História Querida Babá. - Estranho seria se eu não me apaixonasse por você.

Justin*

Meu corpo esfriou as mãos quentes de Demi em volta das minhas já não era o suficiente para aquecer o meu corpo, eu olhei para trás e Selena estava parada com os braços cruzados olhando para nós olhei para ela com ódio e depois virei para me explicar para Demi, mas ela apenas assentiu e soltou minha mão e saiu sem olhar para trás. Sentir seus dedos soltando dos meus foi particularmente meu pesadelo pessoal.

—O que você quer aqui? —Indaguei irritado.

—Eu queria ver minha filha, passei na sua casa e não estava e como é um filhinho de mamãe imaginei que estivesse aqui.

—Você não é bem vinda aqui e acredite a Ana Laura não quer te ver.

—Você sabe que posso ir à justiça né? Você esta me impedindo de ver minha própria filha. Posso até pedir a guarda dela.

—Há Há me poupe Selena, você sabe que perderia fácil para mim na justiça você abandonou a Ana Laura quando ela era pequena, não pode exigir nada de mim. Como você entrou aqui na casa da minha mãe?

—Interessa mesmo como eu entrei? Eu quero só vê-la, por favor, Justin me deixe ver a Ana Laura.

—Não Selena e saia daqui agora. —Não dei tempo para ela responder apenas ignorou e andou de volta a piscina, quando olhei para trás Selena não estava mais lá. Segui até o bar e tomei duas doses de tequila e sentei, senti uma mão fazendo um carinho de leve em meu cabelo e pensei que era Demi, mas vi minha mãe me encarando com tristeza.

—O que aconteceu entre você e a Demi?

—Nada mãe porque disse isso?

—Pelo fato de você estar com essa cara e pela Demi te chamado um taxi e ter ido embora. — Me levantei desesperado e tropecei nos meus próprios pés, olhei para os lados a procura dela e não achei nervoso sai gritando o John pela casa a fora e não achava ele, virei para minha mãe e pedi para ela tirar Lua da piscina que ia embora meio contrariada ele chamou Ana e eu entrei na casa de novo.

—John? —Gritei outra vez e dentro de casa e o vi vindo em minha direção apressado e com o rosto assustado.

—Sim senhor Bieber.

—Prepare o carro agora, estamos de saída. –Ele saiu apressado para os fundos da casa voltei para o quintal e Ana não estava mais na piscina então me sentei e esperei elas descerem do quarto, o que não demorou muito. Ana veio correndo em minha direção com a sua pequena mochila. —Mãe eu estou indo já, outro dia eu volto aqui e deixo a Lua ficar mais um tempinho com você, mas agora tenho que resolver algumas coisas.

Minha mãe se abaixou a altura de Lua e lhe deu um beijo na testa e disse para ela ir com o John, olhei impaciente para ela e disse:

—Mãe eu tenho que ir.

—Justin, vai com calma meu filho você e a Demi não tem nada, não pode exigir uma explicação dela em relação a nada.

—Mãe só me deixe ir embora, não vou causar encrencas para ninguém pode ficar tranquila. –Ela apenas assentiu e me deu um leve beijo em minha testa e me deixou ir. Ana Laura já estava no carro, entrei do outro lado do carro e mandei John seguir direto para casa, o caminho parecia uma tortura para mim, não sabia bem o que sentir, mas ela não tinha o direito de quase me beijar e depois ir embora assim do nada seria gentil e deixaria explicar. Quando cheguei não fui apressada, desci e tirei a Lua do carro que seguiu pulando feliz para dentro de casa, e eu segui acalmando meus ânimos a cada passo que dava, mas tudo foi para o espaço quando cheguei à sala e vi aquela cena. —Olá, Chaz. Não sabia que viria para cá hoje.

—Eu vim por que ia te chamar para uma festa. —Ele disse se levantando e afastando um pouco de Demi, que estava próxima a ele.

—Você não conhece telefone? –Disse rispidamente fazendo Demi olhar assustada e levantar indo em direção às escadas. — Senhorita Lovato poderia ir ao meu escritório temos que resolver algumas coisas.

Ela apenas assentiu e seguiu em silencio para as escadas, ouvi a porta do meu escritório sendo fechada e me dirigi outra vez para Chaz que disse.

—Justin olha cara eu não sei o que esta acontecendo entre você e a Demi, mas pelo o que eu saiba ela está solteira, então não tem porque desses ciúmes todo. Sabe que essa atitude é ridícula não sabe?

—Chaz não tente tomar conta da minha vida, por favor, sabe quanto odeio isso.

—E eu odeio quando da um de possessivo em coisas que não são suas.

—Chaz sai daqui, por favor, eu realmente não quero brigar por você, realmente a Demi não é minha, mas preciso falar uma coisa para ela e não vou deixar para depois.

—Pense bem o que vai fazer, não quero te ver magoado como da ultima vez.

—Eu não vou Chaz, só sai daqui. –Ele assentiu e passou por mim dando tapinhas de leve em meu ombro e foi em direção à porta e saiu sem dizer uma palavra. Respirei fundo e fui ate a escada, minha mente borbulhava de coisas mais minha boca se recusava a falar, meu coração se agitava e eu tentava a cada segundo controlar aquilo. Entrei a encontrei de costas olhando para a janela, a vista do meu escritório dava no jardim onde Ana brincava ela virou me encarando por um momento sem expressão, suei frio e dei um passo entrando no escritório e fechando a porta atrás de mim.

—Antes de você começar a dizer algo... —Ela começou atropelando as palavras que estavam prestes a sair da minha boca. —Eu estou ficando com o Chaz.

—Acho que tenho sentimentos por você. – Cuspi as palavras sem entender porque tinha dito aquilo, ela tinha acabado de dizer que estava ficando com o meu amigo e eu digo isso, por um momento eu senti que tudo ao nosso redor tinha congelado, os olhos dela não expressavam absolutamente nada, os lábios dela estavam entreabertos como se quisesse dizer algo, mas nada saia. —Me desculpe eu não quis dizer isso, esquece.

—Não... Não... é que Justin eu não posso... não é que não sinta o mesmo...

—Você sente?

—Não é esse o ponto, eu só não posso me envolver com você.

—Mas pode se envolver com o Chaz, debaixo do meu teto. — Os olhos dela estavam estáticos e por um momento pensei que ela iria sair correndo.

—Me desculpe Justin.

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você

O sal viria doce para os novos lábios

Colombo procurou as índias, mas a terra avistou em você.

O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Eu não podia chorar ali na frente dela mais meu corpo se recusava a se mexer fiquei estático esperando ela dizer algo a mais que isso, ou apenas dizer que era brincadeira e que ela queria sim ficar comigo, mas nada saia daqueles lindos lábios.

—Demi... —Deixei as palavras vazias preencherem aquela sala que se tornará tão fria.

—Eu não posso... —Os passos leves dela por aquela sala era como chutes na boca do meu estomago, eu não podia a deixar ir assim.

—Demi? —Ela se virou para mim e peguei em uma mão e a puxei para perto selando nossos lábios, mas desta vez sem tapas ela apenas envolveu os braços em volta do meu pescoço e eu puxei ela para mais perto sentindo seu corpo gentilmente perto do meu, parecia que nossos lábios tinham o encaixe perfeito. — Se lembre disso.

Afastei-a gentilmente e sai antes que fizesse besteira, meu corpo se recusava a sair de perto do dela, mas tinha que ser feito então sai indo em direção ao meu quarto peguei meu celular procurando aonde e ir e lembrei-me do convite de Chaz e logo liguei.

—Cara o convite ainda esta de pé? –Disse para Chaz.

—É claro irmão sempre esta de pé para um irmão. — ele ficou em silencio por um segundo e depois disse. —Ela te contou?

—Contou e tudo bem cara, sejam felizes. —Disse com o melhor tom que tinha, mas por dentro meu corpo corroia. —Ela não vai acompanhar nós esta noite, tem que ficar com a Ana Laura, foi por isso que a contratei.

—Você tem certeza que esta bem com isso? –O indagou meio desconfiado do meu tom.

—Sim Chaz você quer sair ou não? —Ele ficou em silencio por um segundo sem saber o que responder mais por fim aceitou sem questionar mais nada só aceitou e disse que me encontraria em uma balada próxima daqui. Desliguei o celular e fui para o meu guarda roupa, estava a fim de impressionar hoje então separei uma roupa e coloquei em minha cama e fui para o banho.

—Justin...? —Ouvi uma voz que estava vinda de minha porta, estava saindo do então banho apenas enrolei uma toalha em volta de minha cintura e fui para o quarto e encontrei Demi parada encostada na porta, quando seus olhos encontraram os meus ela me observou por completo e quando me olhou outra vez seu rosto começou a ficar vermelho. —Me desculpe eu volto outra hora.

—Você quer me dizer algo? —Disse enquanto afastava o cabelo molhado de meu rosto.

—Acho que não é o momento certo de se fazer isso.

—Só porque estou de toalha?

—Exatamente isto.

—Diga logo senhorita Lovato, eu tenho que sair.

—Tudo bem eu não quero atrapalhar deixa para depois. —Ela se virou para sair então corri até ela e peguei no seu braço.

—Demi eu preciso saber se sente algo por mim. — Seu corpo ficou rígido e ela não puxou o braço não tentou sair apenas ficou parada olhando para a porta. —Olhe para mim, por favor.

Ela virou devagar me encarou seus olhos tinham misto de sentimentos e eu a esperava ansiosamente dizer algo.

—Não posso negar, eu não posso mentir. —Ela me encarou no fundo dos meus olhos e disse. —Eu tenho sentimentos por você.

Meu coração acelerou no mesmo segundo, não consegui dizer nada apenas fechei a porta e a prendi contra ela, suas mãos foram direto para o meu pescoço e as minhas para a sua linda bunda. Puxei-a para perto e a peguei no colo levando para cama deitei ela delicadamente e ela deixou um gemido baixo me fazendo sorrir quando fui tirar sua camiseta ouvi três toques na porta e depois uma voz frágil falando.

—Papai você viu a Demi, combinamos de brincar. —Olhei para Demi que me olhou com desejo.

—Você já olhou no quintal, pequena?

—Não, vou olhar. —Ouvi os paços de Lua no corredor e depois um leve ardor no meu braço, Demi tinha me dado um tapa.

—Você está maluco esta tarde, como manda ela para o quintal sozinha. —Parei por um segundo para pensar e vi que tinha feito besteira. —Eu vou atrás dela.

Antes de conseguir reclamar ela já tinha me empurrado e estava indo para porta, não disse nada do que estávamos prestes a fazer ela apenas saiu e eu voltei a me arrumar para sair.

Continua?