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História Querido Ancião! - Reunião


Escrita por: NandaMiku

Notas do Autor


Oieeeee... pessoinhas do meu coração *coisinhas fofas* voltei com mais um Cap para vocês! Também quero avisar que estamos entrando nos últimos capítulos, então cada capítulo será uma forte emoção diferente *chora*, amo saber que continuam a acompanhar minha história. Agora chega de blablabla *enxuga as lágrimas* e vamos para mais um Cap!

"Se não vale a pena e nem seu esforço, esquece."
- Anne

~Boa Leitura!

Capítulo 12 - Reunião


- Henry, estou indo para o médico! – digo ao me levantar rapidamente da mesa onde tomávamos nossa café da manhã.

- Kate... – ele faz uma pausa - ... tome a decisão correta!

Eu confesso que logo que ele fala “decisão” meu corpo todo se estremece, só de imaginar que essa tal decisão pode me levar a perda da minha querida Anne. Balanço a cabeça, forço um sorriso e pego a chave do carro. Ao entrar coloco um pendrive com as músicas que Anne gostava de ouvir. Músicas de sua banda favorita. Paramore! 

Seu estilo musical era tão variado. Desde musicas nacionais à musicas do outro lado do mundo, ela que sempre amou conhecer novas culturas, novas pessoas. Mas que também sempre valorizou quem sempre esteve ao seu lado em todos os momentos. Ouço a música Aint it fun- Paramore, logo me vem ela na cabeça cantando em seu quarto, enquanto escrevia em sua agenda. Sua agenda era o palco, sua caneta era seu microfone e seus fãs era nada mais que seus mais puros sentimentos.

“Vá em rumo no que te faz bem e abandona o que te faz mal. Se não vale a pena e nem seu esforço, esquece. 

Dê sentido a sua própria confusão. 

Procure algo que te fortaleça, te guie, que preencha seu ser. Algo que não te puxe pra baixo, que não te afunde ainda mais. 

Queira o melhor pra você, busque sempre o melhor. Não sustente algo que não seja pra ser seu, não imagine, não procure . Você merece mais que isso que estão lhe oferecendo, pode ter certeza que sim.

 A gente vem pra esse mundo pra ser completado.

 Não esvaziado.

 Você não pode passar sua vida fingindo que  nada acontece, que nada te feriu, que nada te afeta. Tem que acordar e perceber as coisas ao seu redor. A gente não vem pra esse mundo pra ser menos; receber menos. 

Nós não nos encaixamos nisso, você percebe? Porque muita gente ainda não sabe, passa sua vida sendo um eco no meio do nada. 

O que digo a vocês é : Seja o grito do eco. Seja o tudo no meio do nada.”

Ass: Anne

                                                                                                      ***    

- Bom dia, poderia me informar onde ocorrerá a reunião com os médicos e diretor do Hospital? – pergunto à recepcionista.

- Pois não, ocorrerá no terceiro andar na sala B77! – ela me informa com um meio sorriso.

- Muito obrigada! – Não consigo disfarçar minha expressão de preocupação.

Pego o elevador e aperto o botão tremendo. Respiro fundo diversas vezes, olho para o teto, olho para os lados e vejo 3 enfermeiras me encarando. Forço um sorriso na tentativa de dizer que está tudo bem, mas pra quem estou querendo mentir? Eu não estou bem, estou preocupada e ansiosa. Chego no meu andar e disparo do elevador na procura da Sala B77. Enfim encontro, respiro fundo, giro a maçaneta e entro.

- Bom dia! – digo me dirigindo até a cadeira ao lado de um dos médicos de Anne.

Todos bem vestidos. Uns de terno e gravata, outros apenas com o jaleco mesmo onde podia ver o nome deles bordado à mão.

- Bom dia a todos! – começa o diretor do Hospital – O motivo de nossa reunião é bem clara! O desligamento dos aparelhos da nossa jovem Anne.

No momento, sinto meu corpo todo estremecer. Engulo um seco. Não posso agir por impulso, tenho que me controlar. Respiro fundo mais uma vez.

- Senhores e senhora, venho por meio de um impresso comunicar que, devido à exatamente um ano de coma da jovem Anne Griffin e por meio de falta de melhoras, que um suposto desligamento dos aparelhos foi levantado. Mas não podemos permitir que isso aconteça sem a autorização do seu responsável, a Senhora Kate Griffin! 

Todos voltam os seus olhares para mim. Me sinto pressionada. Muito pressionada! A palavra foi passada para o vice-presidente do hospital.

- Sra.Griffin, nós somos uma equipe especializada e estamos à exatamente um ano servindo nosso serviços à sua filha, na esperança de que ela acorde do coma e demonstre alguma reação. Mas infelizmente sua filha não tem demonstrado nenhuma reação. Ela apenas tem piorado. Teve 3 paradas cardíacas em apenas 1 mês. E desde então não obtivemos boas notícias dela!

- Sua filha é uma jovem guerreira Sra.Griffin, mesmo com pouca idade teve que lidar com essa terrível doença e nunca deixou se abalar com isso, sempre com um sorriso lindo no rosto! Admiramos isso.

Não consigo controlar minhas lágrimas, apenas balanço com a cabeça!

- Sra.Grifin infelizmente o transplante de medula não tivemos tanto sucesso quanto pensávamos que iríamos ter! Precisamos saber sua opinião, sua decisão, em relação ao desligamento dos aparelhos.

Então todos os olhares voltam a mim novamente. Eu não sei o que dizer, de fato quero muito poder ter minha Anne de volta, mas também sei que ficar insistindo numa fantasia não levará a nada. Tenho que acordar para a realidade e enxergar que minha pequena só está naquele quarto, porque há aparelhos ligados à ela. Respiro fundo, limpo minhas lágrimas e...

                                                  ***    

Mais tarde em casa, chego e não encontro com Henry. Provavelmente está em seu trabalho. Tomo um banho, vou para meu quarto e deito na cama. Durante um bom período de sono, sonho que Anne. Estávamos em um lugar totalmente branco, sentadas em um banco. Eu pegava em sua mão e dizia que a amava!

- Mãe, eu sempre te amei e esperei muito pelo dia que você me dissesse o mesmo! Mãe por que esperou eu ficar em coma para me dizer isso? Por que nunca reparou que eu sempre quis te mostrar minhas palavras? Esse é o maior problema do ser humano mãe, esperar o ruim acontecer para saber que fato tem algo de errado. 

-Anne... eu... m-me desculpe! Por favor me desculpe!

- Me deixe ir mãe! 

- Ir?! Para onde? Para onde quer ir?

- Mãe você está me prendendo aqui, eu já não quero mais ficar aqui. Eu preciso ir!

Ela fala olhando para minha mão segurando seu braço! 

Acordo assustada. Com falta de ar, olho para os lados acendo o abajur, levanto e visto meu roupão. Vou até o quarto de Anne, chorando, entro e me deito em sua cama. Aos prantos eu abraço seu urso, que ganhou de sua amiga quando estava no primeiro ano do ensino médio. 


Notas Finais


Meu coração dói só de lembrar que estamos quase dando adeus a esta fanfic </3...
Muito obrigada à vocês, leitores maravilhosos <3 <3 <3
~Saranghae~


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