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História Querido Diário... - Capítulo 4 - Grávida aos 15. ML


Escrita por: Miris_Love e Angel45

Notas do Autor


Novo cap escrito por quem? Quem? Quem?
Isso mesmo, KORY-CHAN!!! <3


¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡ATENÇÃO!!!!!!!!!!!

NÃO. ESTOU. ROMANTIZANDO. E/OU. APOIANDO. NADA.
MERAMENTE. FICTICIO.

Capítulo 4 - Capítulo 4 - Grávida aos 15. ML


Fanfic / Fanfiction Querido Diário... - Capítulo 4 - Grávida aos 15. ML

Querido diário,

Tenho muito que dizer...

 

Eu sempre fui uma garota super-romântica. Desde pequena idealizava o amor e sonhava com um príncipe encantado que iria dar seu beijo de amor verdadeiro e me levar para seu castelo para vivermos felizes para sempre.

Era um sonho meio ambicioso e bobo, eu sei. Castelo. Vestidos. Joias. Felicidade perfeita. Amor verdadeiro. Eu só queria ter uma vida com muito romance e felicidade para orgulhar meus pais, sabe?

Meu plano de vida sempre foi muito simples. Terminar o Ensino Médio, entrar para uma faculdade, me formar, arrumar um emprego, me casar e ter dois filhos. Era essa rotina planejada que sempre me mantinha feliz e sorridente.

 

Mas tudo foi por água abaixo por eu ter seguido opinião de pessoas que diziam serem amigas...

 

Flashback...

           

Eu tinha apenas 15 anos, estava no primeiro ano do Ensino Médio. Os professores me adoravam, minhas notas eram perfeitas, eu tinha muitos amigos, minha família era muito boa e eu não tinha nenhum problema. Apenas minhas amigas que implicavam comigo por eu ainda ser BV, ou seja, Boca Virgem. E todos sempre perguntavam coisas a mim.

 

“Como assim você é BV aos 15 anos?!”

 

            E eu sempre ficava um pouco envergonhada por isso. Era meio constrangedor quando alguém ficava sabendo.

 

“BV?! ‘Cê tá brincando, né?!”

 

            Eu sempre tinha que dar um sorriso nervoso e negar com a cabeça, ficava muito vermelha e, às vezes, meus olhos ardiam.

 

“Nossa... EU perdi o BV com 11 anos.”

 

            Tinham algumas pessoas que gostavam de jogar na cara com quantos anos haviam perdido o BV, mas eu sentia um pouco de pena delas. Perderam a chance de ter seu primeiro beijo com alguém realmente especial.

 

“’Cê não sabe o que ‘tá perdendo.”

 

            Talvez eu soubesse sim, mas essas pessoas adoravam idealizar um beijo qualquer. E aos poucos, fui pensando se era realmente o certo eu continuar me guardando para um futuro príncipe, mas daí eu notava que estava me deixando levar pelos outros e voltava a pensar no que eu acreditava, e via que eu amava a ideia de ter meu primeiro beijo com alguém realmente especial.

 

“Acorda, não existe isso de príncipe encantado e beijo de amor verdadeiro.”

 

Nossa... Quantas vezes eu já não havia escutado isso de minha amiga, Sabrine. Parecia que sua função era destruir meus sonhos.

 

“15 anos?! ‘Cê não acha que já ‘tá meio que na hora?”

 

            Eu não sabia que havia tempo limite para isso. Eu gostava de esperar isso e, mesmo assim fui tonta duplamente. Primeiro por ter deixando elas se intrometerem em minha vida e, em segundo por ter seguido adianta e deixado meus sonhos e planos para trás.

            Em uma semana iria ter uma festa na casa de um garoto da sala ao lado e todos foram convidados, inclusive minhas amigas e eu. Daí elas planejaram de me fazer uma surpresa, mas eu obviamente não sabia. Uma delas conversou com o garoto mais popular da escola e contou todo o plano e ele, concordou.

            No dia da festa, elas escolheram minha roupa jogando meu vestido florido de lado e tudo o que eu havia planejado. Elas colocaram uma roupa bem chamativa em mim e me arrastaram para festa daquele jeito.

            Eu não estava entendendo nada, elas sabiam que eu odiava aquele tipo de roupa e saltos.

            Na festa, o garoto mais popular da escola chegou em mim e ficou me cantando, dizia coisas lindas e me deixava muito atraída por ele. Daí ele me serviu uma bebida, eu insisti que não bebia, mas minhas amigas me olharam feio, então bebi.

            Ele ficou se jogando para cima de mim e eu, já no segundo copo já estava tonteando um pouco. Daí uma das minhas amigas disse para irmos lá para cima, conversar melhor. Foi aí que o real problema começou de verdade, por que o problema estava no inicio disso tudo.

            Ele roubou um selinho e logo começou a me beijar de verdade. Parte de mim, para não dizer a maioria, gritava me mandando correr e que não era para ser assim. Agora uma pequena parcela dizia para eu aceitar, ir de cabeça por que assim eu nunca mais seria zoada.

            Quando dei por mim, eu estava deitada na cama com ele por cima de beijando e passando a mão em meus seios loucamente. Doía mais do que me deixava... Feliz.

            No final, acabo acontecendo o que eu temia. Eu fiz você-sabe-o-que e doía muito. Ele dizia ser normal, mas que logo eu sentiria prazer. Só que não rolou.

            Na semana seguinte eu já não era mais a garota careta, mas sim a garota que merecia respeito por ter feito muito antes de tanta gente. Comecei a ser tratada diferente, alguns garotos vinham até mim de formas estranhas e isso me dava medo, as vezes.

            Minhas amigas começaram a me tratar melhor do que antes e todos me viam diferente, mas ainda havia algo de errado. Depois da festa e depois de tudo, eu ainda sentia um vazio maior que o de antes. Eu até tentei entrar em contato com ele uma vez, mas ele disse que estava muito ocupado então decidi não ir mais atrás.

            Minhas amigas disseram que depois isso passa, já que era apenas a primeira vez e, que com o tempo eu iria esquecer isso e iria me viciar em beijos e em você-sabe-o-que. Que era uma nova vida agora, acredite era mesmo.

            Passou-se um mês, minha menstruação não chegou e depois de quase duas semanas de atraso comprei um teste de farmácia. A mulher do caixa me olhou com uma mistura de pena, desgosto e nojo. Fiz o teste e minhas suspeitas e medos se realizaram... Positivo.

            Na segunda fui atrás do menino que tinha feito comigo para falar sobre. Encontrei-o na quadra jogando e se exibindo, como sempre. Sentei afastada enquanto abraçava minha barriga, já que ali tinha um bebê.

            Quando ele terminou de jogar e me viu, veio andando até mim com um sorriso no rosto. Ele era lindo e eu tinha certeza que me ajudaria, afinal... Ele era meu príncipe.

- Oi Dália, quanto tempo. – Ele sorriu para mim, encantador.

- Precisamos conversar. – Eu disse séria.

            Eu contei tudinho para ele. Falei do meu atraso menstrual de duas semanas e do teste de farmácia que eu havia feito. Ele escutava tudo atentamente, mas quando terminei ele riu.

- Quem me garante que esse filho é meu? – Gelei. Como assim? – Fácil do jeito que você é, pode ser de qualquer um. – Ele levantou e eu fiz o mesmo.

- Mas só fiz aquilo com você. – Meus olhos encheram de lágrimas.

- Você é uma vadia, Dália. – Ele me empurrou e saiu andando.

            No mesmo dia, contei para minhas amigas que, no final nem amigas eram. Espalharam para sala toda e me xingavam de vadia e tudo quanto é nome, e de garota legal eu passei para vagabunda oferecida.

            Eu ainda me lembro do olhar de decepção de minha mãe quando contei para ela e o desgosto no olhar de meu pai. Enquanto papai brigava comigo, mamãe chorando se perguntando onde foi que ela errou.

 

Flashback...

 

            Precisei passar por uma situação horrível por não ter sido eu mesma e por ter confiado em quem nem amigo era. Alguns meses se passaram e daí veio minha filha, Magnólia ou “bela flor”.

            No segundo ano, eu acabei ficando na mesma sala que o pai de minha filha. Mas não lhe dei muita atenção, já que havia negado sua filha. Acabei me dando bem com a Marcela que acabou virando madrinha de Mag e me ajudava em tudo. Ela tinha um prazer enorme nisso e, quando soube de tudo o que havia acontecido me ajudou.

            No terceiro ano, ele acabou contraindo AIDS por causa de suas festanças. E no fim do ano, ele veio me implorar para ver Magnólia, mas eu o proibi. Quando ele mencionou que iria levar o caso para justiça, Marcela disse que voltaria para a casa dos pais, fora do país. Não pensei duas vezes. Peguei minha filha e fugi de tudo aquilo.

 

Fim!


Notas Finais


Espero que tenham gostado, LEMBRE-SE: MERAMENTE FICTICIO!


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Roupa planejada:
https://www.polyvore.com/querido_di%C3%A1rio_d%C3%A1lia/set?id=227238431

Roupa colocada:
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