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História Quero que você saiba - Reforço


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


Oieeee!!

Gente, sei que eu tinha dito que teria uma atualização antes do ano novo, e era pra isso ter acontecido, porém achei que faltava algo nele e fiquei matutando porque não estava satisfeita... no final que esse capítulo acabou ficando muito LOOOOONGO quando achei ele pronto, o que aconteceu tipo ontem à noite... 😅

Eu queria ter terminado mais cedo, mas também acabei me envolvendo com muita coisa, outras fanfics, os afazeres do final do ano, as férias, e minhas próprias leituras...

BEM, avisos sobre este cap: Um novo casal vai começar a interagir, e umas tretas vão começar a rolar mais seriamente... 😊

É ISSO, FELIZ ANO NOVO E BOA LEITURA!!

*A fanart de capa é de omissionsoul, e na verdade é um gif bem lindo, vou deixar o link nas Notas Finais! *

Capítulo 6 - Reforço


Fanfic / Fanfiction Quero que você saiba - Reforço

 

O vento cortou o ar sacudindo os pinheiros que adornavam a frente da Mansão Black, Craig acabara de se despedir de Tolkien, Clyde já tinha ido para seu jogo havia algum tempo. O moreno chutou a neve, ele resolveu que ficaria ali fazendo hora na vaga esperança de encontrar Tweek, sua mensagem fora visualizada fazia pouco mais de 10 minutos, então... sempre havia uma chance.

Craig esperou, porque não queria ir para casa, sua vontade era de ir até a casa de Tweek e arrancar dele o que existia entre o loiro e o McCormick, mas Craig não tinha certeza se queria ouvir a verdade.

Não tinha certeza se suportaria.

Ele puxou o celular mais uma vez do bolso e ouviu seu nome sendo chamado, não era a voz que ele queria ouvir, ele virou a cabeça encarando Thomas que enviara uma mensagem horas atrás.

— Craig [CARALHO] você... tem certeza que [MERDA!] não quer ir no jogo de Basquete dos [PORRA] caras? Eu queria [PUTAMERDA] apresentar você pros [CUDEPORRA] meus amigos de North Park.

Craig sorriu tentado.

— Cara, eu... disse na mensagem, tenho umas coisas pra resolver. — O moreno falou arrumando a mochila, o olhar triste de Thomas fez Craig se sentir mal. — Mas quem sabe outra hora a gente saia junto? Tenho que levar umas coisas na lavanderia, o que acha? Vou te avisar. Até mais, Thomas.

Craig deu as costas, se ficasse ali mais tempo poderia acabar cedendo àquele olhar perdido e expressão nervosa de Thomas, era ridículo sempre estar disposto a tentar fazer aquele cara se sentir bem, o moreno respirou fundo encarando as botas, ele deu um ou dois passos, e então foi puxado pela alça da mochila.

— Eu não... quero [CARALHODURO] esperar... mais...!!

 Um turbilhão sufocante de neve e vento envolveu a cena, Craig encarava espantado o rosto feroz de Thomas, o moreno não teve tempo de reagir quando o garoto o puxou pelo pescoço e a boca fria como gelo se pressionou contra a dele, e a língua de Thomas rapidamente penetrou entre seus lábios, dura e frenética.

Sem entender o que estava acontecendo, no início Craig correspondeu ao beijo, incapaz de rejeitar a atitude corajosa de Thomas, mas quando o loiro separou os lábios e começou a aprofundar o beijo, Craig o empurrou gentilmente.

— Cara, não... o que... o que foi isso, Thomas?

Porém o loiro na frente dele tinha o rosto corado e o olhar fixo em um ponto atrás de Craig, confuso o moreno reparou que todo o corpo de Thomas estava retesado e as mãos fechadas em punho, Craig poderia ler “raiva” escrito em capslock na expressão de Thomas, então o moreno virou-se para descobrir que tipo de visão deixaria o sempre tão gentil Thomas naquele estado.

O estômago de Craig despencou e seu coração congelou.

Tweek tinha a cabeça baixa, e como um animal ferido deu as costas para eles caminhando tropegamente, no começo foram passos incertos que se tornaram uma corrida, um rastro se formou quando Tweek afundava os pés na neve macia numa tentativa de se afastar da cena.

Pela segunda vez Craig ficou paralisado, ele voltou os olhos para Thomas, o garoto nada disse, apenas virou de costas, os ombros tensos e os punhos ainda fechados, Craig entendeu isso como uma deixa e correu atrás de Tweek, que a esta altura já dobrava a esquina.

— TWEEK!! TWEEK, ESPERA!! — A voz de Craig ecoou em meio à neve.

Ele correu, mas Tweek corria mais tropeçando e se reerguendo com dificuldade, de repente Tweek caiu, e Craig conseguiu se aproximar.

— Cara... não é isso que você pensou! — O moreno gritou a dois metros de distância. — Eu tava só... ele tava só...

— O quê... Craig? Beijando? — Tweek baixou a voz. — Desculpa, cara... eu não queria ter interrompido.

A voz do loiro era quase indistinguível, a garganta de Craig deu um nó quando ele viu Tweek apertando os dedos na neve, ainda de joelhos ali, como se tivesse recebido uma sentença, os cabelos loiros acumulavam neve e os lábios de Tweek já começavam a ficar azuis.

— Não, Tweek, você não interrompeu porra nenhuma! Era só... O Thomas precisava de companhia para ir ao jogo... ele estava se sentindo sozinho...

— ... E então ele te beijou. — Tweek se ergueu do chão e completou a frase de Craig a sua própria maneira.

— Não! Não... só não sei como esse beijo aconteceu, Tweek. — Craig assistiu Tweek de pé, batendo a neve da roupa, que era absurdamente inapropriada para uma temperatura negativa.

— Tá tudo bem. — Tweek deu alguns passos ainda cambaleando, Craig queria correr até ele e o abraçar para protegê-lo do frio, ou da visão anterior. — Não deixa o Thomas lá sozinho. Está nevando.

Tweekers... Eu vou com você. — Craig falou carinhosamente, já tirando a mochila para puxar o casaco azul royal.

— Não. Eu posso voltar sozinho. — Tweek disse com voz opaca. — Nos falamos outra hora.

E dito isso ele se virou e correu o mais rápido que pôde, deixando Craig plantado na neve, aturdido e contrariado.

— Aonde você vai? TWEEK! TWEEK? — O moreno gritou sem obter resposta. — Porra!! Odeio quando ele é teimoso.

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

Na reunião do Clube de Debates a manhã corria rápida, Kyle esteve ocupado conferindo pautas e adicionando últimos detalhes, faltava poucos dias para um encontro com o Clube de Debates de North Park e um grande evento envolveria as duas escolas, eles precisariam estar com tudo pronto e isso em uma época cheia de trabalhos e provas.

Stan se ocupou ajudando a confeccionar cartazes, ao que Kyle agradeceu silenciosamente, pois o ruivo pôde ver o corpo do moreno estendido no chão, ou se esticando em uma escada para alcançar o alto, e por diversos momentos Kyle achou que Stan estava agindo de forma sensual propositalmente, mas não, por algum motivo todos aqueles movimentos eram puramente involuntários, Stan estava muito alheio e compenetrado em suas atividades, era o que parecia para Kyle.

No final da manhã todas as tarefas já estavam prontas e as pautas revisadas, últimos detalhes haviam sido adicionados e uma conferência rápida com a Presidente e o Vice do Clube de Debates de North Park fora arranjada, por sorte ambos vieram a South Park para acompanhar o jogo de Basquete do time de sua escola, eles ficaram impressionados ao saber que Kyle era jogador — assim como Presidente do Clube de Debates de South Park — , e trataram de resolver as últimas pendências rapidamente para não atrapalhar o desempenho esportivo do Presidente e Ala-Pivô, Kyle.

Olhando de longe, Stan detestou a garota de cabelos pretos e lisos agarrando Kyle o tempo todo, ela parecia conversar com o corpo ao invés de usar a boca, “que tipo de Presidente eles tinham no Clube de North Park?” Stan não simpatizou com ela nenhum pouco, e mesmo que o moreno não gostasse, Rebecca foi bem-vinda tentando tirar Kyle das garras da intrusa, a pequena Rebecca não se intimidava em ter pelo menos 15cm a menos e todo o tempo ficava se impondo entre a intrusa e Kyle.

Mal-humorado Stan desceu da escada depois de ajudar a pendurar uma última faixa, ele ouviu a voz de Kyle gritando seu nome e quase caiu, quando voltou seu rosto deparou-se com várias cabeças o encarando e um sorriso ofuscante no rosto de Kyle, o ruivo sinalizava chamando-o, Stan esqueceu-se que estava chateado e desceu com cuidado, pois havia muitos olhos colados nele.

Quando se aproximou, Kyle o recebeu enlaçando um braço pelo ombro dele.

— Jessy, este é Stanley, meu Super Melhor Amigo, ele é também o quarterback do nosso time, um craque completo! — Kyle disse olhando de Jessy para Stan. — E Stan, esta é a Presidente do Clube de Debates de North Park.

— Olá! Kyle exagera um pouco, não sou um craque... — Stan conseguiu falar, esticando a mão e tentando ignorar o calor de seu rosto e o sorriso presunçoso de Kyle.

A garota era um pouco mais baixa que eles, e bem alta para uma garota (talvez por isso Rebecca a encarava com olhos assassinos), ela jogou uma mecha de cabelos lisos para trás e apertou a mão de Stan com ardor.

— Ele nem falou sobre a sua beleza! — Os olhos cor de mel dela pareciam brilhar. — Aliás, são muitos homens lindos nessa cidade! Você tem namorada, Stanley?

O sorriso de Kyle morreu imediatamente.

— Ah, eu... bem... — O moreno gaguejou pálido.

— Stanley está focado nas Eliminatórias para os Intercolegiais. — Kyle falou sério, puxando Stan para si protetoramente, sem perceber.

Jessy deu um passo para trás observando Kyle posicionado ao lado de Stan.

— Um namorado, então? — Ela insistiu astuta. — Bem, teremos uma festinha em North Park, apareça lá, adoraria ver você novamente!

— Ah, eu...

— Eu ia convidar o Stan. Talvez ele me acompanhe. — Kyle ofereceu sorrindo, mas seu sorriso não alcançava os olhos. — Mas este dia será um dia corrido, vamos conversar sobre o assunto depois. Eu e ele.

Jessy ergueu as sobrancelhas e desviou o olhar de Kyle para Stan.

— Então, você sabe, festas assim, em uma cidade diferente, com bebida e música, coisas interessantes podem acontecer. — Ela piscou para Stan, atirando o cabelo negro para trás novamente.

O olhar dela era quente o bastante para derreter uma geleira e desta vez foi Kyle quem empalideceu, ele abriu a boca para refutar mas, por sorte David interrompeu a cena, ele chegara com o Vice-Presidente de North Park, Kyle apresentou-o a Stan rapidamente, seu nome era Charles.

— Kyle, temos que fechar o Clube, o Diretor PC pediu a chave até o meio dia!

Enquanto Kyle se virava Jessy continuou encarando Stan, constrangido o moreno coçava a nuca, Kyle puxou-o pelo braço e junto com David e Rebecca eles evacuaram a sala, Cartman e Wendy, que estiveram envolvidos em uma atividade de programação apareceram para levar a chave à sala do Diretor.

Kyle saiu às pressas da escola com Stan a reboque.

— Cara, não temos muito tempo até o horário do jogo! — O ruivo falou chateado. — Vamos direto ao Whistlin' Willy's, ou você quer passar em casa?

— Estou cansado, cara, preciso descansar um pouco ou vou limpar o gramado com minha língua mais tarde! — Stan falou esgotado.

Então neste momento Kyle lembrou que eles dormiram tarde e Stan acordou mais cedo que o normal, culpado o ruivo parou no meio da calçada encarando os sapatos cheios de neve.

— Acha que podemos comer algo em casa? Podemos pedir uma pizza e você descansa um pouco?

— Cara, parece a melhor ideia que você teve no ano! — Stan sorriu timidamente. — Na sua casa ou na minha?

— Na minha, estou oficialmente sozinho até a noite, lembra?!

 

Eles chegaram rapidamente na residência dos Broflovskis, Kyle jogou a mochila na entrada, retirou as botas e o casaco e foi para a cozinha.

— Stan, pode subir, me espere lá em cima, vou arranjar algo rápido pra comermos!

— Não era minha vez de providenciar isso? — Stan perguntou parado na porta tirando os calçados.

Kyle enfiou a cabeça para fora da cozinha.

— Você vai ficar me devendo essa! — O ruivo declarou vitorioso, o sorriso dele fez Stan se arrepiar por inteiro.

 

Em alguns passos Stan já estava no meio do quarto de Kyle, o cheiro maravilhoso o envolvia, os lençóis estavam esticados e tudo parecia no lugar, Kyle arrumara tudo antes de sair e não havia sinais de que eles dormiram ali esta noite, e acima de tudo, não havia sinais do que acontecera entre eles.

Stan jogou a mochila no canto, ele acertou o termostato para aquecer o quarto um pouco mais, hoje parecia um dos dias mais frios, Stan tirou o pulôver e ficou só de camiseta, ele organizou a mesinha para comerem e puxou almofadas no tapete fofo de Kyle, por último ligou a TV.

— Cara, acho que eu trouxe tudo, podemos comer e descansar um pouco! Kyle entrou no quarto equilibrando nos braços uma pizza, refrigerantes e condimentos como catchup, mostarda e maionese.

— Temos menos de duas horas para descansar, eu ainda preciso mesmo ir em casa pegar algumas coisas! — Stan falou sentando no chão.

Kyle largou tudo na mesinha e puxou o celular do bolso, Stan já começava a pegar uma fatia generosa.

— Vou ajustar o alarme de aviso para daqui uma hora e meia, o que acha?

— Bom. — Stan falou dando outra dentada na sua fatia de pizza. — Olha, o Especial com os Melhores Momentos do Terrance e Philip!

Kyle sentou ao lado dele e começou a comer, Stan puxava a pizza formando um fio de queijo que Kyle sempre roubava dele, os dois riram das piadas velhas dos comediantes canadenses enquanto comiam, Kyle apontou para a TV.

— Cara, sempre achei que o Philip era muito gay para o Terrance! — Kyle falou limpando as mãos.

— Totalmente! Acho que eles são secretamente apaixonados um pelo outro! — Stan falou animado terminando de comer o último pedaço de pizza.

Kyle fixou os olhos numa mancha de catchup dos lábios de Stan, era a segunda vez que queria limpar Stan com sua própria língua em uma única manhã.

— Será que eles são um casal? — Kyle disse com a voz baixa e grave, se aproximando.

— Talvez... — Os olhos azuis de Stan escureceram de expectativa.

Kyle ergueu a mão e limpou o catchup dos lábios de Stan, então incapaz de se conter empurrou o moreno para o chão, ele o beijou com fome, sorvendo o gosto de Stan misturado à pizza e o refrigerante, intensamente o beijo os incendiou e o ruivo abriu o zíper de Stan e empurrou calça e cueca para baixo, expondo o pênis moreno e perfeito, ele manipulou o membro e brincou com a cabeça corada, Kyle separou os lábios e afundou o rosto no pescoço de Stan aspirando fortemente o cheiro de pinho que era tão presente na pele morena, ele deu um puxão no membro e olhou para baixo conferindo, já havia uma umidade brilhante ali, Stan estava ofegante e trêmulo, Kyle o beijou nos lábios com ímpeto, e continuou manipulando o membro de Stan, o moreno o abraçou e depositou beijos no rosto de Kyle enquanto o ruivo se concentrava nos movimentos de ir e vir da mão direita no pênis de Stan, arrancando gemidos baixos dele.

— Kye... eu... eu... cara... isso... vai sujar tudo... — Stan sussurrou entre uma respiração e outra.

Kyle mordia os lábios para se concentrar, ele encarou Stan por baixo dos cílios alaranjados.

— Tudo bem... seu pau é tão perfeito, Stan... se quiser, vou lamber tudinho o que sair dele...

Dizendo isso Kyle acelerou os golpes, ele parecia ter encontrado o ritmo certo, porque Stan estava estremecendo em suas mãos.

— Porra, Kye... isso... hnnng... não é justo, ca-ralho...

Kyle o beijou no pescoço e lambeu a orelha dele sem parar de masturba-lo. Mais alguns golpes e Stan se derramou entre os dedos de Kyle, sorrindo o ruivo levou os dedos à boca e lambeu um por um na frente dos olhos de Stan, o moreno riu.

— É delicioso, sabia? — Kyle falou.

— Deus, cara...

Stan beijou-o na boca, uma sombra do seu próprio gosto misturado na boca de Kyle e isso era o suficiente para Stan querer ficar ali para sempre.

Kyle se afastou e apanhou uma toalha, ele limpou toda a bagunça nas mãos e na virilha de Stan rapidamente, ele sentou-se nas próprias pernas e observou Stan, ele era tão perfeito na sua versão pós-orgasmo, as bochechas coradas e os olhos pesados, os lábios vermelhos e macerados dos beijos, Kyle sorriu pensando que era o responsável por tudo aquilo, feliz ele se aproximou para ajudar Stan a puxar as calças, Kyle ainda queria descansar um pouco, eles tinham algum tempo antes da partida de Stan.

Mas então aconteceu algo que Kyle não esperava, Stan ainda com as calças a meio mastro se jogou em cima dele o derrubando em uma alusão perfeita a uma jogada de Futebol Americano, o moreno tinha um olhar avassalador, Kyle arregalou os olhos, esperava o relaxamento absoluto do pós-orgasmo que viu ontem e não essa aura predatória que Stan apresentava agora.

— S... Stan...?

— Cale a boca agora, Kyle. — O moreno falou, e para confirmar a ordem grudou os lábios deles.

Stan separou os lábios, ele puxou as próprias calças para o lugar com maestria e encarou Kyle altivo, o ruivo estava no meio do caminho entre se divertir ou temer. O moreno engatinhou pelo corpo de Kyle, livrou-se das calças do ruivo com certa dificuldade, mas quando o fez chegou a vibrar.

— Stan... cara... o que você vai fazer...

— Nada que você não faria.

Kyle começava a ansiar pelo que viria, inicialmente a ideia era fazer Stan se sentir bem, era conquistá-lo aos poucos, mas a verdade era que estava cada vez querendo mais, ele apertou os olhos quando Stan colocou a mão em sua calça desfazendo o primeiro botão, em seguida o zíper, o moreno puxou o pênis de Kyle para fora e empurrou as calças para baixo.

— Jesus, é muito melhor do que eu imaginei! E você está tão molhado, Kye... você poderia gozar só com um sopro.

Stan declarou com voz grave e sorridente, para provar seu ponto assoprou com ar quente a ponta do pênis de Kyle e o rosto do ruivo recebeu uma coloração extra de vermelho, sem pausa o moreno abocanhou o membro dele.

— AHHHH... Cara...

Kyle gritou, foi ridículo e ele ardeu de vergonha, mas a boca de Stan era tão quente rente ao seu pênis que seu corpo inteiro vibrou.

— Então é assim que é um pau circuncidado? Cara... é incrível, porra!! — Stan disse impressionado. — Ontem você não me deu oportunidade, cara... mas hoje... nada vai me parar!

E assim Stan desceu a boca ao longo do membro, Kyle afundou os dentes nos lábios, por causa da falta de prepúcio sua glande era extrassensível e cada movimento da língua de Stan fazia o ruivo gritar, Stan havia pensado que não havia coisa melhor do que aquilo que Kyle fizeram com ele na noite anterior, mas ser o próprio responsável pela expressão de abandono e prazer que estava estampada no rosto de Kyle, isso era a melhor coisa até aqui!

Por um fugaz momento Stan abriu os olhos e os azuis dele encontraram os verdes de Kyle, Stan tinha certeza que havia uma conexão feroz entre eles, mas não podia deixar de pensar que tudo isso que eles estavam fazendo, nada mais era do que um treino para preparar Kyle para outra pessoa.

Stan apertou os olhos e empurrou o pênis de Kyle o mais profundo que fosse, a ponta da cabeça encontrou o céu da boca do moreno, os olhos de Stan encheram de lágrimas e ele fez de conta que não tinha nada a ver com o pensamento de que nunca teria Kyle para si, ele deixou o membro de Kyle escapar de sua boca e o segurou com a mão, manuseando até recuperar seu fôlego e afugentar a emoção de rejeição.

— Stan... deus, Hnnng... Stan.... sua boca... ahhh... eu nunca, cara...

Os olhos de Kyle eram como fogovivo, o ruivo mordia os lábios e se empurrava imperceptivelmente, seus cachos vermelhos eram uma bagunça sensual e Stan não conseguia parar de admirá-lo, tão sexy e perfeito com seu pau circuncidado e supersensível, Stan queria muito todo esse quadro para si, assim ele soprou ar quente no pênis rosado e depois o apanhou em sua boca, ele decidiu que daria o melhor boquete que Kyle já recebera em sua vida, Stan decidiu que ele marcaria Kyle desse jeito, que arruinaria todos os próximos parceiros que o ruivo viesse a ter, que toda vez que Kyle estivesse com alguém, o ruivo pensaria em Stan e somente nele.

— Cara... ahhnnn... Stan... eu... vou... Staaann...ahputamerda...

Kyle tentou tirar Stan, mas o moreno segurou firme o quadril do ruivo evitando que se afastasse, os dedos de Kyle cavaram seu coro cabeludo aceitando a condição, puxando seus cabelos e empurrando o pênis com força até o fundo da garganta de Stan, o moreno chupou com força tentando impelir Kyle para um orgasmo alucinado, Stan queria engolir tudo, porque Kyle pertencia a ele, não importa se houvesse outro alguém a quem Kyle quisesse se confessar.

Kyle agora era dele e sempre seria.

O ruivo por sua vez não tinha pensamentos coerentes, seu cérebro estava liquefeito e tudo nele estava prestes a explodir, ele afundou os dedos nos cabelos escuros de Stan e talvez estivesse puxando com força, mas Stan não estava reclamando, ele queria ver Kyle assim, entregue, destruído, incoerente.

Kyle fez um som estrangulado de aprovação quando Stan engatou uma chupada marcante e enterrou o pênis ainda mais fundo na boca de Stan, a esta altura Kyle estava praticamente empurrando a cabeça de Stan de encontro a sua virilha enquanto o pênis começava a pulsar de encontro a língua de Stan.

— S... Staaan... eu vou gozar, cara... vou... hnnng... encher a sua boca de porra, cara... deus Stan, você é perfeito... ahhh... ca-ralho...

Stan gemeu e a vibração do som foi a gota d’água para empurrar Kyle para o gozo vertiginoso, ele sentiu o corpo de Kyle ondulando enquanto engolia cuidadosamente todo o esperma que enchia o interior de sua boca.

Stan deixou o pênis escapar de seus lábios, sua mandíbula estava dolorida e ele de repente se sentiu esmagado quando Kyle o puxou para seu peito, o abraçando.

— Kye...

— Stan... você... é perfeito...

O eco do prazer ainda ressoando dentro de Kyle, ele não pensou em nada, apenas puxou Stan para si, o sufocando em um abraço, um minuto se passou até que as pernas de Kyle parecem de tremer, ele ajustou as calças e tomou Stan no colo, suas mãos encaixaram automaticamente no traseiro do moreno como se pertencessem àquele lugar, e Kyle o carregou para a cama, Stan riu com o rosto enfiado no pescoço de Kyle.

— Você gostou de fazer isso, não?

— Sim, mas dessa vez eu vou levar você para descansar, campeão!

E assim eles dormiram como bebês por pouco menos de uma hora.

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

Estava nevando quando Tweek atravessou a rua, ele não queria, mas seus pés o levaram até a cafeteria de seus pais, ele ficou parado na calçada onde não poderia ser visto, se encostou na parede e deslizou até sentar no chão.

Alguns minutos se passaram até que Tweek sentiu uma mão quente e macia em seu rosto, a mão apanhou a dele e Tweek ergueu os olhos encarando uma cascata loira que formava uma cortina na frente de seu rosto.

— Tweek... Tweek, você está bem?! — Ele reconheceu a voz, e em seguida foi puxado pela mão dela. — Está muito frio e você está sem casaco... você tem que entrar, Tweek.

— Bebe? — Ele falou ficando de pé, ela ainda segurava a mão dele. — O que você está fazendo aqui?

Ela bufou divertida, os cílios volumosos e escuros por causa de alguma maquiagem faziam um contraste com a pele clara.

— Ora, estou tomando um café na cafeteria da cidade! — Ela apertou a mão dele. — Mas o que você está fazendo aqui fora, com os lábios roxos e com essa cara de quem lutou contra um exército?

Involuntariamente Tweek levou o copo de isopor fumegante aos lábios, ele não respondeu à pergunta, mas sorveu o líquido escuro e em alguns segundos já se sentia melhor.

— Eu... eu não sei.

O loiro finalmente falou, Bebe apanhou suas mãos frias entre o calor das mãos dela.

— Se quiser conversar, sei que não faria mal algum... você pode entrar na cafeteria e dar uma desculpa qualquer aos seus pais. — Ela falou confabulando. — Vamos lá, Tweek... dividir um problema sempre torna ele menor.

Tweek pensou a respeito, Bebe soltou a mão dele e o seguiu para dentro da cafeteria, rapidamente explicou a seu pai que uma amiga precisava dele e usaria o escritório dos fundos para conversar com ela, ele foi até a máquina de expresso e serviu dois copos.

Ele fez sinal para Bebe e ela o seguiu, lá dentro Tweek tomou seu café, e começou a contar para Bebe o que estava acontecendo, sobre Craig, sobre o plano com Kenny, e sobre o último acontecimento, o beijo de Craig e Thomas.

— ...Então não sei se o que estou fazendo vai valer a pena, entende?

Bebe ouviu tudo calada, mas havia um brilho astuto nos seus olhos, ela bateu a unha vermelha nos lábios cobertos de gloss.

— E se você pedir reforço? — Ela falou.

— Como assim? Já tenho o Kenny... e é bem complicado seguir o ritmo dele... — Tweek falou totalmente corado.

O sorriso de Bebe aumentou.

— Exatamente, você precisa de alguém que lhe ofereça o que falta no Kenny! Você precisa de alguém... paciente... mais... delicado. — Ela falou maliciosamente. — Mas precisa que seja alguém “talentoso”, tanto ou mais que o Kenny.

— Mas... quem seria? — Tweek questionou, sua cabeça trabalhando à toda.

— Quem é delicado o bastante para acalmar o ritmo do Kenny? Alguém tão doce que passa despercebido?

Tweek arregalou os olhos.

— Deus! Você não está pensando...

— É exatamente o que estou pensando, não é perfeito? — Bebe lançou um olhar devasso para Tweek. — Ele vai ajudar você e você vai ter tudo pronto para o Craig!

Tweek não poderia negar... esse reforço poderia ajudá-lo.

 

 

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Kyle acompanhou Stan até o campo onde aconteceria o jogo contra os caras de Denver, Stan ainda teve de passar em casa para apanhar seus equipamentos, Clyde estava devidamente postado na entrada do Complexo Esportivo de South Park, andando de um lado para o outro, a jaqueta grená chamou a atenção de Stan imediatamente.

— Kyle, tenho que ir, o Clyde deve estar querendo me enforcar! — Stan falou em tom apologético.

— Tudo bem, cara! Nos vemos mais tarde? — Kyle falou parando na esquina.

— Sim, com certeza, vou falar com o Kenny, talvez consigamos pegar o final do jogo de vocês!

Kyle vibrou internamente, eles trocaram um olhar, Kyle abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompido.

— MARSH!! Você é a porra do capitão, por que diabos está se atrasando?? — A voz de Clyde surgiu irritada. — Até parou de nevar, vamos logo, o Kenny está distraindo o time adversário.

Kyle observou Clyde empurrando Stan para o campo, ele dobrou a esquina e se encaminhou para o Ginásio da Escola Elementar.

Quando Kyle chegou ao Ginásio, encontrou Tolkien e David aquecendo, ele passou rapidamente pelo vestiário e foi se juntar aos caras, Butters chegou em seguida.

O time de North Park chegou poucos minutos antes do início da partida, eles mal tiveram tempo de se aquecer, e o primeiro tempo do jogo foi um passeio para South Park, sozinho Kyle fez mais de 50 cestas, várias delas de 3 pontos, a especialidade dele.

Quase no final do segundo tempo quando Kyle roubou uma bola e correu para o ataque, ele viu de relance Stan na plateia, o moreno acenou para ele, Kyle sorriu feliz, mas seu sorriso morreu quando notou que Jessy estava ao lado de Stan, mas talvez pior que isso, era quem estava postado do outro lado do moreno. Kyle fechou a cara e fingiu se concentrar na bola.

Stan acenou contente para Kyle, ele estava rodeado de amigos, Kenny atrás dele vibrou quando Butters roubou a bola armando um novo contra-ataque para South Park, Kyle reconheceu Stan na arquibancada, mas estava muito centrado em acertar a cesta de fora do garrafão, ele marcou e Stan vibrou, gritando mais alto que todos.

Distraído, Stan não percebeu quando Gary o abraçou comemorando, eles haviam se encontrado e Gary apresentou Jessy, Stan explicou que eles já se conheciam, Gary e ela participavam do mesmo grupo de Jovens Mórmons.

Claro que eles eram todos mórmons, havia aqueles sorrisos ofuscantes idênticos que nunca abandonavam os rostos deles que denunciava a ligação.

— Jessy, querida, sinto muito em dizer, mas nosso time é extremamente superior. — Gary informou risonho.

Kenny ergueu a sobrancelha quando Jessy se apoiou nos ombros de Stan, e jogou a língua para Gary, mas Kenny também notou que o olhar de Stan estava preso em Kyle, que repentinamente parecia absurdamente irritado para quem estava vencendo de 115 a 42.

Na saída do jogo, Kenny bateu no ombro de Stan fazendo com que ele se separasse de Gary e Jessy.

— Cara, e esse triângulo com a gata de North Park e nosso mórmon favorito? Você vai acabar quebrando o coração do Kyle. — O loiro falou rindo lançando um olhar malicioso para Stan.

O moreno parou e encarou os olhos azuis de Kenny, ele levou um segundo para cuspir uma resposta.

— Como se quebra o coração que pertence a outra pessoa?

Kenny ficou sem palavras por um momento muito longo, então ele sorriu tristemente.

— Eu acho que talvez você precise roubar esse coração. Acredite em mim, não é tão fácil quanto parece. — Kenny disse olhando Butters ir de encontro a Bradley que lhe recebeu com um sorriso tímido.

— Se você diz isso, imagina o que sobra pra mim. — Stan respondeu olhando quando Rebecca invadia a quadra e se jogava nos braços de Kyle, David se juntou a eles em um abraço triplo cheio de carinho.

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

Na segunda-feira, durante o intervalo do almoço, Tweek deu um jeito de escapar de Craig que o observava silencioso, e seguiu Butters até a Biblioteca, na primeira oportunidade chamou o outro loiro, ele o puxou para trás da Área de Literatura Oriental.

—...Então é isso, Butters. Acho que você seria a pessoa ideal para me ajudar. — Tweek declarou inseguro. — Se você concordar, é claro.

Butters pensou um pouco, repassando em sua mente tudo o que Tweek acabara de dizer.

— Mas... sabe, você não acha que o Kenny é o melhor...? Qualquer pessoa pensaria... — Butters questionou girando os polegares. — Ou você acha que ele não é suficiente para...

— Não! — Tweek saltou. — Não é bem isso... É que... tem coisas que precisam ser... mais...

— Delicadas? — Butters ofereceu com olhar inocente.

Tweek imediatamente encarou o chão corado.

— Eu não queria colocar as coisas dessa forma, cara, mas... O Kenny... ele é bom, mas às vezes é um pouco...

— Afobado? — Butters se aproximou. — Parece que ele faz tudo como se fosse morrer amanhã, não é mesmo?

Tweek ergueu o rosto aliviado.

— Porra, isso mesmo! É exatamente assim!

— Tudo bem, Tweek. Eu adoraria dar meu toque delicado nisso.

Butters tinha um sorriso meigo estampado em seu rosto.

— Muito obrigado, cara... eu vou avisar o Kenny... só não sei como...

— Não se preocupe! Já tem pressão demais em cima de você, amiguinho. Eu mesmo vou falar com o Kenny.

Butters deu um passo à frente eliminando a distância e puxou Tweek para um abraço, ele o envolveu ternamente, era um abraço cheio de apoio e compreensão, Tweek fechou os olhos apreciando esse contato, feliz por ter escolhido Butters.

 

Kenny vinha caminhando com um livro na mão, quando ergueu a cabeça para procurar a prateleira, congelou no lugar assistindo pelo vão entre os livros, no corredor ao lado Butters puxando Tweek contra seu corpo, a garganta de Kenny secou no momento em que, timidamente, Tweek rodava os braços nas costas de Butters aceitando o gesto.

Tweek não era alto, Kenny sabia bem, mas quando envolvido pelo abraço de Butters, ele parecia maior e mais másculo com seus cabelos espetados e seu olhar selvagem que contrastava diretamente com as roupas alinhadas, cabelo curto e o sorriso angelical de Butters.

— Mas que delícia de porra é essa?!

Neste instante Butters plantava um beijinho doce na testa de Tweek, assim, Kenny teve certeza, se ele morresse agora, morreria feliz e fosse lá o que aqueles dois estavam tramando, Kenny estava doidinho pra descobrir.

 


Notas Finais


Huuumm... Kenny vai se dar bem?! 😏

Pessoal, já leram as outras fics que eu postei no intervalo?!
Eram fics presente e não posso negar que fiquei bem orgulhosa delas, aqui estão os links:
Primeiras Vezes [BUNNY] ~> https://spiritfanfics.com/historia/primeiras-vezes-7534521
Romance traz Dor e Desespero [PIKE] ~> https://spiritfanfics.com/historia/romance-traz-dor-e-desespero-7585065
O calor do seu olhar (Categoria Haikyuu, vai que alguém curte :D) [ASANOYA] https://spiritfanfics.com/historia/o-calor-do-seu-olhar-7428783

Link da arte que usei para fazer a capa deste capítulo: http://omissionsoul.tumblr.com/post/152215668029/bebe-and-tweek-w-i-felt-like-making-this-one


Galera, me digam se NÃO GOSTAREM de capítulos longos, estou achando que é uma tendência (principalmente das férias) que eu escreva sem dó, então ma avisem, se for o caso começo a dividir os capítulos, francamente gosto assim, ENOOOOORME (sou pequena mas gulosa 😈), mas vou atender o que a maioria pedir, claro!

Também comentem, o que acharam do capítulo e como as coisas vão rolar em breve, o que vocês esperam e o que vocês querem!


Mil Bjs,
Vivi


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