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História Quero que você saiba - Abra antes de dormir


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


Oieeee!!

Como vocês estão?!
Sei que demorei um pouco, sinto muito... a vida OFF não tá fácil ☹️
Para não enrolar muito vocês, vamos direto ao capítulo, links e explicações sobre, nas Notas Finais!!

*A fanart que serviu aqui como capa é da minha fanartista favorita E NÃO É STYLE, não, é outro casal famoso :v mas vamos fingir que é Style, okay? 😁 *

BOA LEITURA!!

Capítulo 9 - Abra antes de dormir


Fanfic / Fanfiction Quero que você saiba - Abra antes de dormir

 

O vento suave agitou as árvores e encontrou o rosto de Craig, o moreno esticou os olhos espiando duas silhuetas se afastarem e se ergueu do chão assim que as vozes não chegavam mais aos seus ouvidos, porém um movimento no segundo andar da residência dos Tweaks chamou-lhe a atenção e ele continuou tentando ocultar seu quase 180cm de altura atrás de um abeto coberto da neve fina que caíra mais cedo.

Por uma brecha conseguiu ver a silhueta de Tweek na janela, o loiro olhava para o céu protegido atrás da barreira, ele ergueu a mão tocando a superfície do vidro, de longe como estava, Craig ainda podia ver os lábios de Tweek semiabertos naquela expressão que o loiro fazia quando estava perdido em pensamentos, Craig tinha um quase sorriso formando-se em seu rosto, ao ver Tweek com aquela expressão tão etérea e distraída.

Com aquele semblante o loiro escorregou os dedos com movimentos padrões no vidro, Craig não sabia o que o outro estava fazendo e uma pontada de decepção o atingiu quando Tweek se afastou da janela, a luz do quarto se desligou, e antes que a emoção pudesse se espalhar dentro do moreno, ele puxou o capuz preto mais rente ao rosto e colocou a mão no chão, Craig estava pronto para se erguer, no entanto sua garganta secou quando o som da janela abrindo o atingiu e ele se encolheu um pouco mais para trás.

E lá estava Tweek, a brisa fria fez os cabelos dele moverem-se sob a luz fraca das estrelas que ele encarava, o loiro mexeu algo que tinha em mãos, e Craig não teve tempo de dizer o que era, pois seu celular vibrou em seu bolso, ele puxou o aparelho escondendo a luz da tela por baixo do casaco, e ali estava uma mensagem de Tweek.

 

Hey, Craig, você tem meu livro de Química?

 

Atrás do abeto Craig franziu as sobrancelhas, ele sentou-se ao chão pensativo, nunca pegara o livro de Química. Ele olhou cuidadosamente através da mesma fresta da árvore e Tweek olhava apreensivo para o celular, seu rosto todo iluminado pela luz brilhante da tela do aparelho, ele mordia os lábios com uma expressão ansiosa.

O estômago de Craig deu uma cambalhota.

“Hey, Tweek, não está dormindo ainda?”  Ele digitou ferozmente e enviou, em seguida adicionou a resposta “Seu livro de Química não está comigo, já olhou na sua escrivaninha?”

Craig voltou a olhar para a janela, Tweek franzia o rosto observando o celular, então o loiro mordeu os lábios outra vez, fechou os olhos e olhou para o céu novamente, depois baixou o rosto e Craig notou que ele estava digitando, um momento se passou então o celular vibrou nas mãos do moreno.

Cara, você lembra quando assistimos a chuva de meteoros?*

Agora o coração de Craig acelerou, ele ficou olhando para a tela sem saber o que Tweek queria dizer com aquela pergunta, parecia uma conversa casual, e Craig teria acreditado nisso se não estivesse vendo a expressão que o loiro ostentava olhando para o céu escuro e estrelado de South Park, era como uma pintura clássica de algum livro infantil.

Naquele dia, quando assistiram à chuva de meteoros, Craig não sabia mensurar o que sentia por Tweek, mas a surpresa foi tanta quando o garoto loiro bateu à porta dele gritando com medo de gnomos, que o moreno apagou qualquer pensamento e só queria que Tweek ficasse ali, com ele.

“Ah, lembro que o Francis não estava em casa e você só foi até a minha porque eu e ele somos vizinhos.”

Ele fechou os olhos lembrando daquela noite, este era um sentimento imaturo e até mesmo egoísta, mas, bem, era uma verdade que Craig nunca havia dito claramente, ele sentiu algo frio rastejando em seu peito ao pensar naqueles tempos quando pela primeira vez ele teve Tweek só para si, e de como gostou daquela sensação de ser o único na vida do loiro, uma emoção nova e quente que rapidamente o embriagou como criança, e o fazia ficar nervoso agora, anos depois.

O celular vibrou com uma nova mensagem de Tweek.

Eu nunca tinha olhado pras estrelas como naquele dia, estou olhando agora e você tem razão, estrelas são fantásticas.

Essa declaração fez Craig sorrir, ele ergueu a cabeça observando o mesmo ponto que Tweek olhava, era uma das suas constelações favoritas, a mais brilhante neste momento, mas ela quase desaparecia por volta de dezembro, uma única estrela estaria lá.

Ele voltou os olhos para o celular, percebeu que seus dedos estavam ficando duros e sua bunda não demoraria muito para congelar de estar sentado ao chão úmido, mas olhando para Tweek ali, embevecido admirando o céu, o coração imbecil do moreno esqueceu sobre o encontro triplo e secreto de Tweek com Kenny e Butters.

Ele digitou ligeiro.

 

Queria ter uma versão portátil desta constelação, especialmente da Estrela Polar.

Queria olhar para ela o ano todo.

 

Ele enviou a mensagem e espiou Tweek na janela, o loiro estava na penumbra, mas olhou para o celular e a luz mostrou as nuances das maçãs do rosto afiadas dele, Craig observou quando o sorriso do loiro se agigantou, era assim que Tweek sorria quando conversavam por mensagens?

O celular de Craig recebera nova mensagem, ele abriu cuidadoso para que a luz da tela não chamasse a atenção, e leu.

 

“Você pode ter isso, cara.

Você vai.

Boa Noite, Craig.”

 

Craig olhou para a janela e Tweek havia sumido, a janela estava fechada e tudo estava escuro.

Silenciosamente ele se ergueu de pé e saiu ainda ocultado pelas sombras das árvores, o som de suas botas esmagando a neve era encoberto pelo rugido suave do vento, Craig andou sorrateiro e rápido, e em poucos minutos estava em casa, tomou um banho muito quente e foi para cama, antes de deitar ele pegou o celular e digitou:

Boa Noite, Tweek, vejo você amanhã.

E adormeceu rapidamente.

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

Kyle praticamente puxou Stan pelas calçadas escorregadias, já era um pouco além do horário que ele costumava chegar em casa, então enviou uma mensagem para Sheila avisando-a, assim evitaria de ter uma ruiva enfurecida o esperando em casa. Stan se deixava arrastar pela rua, eles pensaram ter visto Kenny de longe andando com as pernas abertas, mas nenhum dos dois se prendeu pensando naquilo, Kyle estava decidido a chegar até a casa dos Marsh.

Quando finalmente entraram no quarto de Stan, Kyle chutou a porta e empurrou o moreno contra a parede em um baque surdo.

— Kyle... minha mãe e meu pai estão lá embaixo, e a Shelly está no quarto ao lado...

— Stan... — A voz de Kyle era pouco mais que um sussurro no ouvido de Stan. — Eu amo você... e preciso que você seja discreto...

Kyle sorriu beligerante, as mãos escorregaram através dos ombros e depois afundaram na nuca de Stan, os cabelos escuros eram uma massa sedosa nas mãos do ruivo, então Kyle juntou os lábios aos poucos, esticando a língua e tocando a boca de Stan, engolindo mais reclamações do moreno e findando a própria expectativa, Stan recebeu a língua de Kyle e começou gradualmente a se perder, sentiu-se derretendo conforme o calor se espalhava entre eles, e dentro dele, o coração trovejando como uma tempestade em seu peito.

O ruivo subiu os dedos, ainda frios da rua, através do abdômen de Stan e pressionou a indiscutível ereção que ostentava através do tecido macio da calça do uniforme de basquete, ao sentir o peso do membro de Kyle, Stan gemeu condenado. Com as costas coladas à parede puxou o ruivo mais para si e começou a distribuir beijos e mordidelas na pequena faixa de pele exposta do pescoço, as mãos de Kyle estavam em todos os lugares enquanto Stan mergulhou para um novo beijo, ele colocou ambas as mãos no traseiro do ruivo o mantendo colado a ele, e girou a pélvis arrancando um gemido sussurrado de Kyle.

Impaciente o ruivo desceu a mão direita através das calças do moreno expondo a cabeça rosada do pênis já familiar, Kyle escorregou as calças para o meio dos quadris deixando toda a pélvis de Stan aparente, ele então se abaixou e de joelhos no chão, com a mochila ainda presa às costas, plantou um beijo no osso ilíaco de Stan, o ruivo aconchegou o nariz na virilha de Stan e aspirou com força o cheiro familiar e excitante que emanava daquele local, ele se afastou levemente, mordendo os lábios segurou os testículos do moreno, então ergueu os olhos verdes sorrindo e encarando o rosto corado e entregue do seu Super Melhor Amigo...

— Você é tão lindo, Stan... e você se depilou...

— Cara... cale a boca...

Stan ergueu o braço escondendo o rosto vermelho, Kyle ficou de pé novamente, tirou todas as blusas que vestia de uma só vez, ele novamente colou-se a Stan, deixando que o atrito contra o tecido de suas roupas causasse ondas avassaladoras de arrepios na pele nua do amigo. Kyle esticou a mão para trancar a porta, Stan respirava pesadamente sentindo o pênis exposto latejar contra as calças de Kyle, o ruivo puxou Stan para a escrivaninha e empurrou as costas do moreno contra a beirada do móvel, Stan automaticamente quis sentar, mas Kyle o impediu, usando o peso de seu próprio quadril para segurar Stan contra a mesa.

— Kye...

— Shhh... a Shelly vai ouvir você, cara...

Kyle soprou em seu ouvido erguendo a blusa do moreno revelando os mamilos beges e arrepiados, Stan buscou os lábios do ruivo e mordeu tentando abafar um lamento quando seus peitos se tocaram, os mamilos roçaram uns nos outros e a mão hábil do ruivo apertou seu pênis pesado, manipulando-o para cima e para baixo, intercalando movimentos ásperos com outros mais gentis.

— Porra, Kye... isso é, ahh... injusto... — Stan murmurou afundando o rosto no peito de Kyle. — Eu vou... cara...

— Goza pra mim, Stan... — Kyle pediu com voz grave. — Se gozar te dou um presentinho que quero que experimente...

Kyle lambeu a garganta de Stan e a luxúria se espalhou no ar que os envolvia, Stan não queria que terminasse tão rápido, mas não havia se tocado conscientemente desde que estivera com Kyle no sábado, essa nova atividade louca o distraiu com sonhos molhados dos quais ele acordava encharcado de pré-sêmen e suor, ele resolveu o problema naquela manhã tomando um banho frio, porque sabia que só Kyle o faria sentir realmente bem.

A mão desocupada de Kyle encontrou o mamilo bege e o ruivo o apertou com vontade, Stan teria gritado se Kyle não o tivesse beijado naquele instante, o ruivo acelerou os movimentos no pênis e Stan se viu envolvido na ebulição que antecedia o orgasmo, seu coração parecia uma cavalaria prestes a encontrar a linha de chegada, ele se afastou da boca do ruivo, ofegante.

— Kye... ahhh... porra, cara... eu... hnnng... eu amo... você...

Stan falou sem forças para bloquear seus pensamentos, ele sentiu calor subindo por seu pescoço, irrompendo em seu rosto e inundando seu corpo, ele fechou com forças os olhos, seu pênis explodiu nas mãos de Kyle, ele perdeu parte do calor do corpo quando o ruivo se abaixou e começou a lamber tudo o que saía em pequenos espasmos.

— Seu pau, Stan... cara...

O ruivo lambeu os lábios vermelhos e tinha um olhar selvagem por um momento, em seguida se levantou ajeitando as blusas do moreno, com a habilidade de um jogador de basquete usou a mão limpa para pegar lenços de papel na gaveta da escrivaninha, ele limpou o amigo, e puxou as calças de abrigo que estavam empurradas até o meio do traseiro.

Quando seus rostos ficaram frente a frente, Stan o encarou ainda com olhos extasiados do orgasmo recente, o peito do moreno apertou quando viu que Kyle não sorria, os olhos verdes eram indecifráveis através dos cílios claros.

— Cara, eu... eu não quis dizer... não era...

Antes que ele concluísse o que dizia, Kyle se afastou, colocou os lenços sujos na lixeira e caminhou até a porta apanhando a mochila, ele abriu-a pegando algo que jogou para Stan e, parado na porta fitou o moreno.

— Abra antes de dormir, eu ia dar a você só no seu aniversário, mas não sei... achei que você pudesse querer outra coisa. — Kyle tinha a voz baixa e distante. — Se não gostar não tem problemas. Boa Noite, Stan.

E o ruivo saiu, deixando Stan ali, com o coração apertado e um pacote preto um pouco menor que um livro na mão.

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

Kenny já se sentia melhor, de banho tomado e agasalhado adequadamente, ele lavou o prato de sopa que havia dividido com Karen, ele ofereceu-se para fazer um chocolate quente para complementar a refeição, a irmã acenou distraída, encarando eventualmente a tela do celular, ela andava quieta e sonhadora nos últimos tempos e Kenny estava se esforçando para não tentar descobrir o que se passava dentro daquela cabeça.

— Você quer com baunilha ou canela? — Perguntou quando a mistura começou a engrossar.

A garota sorria e digitava algo em seu celular, ela ergueu o rosto vendo Kenny a olhar em expectativa, então os olhos azuis tão semelhantes aos de Kenny brilharam e ela sorriu distraída.

— Você falou comigo, Kenny?

O loiro girou os olhos e adicionou o que restava da essência de baunilha no mingau que ele chamava de chocolate quente.

— Como está a escola? Você ficou na turma do Ike e da menina Tucker, não foi? — Ele conversou servindo uma caneca para ela.

Karen arrumou os cabelos castanhos claros para trás e olhou para o irmão.

— Sim, estamos fazendo um trabalho em grupo, a pesquisa vai ser amanhã na casa do Firkle, deveríamos ter feito antes, mas o Ike viajou neste final de semana.

Kenny ergueu uma sobrancelha.

— O garoto gótico? — Ele perguntou enquanto fingia não notar as bochechas coradas da irmã.

— É... — ela falou distraída outra vez. — Ele mesmo... Ike insistiu para colocá-lo no nosso grupo... Sally e Filmore não vão com a cara dele, mas a Ruby o acha sexy.

Kenny teria cuspido seu chocolate quente se a comida não fosse um pouco escassa na sua casa.

— Ele é gótico! — Kenny disse de repente, em seguida acrescentou: — E tem onze anos!

— Quase doze. — Karen corrigiu. — Ike tem onze anos, Firkle vai completar doze na semana que vem.

— Karen, você acabou de completar doze anos, como mais velha e mais inteligente, não acha que a Ruby está exagerando? Ou você também acha o gotiquinho... uh, sexy?

Karen ficou mais vermelha que um tomate e Kenny chegou a abrir a boca para dizer mais alguma coisa, mas um som alto de batidas ferozes na porta chamou a atenção deles, Karen levantou-se imediatamente.

— Eu atendo!

Ela correu da cozinha passando pela sala onde os pais dormitavam com a TV ligada, Kenny ficou encarando sua caneca, não era hora de pensar em proteger a honra de sua irmã?

Então ela apareceu de volta na cozinha, o rosto um pouco franzido.

— Tem um carinha lá fora que quer falar com você.

Kenny nem perguntou quem era, no automático se levantou e andou a passos certeiros até a porta, ele saiu para o ar ainda mais frio e puxou a porta, fosse quem fosse teria de ser rápido.

Mas qual não foi sua surpresa quando Bradley o encarava com raiva.

— O que está fazendo aqui, Bradley? — Kenny perguntou curioso.

O outro loiro deu um passo à frente com o dedo em riste tocando o peito de Kenny.

— Você não pode ficar com o Butters.

Ah, é.

— Do que está falando?

Bradley passou as mãos nos cabelos cacheados retirando alguns flocos de neve e olhou para Kenny com ferocidade fria estampada nos olhos.

— Não se faça de idiota. — Bradley deu um passo à frente e empurrou Kenny, mas ele era uma parede sólida. — Eu vi. E vim avisar que não vou perder ele para você.

Kenny franziu as sobrancelhas.

— Bradley, não estou disputando nada com você, muito menos o Leo.

Bradley se aproximou ficando cara a cara com Kenny, ele era mais baixo que Kenny, mas não se sentia em desigualdade de jeito algum.

— Claro que está! Está disputando tudo, e todos, você quer ter um harém e agora elegeu uma nova aquisição para sua perfeita coleção de amantes. — Bradley falou com desdém. — Não vou deixar que arraste o Butters nessa sua sujeira pervertida. Ele é bom, meigo, doce... ele é um anjo e você um maldito demônio, um súcubo.

Um sorriso atravessou o rosto de Kenny.

— Súcubo parece bem foda. — Kenny respondeu. — Eu não me incomodaria de recolher sêmen durante a noite.

Kenny lambeu os lábios sorrindo e Bradley fez uma careta e virou-se para ir embora, mas ainda voltou o rosto para Kenny.

— Estou avisando: Desista dele.

Então ele se afastou, Kenny ficou encarando as costas de Bradley.

— Esse cara tem uma bunda bem legal, por isso nem me importo que seja meio tapado. — Kenny se escorou no batente da porta e observou o outro sumindo na esquina. — Eu pegava.

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

O relógio marcava perto da meia-noite quando Stan sentou na cama com um short de pijama, a temperatura do quarto estava agradável, e ele encarava o pacote que Kyle lhe dera antes de sair, agora estava aberto, e o moreno com o rosto vermelho.

Ele jogou um olhar para a porta trancada, apenas a luz do abajur dos Broncos em forma de bola de futebol americano inundava o quarto fazendo o local parecer quente e misterioso, Stan pegou o celular e fones de ouvido de cima da estante atrás da cama e puxou do fundo da gaveta da mesinha de cabeceira um frasco de lubrificante e lenços de papel, colocou tudo em cima da cama e começou a escolher uma playlist.

O moreno pôs os fones de ouvido e uma música calma começou a rodar, Stan escorregou os shorts até o meio das coxas, ele não podia negar que estava um pouco tímido, era tão idiota fazer isso sozinho agora que ele conhecia o toque de Kyle...

Stan encarou o pacote aberto ao seu lado, “o que Kyle pensou quando comprou isso?” ele se perguntou, era bastante óbvio que o ruivo queria que ele usasse, ou não lhe daria.

O moreno começou a tocar o membro semi-rígido, a música no fone não estava ajudando tanto quando já ajudara em tempos remotos, e por mais que Stan gostasse de se masturbar, ele já não fazia isso sozinho há uma semana, um recorde absoluto.

“E como vou usar o presente do Kyle?”

Stan já havia colocado os dedos dentro de si mesmo tantas vezes que era incapaz de lembrar, e nunca, jamais, teve a satisfação próxima do que Kyle lhe dera naquela outra noite, foi a experiência mais fantástica que já tivera e muito provavelmente Kyle sabia disso, tanto que resolvera dar a Stan uma forma de se divertir sozinho.

O moreno beliscou o mamilo e fechou os olhos manipulando o membro que ainda não estava pronto, um calor suave ia se acumulando aos poucos em torno da virilha dele.

 

 

Há algumas quadras dali Kyle sentou na cama se fazendo confortável, os cabelos ainda úmidos não chegavam a pingar, mas formavam anéis ruivos flexíveis pendendo de sua cabeça, ele empurrou um pijama para baixo do travesseiro, o quarto totalmente escuro exceto pela luz da luminária giratória que ficava em cima da escrivaninha, estava quase pronto para dormir, então resolveu colocar em prática algo que queria experimentar.

Apanhou o celular e colocou na cama ao seu lado, junto a ele estava um lubrificante novo que ele adquirira em um passeio inocente a Denver no domingo. O ruivo encarou a tela do celular, tinha quase certeza que Stan já estava na cama também, então discou o número ao invés de mandar mensagem.

O sinal da chamada mal iniciou e Stan atendeu antes de terminar o primeiro toque.

 

“Kyle! Você... o que você quer que eu faça com esse... com isso?! Aliás... cara...” A voz de Stan soou um pouco agitada do outro lado da linha, Kyle sorriu. “Quando você comprou isso?!”

 

— Cara... passei a manhã inteira tentando falar com você, mas você fugiu de mim, Stan. — Kyle disse fazendo um beicinho enquanto espremia o tubo de lubrificante. — Quer jogar um joguinho novo?

A voz de Kyle era pouco mais que um sussurro e arrepiou Stan por inteiro.

“Porra, Kye...”

Stan gemeu do outro lado da linha. Kyle nem precisou tocar a cabeça do seu pênis, só de ouvir a voz de Stan o membro latejou.

— Onde você está? — Kyle perguntou colocando os fones de ouvido.

“Estou na... cama...” Stan respondeu com a voz baixa.

— Nu? — Kyle perguntou abrindo as pernas, seu membro já estava duro e pesado, uma situação constante ultimamente. — Me diga que está nu, Stan... por... favor.

O ruivo falou entredentes e Stan sentiu o estômago afundar, embora sua ereção ainda latejasse entre seus dedos, ele tirou o short que estava pairando em suas coxas.

“Sim... acabei tirar o short e...”  Stan puxou uma respiração. “Você... saiu daqui meio chateado?”

— Não... eu só estava com muito tesão... se tivesse ficado mais cinco minutos... teria virado você naquela mesa.... — Kyle apertou o membro duro entre os dedos — e nem sei o que teria acontecido...

“Cara...”  Stan gemeu. “A sua voz está fazendo meu pau vibrar... eu... ahhh, Kye...”

— Droga, Stan... você está se tocando...?

“Sim... e você?”

— Meu pau está dolorido de tão duro, cara... — Stan ouviu quando um som molhado encheu seus ouvidos. — Vou acabar com esse lubrificante novo... ele esquenta... ahhh, porra, Stan... é tão... bo... om...

“Jesus, Kyle... eu... queria tanto que você estivesse aqui...” Stan abriu as pernas, ele tinha os olhos apertados temendo que se os abrisse pudesse perder a voz de Kyle.

— Stan... sabe o que eu faria... se estivesse aí... — Kyle deixou o lubrificante escorrer através do cumprimento do seu membro, deslizando na pele, a emoção fazia seu corpo todo estremecer levemente.

Hmmmm... o que você faria, cara...?”  Stan perguntou mordendo os lábios com força.

— Eu beijaria seu pescoço, Stan... depois lamberia seu peito e depois... apertaria seu mamilo... entre os meus dentes... com... ahhh... com muita força...

Do outro lado da linha Stan corria os dedos da mão livre pelo pescoço e peito e por fim beliscava o próprio mamilo, enquanto movia a outra mão no pênis, era como se fosse Kyle passando os dedos pálidos pelo corpo dele, para cima e para baixo, lentamente.

“Ahhhh, cara... você quer... pegar no meu pau...?”  Stan murmurou abrindo as pernas e tocando os testículos.

— Ah, poooorra, claro que eu quero... — Kyle esticou todas as vogais, a vibração da voz dele nos fones de ouvido quase empurraram Stan para um orgasmo precipitado. — Stan... você está muito duro...?

“Cara... estou... hmmm... duro pra caralho... Eu já estava batendo essa, antes da sua ligação...”

— Então... pegue o presentinho que eu te dei... — Kyle disse do outro lado. — Mas continue assim... fodendo... ahhhh... a sua mão...

Stan se inclinou e puxou o pacote que estava ao lado do travesseiro, o som da respiração acelerada de Kyle nos seus ouvidos o deixando cada vez mais perto de gozar.

“Kye... se eu continuar tocando no meu pau vou gozar, cara...” Stan disse lamentando.

— Só... largue um pouco seu pau... coloque bastante lubrificante nesse brinquedinho... — Kyle desacelerou o toque também, mas incapaz de tirar as mãos do próprio membro, ficou brincando com a cabeça pressionando-a contra a palma da mão e sentindo o latejar doloroso e urgente.

O som de Stan derramando lubrificante no brinquedo soou alto e erótico através dos fones e foi direto para a ponta da ereção de Kyle.

“Eu posso colocar?” Stan perguntou, ele deu um bom apertão no pênis e começou a brincar com o prepúcio.

— Éééé... você coloca beeeem devagar, Stan... mas continue a foder a sua mão...

“Ahhhh... cara... eu posso meter tudo...?” Stan não esperou Kyle terminar as instruções, já estava empurrando o brinquedo aos poucos dentro de si. “Hnnnnng.... Kye...

— Caralho, Stan... — Kyle sentiu o calor subindo através de todo seu corpo, ele começou a manusear o pênis com força. — Tome cuidado...

“Kye... ahhh... assim... é tão... Kye... hnnnng...”

— Você deve ser muito apertado, cara... — Kyle beliscou os mamilos, a mandíbula apertada, a mão subindo e descendo no pênis duro como aço. — Você deve ser tão perfeito... owww... porra, cara... quente, macio e apertado... Stan... enfia ele com cuidado...

“Hnnnnngg... Kye... eu... Kye... ahhhh, porra... ele é bom...”

— Empurre por dentro de você, de encontro ao seu umbigo... — Kyle orientou. — A próstata é bem ali...

Stan fez, e um lamento alto chegou aos ouvidos de Kyle instantaneamente.

“Jesus, Kye...” Stan gemeu. “Vou... ahhhh... go... zar, porra...”

— Está gostando? Ah, Stan... estou quase lá... — Kyle declarou gemendo e mordendo com força os lábios. — Meu pau está explodindo com a sua voz...

“Kye... Putamerda, queria... sentir seu cheiro agora mesmo...”  A voz de Stan estava grave e oscilante, desesperada. “Quero... hnnnnng... o seu pau duro e quente dentro de mim...”

O pênis de Kyle vibrou, ele acelerou o golpe, seus lábios já estavam prestes a sangrar.

— Stan... prometo que se você quiser... eu vou .... hnnnng... vou te foder...

“Você vai me... ahhhh... foder duro e forte, Kye... vai me foder e me fazer gozar...?”

— Porra, com certeza... imagine que sou eu dentro de você, Stan... — Kyle acelerou o toque, estava muito, muito perto... — Vamos Stan... owwww... goze pra mim... ahhh...

Stan ergueu a bunda no ar, os pés fixos no colchão, ele forçou o brinquedo dentro de si mais um pouco, girando e tocando um ponto sensível e maravilhoso.

“Deus, Kye... oh... caralho... eu vou... ahhhhh, cara... ahhhhh, Kye...”

A voz de Stan era urgente, Kyle estava a um passo de se esvair, o sangue bombeando rápido em suas veias, ele só queria esperar Stan terminar, ele só precisava que Stan terminasse.

— Owww, caralho... isso.... é tão bom... Stan... isso... assim... goza, huh? Quero que você goze muito... você é tão lindo, Stan... tão... ahhhhh, delicioso...

“Kye... ahhhhhhnnnn, cara... eu... ahhh, K...Kye... meu pau tá transbordando, porra...”

— Ahh... assim... é isso mesmo... — Kyle empurrou a mão o mais rápido e apertado que podia e sentiu o próprio orgasmo o inundando. — Experimente a sua porra, Stan... experimente... é tããããooo deliciosa...

“Kye...” Stan mal conseguia falar, tonto do orgasmo, ele levou os dedos à boca e ainda com o brinquedo introduzido sentia o pênis palpitar, o som dele lambendo os lábios alcançaram Kyle.

— Tire o brinquedo com muito cuidado... não quero que se machuque.

“Eu não vou... só... preciso de um minuto para me recompor..."

— Você é tão bonito depois que goza, sabia? — Kyle apertou os olhos lembrando. — Com os cabelos bagunçados, os olhos brilhantes e o rosto vermelho...

Do outro lado da linha Stan puxava o brinquedo com cautela, ele sentiu o rosto queimar depois de ouvir Kyle, mas se levantou e vestiu o short, o ruivo ouvia os movimentos dele.

“Não diga essas coisas gay. Cuzão.”

Kyle gargalhou, ele limpou estrategicamente a bagunça que fizera, apanhou o celular e ainda nu se levantou e colocou os lenços no lixo.

— Lave ele com água e sabão, okay? E guarde em um local bem discreto... não queremos que o Kenny descubra que temos um desses.

“Jesus Cristo, não!” Stan concordou horrorizado. “Vou colocar nas profundezas do meu armário!”

Kyle riu pelo nariz, totalmente relaxado, sentindo-se sonolento também.

— Eu espero na linha enquanto você guarda ele. — Kyle ofereceu.

“Tudo bem”

— Vou me organizar aqui também. — Kyle cantarolou gentilmente.

Stan concordou e tirou o fone, deixou o celular sobre a cama, vestiu uma camiseta e saiu do quarto silenciosamente, o corredor estava totalmente escuro, ele lavou as mãos e o brinquedo no banheiro, por fim escovou os dentes e correu para o quarto, o celular já desligara a tela, ele correu o dedo e tirou os fones, falando direto com Kyle.

“Hey, cara”

— Hey... está pronto? — Kyle perguntou, já vestido, deitado na cama e acomodado entre os travesseiros e o edredom.

“Sim... Kyle... foi fantástico...”

— Eu sei... nos vemos amanhã. Stan...

“Ah. Certo. Boa noite, cara...” O coração de Stan deu uma cambalhota, ele segurava o celular mudo e sorria.

— Eu amo você... Boa noite...

Kyle falou e encerrou a chamada, a data estava chegando e ele mal podia esperar para fazer a declaração real.


Notas Finais


Oieeee!!

Primeira coisa: "a data estava chegando" QUE DATA?? Pois é, mistério.

Sobre a cena e a conversa de Tweek e Craig, "quando assistimos a chuva de meteoros", isso está na fic Boxe e Sumô, Café e Espaço, capítulo 4: Chuva de Meteoros, geralmente me inspiro nessa fic pra escrever Creek criança, e converso com a autora pra pedir dicas e tal... OBRIGADA, QUERIDA!!
Link ~> https://spiritfanfics.com/historia/boxe-e-sumo-cafe-e-espaco-5806095/capitulo4

A constelação que Tweek e Craig estão vendo possivelmente é a Ursa menor 😊
Quando eu escrevi “uma pintura clássica de algum livro infantil.” Pensei logo em "O Pequeno Príncipe"

Sobre Kenny e Karen... bem, eu só queria escrever o Ken em casa, e amo a relação deles então... 💖
No ponto de vista da Karen temos uma pontinha, uma dica do Firkle de "Romance traz Dor e Desespero",porque sim, as fics são sempre interligadas 😎
Kenny pegaria qualquer um, sim... e o Bradley tem a pior e mais superficial impressão do Butters, Kenny ao contrário, sabe bem quem é aquele diabinho vestido com asinhas de anjo! 😈
Mais gente quer o Butters! Não percam os próximos capítulos *voz de narrador da sessão da tarde*

Stan e Kyle... essa cena de Sex Phone me deu um pouco de trabalho, tipo era meio difícil pra mim pegar o jeito deles, fiquei um pouco apreensiva, abri o word e fiquei dois ou três dias tentando escrever a cena... até que um anjo me salvou! Sheilinha, obrigada amiga, não sei o que eu faria sem ti! 💖
Tudo o que vocês leram do Kyle e do Stan no telefone, agradeçam a Sheilinha, ela me deu as MELHORES dicas!! 😍

Não sei o que mais eu deveria dizer aqui, então, deixem suas dúvidas nos comentário, e...

COMENTEM,
COMENTEM,
COMENTEM!!

Preciso saber o que vocês acharam e estão achando!

VAMOS LÁ NÃO SEJAM TÍMIDOS!!
Tudo o que eu posso ter de vocês são esses comentários! E eu quero eles! 😇

Mil Bjs, até o próximo!
Vivi


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