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História Quero Estar ao Seu Lado - Conhecendo: Hime e o garoto


Escrita por: gabihn

Notas do Autor


Olá, pessoas! Como vão?
Venho aqui apresentar minha primeira fanfic a vocês.
Já venho lendo algumas fanfic's e sei que muitas são excelentes. Mas o mais importante nelas, e farei o máximo para também fazer aqui, é o fato de encontrar mistos de emoções em cada estória de maneira a envolver seus leitores e fazer com que não paremos mais de ler. Diga-se de passagem, isso aconteceu muitas vezes comigo.
Não sei se escrevo bem, mas queria escrever. Escrever, talvez, seja uma maneira não apenas de me distrair deste mundo, mas também de dar a outras pessoas o prazer da leitura.
Provavelmente, e se houverem pedidos de continuação, postarei os demais capítulos aos finais de semana, devido a minha rotina. No entanto, se conseguir, postarei mais vezes.
Vamos ao primeiro capítulo? Ele é bem introdutório... Apenas para conhecermos as razões dos personagens.
Obrigada!

Capítulo 1 - Conhecendo: Hime e o garoto


Fanfic / Fanfiction Quero Estar ao Seu Lado - Conhecendo: Hime e o garoto

- Hinata! Hinata! – chamava a mãe de Hinata para que esta acordasse. Mais uma vez, ela havia adormecido no jardim em meio aos girassóis e mosquitinhos que lá estavam plantados. Era seu lugar favorito da casa.

Hinata era uma criança de apenas 4 anos. Seus cabelos ainda curtos, de uma escuridão tão intensa que, no sol, pareciam azuis, como o céu à noite; sua pele tão branca e olhos tão claros que lembravam pérolas, os quais apenas as pessoas da família Hyuuga possuíam.

Era uma criança adorável, por mais que todas as situações não lhe fossem favoráveis, pois ela não podia brincar com as demais crianças do bairro, nem sair com seus pais. Mas ela tinha seu primo como único companheiro e, além disso, havia uma única exceção, pela qual poderia sair de casa e respirar algo novo: ir à academia de artes marciais.

Aparentemente, seus pais tinham profissões perigosas: sua mãe era uma promotora de renome no âmbito criminal, que atuava principalmente em Tribunais do Júri e contra organizações criminosas; seu pai, trabalhava para o governo federal, mas estava sempre viajando, só que, quando estava em casa, dava atenção à sua família como se fosse a última vez que a veria; isso fazia Hinata imaginar que seu trabalho era realmente perigoso.

Como dito, apesar de tudo e não entender muito bem os riscos das profissões de seus pais, por ainda ser uma criança, ela fugia da realidade e criava seu mundo de fantasias, no qual guardava apenas seus momentos felizes com seus pais, sua irmã, Hanabi, ainda de 2 anos, seu primo Neji, que era um ano mais velho que Hinata, filho de seu tio Hazashi, irmão gêmeo de seu pai.

Todos moravam na mesma residência. Seu tio Hizashi, a pedido do pai de Hinata, Hiashi, foi morar com Neji em sua casa desde o nascimento de Hinata. A mãe de Neji morreu em seu parto, e somado a isso, como os pais de Hinata mal ficavam em casa devido ao trabalho, Hizashi, apesar de também trabalhar, mas ter horários mais regulares, poderia ajudar com Hinata. Ele prontamente aceitou, já que amava Hinata tanto quanto amava seu filho Neji.

O que uma criança de 4 anos poderia querer mais, não é? Tinha pais e tio que a amavam e queria seu bem-estar; um primo que considerava como um irmão que lhe protegia e lhe dava um afago quando se machucava; por fim, uma irmã que queria proteger, nem que fosse necessário colocar sua própria vida em risco. Estava completa.

- Hinata-sama! Acorde, Hinata-sama! – ouviu seu primo chamar agora, já que sua mãe não havia conseguido acordá-la.

Hinata abriu os olhos aos poucos, conforme o incômodo da claridade foi passando. Viu seu primo e sua mãe rindo da cena, já que ela estava com seus cabelos cheios de grama.

- Não riam de mim, Oka-san, Neji-nii-san! – Dizia Hinata já enrubecida, olhando de um lado para o outro sem entender porque estavam vindo dela.

Os dois continuaram a rir mesmo assim e sua mãe começou a tirar a grama de seu cabelo. Só assim Hinata entendeu o motivo de riso e também começou a rir. “Realmente, não tenho mais o que pedir”, pensava essa criança pequena enquanto olhava sua mãe com muita ternura.

- Bem, Hinata – dizia sua mãe – arrume-se para ir ao treino. Irei com você e Neji durante essas duas semanas, já que consegui tirar alguns dias de férias. Depois, podemos passar no Konoha Café, o que acham?

Hinata e Neji se animaram e acenaram favoravelmente para sua mãe de Hinata. Momentos como esse nunca havia acontecido com Hinata. Estava muito feliz, mas sentiu uma pontada de angústia e preocupação, como se algo não estivesse certo. Sua mãe nunca conseguia folga; até mesmo quando o fórum estava em recesso, ela tinha muito trabalho, sempre se preparando para pegar “pessoas más”, era o que sua mãe dizia. De qualquer forma, Hinata guardou esse sentimento para si e deixou que sua alegria fosse mais forte.

- Mas e Hanabi, Oka-san?

- Ela ainda é muito pequena e dorme o tempo todo praticamente – dizia sua mãe entre sorrisos – não vai perceber que saímos por algumas horas. De qualquer modo, a babá estará aqui, caso ela precise de algo.

- Está bem!

Chegando na academia, Hinata e Neji cumprimentaram seu sensei, Kakashi, e já iniciaram o aquecimento. Na mesma turma, havia mais 5 alunos, da mesma idade de Hinata: Uchiha Sasuke, Haruno Sakura, Sabaku no Gaara, Ino Yamanaka e Sai. Ela não sabia nada sobre eles. Não porque não quisesse saber, mas sim pela condição que lhe foi imposta, que era de não se aproximar de seus companheiros de treino e não se apegar a eles. Ela poderia saber seus nomes e ser gentil apenas. Tão somente.

Quando Kakashi-sensei começou a dar suas instruções para que seus alunos entrassem em forma, apontou no canto da sala uma nova figura e com o olhar do sensei, todos se viraram para ver.

Era um garoto loirinho, de olhos azuis brilhantes, de um céu sem tempestades, também de 4 anos. Depois de verificar todos, o garoto se escondeu entre seus pais. A mãe era uma mulher ruiva de olhos azuis já mais escuros, muito bonita, assim como seu pai a quem o menino havia saído a cara, pois era um homem de cabelos loiros espetados e de olhos azuis também brilhantes.

No entanto, Hinata percebeu que, diferente dos olhos da criança, os pais não tinham o mesmo brilho, além disso, parecia muito com o olhar dos próprios pais de Hinata. Ela ainda era muito pequena para decifrar o que as pessoas sentiam pelo olhar, mas tinha certeza que tinha algo fora do normal. “Talvez estejam cansados, já que esse menino tem cara de ser bem travesso”, pensava consigo mesma com um leve sorriso no rosto. Começou a ouvir a mulher ruiva falar:

- Naruto! Não fique com tanta vergonha assim, filho! – Ela falava enquanto bagunça os cabelos do garoto.

- Ah, como vão Minato e Kushina? – começou dizendo Kakashi-sensei e já direcionou seu olhar para a criança com um sorriso – Já vou iniciar a aula. Naruto gostaria de participar hoje ou vai apenas assistir?

- Olá, Kakashi-sensei! Há quanto tempo! – respondeu o pai e olhou para o filho – Bem acho que ele gostaria de participar, não é, Naruto?

- Acho que sim, Otou-san... – respondeu um tanto encabulado, brincando com os dedos. Estava com vergonha por ainda não conhecer ninguém ali.

- Bem, então, tome seu lugar entre Sakura e Sasuke, Naruto... Isso, à frente de Hinata – instruiu o sensei enquanto o garoto tomava sua posição – Vocês dois podem se sentar com a mãe de Hinata atrás do biombo, enquanto aguardam a aula terminar.

Era a primeira vez que Naruto via aquelas pessoas, mas sentia energias diferentes vindo de cada um. Todas eram boas, mas da garota que estava atrás dele, sentiu um misto de alegria e tristeza. Olhou para ela e percebeu sua pele branca e olhos tão claros. “Ela parece uma princesa”, pensou Naruto consigo e sorriu para a menina que nem sabia o nome. Para sua surpresa, ela sorriu de volta, como se o cumprimentasse.

De repente, Kakashi-sensei cortou o momento, apresentou Naruto a todos e deu início à aula e ele não facilitou em nada por ser o primeiro dia de Naruto. Pegou bem pesado no trabalho de pernas, naquilo que Hinata e o garoto novo não se davam muito bem, ao que parece. Hinata percebeu que, mesmo que estivesse cansado e levando muitas broncas de Kakashi, Naruto não desistia. Várias vezes parecia que iria desmaiar, mas não desistiu; caiu muitas vezes, pelo fato de suas pernas não suportarem mais, mas ele levantava e continuava.

Hinata queria conhecê-lo melhor, mas ela sabia que não teria esse direito. Era o único que, como ela, tinha dificuldades, já que todos os demais tinham facilidade, pareciam ter nascido com o dom das artes marciais e Hinata se sentia triste. Achava que estava sempre atrapalhando a turma. Na verdade, por ter dificuldades, tentou desistir várias vezes, mas seus pais insistiam para ela continuar, afirmando que poderia ser útil algum dia. Ela não entendia, mas os obedecia.

Terminada a aula, Hinata se despediu de todos e ia embora para o café, como foi combinado com sua mãe. Antes de sair definitivamente do local, quando passou pelo garoto, ouviu um “até logo” bem envergonhado. Ela olhou para Naruto, que segurava nas mãos de seus pais, mas envergonhado por falar com Hinata. Ela sorriu de volta, sorriso este que sumiu quando lembrou das ordens de seus pais de não se aproximar das pessoas. Naruto ficou sem entender, mas imaginou que ela também estivesse com vergonha.

Eram crianças. Não sabiam os motivos de seus pais fazerem o que faziam. Mas não estariam muito longe de descobrirem suas razões.


Notas Finais


Pessoal, era isso! Espero que tenham gostado!
Quero evoluir os personagens, então, não briguem comigo pelo início, tá bem? kkkkk
Por favor, deem suas opiniões se puderem, e me avisem de qualquer erro de português que tenham passado.
Desde já, agradeço!!!!


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