História Quero que sejas minha, um dia. (OneShot DEAN) - Quero que sejas minha, um dia.

YN POV

Trabalho na Joombas Music Group já á 3 anos, faço parte da Staff. Felizmente candidatei-me ao lugar de operadora de câmara na altura certa. Já trabalhei com toda a gente da JMG. Simpatizei com todos eles, naquela empresa, somos todos família. Mas, á uma pessoa que eu não consigo nem olhar para seus olhos, o seu nome é Kwon Hyuk, mais conhecido como Dean. De todas as celebridades, Dean é a única que eu não me sinto confortável para falar, apenas falo o necessário. Ele provavelmente acha que eu não gosto dele, visto que eu convivo e brinco com toda a gente exceto ele.

Estes meses tenho trabalhado com a staff que acompanha Dean no seu novo projeto. Aprendi a olhar nos olhos do Dean sem corar, o que para mim é ótimo. A cada dia que eu o vou observando, o meu respeito por ele aumenta, ele trabalha arduamente todos os dias para estar onde está agora. Tem imenso amor pelos seus fãs que o apoiam muito. Dean tem o seu próprio estilo, não só musical mas também de pensar, agir, falar, andar, sorrir… tudo nele é único.

NÃO PENSEM ERRADO, EU NÃO SOU APANHADA POR ELE, OKAY? EU SO ESTOU A DIZER ISTO PORQUE ELE É REALMENTE ASSIM!

Bem, continuando…

Hoje terminaríamos a todas as filmagem, era o ultimo dia de filmagem. Estamos em Haeundae, vamos filmar um dia de folga do Dean, mostrar o que ele faz nos seus tempos livres, com quem ele normalmente conversa quando não tem concertos ou algo do género.

Quando acabamos de filmar já eram 20h, toda a equipa foi comer a um restaurante recomendado pelo Dean para comemorar o último dia de filmagem. Aquele lugar era encantador e aconchegante, os guardanapos perfeitamente alinhados, tinha pessoas de todas as idades, todas em grupos grandes, o cheiro era incrivelmente bom e picante, o cheiro a Kimchi era tão forte que a minha barriga já reclamava de eu apenas ter comido apenas uma sandes de queijo durante todo o dia, a minha boca estava completamente cheia de água só com este cheiro maravilhoso.

Sentamo-nos na maior mesa de todo o restaurante, por sermos o maior grupo ali. Todos logo começaram a falar sobre coisas aleatórias e a rir. Um rapaz novo, acredito eu ter os seus 16 anos, recolheu os nossos pedidos. Eu retirei a minha Rolleiflex 2.8E type 1 de 1956-1959 da minha mochila, levantei me dá minha cadeira e foi pedir á dona do restaurante se poderia fotografar o local, com sorte minha ou então não sei, ela deixou que eu fotografasse á vontade e ainda mais me deu um sorriso tão doce que me apetecia-me apertar-lhe aquelas bochechas fofas.

Que ajumma amorosa. – eu pensei.

Fotografei objetos, as pessoas e as comidas. Quando eu já tinha fotografias suficientes para umas horas a edita-las decidi voltar para a mesa onde todos os meus colegas de equipa ainda conversavam animadamente, infelizmente a comida ainda não tinha chegado.

- Foste fotografar? – Perguntou me Yoo Jin, uma das fotógrafas da staff e também minha amiga.

- Sim, queres ver?

- CLARO QUE QUERO! – disse ela já histeria. Ela ama fotografia com todo o seu coração.

Enquanto eu mostrava-lhe as fotos a nossa linda e cheirosa comida chegou. Todos atacaram as suas refeições e soju enquanto eu era a única ali que bebia a minha cristalina e pura água.

Ah como eu amo água.

Como já se era de se esperar, a maior parte ficou bêbedo, então, quem não estava bêbado teve que levar os que estavam para os seus quartos de hotel. Eu e a Yoo Jin levamos Ji Hoon, operador de som e nosso amigo, para o seu quarto de hotel. Eu e a Yoo Jin levávamos Ji Hoon nos nossos ombros.

- Jesus, ele é tão pesado. – dizia Yoo Jin encostando-se a uma parede.

- Eu não sou pesado. – disse Ji Hoon tropeçando nas palavras. – Sou gostoso.

Quando ele acabou a sua última frase, tirou o braço dos meus ombros, onde ele estava apoiado, e passou a sua mão pelo seu tronco.

Ji Hoon olhava de uma maneira estranha para a Yoo Jin. Mas foi engraçado o que aconteceu a seguir. Ji Hoon caiu segunda ao chão.

- Aí o meu rabo. – dizia ele com vos de criança a passar a mão onde lhe doía.

Eu e Yoo Jin desatamos a rir.

- Gosto de te por a sorrir. – Ji Hoon estava outra vez estranho, ele olhava para Yoo Jin com um sorriso….

Oh meu Deus, não pode ser. Será que…?

- Temos que o levantar e leva-lo para o quarto, quanto mais rápido melhor.

Levantamo-lo com alguma (lê-se “bastante”) dificuldade e seguimos para o quarto de Ji Hoon. Quando lá chegamos Ji Hoon não queria ficar sozinho. Obviamente deixei Yoo Jin com ele, ela vai-me odiar por isso.

Ficou bastante óbvio que Ji Hoon é apaixonado pela Yoo Jin.

Ia no corredor e ainda podia ouvir Yoo Jin chamar por mim.

Decidi tomar um ar fresco já enjoada do cheiro a álcool no meu cabelo por causa do hálito de Ji Hoon.

Como eu odeio o cheiro a álcool.

Quando ia sair pela porta do hotel, uma mão impediu-me de continuar o meu caminho, virando-me para a pessoa que estava atrás de mim.

Oh, o seu sorriso é mesmo o mais bonito que já presenciei.

Sorri para a pessoa á minha frente e fiz um comprimento de reverência.

- Então, como se portou Ji Hoon? – perguntou Dean ainda me dando aquele sorriso com dentes incrivelmente brancos e brilhantes.

- Bem,… quer dizer… ele caiu de bunda ao chão e depois ficou a olhar para a Yoo Jin com um sorriso engraçado. Só faltava se declarar.

- Estou á espera desse momento, quero esses dois juntos o mais rápido possível, já não suporto ouvir Ji Hoon a treinar para se declarar. – disse ele rindo. COMO PODE ELE SER TAO…. ADORAVEL E SEXY AO MESMO TEMPO? Eu não tenho uma crush pelo Dean, só estou a dizer a verdade.

- Vai ser engraçado vê-los juntos.

Quando percebi que ficamos sem conversa comecei a olhar para tudo menos os olhos do Dean. Estou a ficar desconfortável com este silêncio.

Ia preparar me para lhe dizer que ia embora quando ele se pronunciou.

- Ia agora lá fora comer um gelado. Queres ir?

- Um gelado? Com este frio e a esta hora? Não te vai fazer mal á garganta? Está muito frio para comeres gelado. E onde é que vais comprar gelados a esta hora?

Já era bastante tarde para haver um café ou uma loja de conveniência aberta.

Ele riu, e falou.

- Tem uma gelataria perto da praia.

- Mas isso ainda é longe. – olhei com dúvida para ele, podíamos ir com a carrinha da staff, mas não nos iriam emprestar a carrinha.

- Eu estou com o meu carro, está ali. – disse ele apontando para a saída do hotel.

Ele quer que eu entre no carro dele? Eu? Uma simples operadora de camara? No carro do Dean Genius? O destino esta a brincar comigo?

- Okay. – disse eu ainda em dúvida se iria deixa-lo comer gelado ou não. Não acho que seria bom para a voz dele, ele precisa da sua voz, não pode ficar doente.

Saímos do hotel entramos no carro e demos partida para a única gelataria aberta a esta hora.

Quando lá chegamos descemos do carro e entramos na gelataria, tinha lá algumas pessoas ainda. Escolhemos os nossos gelados com três bolas no copo, pegamos nas colheres, Dean insistiu em pagar os dois gelados e saímos. Mas quando saímos, Dean foi na direção contrária do local onde estava o carro dele.

- Dean? – fiz com a mão para ele vir para o lado certo. Ele caminhou até ficar á minha beira.

- Eu gosto de comer gelado na praia, por isso vou para a lá, é já ali. – disse ele dando de ombros. – Anda, assim observamos o mar, eu sei que gostas de observar o mar.

- Arasso, vamos então.

- Vou só buscar uma coisa ao carro.

Quando ele voltou pude reparar que ele tinha uma manta em suas mãos.

- Uma manta?

- Sim, está frio aqui, mas lá vai estar muito mais.

- Hum, okay então.

- Vamos. – disse ele puxando-me pelo braço.

Eu não gosto quando as pessoas vivem puxando me para todo o lado, mas o Dean? Eu deixava por que ele é gentil.

SO PORQUE É GENTIL, NADA MAIS! Quem é que eu quero enganar?

- Então, hoje acabou as filmagens… - quebrei o silêncio.

- Pois é, foi muito bom gravar com vocês. Vocês são muito divertidos e trabalhadores também. – disse Dean metendo a colher cheia de gelado, á boca.

- É, eu gostei também de poder trabalhar com todos eles, são pessoas fantásticas. Realmente sinto-me como se fôssemos todos família. – disse eu concentrada no meu gelado.

Quando fui a olhar para Dean ele já não estava á minha beira.

Hum? Para onde ele foi…?

Olhei para trás de mim e vi Dean com a manta e a colher na mão, a olhar para o seu gelado que estava no chão e um senhor a olhar para Dean com uma cara nada amigável. Fui ao pé deles para tentar perceber o que aconteceu.

- É bom que eu não dê de caras contigo outra vez. – disse o senhor assustador com uma voz igualmente assustadora, a voz dele era parecida com a voz do lutador de WWE, o grande, e digo grande porque ele tem 2 metros, Undertaker.

O senhor Undertaker 2 deu um último olhar mortal a Dean e saiu pisando forte no chão. Senti como se tivesse a ver a entrada dele no WWE.

Fiquei a olhar para o senhor até sair do meu campo de visão.

- Mas que raio? O que aconteceu?

- Sem querer foi contra ele, mas não lhe acertei com o gelado, o gelado caiu todo ao chão.

Mas que raio? O Dean nem sequer lhe acertou com o gelado e o senhor ficou assim? Só por causa de um encontrão? Ah senhores.

Ia-lhe perguntar se queria que fosse buscar outro gelado quando ele disse.

- Será que podes dividir o teu gelado com o meu? Estamos perto da praia, não quero voltar para traz. – disse ele sem olhar nos meus olhos.

Olhei para ele desconfiada, mas logo lhe respondi.

- Okay.

Dean tinha razão, na praia esta bem mais frio.

Sentei-me na areia a observar o mar, adoro o som, o cheiro e a imagem que o mar nos dá. Mesmo á noite ainda é bonito.

Logo senti uma coisa quente a passas-me pelas costas, virei os meus olhos para Dean ele estava bem perto. Ele estava a cobrir-nos aos dois com a manta que ele foi buscar ao carro.

Acho que nunca fiquei tão perto de um rapaz como estou agora com ele.

Olhei nos olhos e ele sorrio para mim.

Ele sorriu para mim! Para mim! Exclusivamente e unicamente para mim. Eu estou a sonhar? Mesmo com pouca luz ele conseguia ser atrativo.

Quando reparei, Dean roubou-me um pouco de gelado. Meteu-o á boca e riu.

O som do seu sorriso é a melhor música que já ouvi.

Ele chamou-me e eu acordei de meus pensamentos.

- Hum? – murmurei ainda um pouco hipnotizada por ele.

- Pensei que tinhas-te transformado em pedra. – disse ele roubando-me outro pedaço de gelado.

- Quase.

Comecei a comer o meu gelado observando o mar, quando pós meus olhos em Dean, ele olhava para o meu gelado com ar pensativo e sorria de vez em quando.

ESPERA! Será que…?

- Dean?

- Hum?

- Por acaso… a cena do gelado… foi… - fui interrompida por ele.

- Sim, foi de propósito. – ele disse-me como se tivesse ganhado o melhor presente no seu dia de aniversario. – Fui contra aquele senhor de prepósito para que acontece-se o “acidente de deixar cair o gelado, sem querer”.

Pensei que ele diria “Claro que não, achas que sou maluco? Desperdiçar um gelado?” mas ele não negou.

- Porquê?

- Para partilhares o teu gelado comigo. – disse ele com um sorriso maior que o anterior.

Mas para quê?

- A propósito, a manta, também fiz de prepósito. – ele disse olhando para o mar ainda com o sorriso que me deu á segundos.

- A manta? De prepósito? – Não estou a entender.

- Sim, eu tenho três mantas no meu carro, mas só trouxe uma. –  ele ria.

- Porquê?

Ele olhou-me nos olhos, profundamente, eu quase senti que ele leu os meus pensamentos. Não seria nada bom se ele os lesse. Deu-me um sorriso que nunca tinha visto antes e passou o  seu braço pelo meu ombro aproximando-se mais ainda de mim.

Eu já não tenho frio, eu já não tenho frio. Oh Deus, ajude-me, não me faça perder a pouca sanidade que tenho.

Fechei os meus olhos com medo do que poderia acontecer, ouvi Dean rir baixinho e senti os seus lábios quentes…

….

…

…

…. na minha testa.

(EU SEU O QUE VOCES PENSARAM, MALANDRAS!)

Abri os meus olhos e vi-o ainda sorrindo para mim abraçando-me de seguida. Eu podia ouvir o meu coração bater rapidamente, senti todo o meu corpo pulsar.

O que raio se passa comigo?

Ele apertava-me contra ele, em seus braços. Eu, com a cabeça encostada ao peito dele passei os meus braços pelas costas dele e retribui o abraço.

- Eu quero começar com coisas assim. Gestos assim, como está troca de olhares, sorrisos e abraços. Mas também quero avançar, quero gestos de afeto maiores e mais íntimos, quero dormir agarrado a ti, quero que me dês beijos não importa a ocasião, quero andar de braço dado contigo na rua enquanto andamos com camisolas iguais, quero proteger-te como se a minha vida dependesse disso, porque vai depender. Quero fazer um monte de coisas contigo, mas quero começar com calma, não te quero assustar, quero fazer-te entender o quanto o meu amor por ti cresce a cada dia que passa, quero que te sintas amada. Quero que sejas minha, um dia.

Quero que sejas minha, um dia.