História Querida Babá. - Próxima parada ... Seu abraço.

 Demi*

Eu queria realmente saber o que estava acontecendo comigo a cada dia que passava e quanto mais próxima eu estava de Justin mais algo surgia dentro de mim e eu não sabia explicar isso, era algo estranho que não sabia controlar e eu nem sabia se realmente queria controlar.

—Ana Laura cadê você? –Depois daquela situação no quarto de Justin sai correndo para procurar a Lua que ele de uma maneira idiota mandou para o quintal. —Querida?

Desci e fui direto para o quintal e encontrei-a sentada no balanço com um rapaz que não conseguia identificar, poderia ser o Chaz, mas o que ele estaria fazendo aqui esta hora.

—Lua? –Ela olhou para trás desceu do balanço e veio correndo em minha direção. —Quem é que esta ali com você?

—Seu amigo, tia Demi o Zayn. –Meu sangue gelou o que ele estaria fazendo aqui esta hora da noite?

—Faz um favor para mim Lua? —Ela assentiu sorriu sorridente. —Volta lá para dentro e me espera no seu quarto, prepare tudo para o nosso chá de bonecas que eu já subo.

—Tudo bem Demi, não demore o chá vai esfriar.  —Eu dei um beijinho na sua testa e ela virou e saiu correndo para dentro contente, me virei e encarei friamente Zayn que vinha em minha direção.

—Como conseguiu entrar aqui?

—Eu falei para o porteiro que era o figurinista de Justin e precisava pegar umas roupas para o próximo desfile.

—Você tem que sair daqui antes que o Justin venha aqui.

—Que foi você esta namorando com ele para ele cuidar de quem você deve ou não falar?

—Não Zayn, mas ele continua sendo meu patrão e a casa continua sendo dele, ele que manda quem entra e quem sai.

—Do que tem medo Demi? Era mais corajosa quando te conheci. —Ele foi se aproximando de mim, e meu corpo esfriava.

—Eu não quero mais ver você, sai de perto de mim, por favor.

—Você ainda sente algo por mim, ai dentro eu sei disso. —Ele tocou de uma maneira suave que ele sempre fazia quando eu estava prestes a chorar.

—Zayn saia daqui. —Dei um paço para trás, mas senti sua mão firme segurando o meu braço.

—Eu sei que ainda me ama Demi, e saiba que eu te amo. Volta para mim. —Tentei me afastar outra vez, só que sua mão ainda estava em meu braço. Quando tentei reclamar ouvi uma voz grossa vindo da porta.

—Eu estou atrapalhando? –Olhei assustada para porta e Justin estava parado com os braços cruzados com uma cara desagradável.

—Justin desculpa... —Não consegui terminar de falar o meus olhos encheram de lagrimas teimosas que eu não conseguia controlar. —Desculpa... eu ... é melhor.

—Demi você esta bem? —Justin falou preocupado vindo em mim direção e eu apenas me afastei dele e segui correndo para o meu quarto, não queria ver ninguém nem falar com ninguém eu queria apenas sentar ali e chorar por um longo momento. Os meus olhos já estavam inchados e meu nariz ardia. —Demi?

Ouvi Justin batendo na porta, ele esperava para ver se ia responder, mas eu queria ficar sozinha.

—Demi eu posso entrar?

—Não Justin, me desculpa eu não quero que me veja assim, você pode sair eu vou ficar com a Lua, só preciso de um minuto.

—Não tudo bem eu desistir de sair, quando estiver bem podemos conversar. Vou estar aqui. —Sorri de canto, eu sabia que ele não podia ver, mas eu gostava do jeito que ele se importava comigo.

—Obrigado, se desculpe com a Lua por mim, diga que não estou bem.

—Tudo bem ela vai entender. —Ouvi os passos dele indo em direção as escadas talvez indo para sala e voltei outra vez a cair em lagrimas.

***

Justin*

Ver Demi daquele jeito estranhamente me deixava desconfortável, ela era uma pessoa tão boa não deveria sofrer daquele jeito por ninguém principalmente por um cara como aquele.

—Eu preciso falar com a Demi. Cadê ela? —Me lembrei de que o babaca ainda estava na minha casa, então virei soltando fogo pelos olhos.

—Eu estou te dando apenas cinco segundos para sair da minha casa, e não me faça contar, por favor. —Ele tentava me olhar destemido, mascada músculo dele expressava medo — Um... Dois...

—Só me deixe falar com ela, por favor.

—Três...

—Tenha compaixão, eu amo aquela garota... —O meu sangue borbulhava ódio por dentro, era errado o que estava prestes a fazer, mas estava fazendo pela garota que estava apaixonado.

—Acabou o tempo.

—Mas não eram cinco segundos?

—Você tem certeza que quer os outros dois?

—Se for me dar tempo para falar com ela sim... —Me aproximei dele cerrei os punhos e com a força que tinha deferi um certeiro soco em seu rosto e disse.

—Quatro... — Ele cambaleou para trás procurando onde se apoiar e deferi mais um soco em seu nariz. —Cinco... Você quer mais tempo?

Ele cambaleava desnorteado e procurava para onde fugir, e saiu sem olhar para trás. Fui ate o quarto de Aninha e encontrei-a sentada em uma das suas cadeirinhas e uma mesinha repleta de bonecas, com apenas um lugar sobrando... O de Demi.

—Lua? —Ela olhou esperançosa a procura dos olhos de Demi, mas quando me viu seu semblante se entristeceu.

—Cadê a Tia Demi e porque ela não veio me ver? Ela prometeu que hoje era o chá de bonecas da Mary.

—Tia Demi ficou indisposta e teve que se deitar, mas eu sei que ela lamenta muito por ter faltado ao seu chá Mary. Agora vem vamos deitar, garanto que Mary ira ganhar um chá maravilhoso amanhã. —O sorriso dela ainda não me animava, mas ela tinha que entender que entender. Coloquei-a em sua cama, cobri e sai deixando ela ali para descansar, eu desci até a sala para ver se encontrava algo para me distrair, mas minha mente não saia do quarto dela. Como nada me interessava apaguei as luzes e quando estava indo em direção as escadas ouvi um toque de celular vindo da sala, olhei pelo escuro e encontrei um celular rosa tocando com um “Ari Pequena” na tela, era o celular de Demi, sabia que era falto de educação atender o celular dos outros, mas peguei e atendi.

—Amiga, que demora em atender... —uma voz estridente gritou do outro lado da linha, deveria ser a tal da Ari.

—Oi desculpa a Demi esta indisposta no momento, quer deixar recado? —A voz por um momento se calou e apenas ouvi a respiração acelerada do outro lado.

—Que fala?

—Sou o patrão de Demi, Justin... —Ela mal deixou terminar a frase e gritou do outro lado.

—BIEBER, CLARO QUE TE CONHEÇO, O RAPAZ DA BUNDA LINDA.

—Oi desculpa? — Ela se silenciou e soltou uma risadinha, pensei que Demi teria falado isso a ela e pensei mais ainda, que Demi teria olhado para o meu bumbum.

—Nada, mas me conta. Porque Demi esta indisposta, ela esta bem?

—Muitas coisas aconteceram hoje, tal de Zayn apareceu aqui, não sei se conhece...

—Claro que conheço esse idiota... Oh meu Deus ele achou ela ai. Como ela está? O que ele fez com ela? Deixa-me falar com ela.

—Ela está trancada no quarto agora, me desculpa não consigo tirar ela dali...

—Queria tanto ver ela agora... —Sei que seria loucura, não estaria fazendo isso só para impressionar ela, mas pelo simples fato de me importar muito com ela.

—O que acha de vir para cá? —Ela ficou em silencio do outro lado da linha por um momento talvez cogitando a possibilidade.

—Não tem voos para agora à noite.

—Eu tenho uma ideia, só tem que aceitar.

—Me diga a hora e o lugar que eu vou.

—Pista de pouso Bieber, vai ter um rapaz chamado Oliver com um helicóptero te esperando as 22h00min. Topa?

—Claro que sim, mas tenho que levar uma amiga.

—Diga o mesmo para ela, e venha ele vai trazer as duas ate aqui em casa certo?

—Certo, nos vemos em breve Bieber.

—Certa senhorita?

—Ariana, sou Ariana Grande.

Ela desligou e eu corri para meu quarto a procura de meu celular, baguncei toda a cama e achei ele entre os lençóis abri direto nos contatos e achei o numero de Oliver, nos três primeiros toques ele logo atendeu.

—Alô Oliver.

—Olá senhor Bieber, o que posso fazer por você?

—Tenho um trabalhinho para você meu amigo...

Continua...?