1. Spirit Fanfics >
  2. Quem são os Winchesters? - HIATO >
  3. Frozen Moves

História Quem são os Winchesters? - HIATO - Frozen Moves


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Adivinha quem veio direto de Nárnia para ressuscitar a fic? Eu mesma!
Peço desculpas pela demora, mas eu estava com problemas relacionados a "como continuar a história" e hoje eu acordei determinada a resolvê-los.
Então... Boa leitura!!!

Capítulo 19 - Frozen Moves


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - Frozen Moves

Dean POV

Acordei eram cerca de sete horas da manhã. Respirei profundamente e me virei, vendo Amylee ao meu lado, olhando-me. Eu me perguntei há quanto tempo ela estava me observando.

- Bom dia - eu disse e percebi que minha voz saiu sonolenta; Amylee sorriu brevemente e beijou meu rosto.

- Bom dia - ela respondeu e tentou se levantar mas eu a puxei de volta - Dean - ela disse suavemente enquanto eu a prendia em um abraço.

- Não tão rápido - respondi, apertando-a ainda mais.

- Ah não? - ela disse com um leve sorriso.

E eu simplesmente a beijei. Foi um beijo suave, sem pressa. Fiquei por cima dela em um movimento rápido e senti ela deslizar as mãos pelas minhas costas. Fui beijando o canto da sua boca, sua bochecha, seu pescoço e, por fim, voltando à sua boca, a qual mordi levemente. Comecei a passar minha mão pelas suas coxas, puxando-a para mais perto, e ela me empurrou, ficando em cima de mim.

- Tô gostando disso - falei segurando-a pela cintura, deslizando minha mão habilmente para baixo de sua camisa.

- É uma pena - Amylee respondeu, contornando minha boca com o polegar - porque vou parar aqui.

- Tá brincando? - indaguei e ela sorriu - não vai parar agora, vai?

- Sim, baby - ela me beijou com um selinho rápido e se levantou, saindo do quarto.

Eu me sentei na cama, suspirando frustrado.

- Sim, Sam - eu disse ao telefone enquanto Amylee tomava banho e eu tentava fritar ovos - estou bem.

- E Amylee? - ele perguntou.

- Aparentemente está tudo bem - respondi.

- Quanto tempo ela ainda tem? - Sam perguntou e eu virei o ovo na frigideira, olhando para o celular sobre a bancada. A chamada de Sam em viva-voz parecia pressionar-me a cada segundo.

- Três dias - sussurrei.

- E você está fazendo o quê aí mesmo? - Sam indagou - digo, nós não devemos nada a ela.

- Eu não vou deixar que ela morra sozinha. Ou melhor, não vou deixar que ela morra.

- Ótimo, tem algum plano? Porque eu procurei em todos os lugares, pedi ajuda ao Bobby e não há nada. E eu não acho que você consiga negociar com o demônio da encruzilhada de novo.

- Talvez o demônio aceite se eu oferecer algo valioso em troca.

- Tipo? - ele perguntou e eu desliguei o fogão, colocando os ovos no prato.

- Minha alma - respondi e houve um silêncio prolongado do outro lado. Como se eu já não tivesse tentado.

- Tá tirando com a minha cara, não é? Oferecer sua alma por uma garota? O que ela fez com você? Deve ter algum saquinho de feitiço na sua mochila.

- Não tem graça - rebati.

- Eu não estou rindo. É só… É estúpido. Ela vai morrer e não tem nada que possamos fazer. Eu sei que é pesado dizer tudo isso, mas não vejo outra forma de fazer você entender. Não vale a pena se apegar agora. Ela morre e nós seguimos. É simples.

- O que aconteceu com você, Sam? Nós salvamos pessoas! - esbravejei.

- Nós tentamos. Não podemos salvar todo mundo, Dean. E se arriscar por Amylee é estupidez. 

- Garanto que você pensaria diferente se fosse Kathryn - rebati.

- Pois é, pena que ela morreu. E, como eu disse, vida que segue. Faz parte do nosso trabalho.

- A garota morreu pra te salvar, Sam. Como pode dizer uma coisa dessas?

- Eu sou seu irmão e estou tentando abrir seus olhos. Amylee havia ido embora e esse assunto deveria ter morrido nesse dia. 

- Ok, Sam. Sem condições de conversar com você. Não sei que bicho te mordeu.

- Vai voltar?

- Vou resolver isso aqui, sozinho. 

- Eu vou até aí, então. Antes que você vá para o inferno sem querer.

- Não quero sua ajuda. Até mais, Sam - encerrei a ligação e me apoiei na bancada, decepcionado e enraivecido. Quando finalmente me virei, vi que Amylee estava encostada no batente da porta, olhando-me com uma expressão indecifrável - há quanto tempo está aí? - indaguei, ignorando o gelo que surgiu em meu estômago.

- Tempo suficiente - ela respondeu - Sam tem razão - Amylee continuou depois de alguns segundos em silêncio - você não devia estar aqui.

- Já falamos sobre isso.

- Sim, mas parece que você não entendeu.

- Não vou te deixar sozinha. Você sabe disso.

- Porque você me ama - ela disse em um tom irônico.

- O quê? Isso não é suficiente para você?

Amylee não respondeu, apenas deu as costas para mim. 

 

Amylee POV

A mata ao meu redor era densa e eu corri sem rumo, sentindo os músculos de minhas pernas protestarem. Meus pulmões doíam e o ar ardia cada vez que eu respirava, ofegante. Os latidos e rosnados dos cães invisíveis ficavam cada vez mais intensos, aumentando meu pânico. Ao que parecia, havia acabado de chover, deixando o chão extremamente escorregadio, fazendo com que aquele cheiro típico de pós chuva tomasse conta do ar. Saí em uma clareira onde havia uma pequena cabana escondida pelas árvores. Corri até ela e entrei rapidamente, fechando a porta. Encostei-me na porta e tentei controlar minha respiração, percebendo que os cães infernais pareciam ter desaparecido. Fechei meus olhos, aliviada, e quando os abri, vi papai em minha frente.

- Pai? - murmurei, surpresa.

- Que bom que chegou, meu bem - ele disse e sorriu - eu estava te esperando - e seus olhos ficaram amarelos.

Ele avançou em cima de mim e eu bati contra a porta. No segundo seguinte, eu estava deitada no sofá de casa. Eu me sentei e olhei em volta, tentando me livrar da angústia daquele pesadelo ruim. Abracei meus joelhos e me encolhi sobre o sofá, tentando chorar o mais silenciosamente possível.

- Amy? - ouvi a voz de Dean e eu me mantive imóvel - o que foi?

- Nada - respondi em um sussurro e Dean se sentou ao meu lado.

- Eu sinto muito - ele disse depois de um tempo, o que tornou aquela enchente de lágrimas quase incontrolável.

Senti sua mão afagando minhas costas e eu ergui minha cabeça, levando as mãos até meu rosto na falha tentativa de segurar as lágrimas. Dean me puxou gentilmente para si e eu me aconcheguei em seu abraço, ouvindo as batidas de seu coração embalando-me. Dean beijou minha cabeça e eu solucei, agarrando-me ainda mais à ele. 

Se esses eram meus últimos dias na Terra, era nesse abraço que eu queria ficar.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...