História Race of Life - Imagine J-hope - Grito silencioso

~~ Seul Coreia do Sul 13h00min/ Aeroporto~

- SEUL EU VOLTEI! – Bambam disse quando saímos do avião – Aposto que todo mundo sentiu minha falta aqui.

- Se eu fosse coreano eu diria que não – Disse Jackson enquanto ajeitava os óculos escuros andando no aeroporto ops... Desfilando no aeroporto.

- Aish – Bambam bufa e sai pisando duro na frente.

- Tadinho – Yugyeom ria olhando o namorado – Bambam espera! – Ele sai correndo.

- Esses dois – Ri – Hoseok você pode me deixar andar sozinha? – Olho para o Hoseok que estava me ajudando andar – Daqui a pouco você está me pegando no colo.

- Aish mulher – Ele reclama me largando.

- Obrigada – Sorrio sem mostrar os dentes e pego minha mala com o Kwan.

- Realmente essa viagem de ultima hora acabou comigo – Disse Jimin se espreguiçando.

- Como viemos parar aqui mesmo? – Namjoon pergunta.

- O idiot... O Jungkook nos acordou de madrugada falando que havia chegado um e-mail que ele foi aprovado em uma audição aí e que ele devia comparecer hoje na empresa às uma e meia. – Digo.

- Pera aí mãe, que hora é? – Sophia pergunta.

- Uma hora...

(TODOS PROCESSANDO)

- JUNGKOOK CORRE! – Todos nós olhamos para ele e fomos de pressa para o estacionamento, pegamos o carro e seguimos para levar a praga para essa empresa.

- O DISGRAMADO! – Mark buzinava que nem um louco no transito, ele nunca teve paciência mais hoje se superou. – AFS, VÃO SE FUDER PORRA!

- Calma Mark... - Coloco a mão no ombro dele, já que estou do lado – Jungkook acho que você vai ter que ir a pé, porque o transito tá muito pesado.

- É longe? – Taehyung pergunta.

- Uns dez minutos a pé, mas adiantou meio caminho para mim – Jungkook abriu a porta do carro, passou correndo naquela rua e foi para a calçada.

- Enquanto isso vamos esperar esse transito né – Mark disse dando um longo suspiro.

(...)

Demorou cerca de duas horas para chegarmos a casa, pegamos nossas malas e adentramos a casa. Uma coisinha fofa quando me viu veio correndo até mim.

- Jujuba! – Abraço minha filha – Que saudade minha fofa – Digo enchendo a cadelinha de carinhos.

- Senhora ela não ficou quieta desde que me ouviu falando com você no telefone ontem, quando eu disse seu nome ela ficou muito animada – Disse Mirella,a empregada.

- Imagino – Sorrio fazendo carinho na cadela – Obrigada por cuidar da Jujuba e da casa enquanto estivemos fora Mirella.

- Que isso senhora, foi um prazer a Jujuba é uma ótima companhia – Rimos.

Mirella nos chamou para fazermos um lanche e assim foi feito, todos conversando animados e se divertindo, essa visão é maravilhosa acho que agora nossas vidas irão voltar ao normal e é o que eu espero.

- (S/n)... – Ren me chama e eu olho para ele dizendo um ‘’hum?’’ – Minha mãe não atende o celular.

- Você havia me dito que não tinha tido notícias dela já faz um tempo não é?

- Sim, mas ignorei esse fato agora eu estou preocupado com ela.

- Já perguntou para a Sayu se sabe alguma coisa? – Digo colocando minha xícara de chá na mesa.

- Perguntei só que ela disse que a ultima vez que viu minha mãe ela estava indo para a escola e na saída foi sequestrada pelos capangas de Laila.

- Acho melhor irmos conferir pessoalmente Ren, isso já está ficando estranho.

- Também achamos – Os meninos dizem.

- Desde quando estão prestando atenção em nossa conversa? – Pergunto arqueando uma sobrancelha.

- Desde que a começaram – Disse Yuri cruzando os braços.

- Então já que estão cientes do assunto, vamos para a casa do Ren – Sayu me cutuca – Sim pequena?

- Posso ir com vocês? – Ela pergunta me olhando séria, mas ela estava fofa também.

- Acho melhor não – Disse Kwan – Se encontrarmos algo desagradável por lá como vai ser?

- Mas...

- Estou com Kwan – Ren corta Sayu – Fique com a Mirella... - Ele suspira – É a opção mais viável.

- Mas irmão!

- Sayu obedeça ao seu irmão, ele sabe o melhor para você – Digo.

- Vamos nos divertir juntas Sayu – Mirella dá um sorriso simpático – Gostaria que eu te ensinasse a fazer um coelhinho de pelúcia?

- SIM! – Ela disse animada.

- Valeu Mirella – Sussurro e a mesma sorri.

Todos se levantaram do sofá e saímos de casa, o transito estava a mesma coisa e Mark também... Não sei como ele ainda não perdeu a paciência e deu o louco na rua. Depois de longos minutos conseguimos chegar à casa do Ren. O garoto saiu meio apreensivo do carro e pegou sua chave abrindo a casa logo em seguida.

As cortinas da sala estavam rasgadas, o sofá da sala estava com a espuma para fora, marcas de unha e rastros de sangue na parede parecia que alguém de tanto arranhar a parede acabou ferindo os dedos. A mesa da sala estava quebrada, pratos e copos todos quebrados no chão... Se a cena dava um nó em nossa garganta, imagine Ren, ele está com uma corda no pescoço.

- O que aconteceu aqui? – Hoseok disse em quase um sussurro, era notável que ele estava assustado.

- Eu não sei algo bom que não foi – Digo- Ren vamos voltar.

- N-não, vamos prosseguir.

Todos hesitaram um pouco, mas acabaram cedendo. Seguimos Ren até o andar de cima onde ficavam os quartos, estava no mesmo estado que a sala...

- O que é isso? – Taehyung sussurrou, era notável o medo em sua voz.

- Desçam – Digo – É melhor, eu ficarei aqui com o Ren.

 - Estamos nessa juntos, apesar de eu estar com medo vou prosseguir – Disse YoungJae.

- Vocês que sabem.

Começamos a vasculhar os quartos, fotos espalhadas, maquiagens quebradas, brinquedos da Sayu fora dos seus lugares. Só sei que eu corri até o quarto da mãe do Ren e de lá um grito silencioso saiu de minha garganta.

- Meu deus – Digo com a mão na boca.