POV Filipe
Acordei com o cheiro de café aguçando meu ofato. Esse era meu aroma favorito. Levantei, tomei um banho rápido e vesti o 1° Jeans e a primeira camiseta que vi pela frente. Esse dia seria massa, ja que eu estaria saindo do meu 3° Ano do Ensino Médio em meus 18 anos, e estaria em meses enfrentando o ENEM.
Desci as escadas com rapidez e dei um abraço na Dona Laura.
- Bom dia mãe - sentei na bancada.
- Tem café e pão de queijo.
- Deixo o pão de queijo para depois mãe, mas o café..
Ela ja me entrega uma xícara e sorri. Ela sabia o quanto eu amava o café.
Tomei apressado e sai de casa andando alguns metros para a casa do Pedro, a gente se conhece desde o começo do ano e eu nunca fui conhecer a família dele, a qual ele sempre falava.
Cheguei e ele estava na porta de braços cruzados
- Achei que a princesa ia demorar mais
- Estava me arrumando para meu Príncipe - Beijei a boxexa dele e começamos a rir
- Olha, tenta não pegar no pé da Trevosa ta
- Trevosa?
- Sim. Minha irmã. Ela é bem grossa. - Ele ri
- Relaxa. As mulheres caem em meus pés
- Me ensina a ser gostoso assim
Começamos a rir e entramos na casa. Cumprimentei o Sr. e Sra. Bethoven (pareciam gentis).
Estava comentando com o Pedro sobre as novatas do 1° ano quando a vi descer às escadas. Era ela linda. Mesmo com a cara mal humorada, de poucos amigos e o visual preto e branco de sempre, o de sempre que me lembrei de quando a vi no Colégio. Fixiei meus olhos nela por um tempo enquanto ela, mal humorada pegava um pão de queijo. Não aguentei. Tive que irrita-la.
Logico, como esperado ela ficou um fera, e sinceramente ela fica ainda mais linda irritada. Achei que receberia um pão de queijo no meio da testa, mas antes de irrita-la ainda mais fui puxado para o carro com o Pedro
- Ficou louco cara? Achei que ela ia te bater
- Bater não, mas capaz de tacar o pão de queijo.
Começamos a rir e ela chegou no carro de cara fechada.
Grande parte da viagem eu fiquei a observando do retrovisor. A maneira que seus cabelos castanhos voavam. O jeito que o seu olhar estava em outro mundo (deve estar tendo alguns pensamentos psicopatas e eu aqui todo poético). E então voltei a realidade quando a vi abrir a porta e sair sem despedir de nenhum de nós.
Aquela garota era mais quente do que qualquer café.
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