily?

Nós nos entreolhamos, percebendo que ela não estava lá.

Quando saímos para fora, Lily estava enforcada no pequeno moinho de vento.

 



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