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História Quero que você saiba - Conhecimento nunca é inútil


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


Oiee!!

Vocês comentaram bonitinho e como prometido, aqui está o cap 4 que na verdade era parte do cap 3... rs...

Espero que gostem!

*A capa do cap pertence a catastrophilia, eu apenas editei*

BOA LEITURA!!

Capítulo 4 - Conhecimento nunca é inútil


Fanfic / Fanfiction Quero que você saiba - Conhecimento nunca é inútil

 

Butters novamente foi o último a deixar a quadra, hoje ele ficara para ajudar a limpar o Ginásio, com ele havia mais alguns colegas, mas todos executaram o mínimo de tarefas e correram em direção ao fim de semana, Butters poderia entender isso, então paciente como sempre, ele enrolou a rede de vôlei e começou a arrastar os postes.

— Eu ajudo.

Uma voz suave surgiu e Butters olhou para trás intrigado, ao deparar-se com Bradley, não Bradley Biggles que Butters achava um pouco irritante e mimado, mas seu amigo tímido que coçava sem jeito seu cabelo loiro volumoso e encaracolado.

— Ah, Bradders! Não sabia que você ainda estava aqui! — Butters respondeu animado enquanto Bradley apanhava a outra extremidade do poste para ajudá-lo.

— Achei que talvez você precisasse de ajuda. — Bradley encolheu os ombros caminhando com Butters para a sala dos equipamentos esportivos.

Bradley se transferira há pouco tempo para South Park, originalmente ele e Butters ficaram amigos durante um acampamento que Butters participara ainda na infância. A alma gentil e amável de Butters foi capaz de acolher o confuso e problemático Bradley, a conexão foi tão intensa que eles dois continuaram se falando por anos a fio, até que a família de Bradley decidira se mudar quando ele estava no sétimo ano e o garoto viera estudar na mesma escola que Butters.

Butters era o apoio afetivo e psicológico de Bradley, e fora essencial para a adaptação do novo aluno, não houve problemas e quatro anos depois Bradley estava totalmente ajustado à vida na cidadezinha das Montanhas.

— Você pode ir para o seu fim de semana, amigo! Posso lidar com isso aqui! — Butters falou por cima do ombro, encarando Bradley na outra extremidade.

Alguns colegas restantes ainda deixavam a quadra, Butters viu Rebecca e David saindo logo após Kyle, nas arquibancadas traseiras estava Craig conversando com um garoto, de longe Butters poderia dizer que era Tweek, se não tivesse visto ele sair antes com Kenny.

A lembrança de Kenny saindo logo atrás de Tweek alguns minutos mais cedo fez o sorriso de Butters sumir por um momento.

— Não se trata só disso, sabe? — Bradley falou e isso trouxe Butters de volta àquele momento.

Ele sorriu para o amigo, estava muito claro que Bradley gostava infinitamente de Butters, sua inocência e sua cordialidade, sua graciosidade e seu enorme coração simplesmente deixavam Bradley sem outra opção a não ser amá-lo, e isso era tão claro para Bradley quanto o fato de que Butters nunca ia gostar dele da mesma forma, e doía nele ver Butters com aquele olhar quebrado que ele tinha em seu rosto quando observava o menino McCormick deixar a quadra mais cedo.

Eles reuniram os últimos itens restantes espalhados na quadra e guardaram tudo, foi rápido uma vez que Butters pôde contar com a ajuda de Bradley.

— Butters, quer vir até minha casa tomar um chá? — Bradley convidou.

Eles ainda estavam na sala dos equipamentos, a um passo da porta, Butters empurrou o carrinho das bolas de vôlei para o canto e arrumou a mochila nas costas, Bradley se aproximou, a expectativa borbulhava dentro dele, havia tomado uma decisão a tempos e queria muito que Butters o notasse.

— Ah, nossa, eu adoraria, Bradders, mas não posso! — Butters falou olhando para a tela do celular. — Estou atrasado para arrumar o armário de casa, e meu pai não vai me perdoar!

— Oh...

Decepção lavou o rosto de Bradley, percebendo isso Butters deu um passo à frente e afundou a mão nos cabelos macios e encaracolados.

— Mas outro dia, o que acha? — Butters combinou sorrindo.

Sem perceber Bradley deu um passo à frente e acabou cercando Butters, prendendo o amigo entre ele e o carrinho de bolas, alguma coisa caiu atrás deles, mas Bradley não se importou, tudo o que ele queria era se afogar nos olhos azuis límpidos de Butters.

— Eu... preciso conversar com você. — Bradley praticamente implorou.

Butters ainda encarava Bradley com olhos macios e sorriso reconfortante, ele tinha aquela candura de quem nunca poderia ser atingido por insinuações ou meias-palavras, Bradley sabia disso, foram anos fazendo essa dança que não ia a lugar nenhum.

— Posso ir na sua casa amanhã? — Butters ofereceu. — Você está chateado com algo, amiguinho?

Bradley baixou o rosto encarando o alto da cabeça de Butters, que agora o abraçava, eles já passaram por isso muitas vezes e ele sabia que era um abraço fraternal, daqueles que você dá até em um cachorro na rua, por pena, ou compaixão... pelo menos Butters daria.

— Não. Não pode!

Ele enlaçou Butters pela cintura e aproveitando da sua pequena diferença de altura encarou os lábios do outro loiro.

— Bradders... o que... está fazendo...?

Bradley sentiu sua mão queimando na cintura de Butters, ele acariciou os cabelos lisos como se fosse fios de ouro sob a luz do sol, aqueles cabelos eram a coisa que ele mais amava sobre Butters, depois de sua personalidade, ele lambeu os próprios lábios e começou a baixar a cabeça, aproximando-se da boca bem desenhada e perfeita de Butters, estava a um milímetro de tocar aqueles lábios suculentos...

— Não sabia que aqui virou seção de amassos, Stotch. — Uma voz monótona surgiu por trás deles, Bradley se afastou soltando a cintura de Butters que oscilou, mas não caiu. — O Diretor PC pediu para fechar o Ginásio. Melhor terminar essa esfregação lá fora.

Butters saiu detrás de Bradley e conferiu seu celular, em seguida sorriu para o recém-chegado.

— Nossa, wow, obrigado, Craig, o tempo está correndo muito rápido! — Bradley sentiu suas bochechas arderem de raiva e inveja, pois a atenção de Butters agora era toda de Craig Tucker.

— Tanto faz. — Craig deu de ombros se afastando seguindo Butters.

Havia outro loiro com Craig, e Bradley amargou Butters o cumprimentando efusivamente.

— Olá, você! Nossa... você está ótimo, Thomas! Suas olheiras praticamente sumiram! — Butters tocou o rosto do loiro que acompanhava Craig.

— Estou usando [CARALHO] um novo medicamento [MERDA!]... — Thomas declarou brincando com a alça da mochila.

Bradley notou um sorriso surgir no rosto de Thomas, Craig observava tudo com olhos frios, enquanto Butters continuava jorrando sobre a boa aparência recente de Thomas, enquanto o outro respondia com monossílabos e gritos causados por sua Síndrome de Tourette.

Craig sentiu um ombro batendo com força um pouco acima do seu cotovelo, ele deu um passo para o lado evitando de se desequilibrar e ergueu levemente a sobrancelha, assim deparou-se com uma expressão hostil no rosto de Bradley, o que era bem incomum, geralmente aquele garoto era tímido e arredio, no entanto Craig notara que ele ultimamente mudava quando estava com Butters.

— Estava... combinando quando vai ser a próxima visita à lavanderia, Tucker? — Bradley apontou com o queixo para Thomas, a voz baixa dele era plana e alfinetava Craig diretamente.

— Pelo menos não costumo encurralar caras na sala de equipamentos esportivos. — Craig falou sem olhar para Bradley. — Honestamente, não poderia ser mais clichê.

— Meta-se com a sua vida, Tucker. Vá tomar conta do seu ex-namoradinho que anda pendurado na barra da saia do McCormick. — Bradley virou para Craig encarando-o com olhos castanhos penetrantes. — Eu vi eles saindo juntinhos hoje, estavam tão íntimos, trocando segredinhos...

Craig arregalou os olhos, porém rapidamente se recompôs, o sorriso frio e olhos desinteressados estavam de volta.

— Eu não ligo. — Craig falou caminhando para fora do Ginásio, Butters e Thomas já iam na frente.

— Verdade. Você tem outros loiros pra reconfortar... Você e o McCormick são bem parecidos.

Craig virou-se para enfrentar Bradley, não que estivesse totalmente surpreso com a atitude do cara.

— Nunca... me compare com o McCormick.

— Realmente, ele está com o Tweek agora, e você não. — Bradley falou e se afastou, acenando com a mão para Butters.

Craig nem havia notado que eles já estavam do lado de fora da escola, Butters acenava para Thomas que também ia embora, o Stotch sorriu para Craig, eles caminharam lado a lado, ganhando o pátio e encontrando a neve caindo pesadamente.

Tweek estava com o McCormick... Craig apanhou o celular e enviou uma mensagem, ficou encarando o aparelho esperando que a resposta fosse instantânea, mas nada aconteceu.

— Posso ir com você? — A voz doce de Butters surgiu como se viesse do fundo de uma caverna, Craig o encarou com olhos desfocados. — Craig... você está bem?

O moreno jamais admitiria, mas aquela informação sobre Tweek estar íntimo do McCormick o deixara chateado, ele ergueu os olhos e encontrou o olhar preocupado de Butters.

— Você está ficando com o cara do acampamento gay? — Ele perguntou ignorando totalmente o que Butters falara antes.

— Ah... o nome dele é Bradley, você sabe, Craig. E, não! Ele é meu amigo, gosto de conversar com ele. — Butters falou sorrindo amavelmente.

Craig fez uma careta, inocência não tinha charme nenhum, era estúpido.

— Ele não quer ser seu amigo, Stotch. — Ele respondeu friamente.

— O quê??

Butters ficou chocado, parecia até que lágrimas estavam surgindo em seus olhos, Craig rodopiou os olhos.

— Ele estava a um passo de beijar você lá, sabia? — Craig apontou, pensando que era bem ridículo revelar o óbvio.

— Não... não, nada disso, você viu errado! — Butters explicou rindo meigamente. — Bradders não faria isso, ele é inofensivo.

Pureza também tinha limites.

— Inofensivo meu pau. — Craig declarou veemente. — O cara quer entrar nas suas cuecas, Stotch, e eu to pouco me fodendo, mas não diga que não avisei.

Butters ficou encarando Craig por um tempo, ele parecia avaliar o que o moreno falou, em seguida um olhar compadecido surgiu em seu rosto, ele deu um sorriso triste e ergueu-se na ponta dos pés, depositando assim um beijinho casto na testa do moreno.

Craig ficou estático, totalmente surpreso com aquele comportamento.

— Problemas de ereção... sei como é, certa vez o Jimmy me pediu conselhos... se bem que o pinto dele era o oposto de inofensivo... — Ele se afastou e o seu olhar era de pena, encarando Craig. — Mas seu pintinho vai ficar bem, Craig... é bom ser inofensivo, evita constrangimentos.

Craig levou a mão ao rosto, escorregando dos olhos até o queixo, realmente, Butters Stotch era um caso perdido.

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

Kyle aproveitou a oportunidade rara de ter Stan em seus braços e o beijou ardentemente, adorando o peso do moreno rente a si, acostumado a uma vida de tirar a neve da frente da casa e fazer cestas de três pontos, que exigia não apenas um uma certa força bruta, mas concentração intensa. Kyle estava gostando muito de poder mostrar para Stan essa força.

Stan não estava surpreso, quantas vezes ele mesmo já havia se jogado nos braços de Kyle, quando crianças era um ato normal, e muitas vezes Kyle reagia instintivamente segurando Stan no ar, como da vez que eles se reencontraram quando Kyle voltou de São Francisco, ou quando Stan foi fazer as pazes no Cartman Burguer. O moreno recebeu a língua de Kyle frenética em sua boca, as mãos do ruivo seguravam seu traseiro acariciando aqui e ali, Stan estava quase tão entregue quanto podia, porém um gemido escapou de seus lábios quando Kyle abandonou sua boca e mordeu sua orelha, lambendo até o pescoço.

Kyle não chegou a dar um passo cheio, e Stan sentiu as costas colidirem com o colchão, Kyle rapidamente o deitou com cuidado e o moreno sentiu-se entregue totalmente aos beijos longos e molhados de Kyle, a língua escorregou da boca para desenhar padrões aleatórios na mandíbula do moreno, as mãos de Kyle deslizaram explorando e se posicionaram firmes na cintura de Stan, a fim de conter os pequenos pulos que o amigo dava ao reagir às suas carícias, o ruivo então voltou a beijar-lhe o pescoço apaixonadamente, Stan não conseguia conter gemidos baixos e graves, o moreno estava tão concentrado nas sensações que não percebeu a mão de Kyle subindo sorrateiramente por dentro da camiseta através do seu abdômen, ele só notou mesmo isso quando Kyle passou o polegar no mamilo enrijecido pelo desejo.

— Kye... cara... eu não... Ahhhh, ca... ralho! Hmmm... Kye... — Kyle gostou de ouvir mais uma vez o apelido novo, que parecia guardado para estes momentos.

Stan levou ambas as mãos aos cachos úmidos de Kyle e sentou-se na cama, o ruivo voltou a grudar as bocas em um beijo molhado e lento a fim de calar o grito Stan, ele continuou brincando com o mamilo, louco para afastar o rosto e poder observar como o moreno estava reagindo, mas pelo bem que os gemidos abafados faziam ao ego de Kyle, ele empurrou Stan deitado novamente e se manteve beijando o amigo.

Stan estava tendo uma batalha interna, tentando conter seus quadris que queriam simplesmente rebolar embaixo de Kyle, ele queria desesperadamente continuar a fricção que fizera antes, seu pênis já latejava preso na calça jeans e sua boca que não parava de deixar grunhidos constrangedores escaparem, ele abriu uma fresta dos olhos e viu com clareza as bochechas de Kyle vermelhas, o ruivo tinha uma mão espalmada em seu peito, empurrando Stan para prender o moreno rente à cama, Stan sentiu Kyle quebrar o beijo e os lábios do ruivo foram descendo deixando um rastro quente de saliva e desejo, o calor irradiava de cada ponto onde a boca de Kyle estivera, então repentinamente Kyle afastou a boca e puxou a barra da camiseta de Stan por cima da cabeça, deixando assim o moreno nu da cintura pra cima, Kyle o beijou novamente nos lábios, a língua brincou lambendo seu lábio inferior, mas foi uma passada rápida e Stan lamentou quando sentiu o amigo se afastar e apertar a cintura dele com força, então Kyle mordeu-lhe o bico do mamilo esquerdo.

— AHHNNN... Kye... puta merda...

Kyle sorriu por baixo dos cílios encarando Stan com olhos verdes divertidos, ele continuou brincando com o mamilo, mordendo, chupando e beijando, intercalando cada movimento com lambidas, com a mão esquerda Kyle beliscava o outro mamilo abandonado, até que ele trocou de lado e começou a chupar e brincar esfregando seu queixo no mamilo direito de Stan.

O ruivo encarou Stan, sorrindo com olhos semiabertos, um mamilo preso entre seus dentes.

— Cara... eles são... bege... um pouco rosados... parecem com seus lábios.

Stan gemeu alto com a vibração da voz de Kyle rente a este ponto tão sensível, Kyle desceu a mão livre pela lateral do corpo de Stan e descansou-a na cintura do moreno, ele começou a distribuir beijos no peito de Stan, incentivado cada vez mais pelos gemidos altos do amigo, quando Kyle encontrou o umbigo e espetou a língua ali, molhada e quente, Stan simplesmente contorceu-se debaixo dele, Kyle sentiu o próprio membro doer dentro da sua calça, a ereção era completamente visível como se fosse uma barraca armada na sua virilha. O ruivo afastou os lábios da barriga do moreno e encarou Stan ali, com o rosto vermelho, o cabelo bagunçado e um olhar totalmente entregue que Kyle jamais vira.

— Stan... eu posso... — Ele começou posicionando as duas mãos no botão da calça jeans que Stan vestia.

— Kyle... — O moreno hesitou mordendo o lábio inferior e Kyle queria beijar-lhe tão forte a ponto de esfolar aquela boca perfeita. — Eu não... não sei, cara... você não acha que... sei lá, isso pode ser inútil para o seu treino...

Por um instante o estômago de Stan afundou pensando que tudo isso era apenas uma prática para alguém que Kyle queria de verdade, ele apertou os olhos e tentou esconder o sentimento de rejeição.

— Conhecimento nunca é inútil, cara... nunca diga isso... — Kyle respondeu com a voz grossa, ele abaixou-se e seus lábios encontraram os de Stan, ele o beijou novamente e quando se afastou com a boca aberta ainda havia um fio de saliva que os mantivera conectados por um momento. — Se você pedir eu paro imediatamente... Okay?

Stan meneou a cabeça, Kyle abriu a calça jeans empurrando junto com ela as meias vermelhas do Terrance que pertenciam a ele, Kyle moveu-se e excluiu totalmente a roupa com maestria e determinação, tudo foi jogado ao lado da cama, o ruivo encarou uma cueca boxer vermelho-terra que surgiu por baixo da calça e caía perfeitamente bem na pele de Stan, Kyle alisou com um dedo o contorno do pênis, havia uma mancha úmida cobrindo o local onde estava a cabeça do membro.

— Cara... você está tão molhado... — Ele falou, a voz de Kyle mudou para um sussurro e enviou um arrepio em todo o corpo de Stan.

— Kye... — Stan gemeu quando Kyle tocou com a ponta dos dedos o local molhado em sua boxer. — Cara...

Kyle deslizou as mãos até as coxas torneadas de Stan, apertando-as com uma pressão de luxúria, havia algo selvagem nos olhos verdes do ruivo, Stan estava a ponto de explodir só por aquele olhar.

— Stan... — Kyle começou e sua voz estava deixando Stan na ponta de um abismo. — Parece apertado pra caralho isso aqui... me deixa tirar...?

Como resposta Stan elevou o quadril para facilitar a retirada da peça, Kyle tirou a boxer tão devagar que Stan achou que estava sendo torturado enquanto os dedos do ruivo roçavam, queimando sua pele, ele ficou incapaz de abrir os olhos, sentia sua cabeça leve e seu corpo ardendo, ele jamais se sentira assim tão exposto e quente.

— Is...so... ah... cara... isso é meio... constrangedor... — Stan abriu os olhos encontrando Kyle, sorrindo para ele com olhos nublados.

— Você é tão incrível... — Kyle falou com adoração, seus olhos brilhavam como uma esmeralda recém polida, e Stan não conseguia parar de olhar para ele. — Eu... cara... eu posso?

Stan assistiu confuso Kyle aproximar o rosto de sua virilha, seu pênis latejava e havia mesmo uma gota transparente de pré-semen saliente e brilhante na cabeça, Stan levou meio segundo para entender o que iria acontecer.

— Cara! Não, espera! — Ele falou sentando, sua mente ainda estava meio turva do desejo. — Kyle, isso... não é necessário!

— Por favor, Stan... eu quero fazer isso... olha só como você está... quero que você se sinta bem... vai... vai ajudar no meu treino...

“Droga” aquele papo de treino de novo. Stan se jogou na cama novamente, ele virou o rosto não querendo encarar Kyle agora.

— Okay... se vai ser bom para o seu treino...

Kyle sorriu sem perceber a pontada de amargura na voz do moreno, e o coração de Stan bateu pesado em seu peito, ele ficou assistindo quando a boca de Kyle encontrou seu pênis que, ignorando a angústia momentânea de Stan, latejou e ardeu entre os lábios do ruivo.

— Kye... Ahhhh.... — “Pau traidor do caralho” Stan pensou sem poder conter um gemido longo que escapou entre seus dentes

— Você tem um pau lindo, cara... — Kyle disse antes de enfiar todo o comprimento dentro da boca e chupar com devoção, não havia maneira de alguém convencer Stan de que Kyle jamais fizera aquilo.  

— Ahhh, puta merda, Kye... você... já fez isso, cara?! Já, não é? — Stan falou cobrindo os olhos se escondendo, ele corou dos pés à cabeça quando Kyle se afastou abandonando seu pau que latejava em chamas.

— Nunca! Você acha que estou indo bem? — Kyle respondeu com um sorriso sacana.

— Bem... pra caralho... mais do que bem, na verdade... — Stan declarou, afastando as mãos dos olhos, mas Kyle não respondeu, apenas se concentrou lambendo e chupando.

Stan olhou para Kyle totalmente vestido em cima dele, o cabelo encaracolado oscilava levemente quando o amigo fazia movimentos de ir e vir, o calor úmido rodeava seu pênis e ele tinha certeza que não poderia haver coisa melhor, Kyle intercalava chupões com pequenas mordidas que eram mais como uma pressão dos dentes contra seu pau, Stan sentiu a língua do ruivo deslizar tocando a veia dilatada e brincando com sua glande e o prepúcio, num movimento mais profundo Kyle deixou o membro de Stan chegar até a garganta tocando gloriosamente o céu da boca dele, Stan sentiu um orgasmo crescente se aproximando.

Kyle soltou o pênis dele com um som molhado e obsceno.

— Stan... me deixa tentar uma coisa...— A voz dele era rouca e baixa, parecia perigosa e quente. — ...prometo que paro se você não quiser...

O corpo de Stan estremeceu visivelmente.

— Jesus, Kye... qualquer coisa...

Kyle se afastou e esticou o braço puxando uma gaveta ao lado da cama, ele enfiou a mão ali e Stan já estava quase chorando pela perda do contato com a boca quente do ruivo, Kyle se inclinou e a calça de pijama dele esfregou levemente no membro de Stan, o moreno rebolou involuntariamente, Kyle ergueu um tubo na frente dos olhos do amigo.

— Cara... você já foi tocado... lá? — Ele apontou para baixo, Stan estava totalmente embevecido de tesão, ele mordeu os lábios encarando os olhos verdes de Kyle. — Pela Wendy... ou outra menina?

— É... o quê? — Stan não conseguia raciocinar bem, não conseguia parar seus quadris de se esfregarem em Kyle, parecia tão bom... — Cara...

“Wendy ou outra menina?” Stan pensou, claro que ele mesmo já fizera isso em si, mas não estava preparado para contar para Kyle agora.

— Você confia em mim? — Kyle puxou seu rosto, o que fez Stan ter um momento de coerência, Kyle parecia tão sério e compenetrado...

— Claro, cara...

Kyle o beijou ternamente, Stan sentiu seu gosto fraco na boca dele, o ruivo se afastou e puxou as pernas de Stan, dobrando-as, os pés do moreno estavam plantados na cama, Kyle pensou um momento, incapaz de tirar os olhos do pênis duro e corado de Stan, ele apanhou um travesseiro a mais e colocou abaixo do bumbum do moreno, elevando-o levemente do colchão, então apertou o tubo de lubrificante, lambuzando os dedos totalmente, Kyle desceu os dedos encontrando o ânus de Stan, um dedo tocou a entrada enquanto o pênis era engolido ao mesmo tempo pela boca do ruivo.

— PUTAMERDA... PORRA... KYEE... HMMMM...

Stan dessa vez realmente gritou e Kyle sorriu, o moreno olhou e quase gozou com a imagem dos lábios do ruivo esticados em torno do seu pau, suas bochechas vermelhas e cabelos bagunçados, Kyle forçou um dedo de leve, empurrando com delicadeza, mas Stan estava a ponto de explodir, e começou a respirar pesadamente.

Rapidamente Stan percebeu que precisava de mais.

— Kye... Kye... tá tão... quente... por... favor... Kye, fode isso... me fode com seus dedos... por favor, Kye...

Ele se empurrou, mas não sabia qual direção era a melhor, a boca de Kyle ou seus dedos.

— Droga, cara... você não deveria ser tão bom assim... — O moreno gemeu.

Kyle se concentrou nas reações de Stan, o amigo estava respirando pesadamente, gemia alto e Kyle estava agradecido por não ter ninguém em casa, ele quisera fazer aquilo por muito tempo e mesmo suas fantasias anteriores não cobriam a realidade debaixo dele, Stan, alto e moreno se empurrando em seus dedos e boca, os gritos chegavam aos ouvidos de Kyle e iam direto para seu próprio pênis negligenciado, ele queria mostrar para Stan que era bom, que poderia fazer o amigo se sentir bem, ele enfiou um segundo dedo fundo no traseiro de Stan e sentiu uma saliência na ponta do seu dedo médio, Kyle acariciou ali uma e outra vez, ele queria que Stan soubesse que isso era tudo para ele, para Stan e mais ninguém. Kyle leu e estudou sobre as preliminares com outro cara... ele traçou uma ideia de como poderia seduzir Stan... mas ele jamais, JAMAIS, teria imaginado o que estava acontecendo agora...

— KYE... Ahmmm... porra... Kye... eu... ca-ralho...

Stan ergueu o traseiro se jogando na boca de Kyle, o ruivo colocou um terceiro dedo que deslizou fundo facilmente dentro do moreno por causa da quantidade absurda de lubrificante, Stan tentou se afastar da boca de Kyle e se empurrar com mais força nos dedos, mas o ruivo o segurou e chupou com vigor até que Stan estremeceu, e um jato quente encheu-lhe a boca.

Impaciente Stan sentiu Kyle tocando um ponto dentro dele que jamais sentira antes, nem mesmo sabia que existia, ele se perdeu nessa sensação maravilhosa e toda sua vida e essência estava concentrada nos dedos de Kyle o tocando, esticando, fodendo... a boca de Kyle se alimentava de toda a emoção que a carícia gerava, e “caralho... isso é bom pra porra...” O moreno pensou sentindo seu corpo sacudir de forma involuntária, uma explosão aconteceu dentro dele, tudo era branco e quente, e ele abriu os olhos levemente e viu Kyle o observando por baixo dos cílios, havia um sorriso contido na boca esticada que o sugava duramente.

— AHHH... NNNGH, KYE...

Kyle afastou os lábios de Stan, esperou os espasmos cessarem e começou a retirar os dedos devagar, o moreno lamentou ao sentir-se vazio.

Kyle limpou os lábios com as costas da mão, ele pegou uma caixa de lenços de papel e limpou Stan com cuidado retirando todo resquício de lubrificante, limpou seus próprios dedos e se afastou, ficando de pé ao lado da cama.

— Obrigado, Stan! — Kyle falou acariciando o lado da bochecha do moreno, os olhos azuis o encararam encapuzados de sono, envolvidos pela letargia pós-orgasmo. — Você é meu Super Melhor Amigo.

Stan mal teve tempo de ver Kyle colocando um edredom sobre ele para protegê-lo do frio, em seguida o amigo se afastou em direção ao banheiro, Stan virou para o lado sonolento, tentando chutar para o fundo da mente a ideia de que aquilo que acabara de acontecer era apenas um treino, preparando Kyle para outra pessoa.


Notas Finais


~continua~

Wow... isso pareceu um pouco angustiado no final, né? É do Stan que estamos falando, ele é bastante sentimental :'( my baby :'(

Galera, o Bradley, vocês lembram dele, certo? Ele era o "responsabilirmano" do Butters naquele acampamento trágico... bem, graças a ele o Butters fez o discurso mais épico sobre homofobia que eu já vi em toda a minha vida, sinceramente South Park tem seus momentos e ESTE é um deles!!
Só pra constar, na fic ele não vai ser um cuzão, ele só ficou com raiva do Craig empatando a vida dele, okay? ;)
Também, devo dizer, o Butters não é essa flor de inocência, vocês vão ver mais pra frente! ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Vou deixar o link do Bradley aqui, pra vocês reverem o rostinho dele ♥ ~> http://bit.ly/2eUaHEO

Pessoas, sei que vocês querem que os casais vão até o fim nas suas limonadas, isso VAI ACONTECER, mas acalmem-se, isso aqui é a pontinha do iceberg!! Daqui pra frente só vai ser melhor 3:)

Vou dar uma pequena pausa agora , porque estou numa semana antes de um concurso e vou ter que estudar, nas horas vagas vou terminar o cap da outra fic... mas espero que vocês apreciem o que tenho até aqui, vai ser um bom intervalo pra quem não comentou deixar seu review... vamos lá não sejam mesquinhos... preciso desses reviews! :o

Por fim, peço que deixem seus comentários, críticas, sugestões, TEORIAS PRINCIPALMENTE, etc, aí no campo de texto, estou pronta pra receber tudo =P

Mil Bjs,
Vivi


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