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História Química - 6


Escrita por: LadyLis

Capítulo 6 - 6


Cheguei em casa já era mais ou menos umas seis da manhã, eu estava morrendo de sono, naquele momento não iria me permitir pensar em nada do que estava acontecendo, só queria dormir. Subi as escadas e entrei em meu quarto. Arranquei aquela roupa e a deixei ali no chão mesmo, fiquei só de calcinha e sutiã. Me joguei na cama e em pouco tempo adormeci.
Acordei incomodada com o sonho que tive. D estava lindo, todo arrumado, me beijava docemente, dizia coisas lindas pra mim e a cada segundo eu gostava mais daquilo.
" Puta que pariu Rosa você está desenvolvendo sentimentos por ele."
Pra mim isso já estava na cara, só que esse medo, essa vontade de fugir disso tudo era grande, mas ao mesmo tempo só de pensar em ficar longe dele, do seu cheiro, do seu toque, eu já ficava louca.
"Não fica com medo" me veio essa frase a cabeça. Ele me disse isso. 
- Vou deixar rolar- Falei pra mim mesma.
Virei de bruços e abracei o meu travesseiro, estava com o cheiro dele. Como eu gostava daquilo. Adormeci novamente, fui acordar já eram mais de dez horas.
Me levantei e peguei meu celular, tinha duas ligações da delegacia e uma ligação da minha irmã. Ignorei a da minha irmã e retornei à da delegacia.
Avisei que não estava me sentindo bem, disse que passaria o fim de semana fora que não iria necessitar de segurança, sei me cuidar sozinha.
Desliguei o telefone e fui tomar um banho. Fiquei um bom tempo no chuveiro, lavei meu cabelo, tomei um banho relaxante. Sai do box, me sequei, sequei os cabelos com secador. Fui para o closet, coloquei um short preto, uma blusa azul soltinha é uma rasteirinha preta, fiz uma maquiagem leve, rímel, lápis de olho marrom e um batom nude. Peguei minha bolsa, desci as escadas e sai de casa, precisava ir ao mercado. Esperei o elevador, entrei e fui para a garagem.
Entrei na caminhonete, coloquei a chave na ignição. Escutei o meu celular tocar o atendi.
- alô 
- Rosa- Disse minha irmã - como está?- ela tinha uma voz muito " alegre", lá vem coisa ruim.
- Ótima.
- Então, amanhã o papai quer reunir a família para um almoço. Quero muito que venha.
- Sério.-Disse sem ânimo. Toda vez que meu pai reunia a família era pra brigas, discussões.
- Sim, o Murilo já disse que vem, só falará você confirma.
- Eu... vou Lis.
- Tenho uma novidade.
- Hum- Eu estava sem interesse nenhum na conversa. Minha irmã me irritava um pouco, só sabia falar das coisas que ela sabia fazer em casa, das coisas maravilhosas que meus sobrinhos faziam, as conquistas maravilhosas do marido.- Lis eu estou no trânsito, amanhã você me conta.
- Ok, tchau.- Desliguei o telefone.
Dei partida com o carro e fui para o mercado.
Estacionei e sai. Peguei um carrinho e fui comprar algumas coisas. Comprei uns produtos de limpeza, comida de verdade, alguns produtos congelados.
- Essa aqui é melhor. - Disse um homem atras de mim. Ele apontou para uma caixa de lasanha de quatro queijos. Dei um sorrisinho.
- Eu prefiro a de frango.- Olhei para o homem é o reconheci na mesma hora. Era o governador Andrade.
- Delegada Rosa, quando tempo.- Ele estendeu a mão para mim e eu a apertei. O governador era um dos investigados de um caso de fraudes no estado.
- Nem tanto, afinal esteve na minha delegacia não tem nem três semanas, quando sua mulher deu aquele escândalo.
- Minha ex mulher você quer dizer.
- Como quiser.
- Então fazendo compras, totalmente desprotegida sem segurança.
- Me garanto sozinha.
- Eu se fosse você ficaria com medo. - Falou num tom de voz mais frio.- Com tantas mortes acontecendo.
- Não tenho medo.
- Se é o que diz.
- Me de licença que eu estou com um pouco de pressa.- Virei as costas e ele segurou meu braço.
- Aceitaria um convite para jantar comigo qualquer dia desses ?
- Agradeço o convite, mas não.- Me soltei e sai andando.
Fui para o caixa passei as compras e voltei para ir estacionamento. Quadrei as compras no porta malas entrei no carro e voltei para casa.
Eu não ia nenhum pouco com a cara daquele governador, desconfio muito dele.
Cheguei no meu prédio estacionei a caminhonete, peguei as compras e fui para o apartamento.
Estava varada de fome, enquanto guarda tudo que havia comprado, coloquei um macarrão para descongelar no microondas.
Meu celular começou a tocar e eu o atendi.
- Alô 
- Oi minha Deusa.- Disse D- Não foi trabalhar hoje.
- Não, como sabe?
- Liguei pra delegacia, avisando que não iria esse fim de semana, aí me falaram que você não estava por lá.
- É eu acordei tarde, fiquei com preguiça.
- Conseguiu dormi ?
- Consegui.- O Microondas apitou.
- Foi no mercado né.- Ele riu.
- Fui, comprei vários congelados pra facilitar.
- Amanhã vou aí fazer um almoço pra nós dois o que acha? 
- Pode ser jantar? Amanhã vou almoçar com o meu pai.
- Infelizmente não minha Deusa, vou dormi com a minha mãe no hospital esses dias.
- Tudo bem então. - falei meio desanimada.
- Que pena só vou te ver segunda.
- É né, mas você tem que cuidar da sua mãe. Fala nisso como ela está?
- Está bem , já brigou comigo.
- Porque ?
- A Ninha contou que eu estava com uma garota, ela me xingou porque não levei a garota pra ela conhecer. Aí disse que era só uma amiga.
- Ata.- Não sei porque mas esse amiga me irritou um pouco.
- Vou te deixar almoçar.
- Tá bom tchau.
- Tchau minha Deusa -desliguei o telefone.
O coloquei em cima de mesa e fui para a cozinha. 
- Amiga, então é isso que eu sou uma amiga. Amizade colorida.
Eu não estava gostando nada disso, eu já não era mais uma adolescente pra ficar com esse mimi de amigos que se pegam.
Tirei o macarrão do microondas, peguei uma faca e um garfo, me sentei no sofá, liguei a TV e comecei a comer.
Comi tudo, joguei a embalagem fora e voltei a me deitar no sofá. A porra da palavra amiga não saia da minha cabeça. Que ódio eu fiquei daquilo.
Passei a tarde vendo filme sem fazer nada.
Me levantei e fui até a cozinha fiz um brigadeiro e voltei pra sala para comer. Escutei a campainha tocar e fui atender. Abri a porta.
- E aqui que mora a delega mais gata que existe. - Disse meu irmão Murilo.
- Casula- pulei no pescoço dele e o abracei.
- Minha loira a cada dia que passa mais gostosa.
- Falou o pintor mais gato. Vem entra.- O puxei pra dentro.
- Deixa eu dar uma olhada em você.- Ele me olhou dos pés à cabeça.- você está diferente da última vez que eu te vi, sua pele, seu cabelo. Tem homem na história, acertei.
- Sim
- Me conta tudo agora- Murilo me puxou para o sofá, largando as malas dele no meio da sala.- Brigadeiro- ele pegou a colher.- Me conta tudo.
Contei a história do começou ao fim, falei dos meus medos , duvidas, desejos.
- não precisa fala mais nada, seus olhos brilham quando você fala nesse Homem, é muito mais que sexo isso.
- Eu também acho.
- Se joga de cabeça garota, sem medo de ser feliz. Você não namora desde o Caio e você tinha vinte e dois anos.
- Eu Ainda tô pensando, ele se referiu a mim como amiga.
- Lógico né, vocês até agora só se comeram, não saíram, não conhecem nem a metade dos interesses um do outro.
- Eu sei disso, mas eu tô mesmo curtindo o D.
- Ele é bem misterioso...
- É lindo.
- Queria ver uma foto dele.
- Eu tenho o WhatsApp dele, te mostro a foto de perfil.- Peguei meu celular e abri a foto para ele ver.
- Nossa Senhora que homem é este.- Murilo segurou o meu celular. - Você vai casar com ele.
- Para com isso.- Peguei meu celular e o coloquei na mesinha.
- Escreve o que eu estou falando , vai dar casamento, bom pelo menos eu casava com ele na hora.
- Falando nisso , o senhor não estava com um modelo jamaicano?
- Estava , passado.
- O que aconteceu?
- Levei um belo par de chifres, mas nada que um italiano não resolva.
- Você não presta Murilo.
- Não mesmo.
Ficamos conversando horas, ele iria ficar este fim de semana comigo, eu adora quando ele passava um tempo comigo. Conversamos sobre tudo, papai, Lis, sobre nós. Eu e meu irmão somos bem mais próximos a Lis e a desgarrada de nós dois, afinal ela é a perfeita e nós os errados.
- Sua Irmã já tem dois filhos, você tem vinte e oitos anos, não é casada, só trabalha.- Disse imitando meu pai.
- Não sei como a mamãe aguentava. Eu só vim porque tem meses que não o vejo e afinal ele é nosso pai.
- Murilo ele mora a dez minutos da qui do apartamento e ele nunca veio aqui, ele não me liga. O Coronel Carvalho é só pai da Lis.
- Tenho que concordar.
- Aguentar amanhã as reclamações do papai e pensar que eu poderia estar almoçando com o meu D, chega a ser maldade.
- Almoçando ou sendo o almoço?
- Aí ridículo.
- Mas é verdade.
- O que acha de pedir uma pizza?
- Aceito.
Pedimos uma pizza e ficamos conversando até ela chegar. Comemos e depois subimos. Meu irmão iria dormir comigo.
Tomei um banho coloquei um pijama e me deitei na cama. Murilo foi se arrumar pra deitar.
Peguei meu celular e olhei as mensagens.
Tinha umas três mensagens do D. 
"- Minha Deusa espero que esteja tendo uma boa noite.-"
"-Você não tem noção de como eu queria estar aí com você, você é minha droga, estou viciado nesse seu corpo-"
"-Porra só de pensar... Santo Deus loira o que você fez comigo-"
- Hummm... esse sorrisinho ai- Murilo saiu do banheiro. - Meu cunhado mandou mensagem.
- Sim, o D mandou mensagem.
- Foi aquela mensagem quente né.
- Para Murilo- eu fui ficando corada.
- Parei- Ele riu e veio deitar.
Respondi as mensagens.
"- Minha noite está sendo boa, meu irmão veio aqui pra casa.-"
"- Nem fala meu D, queria tanto você, você está mais que certo eu estou louca em você.-"
"- Nunca quis alguém como eu te quero-"
Desliguei o celular e me ajeitei pra dormi.
- É bom de mais esse comecinho de paixão- Disse meu irmão.
- Concordo.

 



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