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História Quem são os Winchesters? - HIATO - Pasting Pieces


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Booooa leituuura!!

Capítulo 7 - Pasting Pieces


Fanfic / Fanfiction Quem são os Winchesters? - HIATO - Pasting Pieces

Autora POV

Kathryn e Sam estavam fazendo um círculo com o pó dos bobos em volta de Evan.

- O que aconteceu com Amylee? - Sam perguntou, terminando de fazer o círculo.

- Problemas pessoais - Kathryn respondeu e suspirou, preocupada com a irmã.

- Isso vai mesmo funcionar? - Evan perguntou.

- Olhe - Sam respondeu - acredite em mim. Ou não acredite. O que preferir. Mas, faça o que fizer, fique dentro do círculo, entendeu?

Todos ficaram em um silêncio estranho e temeroso. Kathryn andou até a janela, espiando para o lado de fora.

- Eu estava pensando se você não gostaria de ir tomar alguma coisa depois que resolvermos isso aqui - Sam chegou em Kathryn e ela sorriu, satisfeita.

- Uau - Kathryn respondeu, olhando-o - finalmente criou coragem?

- Só cogitei essa possibilidade - ele respondeu e Kathryn mordeu o lábio.

- Vocês ouviram? - Evan perguntou e eles o olharam.

- Não - Kathryn respondeu - onde?

Ele se virou na direção da porta, assustado.

- Do outro lado da porta - ele disse e a porta começou a mexer, como se alguém estivesse batendo violentamente nela.

Eles entraram no círculo, olhando com ansiedade para a porta que parecia prestes a ser destruída. Sam esticou o braço em frente a Kathryn e ela segurou-o, apreensiva.

- Ainda está ouvindo? - Sam perguntou.

- Não - Evan respondeu - acabou.

A tubulação de ar fez barulho e uma grade no canto da sala se rompeu, fazendo com que o vento desmanchasse o círculo.

- Está aqui! - Sam gritou - vamos!

Kathryn agarrou a mão de Sam e ele a puxou, seguindo Evan pelos corredores da casa. Eles se fecharam em um cômodo e Sam usou seu corpo para segurar a porta, sendo ajudado por Kathryn. E, então, subitamente, a porta parou.

- Foram embora - Evan disse e Kathryn suspirou, fechando os olhos.

- Dean conseguiu - Sam suspirou aliviado.

- Eu definitivamente preciso de uma bebida - Kathryn disse e Sam sorriu, ofegante.

- Amylee do céu - Kathryn disse ao entrar no quarto em que ela estava hospedada com sua irmã - você nem acredita! Sam me convidou para sair, hoje à noite - ela fechou a porta, suspirando satisfeita - acho que eu o fisguei e… - ela parou assim que viu Amylee abraçada aos joelhos sobre a cama, chorando - ai, Amy… 

Kathryn andou até a irmã e se sentou ao seu lado, abraçando-a.

- Eu sinto muito - Amylee disse - eu não pensei em você quando fiz aquele pacto. Nem no papai. Fui egoísta. E o jeito que Dean disse aquilo àquele homem… Faz sentido. Eu fui uma estúpida. Eu não me arrependo de ter trazido você de volta, nunca. Eu fiz merda naquela caçada e você morreu. Eu não queria que as coisas fossem acabar desse jeito. Eu fui fraca e agora eu tô morrendo de medo de morrer. Por mais que eu mereça.

- Não ouse dizer isso novamente - Kath repreendeu a irmã, sem soltá-la do abraço - você é meu modelo de vida. Eu me inspiro em você pra tudo justamente pela força que você tem, por você ser quem você é.

- É, e agora eu não consegui nem concluir uma caçada ridícula. Eu estou fraca, Kath. Eu me sinto fraca. Isso tudo está me sufocando.

- Há quanto tempo você estava remoendo isso? - Kath perguntou, apertando Amylee - faz quanto tempo que você segura esse choro? Ninguém é de ferro. Pare de ter medo. Você é boa caçando, então não tenha medo de caçar. Não tenha medo de enfrentar o papai sempre que ele tenta te coagir. Você vai ver que não é fraca nem nunca foi. Você é minha irmã mais velha, minha super protetora. Continue lutando. Eu não vou te deixar sozinha. Nem o papai. Eu sei que deve ser aterrorizante, mas nós estamos aqui. 

Amylee respirou fundo, apertando o braço da irmã.

- Desculpe. Eu sei que de nada adianta, mas eu sinto muito - Amylee repetiu.

- Eu faria o mesmo por você e você sabe disso - Kath disse, disfarçando os olhos marejados.

- E eu faria de novo. Sem hesitar - Amylee respondeu - eu só não queria que resultasse em dor pra você e papai depois. No “depois”.

- Me recuso a pensar no depois - Kathryn respondeu - eu amo você, Amy. Para sempre - Kath apertou ainda mais a irmã e Amylee sorriu, aliviada.

- Obrigada - Amylee disse - agora levante-se e vá sair com Sam.

- Vou cancelar - Kath respondeu, soltando Amylee do abraço - preciso cuidar da minha irmã.

- Não - Amylee disse, secando as lágrimas do rosto com as mãos - por favor, não. Saia. Pode ir, eu estou bem. 

- Amy… 

- Sério. Eu só preciso ficar quietinha aqui. Amanhã vai estar tudo bem.

- Tá… - Kath respondeu, desconfiada - vou tomar um banho e trocar de roupa.

- Conseguiu, hein? - Amylee disse e Kathryn sorriu, encantada.

- Eu consegui! Não acredito. Vou beijá-lo hoje, tenho certeza.

- Você tem certeza que… - Kathryn começou e Amylee a olhou, zapeando pelos canais de televisão com o controle.

- Bom encontro - Amylee interrompeu - quero detalhes quentes amanhã. Ou daqui a pouco, vai que ele desiste de te esperar.

- Eu tô indo - Kathryn riu - palhaça.

E assim que Kathryn abriu a porta, viu Sam sentado em um dos bancos de madeira da varanda. Ele se levantou e ela sorriu, começando a ficar nervosa.

- Tá tudo bem com a Amy? - Sam perguntou e Kathryn assentiu.

- Sim, está - ela disse e olhou para a porta do quarto de Sam - Dean está aí? - Sam confirmou e ela o olhou - tive uma ideia.

Kathryn abriu a porta e viu Dean jogado no sofá, zapeando pelos canais de televisão. Realmente, Dean e Amy foram feitos um para o outro.

- Tem planos para hoje? - Kathryn perguntou e Dean a olhou de relance.

- Não curto encontro a três - Dean respondeu e Kathryn fez uma careta ao cogitar esta ideia.

- Mas minha irmã você curte, estou certa? - Kathryn provocou e Dean a encarou - preciso de um favor. Para Amylee.

- O que é? - ele perguntou.

- Compre um bom vinho e faça companhia para Amylee. Ela precisa disso. Conto com você - e Kath fechou a porta, olhando para Sam - podemos ir.

Sam sorriu e abriu o Impala, dirigindo-o para um bom bar perto dali.

O “encontro” não exigia muito. Sam e Kathryn foram para um bar que era como qualquer outro bar. Música ao vivo de uma banda meio desafinada; drinques sendo distribuídos por garçonetes com roupas justas demais; o tilintar dos copos batendo; a conversa das pessoas ocupando o espaço. 

Foi um encontro casual onde Sam contou sobre a faculdade, mas não sobre Jéssica. Contou sobre a relação conturbada que ele e o pai tinham e como estava sendo agora que ele se foi, agora que Dean estava obcecado em matar o demônio que levou seu pai. Kathryn contou sobre a vida de caçadora com o pai e a irmã. Como elas se viraram para terminar a escola e crescer no mundo de monstros e, claro, omitindo o  porquê de terem parado de caçar.

Eles já estavam na terceira cerveja, aproveitando a companhia um do outro quando Kathryn sugeriu:

- Sinuca! - ela viu a mesa desocupar - vamos?

- Vamos - Sam assentiu, acostumando-se com o encantamento pela agitação de Kathryn - qual vai ser o prêmio? - ele indagou enquanto ela arrumava as bolas na mesa.

- Se eu ganhar - ela começou - quero que você me beije.

Sam sorriu timidamente e Kathryn mordeu o lábio, nervosa.

- Pode escolher seu prêmio - ela provocou e Sam a olhou.

- Se eu ganhar - ele começou e ela o encarou - quero que você me beije - ele repetiu e Kathryn sorriu, satisfeita.

- Acho que podemos facilitar isso, não acha? - Kathryn andou lentamente até Sam, parando em frente à ele.

Sam sorriu levemente e levou sua mão até o rosto de Kathryn, puxando-a para um beijo quente.

As batidas na porta fizeram Amylee pensar que Kathryn havia perdido o encontro com Sam, afinal era mais cedo do que ela esperava para que a irmã estivesse de volta. Faziam o quê? Quinze minutos? Amylee se levantou, desligando a televisão e indo até a porta, abrindo-a, dando de cara com Dean, o que fez seu corpo estremecer.

- Oi - ele disse, mostrando a garrafa de vinho - estou na missão de oferecer entretenimento para uma donzela solitária.

- Minha irmã mandou você, não foi? - Amylee disse, percebendo os olhos de Dean brilhando.

- Quer que eu vá embora? - ele disse, meneando com a cabeça.

- Não - ela deu espaço para que ele entrasse.

Dean levou a garrafa até a mesa e Amylee trancou a porta, virando-se para olhá-lo.

- Estava chorando? - ele a analisou e Amylee sentiu seu rosto corar, como sempre acontecia quando ela estava com Dean.

- Foi um dia difícil - Amylee respondeu, sorrindo sem graça.

- Nada que vinho e eu não resolvam - ele respondeu, remexendo nas gavetas da mini cozinha, pegando um saca-rolhas.

- Você? - Amylee disse e pegou dois copos, colocando-os ao lado da garrafa que Dean terminava de abrir.

- Eu - Dean a olhou, enchendo os dois copos - posso proporcionar uma gama de funções - ele bebeu um gole do vinho.

- Ótimo - Amylee respondeu e foi até o sofá, sentando-se confortavelmente, tomando um longo gole do vinho - sente-se e assista um filme comigo - ela ligou a televisão e Dean pegou a garrafa e seu copo, sentando-se ao lado de Amylee, deixando a garrafa na mesinha ao lado.

Amylee procurou por um filme e parou quando achou “Eu Sou a Lenda”. Dean encheu mais uma vez os copos e esticou o braço na direção de Amylee, fazendo sinal para que ela chegasse mais perto.

- Vem cá - ele disse - é o pacote completo.

Amylee sorriu e se aconchegou em Dean, sentindo ele abraçando-a, mantendo-a presa em seu abraço. 

O filme estendeu-se noite adentro e a garrafa de vinho foi ficando cada vez mais vazia, até não sobrar mais nada. Um outro filme havia começado e nem Dean e nem Amylee quiseram se mexer, levemente tontos pela bebida. 

- Obrigada - Amylee disse e olhou-o, notando seus olhos vidrados nela.

- Não há de quê - Dean respondeu com um meio sorriso, levando sua mão até o rosto de Amy, afastando uma mecha de cabelo - eu espero que tenham mais ocasiões como essa.

- Eu também - Amylee respondeu, na dúvida se aquilo era um sonho; seus sentidos estavam atrapalhados - você definitivamente resolve meus problemas.

Sem delongas, Dean colou seus lábios nos dela, envolvendo-a em um beijo quente e lento. Amylee sentiu uma onda de calor invadindo seu corpo à medida que o toque de Dean ficava mais firme, à medida que suas mãos deslizavam em sua cintura. Amylee rapidamente montou em seu colo e Dean sorriu entre o beijo, parando suas mãos na cintura dela.

- Uou - ele disse, parando de beijá-la - eu acho que é o vinho agindo. Eu não me aproveito de garotas em desvantagem.

- Eu não estou bêbada - ela disse, sabendo que era mentira - eu tenho consciência do que estou fazendo.

- Tem? - Dean provocou - porque eu tenho quase certeza que vamos avançar para o último nível antes do esperado.

- Eu sempre fui boa jogadora - Amylee respondeu e Dean mordeu o lábio, voltando a beijá-la, desta vez com mais vontade.

Amylee apressadamente tirou a jaqueta e a camisa de Dean, expondo seu peitoral definido, a pele macia e quente com o símbolo anti-possessão desenhado majestosamente. Ela jogou seu casaco no chão e Dean levantou sua camisa ao mesmo tempo em que deslizava seus dedos pela pele dela, arrepiando-a. Dean desceu uma linha de beijos até seu pescoço ao mesmo tempo em que levou suas mãos até o sutiã de Amylee, abrindo-o, jogando-o no chão, beijando toda a extensão de seu peito. Amylee deslizou seus dedos por entre os fios de cabelo de Dean, deliciando-se com o toque de seus lábios na sua pele, ansiando por beijá-lo novamente.

Dean desceu suas mãos até as coxas dela e a ergueu, levantando-se com ela em seu colo, pondo-a deitada no sofá. Amylee sorriu, um pouco fora de si, a adrenalina corria por suas veias, o coração batia descompassado. Dean mordeu sua boca e traçou uma linha de beijos de sua boca até seu ventre, onde ele parou e levou suas mãos até o botão da calça de Amylee, a qual ele abriu e puxou para baixo juntamente com a calcinha, deixando-a completamente nua em sua frente, causando uma onda quente excitatória em seu corpo. Dean se livrou de suas calças agilmente, deitando-se sobre ela ao mesmo tempo em que a penetrava, lentamente, sentindo seu corpo contorcer-se debaixo do seu. Amylee fechou os olhos e Dean se apoiou no braço e no encosto do sofá, ministrando movimentos lentos, beijando-a, mordendo levemente sua orelha, ouvindo Amylee deixar escapar gemidos de prazer enquanto puxava seu corpo para si, provocando ondas de prazer inimagináveis.

Sam, depois de muito hesitar, acabou pegando a mão de Kathryn enquanto ambos andavam do estacionamento para os quartos no hotel. 

- Obrigada pelo beijo - Kathryn disse e Sam sorriu - digo, pela noite. Foi bastante agradável.

- Eu que agradeço - Sam respondeu - pelo beijo.

Kathryn sorriu de volta e parou em frente à porta do seu quarto, suspirando.

- Então, até amanhã? - ele perguntou e Kathryn negou.

- Preciso conferir o território primeiro. Amylee? - Kathryn bateu na porta, mas não houve resposta - Amylee, está aí? - ela respondeu, pegando a chave reserva do bolso, abrindo a porta - eu sabia!

Na hora, Kathryn notou a garrafa de vinho vazia. A televisão passava um filme qualquer e o abajur mal iluminava o aposento. Roupas estavam espalhadas pelo quarto e Dean dormia abraçado a Amylee no sofá, ambos cobertos por um cobertor grosso, afinal, a noite naquela cidade costumava ser bastante fria.

- Isso é bastante Dean Winchester - Sam respondeu e Kathryn pegou seu celular, tirando uma foto do casal adormecido.

- Vinho, meu amigo - Kathryn fechou a porta novamente - Amylee nunca resiste. Acho que vamos ter que dividir o mesmo quarto. Em camas separadas - ela deu ênfase, por mais que fosse contra sua real vontade.

- Como quiser - Sam respondeu e Kathryn o acompanhou até o quarto, novamente satisfeita pelo feitio da irmã. 



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