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História Quem são os Winchesters? - HIATO - Golden Light


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Olá, meus amores!
Estou aqui para trazer mais um capítulo para vocês que ainda insistem em ler, apesar da minha demora. Vocês são demais. Agora a história volta a ser quase a mesma de antes, espero que gostem.
Beijos.

Capítulo 27 - Golden Light


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - Golden Light

Dean POV

Abri meus olhos de repente, sentindo as batidas do meu coração martelando descompassadas no peito, deixando-me quase sem ar. A superfície da pele de meu rosto estava gelada e eu me permiti respirar, sentindo o ar gélido tomar conta de meus pulmões, o que me fez pensar quando havia esfriado tanto assim. Conforme as batidas do meu coração foram entrando em uma sincronia mais calma, eu fui me dando conta de outros detalhes: a chuva caía lá fora, os pingos pareciam cair como penas, provocando um som baixo e relaxante; a cortina na janela deixava uma claridade fraca escapar pelas bordas, o que significava que não havia amanhecido ainda.

Eu me virei, deparando-me com Amylee adormecida ao meu lado, provocando uma onda de alívio extasiante. Seu cabelo escuro estava espalhado pelo travesseiro, a pele dourada parecia de seda, iluminada pelos raios de luz vindos do abajur. Levei minha mão até seu rosto, deslizando meus dedos suavemente por sua pele, que realmente parecia macia como seda, algo que não me deixou surpreso. Amylee entreabriu os olhos, sorrindo fracamente com uma expressão sonolenta, deixando-me hipnotizado por cada traço de seu rosto.

- É a melhor noite que eu tive em muito tempo - sussurrei e Amylee sorriu ainda mais, entrelaçando seus dedos nos meus, beijando as costas de minha mão de um jeito delicado, seus lábios eram quentes e aveludados - eu quero acordar ao seu lado, todos os dias de minha vida.

- Você nem parece aquele cara durão falando desse jeito - Amylee respondeu também num sussurro, fazendo-me sorrir.

- Fica entre nós - pedi e ela sorriu, aconchegando minha mão entre as suas.

- Como quiser.

 

Autora POV

- Eu só queria agradecer por terem deixado eu ficar aqui todo esse tempo - Amylee disse para Ellen e Jo; Ash observava mais afastado, encarando-a - obrigada.

- Sabe que sempre será bem vinda - Ellen respondeu - sempre terá lugar aqui.

- É - Jo concordou - caso alguém pise na bola - ela encarou Dean com um ar de reprovação, fazendo Dean soltar um riso nervoso.

- Isso não vai acontecer - Dean disse e Jo se aproximou de Amylee, abraçando-a brevemente.

- Obrigado por tudo, Amy - Jo sussurrou - sabe onde me encontrar sempre que precisar de ajuda.

- Eu sei - Amylee respondeu -  você também. Tem meu número, sabe onde me encontrar.

Jo se afastou e Ellen logo envolveu Amylee em um abraço maternal, afagando suas costas.

- Tome cuidado, garota - Ellen disse - estarei torcendo por você.

- Obrigada - Amylee sussurrou e Ellen a soltou, sorrindo de um jeito quase triste.

Amylee deu um leve soco na mão de Ash e pegou sua mochila do chão, andando na direção de Dean, que a esperava com uma mão esticada em sua direção. Sam sorriu discretamente para o irmão e Amylee acenou timidamente para o trio que a encarava, deixando Dean guiá-la para fora. 

- Eu disse, não disse? - Jo disse para a mãe e Ellen sorriu, olhando a porta do bar se fechar em um baque surdo.

 

Amylee POV

- O que vamos fazer agora? - perguntei quebrando o silêncio que havia se instalado entre nós enquanto saíamos do Roadhouse e íamos na direção do Impala. A mão de Dean entrelaçada na minha dissipava ondas de calor pelo meu corpo, quase a ponto de camuflar o frio que nos envolvia.

- Em que sentido? - Dean indagou, olhando-me. O verde de seus olhos ainda parecia algo surreal para mim.

- Vamos apenas continuar caçando como se nada tivesse acontecido?

- Tem uma ideia melhor? Ou existe algum ritual de reintegração ao grupo que eu desconheço?

- Palhaço - respondi e Dean sorriu, fazendo meu coração dar um pulo.

- Vamos fingir que nada aconteceu. Eu agradeceria se eu pudesse apagar da minha mente esse tempo que eu passei sem você - eu ri, sentindo meu rosto esquentar.

- Tudo bem - respondi e Dean passou o braço pelos meus ombros, beijando minha cabeça enquanto eu abraçava sua cintura.

 

Dean POV

Vou ser direto: muita coisa mudou em pouco tempo. Caçamos monstros, demônios e qualquer outra criatura que entrou em nosso caminho. Até que uma das caçadas nos levou aos Homens de Letras, caçadores antecessores à nós. A descoberta nos levou ao bunker, um lugar fixo, onde havia virado nosso lar. 

Amylee continuava conosco. Posso dizer que minha relação com ela havia evoluído muito e eu me apaixonava por ela cada dia mais. Ter a chance de acordar e vê-la ao meu lado era uma sensação indescritível. Estava tudo correndo perfeitamente, até hoje.

 

Amylee POV

Eu estava lendo com Dean na mesa principal do bunker. Tínhamos feito uma bagunça lá. Havia folhas, notebooks, livros, cadernos com anotações e várias xícaras de café espalhadas pela mesa. Como não havia nenhum caso no momento, eu e ele decidimos procurar sobre pactos, salvamento de condenados ao inferno e coisas assim que dessem motivo para que minha alma fosse salva. Sam estava cuidando de um caso sozinho. Eu estava infinitamente entediada e estava pronta para jogar um livro na parede quando Sam apareceu e ficou parado na porta, me encarando.

- O que foi? - perguntei.

- Eu trouxe duas pessoas - ele respondeu e eu e Dean nos levantamos - elas precisam de ajuda.

Uma mulher e um garoto apareceram assim que Sam fez sinal para que eles entrassem. 

- Lisa? - ouvi Dean dizer baixinho e eu olhei para ele. Aquela mulher, Lisa, correu para os braços dele.

- Oh, Dean - ela disse em meio aos soluços.

Eu olhei para Sam e ele deu um sorrisinho sem graça.

- Calma, fica calma, tudo bem - Dean dizia enquanto abraçava aquela mulher estranha. Ela se soltou dele e olhou para mim, dando um aceno com a cabeça - e aí, cara - Dean disse para o garoto que tocou de leve sua mão.

Sam estava ao meu lado enquanto Lisa contava o que havia acontecido. Algo como demônios perseguindo-a, pelo o que eu consegui entender. Não prestei atenção nela, meus olhos estavam fixos no jeito que ela tocava no braço de Dean enquanto falava. Sam e Dean a interrogavam e eu peguei meu notebook e alguns dos livros e anotações que eu havia feito, saindo dali. Nem Sam e nem Dean perceberam minha ausência.

A sementinha da insegurança começava a crescer em meu peito.

- Oi - ouvi Dean dizer e eu ergui meus olhos para ele.

Eu estava no quarto sentada na cama mexendo no meu notebook, como eu havia feito durante as seguintes longas horas que se passaram desde que os intrusos chegaram.

- Olá - respondi tentando parecer animada.

- O que aconteceu? - ele perguntou, sentando-se ao meu lado - você sumiu o dia todo.

- Eu preferi deixar vocês à vontade - respondi - e o bunker ficou muito barulhento. Meu cérebro funciona quando tenho paz.

- Sei - ele disse e pegou meu notebook, colocando-o na escrivaninha.

- O que foi? - perguntei e ele se aproximou mais, deixando-me sem saída.

- Nada - ele respondeu e me beijou, achando que um toque mais quente deixaria o campo de batalha morno. Nada disso. Eu parei de beijá-lo, sustentando seu olhar.

- Eles vão ficar por muito tempo? 

- Eu não sei - Dean respondeu.

- Não sabe?

- Não.

- Você a conhece de onde? 

Dean sorriu, olhando para baixo.

- Levou ela pra cama? - insisti.

- Foi no passado. É diferente. 

- Se você diz - respondi, desviando de seu olhar.



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