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História Quimeras de Primavera - Sinto Muito


Escrita por: belovedgrey

Notas do Autor


Oi, pessoas ♥
Como prometido, aqui está o 2° capítulo!

1 - Britney como Olivia Arryn / JT como Benjamin Tyrell / JB como Christopher Nolan / Selena como Alexandra Sanders / Sophie Turner como Margot Menderley.
2 - Fiz a sinopse, deixei o titulo da fic em português e mudei a capa da mesma e do capítulo anterior!
3 - Talvez muitos de vocês tenham ficado perdidos no primeiro capítulo e é plenamente compreensível. No entanto, esse é o ritmo da história. Não posso pular e nem dar detalhes dos futuros acontecimentos :/ Garanto que valerá a pena acompanhar, haha!
4 - Agradeço pelos favoritos e comentários. É muito importante para mim que vocês sejam participativos. Obrigada do fundo do coração pelo carinho ♥
5 - Neste, saberão quem é Benjamin Tyrell aka Justin Timberlake, espero que gostem :D Ah, e tem música tema, eba!

Boa leitura!!!

Capítulo 2 - Sinto Muito


Fanfic / Fanfiction Quimeras de Primavera - Sinto Muito

Você vai ficar com raiva

De toda a minha sinceridade

Você sabe que tento,

Mas não me dou muito bem com desculpas

Espero não ficar sem tempo

Alguém pode chamar um juiz?

Pois eu só preciso de mais uma chance para ser perdoado (...) – Justin Bieber, Sorry ♥

 

O espaço de 6 metros quadrados usado para guardar equipamentos de jardinagem e/ou materiais que ainda não haviam sido utilizados estava empoeirado e em total desordem quando Olivia o adentrou para guardar sua bicicleta, estado bem diferente do dia anterior, quando fizera a faxina semanal que a Sra. Amanda sempre recomenda. No canto a sua esquerda, Benjamin montava alguma prateleiras e enfeitava o chão com pó de madeira. Por um segundo racional, ela não voou em cima dele a fim de tomar satisfação por tal algazarra, afinal, custava ser mais cuidadoso?! Contudo, acabou contribuindo ainda mais ao chutar uma lata com pregos que encontrou pelo caminho, assustando o rapaz.

Droga.

– Oi, Olivia. Você estava aí há muito tempo?

– Oi, Ben. Cheguei agorinha. – riu, sem graça. – Desculpa pelos pregos, vou colocar todos eles no lugar.

– Puxa, se todas as vezes que você derrubasse alguma coisa, pedisse desculpas, seu vocabulário ficaria muito restrito. – ponderou, brincalhão. – Mas eu aceito, pois eu encontrei este lugar arrumado e olha só a bagunça que fiz... – varreu os olhos pelo pequeno depósito. – É que dona Amanda disse que queria todas essas prateleiras montadas, então optei por me livrar o quanto antes do serviço. Arrumarei tudo assim que acabar. – sorriu.

– Está tudo bem? – franziu a testa.

– Como assim? – indagou.

– Você mal dirige a palavra a mim. – respondeu como se fosse óbvio.

– Ah, sim... – moveu-se em sua direção e explicou. – Estou em um bom dia.

– Fico feliz.

– Eu também, Olivia, eu também.

A garota arregalou os olhos com a cena a seguir.

Antemão, é preciso introduzi-lo.

Benjamin Tyrell, dezenove anos. Ainda que lá fora fizesse -1°F, o suor escorria por seu rosto, fazendo jus a sensação térmica desagradável do ambiente. Em resposta, preferiu tirar a camiseta azul marinho que vestia e refrescou-se com um pouco de água da garrafinha, bebendo todo o conteúdo restante.

Se um dia houvera dúvida, ela acabara de cair por terra. A senhorita Arryn estava babando, no sentido figurado da palavra, se é que me entendem. “Ele é tão lindo.”, pensava. Os olhos azuis cor do mar, agora cintilantes, a fitavam sem maldade, mas de maneira intensa, deixando-a desconcertada. Intrigada, igualmente.  Ele não costumava trata-la assim, digo, com simpatia. Devo frisar que também não era um ogro, como o Christopher. Mas existia algo em sua personalidade reservada e introvertida que lhe chamava atenção. Sabia muito pouco sobre ele e o que sabia – nome e banda favorita, Aerosmith. – deixava espaço de sobra para a imaginação. “Onde mora? Com quem?”, era uma das perguntas que instigava sua curiosidade.

Acima de qualquer outra, gostaria de saber por que tão triste... Fora inúmeras as vezes que o viu cabisbaixo e silencioso. Queria poder ajuda-lo, sem segundas intenções, claro. Ser sua amiga e melhor, deixa-lo saber que a vida se torna mais fácil quando se pode contar com alguém. Outrora, havia tentado uma aproximação – foi quando descobriu que ele era fã do Aerosmith. No verão passado, especificamente. Em uma das viagens à Vermont que Sra. Amanda fazia anualmente para visitar a irmã e sobrinhos e levava consigo ela, Ben e o filho, pois precisava de ajuda para os preparos da grande festa que era reencontrá-los. No entanto, se arrepende até hoje de ter tomado tal iniciativa, já que como consequência recebera grosseria e no final das contas ficara encharcada de suco de maçã que ele tinha jogado nela.

Quando Olivia foi contratada como florista da Sunshine Flowers, o rapaz já atuava como faz tudo do negócio, sendo ele o responsável por ensinar o funcionamento das coisas a ela. Mas se pensam que isso serviu de impulso para que ambos se relacionassem o mínimo possível, caros amigos, sinto muito em dizer, mas estão muito enganados.

Para falar a verdade, Olivia Arryn e Benjamin Tyrell não passavam de estranhos dividindo a mesma estância. Aquele velho ditado “uma estranha que eu costumo conhecer” nunca caiu tão bem...

Eu posso ser muito mais.

– Oli?

Silêncio...

– Oli? Tudo bem? – ele depositou a mão direita em seu ombro, tirando-a do transe.

– Hã? – olhou para a mão imensa pousada em sua pele. O.K. Não foi uma boa ideia, mas era inevitável. Odiava admitir, mas Ben tornara-se seu maior crush da adolescência, desde o primeiro esbarrão ao último mico. – Ah, está sim, obrigada. – tossiu, para maquiar o nervosismo.

– Você parecia estar com a cabeça longe, em outro mundo.

“No mundo chamado Seus Braços. Compridos, fortes e tatuados.”, divagou, gargalhando em seguida por ter pensamentos tão inapropriados para uma manhã inocente e bela como aquela.

– Qual foi a piada? – seu semblante em um piscar de olhos havia mudado.

– Foi mal, Benjamin. Não é nada com você, – mentiu. – só estava relembrando algo que tinha me acontecido. Enfim, dona Amanda pediu para que eu te avisasse da próxima entrega. Hospital Sant Louise, buquê de hortênsias lilases. É uma entrega especial para a esposa de um grande amigo dela. Assim que o Chis retornar, eu te aviso.

– Certo. – voltou ao que estava fazendo antes. – Não se esqueça dos pregos...

– Okay, bipolar. – resmungou baixinho.

– O que disse?

– Nada! – gritou.

E emburrada, abaixou-se para juntar os pregos e coloca-los no vasilhame, à medida que espirrava devido o pó oriundo da madeira sendo serrada.

– Dar pra você esperar eu terminar, por favor? – aproximou-se, brava. – Estou espirrando.

– Não, não dar. Os incomodados que se mudam, Olivia. Tu já deverias saber disso. – determinado a concluir o serviço, ele serrava cada vez mais rápido. – Aliás, a floricultura está vazia neste momento. Dona Amanda não vai gostar de saber que está perdendo clientes.

– Nossa senhora! Eu tinha esquecido completamente... – apressou-se.

– Pra variar. – revirou os olhos.

Ele esticou-se para pegar o martelo que estava ao lado da furadeira atrás de si, quando que por descuido acabou se ferindo.

– Merda! – vociferou. – Merda, que dor! – levantou-se do banquinho que sentava em um salto.

– O que houve? – ela já estava de saída quando o ouviu e regressou para ajuda-lo.

– Cortei minha mão. – gemeu de dor. – Pare de me olhar assim e busque a caixinha de primeiros socorros, Olivia.

Estática, ela despertou e foi até a casa dos Nolan’s que também ficava aos fundos da Sunshine Flowers, entrando em um corredor à direita. Repetia para si mesma que tudo ficaria bem e que não desmaiaria. Ver sangue era uma das coisas que mais lhe causavam pânico na vida. Todavia, Ben precisava dela então, “Você não pode desmaiar, Olivia. Não pode, não pode, não pode...”, reforçava como um mantra. Por sorte, não precisou revirar a casa inteira para encontrar a caixinha – como toda boa pessoa prevenida e adepta aos costumes, Sra. Amanda a guardava no banheiro. E correu o mais rápido que pôde de volta ao depósito.

– Meu Deus, meu Deus, você está todo sujo de sangue! – derrubou a caixinha e pôs as mãos nos olhos, temerosa.

– Ah, não, Oli, você não pode desmaiar agora. Preciso de você. – ele pediu, pálido.

– Precisa? – o fitou intensamente ao vê-lo assentir e encheu-se de coragem instantaneamente, pegando o remédio e algumas ataduras. – Isso vai doer! – avisou.

Dito e certo.

– Que merda! – esbravejou, fazendo uma careta.

– É melhor se sentar. – aconselhou, sentando-se logo em seguida ao seu lado no chão. – Depois a desatenciosa sou eu. – comentou, sorrindo e aliviada por ter conseguido estancar o sangramento.

– Agora não é hora de jogar na minha cara o quanto sou idiota. – sorriu, divertido.

– Não entendi...

– Você é uma garota legal, Oli. Desculpas se às vezes eu pareço áspero demais. É que...

– Shiu. – afagou-lhe na mão machucada, agora devidamente enfaixada. – Não precisa se justificar. Só precisa ser mais gentil e tudo se resolve. – levantou-se com a caixinha em mãos. Fique quietinho e qualquer coisa é só chamar. Quando Christopher chegar, eu mesma farei a entrega e você fica na recepção para mim.

– Mas você não sabe dirigir...

– Peço ao Ogro. – riu. – Se cuida.

– Espera! – segurou-a com a mão boa, impedindo-a de ir embora.

– Oi?

Nesse instante a parte, Olivia sentiu a velha e clichê sensação de borboletas no estômago. Num conto de fadas perfeito, essa seria a hora que o príncipe – aka Benjamin Tyrell. – se declarava e selava um beijo apaixonado em sua princesa – aka ela mesma. –, porém, no mundo real, ela tivesse certeza que não era suficientemente boa para um rapaz tão indescritível quanto ele.

Nunca serei...

– Obrigada, de verdade.

– Por nada. – forçou um último sorriso. – Conta sempre comigo.

Deixando o depósito, devolveu a caixinha a seu lugar de origem e observou o reflexo no espelho, deixando cair algumas lágrimas. Agora, mais do que nunca, sabia o quanto seu melhor amigo estava certo. Era uma ilusão amá-lo em segredo. Mas ao contrário do que dizia Jim, o problema estava nela, em suas roupas, em seu penteado e modo de agir. Nenhum garoto em sã consciência se interessaria por ela e cada vez mais ela se apegava a esse sentimento.

“Sinto muito por querer não ser somente a estranha que você costuma conhecer, Benjamin.”, sussurrou, encolhendo-se no assoalho gélido.

Seria a nossa existência sacana capaz de contraria-la?

***

CONTINUA...


Notas Finais


Pelo amor do Godney, o que acharam?!

Neste capítulo já foi possível descobrir um pouco mais da Olivia e do Ben, mas confesso que ambos tem muito mais a dizer e no próximo, já terão algumas surpresas, ou ao menos um gostinho delas.
Gostaram do Ben? Algum palpite sobre ele na fic?
Coitadinha da Oli, ela é meu bebê e me parte o coração ao meio fazê-la sofrer </3
Mas quem já leu minhas histórias, sabe que sou especialista em desgraçar a vida dos personagens, então, fica a dica. :p

Mais uma vez repito, críticas construtivas são sempre bem-vindas, comentários me fazem felizes e favoritos mais ainda u-u No mais, continuarei a postar de qualquer jeito!

Beijos e até quarta/quinta, que é quando postarei o 3° ♥


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