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História Quem são os Winchesters? - HIATO - Drowning


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Espero que o coração já esteja recuperado.
Boa leitura.
Or not.

Capítulo 15 - Drowning


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - Drowning

Dean POV

- Antes de irmos - Elliot se aproximou de mim enquanto eu carregava as mochilas no porta-malas do Impala - preciso te pedir uma coisa.

Eu coloquei a última mochila e olhei em volta; estávamos sozinhos no lado de fora da casa de Bobby.

- Pois não? - falei ao perceber que ele não seguiria falando.

- Você e Amylee tem algo… Rolando, certo? - ele me encarou e eu enchi meus pulmões, lentamente.

- Certo - assenti.

- Amylee não está bem - ele começou -  eu a conheço. Ela precisa de suporte. E eu preciso que você me prometa que, se algo acontecer comigo, você irá cuidar dela.

- Eu não vou precisar - respondi - você vai estar aqui para ajudá-la.

- Prometa, Dean. Não quero que ela fique sozinha nos seus últim… - ele parou, suspirando - nos seus últimos dias na Terra.

Eu o olhei por uns segundos, assentindo.

- Eu prometo - falei - tem minha palavra.

- Obrigado - ele respondeu, batendo em meu braço.

Nós seguimos até o cemitério localizado no centro dos trilhos que Amylee havia encontrado.

Quando o tal Jake estava próximo de uma cripta, com o Colt em mãos, nós o cercamos, apontando nossas armas para ele.

- Olá, Jake - Sam disse e Jake se virou, olhando-o.

Nisso, Amylee bateu com a espingarda na cara de Jake, derrubando-o.

- Quem diabos é você? - Jake indagou, levando a mão até o nariz, que agora sangrava.

- Eu sou aquela que vai mandar você direto pro inferno - ela apontou a espingarda na altura da cabeça de Jake.

- Vai? E se - Jake disse, olhando para Elliot - me faz um favor. Aponte a arma para sua cabeça - e Elliot o obedeceu - quando se entrega, aprende a manipular a mente das pessoas, pequeno Sam.

- Solte ele! - Sam esbravejou.

- Atire nele - Elliot pediu.

- Estará limpando os miolos antes que possa dar um tiro - Jake continuou - vamos pessoal, larguem as armas. Menos você, papaizinho- ele sorriu para Elliot.

Amylee foi a primeira a abaixar a arma e deixá-la no chão, seguida de eu, Sam e Bobby.

- Isso - Jake disse - obrigado.

Jake se virou e encaixou o Colt na cripta, a qual começou a abrir, girando como aquelas grutas de pedra de filmes de ação. Sam rapidamente tirou a arma da mira da cabeça de Elliot e eu vi Amylee disparar várias vezes contra Jake.

- Por favor - Jake pediu.

- É pela minha irmã, seu filho da mãe - Amylee murmurou e atirou mais uma vez nele, matando-o.

- Ah, não - Bobby disse e eu olhei para a porta, que parecia estar terminando de destravar.

- Bobby - falei - o que é isso?

- O inferno - ele respondeu e eu comecei a me afastar, puxando Amylee comigo.

Eu puxei-a para trás de uma grande lápide e uma explosão abriu a cripta, liberando uma imensidão de demônios.

- Dean - Amylee pegou meu braço, aflita.

- É o portal do inferno! - Elliot gritou - uma porta para o inferno!

- Vamos ter que fechar o portal! - Bobby disse.

- Fique aqui, tudo bem? - eu disse para Amylee e ela me olhou, parecendo apavorada - eu volto já.

Elliot correu juntamente com Bobby e Sam, forçando o portal para que ele fechasse. Eu me aproximei e peguei o Colt do chão.

- Se o demônio deu isso ao Jake… Pode ser que… - comecei a refletir.

- Não devia brincar com a arma do papai - ouvi uma voz atrás de mim e o Colt foi tomado de minhas mãos pelo demônio do olho amarelo.

Fui jogado contra uma lápide e senti minha testa arder enquanto uma linha de sangue descia de minha testa pelo meu nariz. Eu virei-me e vi Sam preso contra uma árvore.

- Fique sentado - o demônio disse e assim que eu tentei me levantar, fiquei preso sentado contra a lápide - então, Dean, quero te agradecer. Eu não esperava isso, mas estou feliz. Eu gostava mais de Sam do que do Jake. Ainda bem que Amylee deu um jeito nele. Aliás, onde está a deliciosa Colt? Precisamos conversar.

- Você não vai encostar um dedo nela - Elliot disse e o demônio o olhou, sorrindo. Elliot segurava o Colt em mãos.

- Elliot - ele disse, irônico - que surpresa. Quanto tempo faz, hãn? Sinto muito pela Kathryn. Eu gostava dela - ele ergueu a arma na direção do demônio.

- Acabou - Elliot disse - não vou deixar você sair daqui vivo.

- Elliot, eu sempre me surpreendi com você. Agradeço por me entregar o Colt. Mas, essa sua atitude me faz partir o coração. Digo, um cara como você não merecia um fim tão ridículo como esse - ele fez um movimento de rotação e eu pude ouvir o barulho do pescoço de Elliot quebrando.

- Não! - Amylee gritou e eu arfei, chocado.

O demônio sorriu e eu segurei Amylee assim que ela avançou, histérica. O demônio apontou a arma para nós e, quando ele ia disparar, o espírito de papai agarrou o demônio, que derrubou a arma no chão. Papai foi arremessado e eu rapidamente peguei o Colt do chão, atirando no peito do demônio, matando-o. 

Eu congelei, obrigando meu cérebro a entender que eu havia finalmente conseguido. Uma descarga de adrenalina correu por minhas veias e eu ergui meus olhos para o espírito do papai, vendo-o andar até mim. Ele colocou sua mão em meu ombro e sorriu, desaparecendo em um vulto brilhante em direção ao céu, ao mesmo tempo que Bobby conseguiu fechar o portal, com uma ajuda final de Sam.

Eu olhei para trás, vendo Amylee parada em pé, olhando fixamente para o corpo de Elliot, travada. Bobby a olhava de longe juntamente com Sam, ambos com uma expressão carregada de dor.

- Amylee - eu fui até ela, tocando em seu braço - eu sinto muito. De verdade - ela balançou a cabeça negativamente, sem me olhar.

- Acabou - ela sussurrou - eu perdi os dois - ela me olhou com seus olhos marejados - eu perdi tudo.

Naquela mesma noite fria, realizamos o funeral de Elliot. Dois funerais em dois dias. Amylee olhava as chamas um pouco mais afastada de mim, Sam e Bobby. As luzes laranjas do fogo deixavam-a com um ar misterioso, refletindo sua dor de um jeito até assombroso. Eu olhei para Sam e ele assentiu, meneando com a cabeça na direção de Amylee. Novamente, andei até ela e parei ao seu lado, entrelaçando minha mão na sua. Ela soltou o ar de seus pulmões em forma de um riso cansado, olhando-me; seu rosto estava molhado pelas lágrimas. 

- Eu não falei mais com ele desde… - ela começou, segurando o choro - ele se foi achando que eu odiava ele.

- Claro que não - rebati - ele amava você. Tenho certeza disso.

- Eu queria ter pedido desculpas - Amylee sussurrou - mas é tarde demais, não é? 

- Nunca é. Onde quer que ele esteja, ele vai ouvir você. 

- Eu espero - ela levou a mão até o rosto, apertando os olhos - espero que ele saiba que ele e Kath escolheram uma péssima hora para me deixar sozinha.

- Eu estou com você - rapidamente falei - e eu prometo que não vou deixar você sozinha. Nunca. 

Amylee suspirou e eu passei meu braço pelos seus ombros, trazendo-a para mais perto, em um abraço apertado. Senti seus braços me envolvendo de volta e eu beijei sua cabeça demoradamente, notando que ela chorava.

- Tudo bem - eu sussurrei, sentindo um aperto em minha garganta - vai ficar tudo bem - afaguei suas costas, tentando reconfortá-la - eu prometo.



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