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História Querido Crush - Querido crush


Escrita por: Deux

Notas do Autor


Olá, a louca - ou nem tanto - de Reituki chegou.
Enfim, não estou totalmente ok, perdi uma pessoa especial e pensei mil vezes antes de postar essa fic. Mas eu espero de coração que vocês gostem!
Boa leitura ~

Capítulo 1 - Querido crush


 

 

Querido Crush

 

Nunca, em toda minha precoce vida achei que seria capaz de admitir uma coisa dessa. Nunca, em toda minha prematura juventude eu imaginei que algo como isso pudesse acontecer. Pensei que minha passagem pela puberdade tivesse sido o suficiente para me fazer enlouquecer; como ver pelos nascendo em lugares estranhos e minha voz engrossando de repente... Mas eu estava bastante enganado.

Eu só tinha quinze anos quando tudo aconteceu, e pra mim, eu ainda era uma criança que nunca havia beijado uma boca sequer, mas já tinha me aventurado a me masturbar olhando uma revista que achei no quarto do meu irmão. Minha mãe quase me pegou, ainda tenho certeza de que ela sabia o que eu estava fazendo, mas pra me livrar de tanta humilhação, preferiu fingir que nada estava acontecendo.

Eu achava que ser adolescente era legal; que aquela seria a melhor fase de minha vida. Via nos filmes as pessoas indo à festas e enchendo a cara, e sempre me pegava querendo fazer todas aquelas coisas, como beijar várias garotas em uma noite e beber até acordar no outro dia no meio da rua, quase nu e sem saber nem sequer qual era meu nome ou onde eu morava.

Mas aquilo nunca aconteceu.

Eu era tímido demais pra essas coisas. A única amizade que fiz no ensino médio foi com um garoto que só usava camisa xadrez e tinha um pseudo bigode muito ridículo. Claro que eu nunca disse aquilo pra ele, afinal, eu não era lá um poço de beleza... Porém, eu tentava ser estiloso ou algo assim, já que eu não tinha muitos meios pra isso.

Minhas referências e inspirações eram os garotos do terceiro ano, que pareciam tão legais e descolados que eu pedia todas as noites pra algum deus supremo me transformar numa pessoa igual a eles. Tinha os caras do time de baseball, eles sempre estavam rodeados de garotas e dirigiam os carros dos pais pra se exibir. Claro que eu ficava com um pouco de inveja, afinal, eles só precisavam respirar pra ganhar atenção enquanto eu, precisava de não mais do que tropeçar no vento e me estabanar no chão na frente de todo mundo pra ganhar uma chuva de risadas.

Era assim que me notavam.

Até que certo dia eu resolvi fugir pra quadra depois do intervalo e foi lá que vi ele.

Ele era do time de basquete, e assim como todos os outros senpais descolados, ele estava cheinho de garotas ao seu redor. Eu não sei ao certo explicar o que diabos eu senti quando ele me olhou. Talvez primeiramente eu tenha sentido aquela dor horrorosa da bolada que levei no meio da cara, mas vê-lo com os olhos arregalados, me pedindo desculpas e perguntando se estava tudo bem comigo fez com que eu me sentisse meio idiota.

Eu sei que corei e fiquei vermelho igual a um tomate quando respondi que sim e ele sorriu, mas só então percebi que a bola maldita havia quebrado meu dente e ele provavelmente só estava achando muita graça daquilo.

Saí correndo da quadra com o coração na mão, com medo que alguém me visse com a porcaria do dente partido e espalhasse pra toda escola o que tinha acontecido comigo. Agradeci quando lembrei que era sexta-feira, então no sábado pela manhã meu pai me levou num dentista pra consertar aquele estrago, mas antes tratou de me xingar muito e dizer várias vezes o quanto eu era avoado e devia prestar mais atenção no mundo ao meu redor.

Mas aquilo parecia muito difícil naquele momento, porque o cara lá que me deu uma bolada na fuça era... Meio bonitinho.

Ok, eu sei que não deveria pensar algo como assim, mas era mais forte do que eu! Naquela noite eu dormi inquieto porque não parava de pensar no maldito e naquele sorriso que me deu e me deixou completamente desconsertado. Mesmo sabendo que estava rindo da minha desgraça, não pude deixar de perceber o quão bonito o sorriso dele era.

Na segunda-feira, quando voltei pra escola, fui surpreendido por um bando de grandalhões que não me deixavam sair do banheiro, já estava quase chorando, pensando no que diabos tinha feito pra merecer a provável surra que levaria, mas de dentro de uma das cabines ele saiu. Sim, ele, o cara do basquete, o que me quebrou o dente! Prendi o ar nos pulmões e pensei que ele tivesse ali somente pra terminar de quebrar os dentinhos que sobraram, mas ele apenas mandou os outros garotos saírem do banheiro e ficamos somente nós dois lá dentro.

Eu quis correr, mas sabia que aqueles amigos dele estavam todos lá fora, então comecei a me desesperar porque não ia poder sair dali e não tinha outra alternativa a não ser levar uma bela de uma surra.

— Ei, calma! – ele disse, provavelmente notando o quão nervoso eu parecia. — É que na sexta eu te machuquei, né? Você tá bem?

E de novo aquele sorriso no rosto.

Sendo que dessa vez, meu coração deu uma cambalhota dupla dentro do peito e eu fiquei com a boca seca.

Disse meio sem jeito que estava sim tudo bem e ele não parava de sorrir. Ele me disse que ficou preocupado e se sentiu culpado por quebrar meu dente, mas até mesmo pareceu se sentir aliviado quando viu que o estrago havia sido reparado.

Ele me disse também que eu podia chamá-lo de Reita, mas nem fez questão de perguntar meu nome. Quando ele saiu do banheiro, eu quase caí por conta das pernas bambas. Ele era muito mais bonito de perto! Estava com os cabelos molhados e com um cheiro forte de sabonete, talvez tivessa saído da quadra e tomado um banho ali mesmo.

Tratei logo de respirar fundo e me recompor; precisava sair dali o mais rápido possível.

O que eu não esperava era que as coisas mudassem a partir daquele dia.

Eu me peguei olhando o tempo todo pelos corredores à procura de Reita – algo que havia se tornado meu passatempo preferido nos últimos meses – e quando chegava em casa, pensava nele o tempo inteiro. Descobri que ele era do terceiro ano e infelizmente, namorava uma menina chamada Yoko. Ela provavelmente era uma dessas que ficam com os senpais legais só pra se mostrar, o que e incomodava bastante.

Reita não falou comigo desde aquele dia, mas eu sempre ia até a quadra com Takeuchi para – disfarçadamente – vê-los treinando, e ele sempre me olhava de um jeito estranho que me deixava com o estômago dando voltas e mais voltas.

Percebi que a situação estava realmente crítica quando me masturbei pensando nele.

Sim, em Reita – ou Akira, como eu descobri que se chamava. Me senti horrível por aquilo; por estar fazendo tais indecências enquanto pensava em um garoto! O que meu pai pensaria se descobrisse? E meu irmão? E minha mãe?! Talvez eu devesse deixar pra pensar aquilo quando descobri que infelizmente estava gostando dele.

Gostando tipo, gostando mesmo; sentindo o ar faltar quando ele passava, quase chorando quando via ele beijando a Yoko e sentindo uma vontade estúpida de sorrir quando ele me olhava.

Admitir pra mim mesmo que gostava de Akira foi mais difícil do que imaginei. Eu chorei horrores no meu quarto imaginando como seria estar com ele; como seria beijá-lo e até mesmo sentir a mão dele na minha. Chorava porque sabia que aquilo nunca iria acontecer. Ele jamais deixaria Yoko – que era tão bonita, mesmo que fosse meio galinha – pra ficar comigo. Logo eu, que era tão desajeitado e tinha a metade de um dente falso!

Ele era hetero, e eu provavelmente gay. Um gay recém saído do armário que já começou tudo errado! Gostar de alguém que não gostava de garotos e que decerto não estava nem aí pra mim foi a pior coisa que fiz em toda aquela minha porcaria de vida.

Eu ficava imaginando nós dois juntos no meio da aula, tomei até várias advertências por não estar prestando atenção em nada e até fui pra detenção uma vez.

Mas a detenção não foi tão ruim assim... Porque quando cheguei lá, ele estava lá dentro da sala, rodando uma bola cor de laranja na ponta do dedo, a mesma bola que havia acertado em cheio a minha cara. Respirei fundo e me sentei um pouco longe dele depois de entregar a ficha para o professor que estava lá dentro. Eu percebi que ele me olhava e quando o encarei  sem querer, vi que ele sorria.

— Oh, você. – ele disse quando o professor saiu da sala, deixando nós dois lá dentro. — O que fez?

— E-Eu... – gaguejei, quase me batendo por estar fazendo aquele papel de trouxa bem na frente dele. — Eu acho que não fiz nada.

— Ninguém nunca faz nada... – ele deu um sorrisinho, arrastando a cadeira pra perto da minha depois de soltar a bola no chão. — E então, eu não sei seu nome, baixinho.

— Ta-Takanori! – eu respondi meio afobado, gaguejando horrores e com os olhos arregalados. Aquele momento estava sendo mágico. Conversar com ele era o máximo de nós dois que eu tinha esperança de que fosse acontecer um dia. E olhe que eu não era lá um cara muito esperançoso na vida...

— Takanori, né. Hun. – Akira sustentou aquele sorriso que me tirava o ar e inclinou um pouco a cabeça. — Vai fazer algo depois daqui?

Sim, provavelmente vou pra casa, fantasiar mil e uma cenas bonitinhas com nós dois na minha cabeça enquanto me afogo num pote enorme de sorvete.

— Não...

— Você não quer jogar um pouco de basquete? – ele chamou casualmente, me fazendo hiperventilar e arregalar os olhos.

— Ahn, bem, eu... Eu não sei... Não sei jogar. – respondi tímido, me segurando pra não deixar com que ele notasse o quão eu estava babando em cima dele.

— Ah, qual é. Só vamos fazer umas cestas. – Reita insistiu, me empurrando com o ombro, só agora me deixando atento a como estávamos próximos.

— Tudo bem. – sorri bem torto e me afastei um pouco quando o professor voltou.

Quando o nosso castigo terminou, Reita me arrastou pra dentro da quadra, jogando a bola com força o suficiente pra me derrubar, quase tendo sucesso nessa questão. Joguei a bola meio sem jeito pra ele e ele se preparou, flexionando um pouco os joelhos e levantando os braços, atirando a bola certeiro dentro da cesta.

— Nossa... – sussurrei admirado. Nós estávamos relativamente longe da cesta...

— Sua vez.

— Não sou tão bom. – respondi tímido demais, procurando um canto pra enfiar minha cabeça quando joguei a bola e consegui a realizar a proeza incrível de levá-la para muito longe da maldita cesta. — Eu falei...

— Ah, sabe, quando eu comecei eu não sabia jogar nada. – Reita confessou, talvez falando aquilo só pra me animar um pouco. — Até pensei que nunca conseguiria jogar isso decentemente.

— E hoje você joga tão bem... – deixei escapar, tapando a boca em seguida. Mas o sorriso que Akira me direcionou depois de me olhar com aqueles olhos um pouco arregalados me fez ganhar o dia. — Ahn, quer dizer... Eu...

— Hun, tudo bem. – ele tocou minha cabeça, bagunçando um pouco meus cabelos tão sem graça quanto eu e eu me senti derretendo aos poucos.

— Ah, eu tenho que ir! – quase gritei, sorrindo amarelo. Eu estava prestes a vomitar de tão nervoso que estava. Corri para pegar minha mochila e saí sem nem me despedir dele ou algo assim. Reita não podia fazer aquilo comigo! Me deixar tão sem jeito daquela forma! Era inadmissível!

Mas eu aprendi a viver com aquilo. Aprendi a vê-lo com Yoko e fingir que não estava triste por tal coisa. Akira continuava me chamando pra jogar com ele, ás vezes eu ia ás vezes eu inventava uma desculpa qualquer.

Um dia ele me pegou chorando no banheiro e eu não soube inventar uma besteira pra responder. Então ele me abraçou e disse que eu podia contar com ele. Me dei o luxo de abraçá-lo de volta e guardar seu cheiro nos meus pensamentos. Faria questão de demorar pra tomar banho e lavar a camisa só pra não perder aquele perfume.

Akira não me perguntou o que eu tinha, mas eu tive certeza que ele sabia muito bem do que se tratava, porque a forma como sua mão acariciava minha cintura e a outra fazia um carinho no meu cabelo não era normal.

E naquele momento eu quis parar o tempo, congelar o relógio e nunca mais sair dos braços de Akira. Eu quis que ele continuasse me abraçando daquela forma quando eu me sentisse inseguro, amedrontado ou até mesmo feliz.

Passei o resto do ano me martirizando com aquele sentimento, mas quando as aulas estavam prestes a acabar, eu me dei conta de uma coisa.

Aquele era o último ano de Akira na escola.

Eu chorei horrores quando percebi isso, fiquei me perguntando como eu podia ser burro o suficiente pra esquecer de que ele já estava no terceiro ano enquanto eu ainda estava no primeiro! Eu conseguia ser burro quando pensava que já tinha passado do limite!

Mas mesmo sofrendo tanto, no dia da formatura Reita me arrastou pra quadra; o lugar onde nos vimos pela primeira vez e tivemos nosso primeiro contato. Eu tinha certeza de que ele não havia se esquecido do dente qeuebrado e muito menos da minha cara de idiota. Eu até mesmo agradecia por aquilo.

— Terminei com Yoko. – ele disse de repente, depois de sentar num dos degraus da arquibancada, me trazendo junto com ele. Akira encarava o copo de ponche em suas mãos e eu engoli seco com aquela notícia. Ele parecia triste, e eu infelizmente, egoísta como era, consegui até mesmo me sentir um pouquinho aliviado – pra não dizer que estava feliz. Mas a forma como ele estava me deixou preocupado também.

— Ahn, eu... Eu sinto muito, senpai. – murmurei, mordendo o lábio enquanto ele sorvia o resto da bebida avermelhada e largava o copo de lado.

— Sabe, eu acho que não estou tão triste ou magoado com isso. – deu de ombros, me fazendo olhá-lo estranhamente.

— O q-quê?

— Já fazia um tempo que eu não estava mais gostando dela.

— Oh... Isso é... É... – tentei formular alguma frase, mas meu cérebro defeituoso havia travado bem ali, num momento tão tenso como aquele. Reita sorriu soprado, me fazendo olhá-lo. Ele tocou meu ombro e soltou o ar dos pulmões; os olhos brilhando como duas estrelas próximas a mim e eu quis gravar aquele momento a todo custo.

— Acho que estou gostando de outra pessoa, sabe?

E como sempre, aquelas palavras soaram como um balde de água fria. E eu nem estava participando do ice bucket challenge...

— Ahn... – murmurei qualquer coisa, sorrindo completamente sem graça. Logo agora que eu achava que teria um pouco de esperanças, mesmo que fossem mínimas, ele cortava minhas asas daquele jeito. — E-Eu espero que você se dê bem com essa pessoa então, senpai... – desviei meus olhos dele, lutando contra as minhas malditas lágrimas quando o ouvi sorrindo de novo.

— Eu ganhei uma bolsa na Toudai.

— Fico feliz por você!

— É... Vou ter que largar o basquete por um tempo. – ele olhou pra cima, encarando o céu negro demais e voltou a curvar os lábios. — Mas eu não queria ficar longe dessa pessoa.

— Hun, eu acho que... Que deveria investir então. – senti meus olhos queimando e me odiei imensamente por aquilo. — Deve ser uma pessoa muito especial pra você.

— E é. – Reita disse, se virando e ficando de frente pra mim. — Talvez eu deva levá-lo pra sair antes que a faculdade me prenda... Sabe, pra tentar ao menos me redimir pela bolada que acertei bem na cara dele... – arregalei meus olhos, me virando para Akira no mesmo instante. — E pelo dente quebrado, claro. – senti sua mão direita no meu rosto e meu coração parou. Ele estava sorrindo, daquela forma que me deixava no chão e quando eu menos esperei, ele juntou nossos lábios.

Fiquei sem saber o que fazer, sem saber onde colocar as mãos, e sem saber que porra fazer com a língua. O beijo era molhado demais e tinha gosto daquele ponche de morango, mas aquilo não me desagradou nem um pouco. Muito pelo contrário.

— Será que meu crush pode retribuir o beijo? É meio chato quando é unilateral, sabe...? – Reita sussurrou rente aos meus lábios, e o notei sorrir enquanto ele segurava minhas mãos e me fazia abraçá-lo.

E que diabos era aquela história de... Crush? Ele era meu crush, e não o contrário!

Eu estava nervoso, morrendo de medo de acabar mordendo a língua dele, mas quando vi, Akira estava me apertando entre seus braços, num abraço gostoso que veio junto de m beijo meio desengonçado da minha parte.

— Se-Senpai... – eu chamei num fio de voz, com medo de abrir os olhos e tudo aquilo não passar de um sonho. Akira somente riu de novo e beijou minha testa, depois meus olhos, minhas bochechas e terminou com vários selos em meus lábios trêmulos. — Senpai...

— Você é muio bonitinho. – declarou no meu ouvido, me fazendo arrepiar enquanto apoiava a testa em seu ombro.

Incrível como pequenas atitudes conseguem transformar o nosso humor... Eu, que estava completamente triste minutos mais cedo, agora me sentia o garoto mais feliz do mundo.

Eu e Akira continuamos alí por vários minutos, provavelmente horas, não sei, eu perdia completamente a noção do tempo sempre que estava com ele.

Ele contou que começou a sentir aquilo meses antes, quando me chamava pra jogar basquete e se pegava sem querer fazer aquilo com outra pessoa  não ser comigo... O que agora fazia sentido, porque mesmo sem eu saber jogar nada, nem sequer fazer uma única cesta, Akira não parava de me chamar pra jogar com ele.

E aquilo só fez com que eu me sentisse especial... E tão amado por ele a ponto de me entregar a seus beijos quentes ali pelo resto da noite.

Não sabia como ficaríamos dali pra frente, eu não tinha ideia daquilo... Mas a única certeza de que eu tinha, era de que Suzuki Akira continuaria sendo meu querido crush.

Por toda a minha pacata vida.

 


Notas Finais


Bem levinha e boba, adoro escrever fics assim OKSDFPOKSQDFK mas, repetindo, espero imeeeensamente que tenham gostado! Até mais ♥♥


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