1. Spirit Fanfics >
  2. Quem são os Winchesters? - HIATO >
  3. Fast Heart Beat

História Quem são os Winchesters? - HIATO - Fast Heart Beat


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


COMO ASSIM 500 FAVORITOS?

*quem é essa gente toda aqui?*

Jesus me ajuda, eu tô tremendo. Obrigada, migos. Eu amo vocês!!!!

Boa leitura!

Capítulo 18 - Fast Heart Beat


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - Fast Heart Beat

Dean POV

- Amylee! - chamei-a alto, tentando abafar o grito de medo que ela havia soltado - olhe para mim! Está tudo bem - ela espiou por entre os dedos, ofegante - tudo bem. Tudo bem - repeti e ela olhou em volta, completamente apavorada.

- Dean - Amylee sussurrou, finalmente me olhando.

- Você tá bem? - indaguei, tentando analisá-la com apenas a fraca luz que iluminava o quarto.

Amylee não respondeu e se jogou em meus braços, chorando. Eu a abracei de volta, afagando suas costas, agradecendo por ainda ter encontrado-a viva. 

- Nunca mais faça isso - eu a repreendi, apertando-a em meus braços - não desapareça de novo. Por favor.

Se você está se perguntando onde estávamos, eu respondo: estávamos em sua casa, no lugar onde eu havia visto Amylee pela primeira vez. Amylee estava mais calma Eu estava deitado no tapete enorme e peluciado que havia no meio do quarto, entre a cama dela e a cama que deveria ter pertencido à Kathryn. Amylee estava encolhida ao meu lado, segurando meu braço como se fosse a única coisa que a mantesse nesse mundo.

- Quanto tempo? - sussurrei, encarando as estrelas que brilhavam no escuro coladas no teto rosa opaco.

- Quatro dias - Amylee sussurrou de volta e eu a olhei, recebendo um sorriso cansado em troca.

- Eu sinto muito - respondi e ela desviou de meus olhos, olhando para o teto.

- Não devia - Amylee respondeu um tempo depois, com um toque de amargura - isso não tem nada a ver com você - ela se sentou, olhando-me - você não deveria estar aqui - ela disse com a voz firme e eu percebi o brilho nos seus olhos ganhando força novamente, como se, magicamente, ela houvesse recobrado suas forças.

- E deixar você sozinha? - devolvi a pergunta - eu procurei por você por um longo tempo. Tempo demais.

- E para quê? - Amylee me encarou - para segurar minha mão enquanto cães do inferno me estraçalham? Muito obrigada, mas não.

- Nós podemos encontrar um jeito de…

- Não tem mais “jeito” - Amylee respondeu - eu procurei em todos os lugares imagináveis. 

- Vamos olhar de novo - incentivei-a - talvez juntos acharemos alguma coisa.

- Pare - ela aumentou o tom de voz - por que está fazendo isso? 

- Achei que já tinha ficado claro - respondi - eu gosto de você.

- E eu achei que tínhamos um acordo.

 

Flashback on

 

- Desacelere, Winchester - Amylee disse - não pode se apaixonar por mim.

- Não vou - Dean disse com tamanha certeza que quase deixou Amylee desapontada - não sou esse tipo de cara. Eu não me apaixono.

 

Flashback off

 

- Como se você não estivesse caidinha por mim - falei em um tom brincalhão e ela sorriu timidamente, baixando a guarda. A fraca luz do quarto não impediu que eu visse seu rosto corar - talvez você tenha me envenenado quando me beijou porque eu não consigo tirar você da minha cabeça - continuei, surpreso por perceber que falar algo assim não parecia tão difícil.

Amylee permaneceu encarando o chão. Ela suspirou pesadamente, olhando-me.

- Eu senti sua falta, Dean - ela confessou - parece ridículo, mas parece que você me envenenou também.

Sorri sem graça, observando-a.

- Sabe - ela disse baixinho - eu não quero morrer.

- Eu... - comecei a dizer, mas ela me interrompeu.

- Você não pode fazer nada.

Suspirei, pegando a mão dela. Naquele momento, me dei conta de que eu não queria perdê-la.

E eu me sentia inútil por não poder fazer nada para mudar isso. 

- Eu amo você, Winchester - ouvi ela dizer e meu coração deu um pulo. Olhei-a mais atentamente, mas ela parecia sem coragem para me olhar.

- Eu também amo você - respondi e ela me olhou, sorrindo de verdade pela primeira vez.

Ela deu um sorriso fraco e me beijou, causando um arrepio de êxtase em meu corpo ao sentir o gosto de seus lábios nos meus novamente. Busquei suas mãos e a puxei para o meu colo, traçando uma linha de beijos de sua bochecha até seu pescoço, sentindo sua pele arrepiar. Coloquei minhas mãos por baixo da camiseta dela e a tirei, jogando-a no chão. Amylee puxou minha camisa e jogou-a longe, fazendo o mesmo com minha regata. Ergui seu corpo em meus braços e ela envolveu minha cintura com suas pernas; ainda estávamos no chão. Amylee deslizou suas mãos até meu cabelo, mantendo seus lábios grudados nos meus, beijando-me de um jeito quase desesperado.

Deitei-a sobre o tapete e comecei a desabotoar seu jeans, ouvindo meu coração pulsando rapidamente em meus ouvidos, causando ondas de excitação alucinantes. Tirei minhas calças o mais rápido que eu podia e nós nos livramos do resto de nossas roupas. Deitei-me por cima dela e ela me envolveu com suas pernas, facilitando que eu a levantasse, segurando-a sentada em meu colo. A sensação de sua pele quente na minha era algo inexplicável. Nossos corpos se uniram e eu a escutei gemer baixinho, o que provocou um calor delicioso em meu corpo. Ela começou a se movimentar em cima de mim e eu aproveitava para que meus dedos percorressem por todo o seu corpo. 

Eu sentia sua respiração em meu pescoço e isso me arrepiava, fazendo com que eu quisesse mais e mais de tudo aquilo. Chegamos juntos ao ápice do prazer e eu senti ela estremecer em meus braços, deitando a cabeça em meu ombro, colando seu corpo no meu, ofegante, depois de minutos memoráveis de um prazer que eu ansiei durante um longo tempo. Subi minhas mãos pela sua cintura e Amylee se afastou de mim, olhando-me de um jeito quase hipnotizante. Eu mordi meu lábio e ela me beijou novamente, de um jeito tão lento que cada movimento fazia meu corpo queimar de prazer.

Tudo bem, eu confesso: eu amava essa garota. Por mais improvável que isso parecesse. Era estranho pensar que eu, uma pessoa que sempre achou ridículo essa coisa de amar alguém além da família, estava apaixonado completamente por alguém. E eu estava totalmente disposto a arriscar minha vida por uma garota que eu conhecia a menos de um ano e que agora poderia ser tirada de mim a qualquer momento.

 

Amylee POV

A poltrona que havia em meu quarto parecia pequena demais para nós dois, mas isso não parecia importar. Já eram mais que onze horas da noite e eu estava sentada no colo Dean, aninhada contra seu peito. Suas mãos deslizavam em minhas costas, provocando uma sensação boa, uma sensação de proteção, algo que eu não sentia há um longo e doloroso tempo. Dean me olhava fixamente e de um jeito diferente, fato que eu notei através do espelho da parede.

- Por que tá me olhando assim? - perguntei.

- Quando eu vi você pela primeira vez eu não imaginei que chegaríamos até aqui - ele disse e eu sorri - achei que seu pai me mataria antes - eu sorri.

- Ok, confesso que nem eu - falei - você era muito intimidador. E bonito. Você me deixava nervosa.

Ele riu e eu corei.

Ele ainda me deixava nervosa. Aqueles olhos, quando se concentravam em mim, faziam meu coração disparar.

- Eu nunca pensei que você olharia pra mim - eu disse, remexendo-me para que eu pudesse olhar diretamente na imensidão verde surreal de seus olhos.

- Por que não? Você é linda - ele disse e eu olhei-o, semicerrando os olhos - é uma das garotas mais bonitas que eu já vi.

- Aham - eu disse - fala isso para todas? - provoquei e ele revirou os olhos.

- Eu tô falando sério - ele disse e beijou meu pescoço, fazendo-me rir - eu gostei de você na primeira vez que eu te vi. E não foi só atração. É diferente.

- Eu sei - respondi, olhando brevemente para seus lábios macios, que estavam a centímetros dos meus - é como se eu precisasse de mais, e mais, e mais… De você.

- Estranho, não acha? - ele sussurrou e seu hálito quente acariciou a pele do meu rosto, esquentando ainda mais o clima entre nós - confesso que eu queria mais dias para descobrir mais sobre isso. Eu queria poder fazer alguma coisa.

- Você pode - respondi.

- O quê? Eu faço qualquer coisa - ele disse e um brilho repentino intensificou seu olhar arrebatador.

- Seja meu, Dean - sussurrei - até meu coração parar - pedi. Naquele momento, eu sabia que por mais precoce e inesperado que  sentimento entre nós parecesse, eu tinha certeza que não amaria mais ninguém além dele. Dean Winchester. Eu estava viciada em cada resquício de afeto que ele me desse; eu estava disposta a me afundar em um amor que eu ainda duvidava ser real.

- Serei seu até que meu coração pare - ele respondeu e eu o beijei novamente.

Reafirmo, para mim, parecia que eu estava presa em um sonho. Ou talvez eu já estivesse morta e milagrosamente houvesse ido para o Céu. Apenas… Como? Quando exatamente aquele amor surgiu? Como pôde ter sido tão rápido? E porque agora? Porque justamente agora?

Os lábios de Dean contra os meus impediam que eu pensasse em tudo aquilo. E, sinceramente, eu não perderia esse pequeno pedaço de Céu por questões que eu jamais encontraria as respostas.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...