1. Spirit Fanfics >
  2. Questão de Escolha >
  3. Problemas com Ansiedade

História Questão de Escolha - Problemas com Ansiedade


Escrita por: LucyFrancesTimm

Notas do Autor


Voltamos com mais um capitulo!
Agora sim a história começa pra valer!
Vamos ao cap!

Capítulo 2 - Problemas com Ansiedade


Os dias se passaram sem incidentes. Mas eu ainda estava sem aulas, tudo o que diziam é que homens do Pinguim fortemente armados rodeavam aquela área da cidade, mas até agora não se sabia o motivo de tudo isso.
Na tarde de sexta-feira, depois das aulas de música -que funcionavam como calmantes para a minha ansiedade- acabarem segui para a cafeteria onde minha tia trabalhava que depois do cancelamento de contrato da marca Starbucks com as empresas da cidade adotou o nome de “Four Barrel Coffee”.
Era um lugar pequeno e necessitado de uma boa pintura nova, mas mantinha seu charme. Ela acomodava em seu interior 7 mesas com bancos em um couro vermelho, os banquinhos prateados perto do balcão não mostravam muita força com pernas tão finas mas não duvidei deles ao ver um homem que deveria chegar perto da casa dos três dígitos em peso.
Avistei minha tia voltando da cozinha e me sentei em dos banquinhos logo ao lado de uma estufa que guardava bolinhos cobertos com chantilly. Ao me ver um sorriso cansado tomoupensamento.seu semblante, enquanto arrumava o avental os fios vermelhos caíram sobre o rosto fazendo contraste com a pele alva e os olhos castanhos.
-Veio me visitar finalmente. –Ela disse puxando a mecha rebelde para trás da orelha. –Como foi a aula?
-Terrível. –Debochei com uma careta. Corri os olhos pelo cardápio pregado nas paredes acima das janelas que davam vista para a cozinha. –Posso comer Waffles?
-Deveria comer algo mais saudável. –Franziu as sobrancelhas. –Mas como veio me visitar vou te dar um desconto. Com morangos certo?
Sorri confirmando.
Quando ela se afastou me acomodei melhor no banco e coloquei a bolsa sobre o balcão.
Do lado de fora começaram a cair pingos de chuvas pesados. Não demorou muito para se transformar em uma tempestade. Por sorte eu gostava da chuva.
 

~um tempo depois~
Quando a chuva parou, já era hora de minha tia ir embora. Ela se despediu de todos os outros funcionários e seguimos para o Impala 1967 do outro lado da rua que já deveria ter vindo até da terceira geração da minha família, mesmo assim era um bom carro.
Estávamos perto do nosso pequeno apartamento na Ilha Sul quando paramos em um cruzamento. Ouvimos sirenes de carros de polícia. Tara diminuiu a velocidade em alerta, me pedindo para colocar o cinto.
Demorou três segundos para tudo ir da perfeita calmaria para uma bagunça barulhenta completa.
Um dos carros da polícia passou como um raio do nosso lado e seguiu para o norte, as sirenes pareciam ser de mais dois carros. Subitamente um carro que reconheci como sendo um Vaydor G35 na cor roxa metalizada parou na esquina onde o estávamos paradas, quando a fumaça dos pneus abaixaram eu não pude crer em meus olhos.
Coringa estava dirigindo e Arlequina estava no banco do passageiro.
O palhaço não nos deu muita atenção e parecia irritado pelo carro não ligar rapidamente, porém, Arlequina assim como eu e minha tia estava estática. Os olhos azuis dela se voltaram pra mim em um olhar confuso, quando olhou para Tara pareceu ficar mais confusa e querer dizer algo, ela abriu a boca, mas antes de dizer algo o carro disparou sendo seguido por três viaturas.
-Meu deus. –Foi o que minha tia conseguiu dizer. Reparei em suas mãos, ela apertou o volante com força. –Esse Coringa ainda vai destruir Gotham.Não respondi. Me mantive calada todo o percurso.

~Meia hora depois~
Chegando em casa fui direto para o quarto. Estava transtornada pelo susto e por ser alvo do olhar de uma criminosa perigosa.
Me deitei na cama sentindo uma tontura crescente seguida por uma dor de cabeça. Estar tão perto de algo tão mortal me deixou tonta, enjoada e levemente ansiosa e curiosa.
Toda Gotham queria saber o que de tão ruim havia acontecido com o Coringa para que ele chegasse nesse estado, desde pequena eu ouvia discussões em jornais e debates na televisão de psiquiatras que analisavam incansavelmente o quadro do palhaço, mas tudo o que diziam é que ele era só um psicopata. Naquela época, com a explicação de Tara sobre o que era um psicopata eu aceitei essa hipótese, mas agora, parecia muito simples. E o Coringa não parecia simples tão fácil de se decifrar, ele parecia ter várias e infinitas camadas que talvez nem o próprio soubesse.
Mas e a Arlequina? O que havia de errado? Como alguém larga uma vida boa para uma vida de riscos e perseguições sem fim?
O toque desesperado do telefone me trouxe de volta para a realidade. 
Saltei da cama e antes de conseguir avisar minha tia, reparei que ela estava no banho.
Desci as escadas rapidamente.
-Alô? –A linha estava com muitos ruídos, parecidos até com uma estática. Do outro lado da linha ninguém respondeu. Alô? Quem é?
Nenhuma resposta. Esperei alguns instantes, impaciente coloquei o telefone no gancho e voltei a subir as escadas, mas no meio do percurso, ele tocou novamente.
Suspirei cansada e voltei a descer dos degraus.
Quando aproximei o telefone do ouvido, a voz da minha tia falando um sonoro “não”.
-Eu tenho direito de ver ela, Tara! -Uma voz feminina falava do outro lado da linha–Não pode me impedir.
-Você não tem condições algumas em ver ela. -A voz vinha do andar de cima da minha casa agora. –Acha que as coisas são tão simples não acha?
Confusa com o que estava acontecendo e em quem era do outro lado da linha, o som das duas vozes irritadas foram ficando longe, como se eu estivesse ouvindo-as de um túnel muito longo. Nada se passava na minha mente, entrei em algum tipo de transe. Minha boca estava seca e subitamente tive a sensação de que eu estava prestes a desmaiar.
Ansiedade atacando novamente.
Merda.
Consegui me recuperar, mas não consegui chegar a tempo de ouvir o resto da conversa. Dessa forma, cogitei falar com minha tia sobre o que estava acontecendo.
Ouvi os passos rápidos e pesados dela, estava nervosa com certeza.  Talvez não fosse uma boa hora, mas se eu não perguntasse iria criar teorias malucas e se isso voltasse os calmantes voltariam também.
Andei com passos leves até o quarto dela. Ela penteava o cabelo freneticamente.
-Tia? –Empurrei a porta mais um pouco. –O que aconteceu?
-Ah, Lucy. –A voz saiu carregada. –Nada que tenha que se preocupar querida.
-Eu nunca tenho que me preocupar. –Suspirei. –Se estiver com algum problema eu gostaria de saber, talvez possa ajudar.
-Não está acontecendo nada. –Abriu um sorriso amarelo. –Vá dormir sim? Amanhã é meu dia de folga então podemos ir ao parque se quiser.
Pensei em insistir. Mas qualquer um notaria o quanto ela estava cansada e perturbada.
-Tudo bem. –Não disfarcei a frustação. Dei alguns passos para trás.-Boa noite.
-Boa noite, querida.
Fechei a porta lentamente. Tentei não fazer alguma teoria maluca.
Sem teorias, sem ansiedades, sem remédios.
Repetia mentalmente andando pelo pequeno corredor.
Chegando ao meu quarto, olhei mais uma vez para trás e repeti duas vezes só para firmar o pensamento


Notas Finais


O que acharam?
Espero que estejam gostando, essa fic é meu xodó!
~Beijinhos Venenosos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...