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História Radioactive - T O X I C - Senhora


Escrita por: izzyxxi

Notas do Autor


Desculpa se tiver algum erro de português ~ Boa leitura.

Capítulo 39 - T O X I C - Senhora


 

POV autora

 

As árvores balançavam violentamente uma sobre as outras, seus galhos se entortavam de uma maneira tão bruta que era um milagre o fato deles não terem se partido ao meio. O vento fazia com que a poeira subisse ao alto e que todos corressem o mais rápido para dentro da divisão abandonada.

 

Tudo dava sinais claros de que a tempestade viria em breve.

 

Faltava cinco minutos para que os portões se fechassem por completo, e ainda assim a garota de cabelos curtos e negros permanecia do lado de fora, observando toda aquela mudança no clima. Sua franja já estava grande o suficiente para que suas pontas entrassem dentro de seus olhos puxados. Ela fechou os olhos e fez uma oração em silêncio. A garota conseguia ouvir o lamento dos ventos, sentir a fúria das árvores, e por fim a tristeza da água que agora, caia em forma de chuva em cima de si. O fogo que habitava dentro de si estava acesso, como uma vela que jamais pudesse ser apagada.

 

A asiática sabia muito bem o que todos aqueles sinais significavam. Ninguém precisava dizer ou confirmar, ela já sabia.

 

Ela havia ficado sozinha.

 

Haviam tirado a sua professora, a sua irmã, a sua única família. Todos os conhecimentos de seu povo estavam agora depositados em si, ela tinha que proteger toda a cultura, toda tradição, conhecimento... porque agora ela era a única que carregava isso. Ela era a única sobrevivente. A única que possuía o nobre sangue correndo em suas veias. A garota pediu proteção aos seus ancestrais e ouviu com atenção todas as vozes que sussurravam em sua orelha.

 

"Ainda há mais uma pessoa"

 

Foi o que uma das vozes havia falado.

 

Então ela não estava mais sozinha. Ela não era a única... mas Bom estava morta.

 

"Kris, a tradição foi passada ao homem chamado Kris"

 

Ela ouviu a voz da irmã e pensou que pela primeira vez na vida, tivesse imaginado ou forçado alguma coisa.

 

Mas não havia dúvidas, ela nunca se enganara antes. As vozes nunca mentiam.

 

Elas eram sábias e sempre falavam a verdade, o que era certo a ser feito.

 

"Irmã... "

 

Havia muitas coisas que a mais nova não entendia e por isso havia somente uma coisa que se passava em sua mente. Ela precisava encontrar sua irmã.

 

A tradição acreditava que a morte não existia. Era somente um nome dado há uma transição que todos um dia passariam. O corpo era somente um receptáculo, somente algo para que a verdadeira importância ficasse depositada.

 

“Ele é um homem irmã... a tradição está sobre as costas de um homem?” A garota pensou enquanto continuava olhando para a tempestade que se agitava sobre o bosque.

 

“Já se esqueceu de quem você é?”. A voz de Bom era viva dentro da cabeça da asiática, como se ela ainda estivesse ali. “Você só não está mais sozinha, vocês podem recomeçar”.

 

_Algum problema senhora? – A voz de Leo fez a garota despertar de seu transe com a tempestade. Ela o olhou de forma serena antes de passar os olhos ao redor, se certificando que estavam realmente sozinhos.

 

_”Senhora” – Ela resmungou com os lábios quase não se mexendo. – Você é mais velho do que eu. – Soltou um sorriso ficando à vontade. Era assim que gostaria de ficar 100% do dia, queria ficar descontraída, livre: e Leo a deixava assim. Como se ela fosse mais um entre todos.

 

_Minzy você é a nossa líder. – Ele bagunçou seus cabelos negros e deu mais um passo, ficando de frente para a garota. – Você é a Senhora.

 

Ela sabia o significado daquele termo. Senhora era o termo dado para a mulher mais sábia de seu povo e que por isso tinha o dever de guia-los. Mas ela não era a verdadeira Senhora dali. Só uma entre seu povo nascia com esse destino cravado em sua alma, e essa pessoa definitivamente não era ela. Alías todos sabiam disso.

 

Mas porque Minzy era a Senhora? Porque não havia mais ninguém.

 

Havia restado só ela que levava a tradição em si. Todos haviam sido mortos, assassinados pela nova civilização.

 

_Vamos para dentro Minzy... Temos assuntos para resolver. – Leo segurou em seu braço. Um ato totalmente proibido para qualquer um ali. Ninguém tinha a permissão para algo do tipo. Mas ele era Leo, seu amigo de infância e seu amor secreto... e ninguém estava vendo o que acontecia ali.

 

Minzy deu um adeus silencioso para a tempestade e um até mais para o bosque à sua frente e voltou junto com seu cavaleiro para dentro de sua casa. Ao Domínio.

 

 

-xx-

 

POV RAINHA.

 

O espetáculo que mais chamava atenção da gakker de nome Mei, não era propriamente aquele que estava acontecendo no interior do seu majestoso labirinto de gelo. Sua concentração já estava voltada para o que acontecia na sua própria base, que um dia havia sido a base da nação América.

 

Seu plano por fim estava seguindo já ao rumo traçado em sua mente.

 

Afinal o mundo era um enorme tabuleiro de xadrez, e ela tinha já movido as peças corretas para que o Rei ficasse desprotegido e ela por fim desse um xeque-mate.

 

O rei estava ali em seu próprio campo.

 

Sehun estava ali afinal de contas.

 

Ela sempre iria reconhecê-lo, mesmo se mais anos passasse diante de seus olhos imortais. Sehun estava ali afinal de contas, e ela iria dar as boas-vindas como ele merecia... como ela havia esperado anos para dar.

 

Mei virou a cabeça para olhar o gakker recém criado ao seu lado, ela sorriu ao se lembrar que por muito pouco ela não havia o destruído, só porque o mesmo tinha a habilidade de gelo... Minseok retribuiu o olhar para a rainha que por sua vez fez um sinal com a cabeça.

 

 

_Vão atrás dos outros. - Ela diz de forma calma e controlada, tudo estava como o planejado. - Eu irei atrás de Sehun.

 

_Tem certeza senhora? - Minseok diz parecendo inseguro com o que a rainha havia dito, fazendo com que uma fúria nascesse dentro da mesma. Raízes de gelo começaram a percorrer as pernas de Minseok e ele soltou um grito de dor a medida que as raízes chegaram em seu pescoço o sufocando... ou melhor fazendo uma tração absurda na região.

 

_Está duvidando da capacidade da sua rainha? - Ela diz amarga o encarando com os olhos de gelo. O fato de Minseok ter a mesma capacidade de controlar o gelo não significava nada, ela era incrivelmente mais forte do que ele e do que todos juntos. Aliás ela era a primeira hospedeira, o vírus cresceu em seu corpo... nenhum gakker poderia ser mais forte do que ela, já que só se tornaram gakkers, de forma direta ou indiretamente, através dela.

 

_Não... por favor... não é isso... me perdoe... - Minseok implorou. Ele não queria que sua nova vida fosse embora, não agora que ele poderia ser finalmente ele... um Minseok melhorado e sem dor.

 

_Cumpra com as suas obrigações.  - Ela diz enquanto retirava as raízes em volta do corpo do rapaz, o libertando de uma só vez. -  O seu irmão está aqui, Minseok. O que pretende fazer com o nosso querido Bloodless?

 

_Irei dar as boas-vindas para ele, e trazê-lo vivo ainda para uma conversa com a senhora.  - Minseok diz com a voz mais fria que o próprio gelo que dominava.

 

_Ótimo, mas lembre-se a sua cabeça também está em jogo.

 

 

A rainha levantou do seu assento e olhou para Jiyong que estava parado ao seu lado.

 

_Podem começar.

 

 

 

-##-

 

 

 

POV MEI

 

 

Ling continuava latindo tanto que Seulgi foi até o lado do animal para tentar acalmá-lo.

 

Eu continuava a ver. Porém, parecia que eu era a única que conseguia vê-lo.... Baekhyun continuava lá, parado, sorrindo, e me encarando.

 

Levantei-me de onde estava sentada e dei passos lentos em direção a imagem de Baekhyun no gelo. Ele arregalou os olhos e pude notar os olhos humanos que habitavam suas órbitas. Seus olhos estavam como os meus, como os de Suho e Seulgi... como se ele nunca tivesse sido um gakker anteriormente.

 

Sua imagem ficava menos embaçada a medida que ia me aproximando, sua boca se formou um O de espanto ao ver que eu não estava com medo, mas sim curiosa sobre o que tudo aquilo significava. Eu o conhecia Baekhyun tão bem, que podia ter certeza que aquele era o Baek de antes, o mesmo que conheci quando adolescente e o mesmo que namorei por alguns anos.

 

Levei a mão até a imagem de gelo e Baekhyun fez o mesmo movimento, nossas mãos se encontraram na superfície fria. Ele fez um sinal negativo com a cabeça e pude entender que não havia como tira-lo de lá de dentro.

 

Baekhyun fez um sinal com as mãos e andou seguindo uma direção do labirinto. Antes de dar um passo, seguindo a direção do maior, senti uma mão segurar fortemente o meu braço, me impedindo de andar.

 

_Não vai. - Olhei para Seulgi, que estava com os olhos esbugalhados em minha direção.

 

_Você também o vê! - Digo notando o olhar apavorado de Seulgi para Baekhyun.

 

_Nós não sabemos o que ele é. - Ela diz apreensiva.

 

_Ele é o Baekhyun, ele é o Baek de antes. - Digo imediatamente. Ling começa a latir em seguida como se estivesse concordando com o que eu falava.

 

_Nós não sabemos. - Ela diz na defensiva.

 

_Nunca saberemos se eu não ir aonde ele quer me levar. - Digo mais uma vez.

 

_Vale a pena correr o risco?

 

_Olha onde nós estamos! Essa vadia já me tirou tudo o que poderia, ela me tirou meu irmão, Zitao, Sehun, matou a irmã de Suho, e te afastou do seu irmão. Ela roubou nossa paz, a nossa vida, ela acabou com nosso passado e não nos deu a mínima chance de termos um futuro. Ela roubou as minhas chances de ter uma vida normal, e ainda por cima me colocou nesse lugar para sugar a última gota de esperança que eu poderia ter. Então... sobre "vale a pena correr o risco", eu não tenho mais nada a perder.

 

_Tem a sua humanidade...

 

_Acho que nós não somos tão superiores aos gakkers assim. - Digo um pouco estressada, ao me lembrar sobre o humano que estava aliado aos gakkers, Charlie. - Conseguimos ser tão cruéis como eles.

 

_Não é porque alguns são, que você também seja Mei.

 

_Na verdade, nós não sabemos do que somos capazes até retirar aquilo amamos. - Digo ao me lembrar de Chanyeol. - Viramos loucos.

 

 

Dei um passo em direção ao caminho que Baekhyun estava parado e sinto Seulgi se mover atrás de mim seguido por Ling e Suho.

 

Eu não estraria sozinha no fim das contas... Mesmo com Seulgi sendo contra a minha ideia e Suho não conseguindo ver Baekhyun, eles estaria ao meu lado.

 

 

Baekhyun continuou a andar e eu o segui.

 

 

Viramos algumas curvas dentro do labirinto até ele se virar e me olhar. Ele colocou o indicador no meio dos lábios como se pedisse silêncio e então eu estiquei meu pescoço para ver o que tinha a seguir.

 

Jimin e Jungguk.

 

O mais novo estava bastante ferido e o outro tentava da melhor maneira amenizar a dor que ele deveria estar sentindo. A arma de fogo de Jimin estava caída no chão, ao seu lado.

 

Eu precisava daquela arma se eu quisesse ter a mínima esperança de escapar dali viva.

 

_Eu preciso da arma de fogo... - Digo sussurrando para Suho e Seulgi

 

_Eu não vou te deixar ir sozinha. - Suho me encara falando o mais baixo possível. - Você tem certeza...

 

_Tenho Suho, é por isso que o Bakhyun me trouxe... ele me levou até a arma de fogo.

 

_E de brinde para Jimin e Jungguk. - Suho diz rabugento

 

_Meu totem é totalmente inútil para lutas, eu não vou durar muito se não estiver com aquela arma. - Digo firme.

 

_Fique com a espada. - Suho me mostrou a arma que carregava consigo e eu neguei com a cabeça.

 

_Eu não sei usar isso, a espada seria algo totalmente inútil pra mim. Lembro dos meus treinamentos na base Ásia com Zitao... sempre fui horrível com o manejo com espadas.

 

 

Olho para Ling que está deitado sobre a neve, tão quieto que parecia que nem estava ali.

 

 

_Eu te dou cobertura Mei. - Seulgi diz em seu tom de sempre. Vejo Suho girar a cabeça para enxergá-la melhor.

 

_Você não vai nada. - Ele diz em um tom mais alto.

 

_Suho, você não esta bem... quase morreu, seu corpo está gelado. - Seulgi diz apresentando os fatos. - Eu estou em melhores condições.

 

_Jimin tem um totem que cria ilusões... e dessa forma ele mata seus inimigos, em meio a convulsões. - Explico rapidamente para os dois. - Ele matou Li Yin dessa forma e quase me matou também... mas eu consegui sair graças ao Ling.

 

Viro o rosto após explicar para enxergar novamente Jimin e Jungguk. Sinto meu sangue gelar quando noto que os dois não estão no lugar de antes, eles simplesmente haviam sumido.

 

_Estão nos procurando? - Era a voz de Jimin, mas não tivemos muito tempo de prestar atenção. Suho me empurrou para o chão assim como Seulgi que caiu junto comigo na neve fofa. O barulho veio logo a seguir. Levantei levando Seulgi comigo e olhei apavorada para Suho que começava a desmoronar sobre a neve.

 

Olhei para Jungguk que estava com a arma em direção a Suho.

 

_Tome conta do Suho... Tira ele daqui. - Grito pra Seulgi.

 

_Você realmente acha que pode lutar contra nós dois? - Jimin diz alto.

 

_Eu não quero lutar contra vocês... só parem! Podemos conseguir vencer isso juntos. - Digo tentando convencê-los.

 

_Juntos? - Ele solta uma risada. - Você quer que eu acredite nisso?

 

_E porque não? - Digo, tentando conseguir o máximo de tempo para pensar e bolar uma estratégia. Olho para as paredes de gelo que formam o labirinto, mas não encontro Baekhyun em nenhum lugar.

 

_Você acha que eu sou trouxa? - Ele ri. - Você irá fazer igual como Li Yin e outros que na primeira oportunidade tentaram me matar. Então cheguei numa conclusão simples.

 

_Qual? - Eu precisava de mais tempo para pensar.

 

_Irei matar vocês antes que façam isso comigo.

 

 

Sem mais tempo para pensar vejo Ling correndo e latindo em direção a Jungguk, e é então que sinto toda a minha energia circulando pelo meu corpo quando começo a correr em direção a Jimin que estava desarmado.

 

Porém Jimin tinha um totem tão útil que poderia me matar em minutos.

 

Lembrei de Tao, e de todos o treinamento que tive com ele quando estávamos na nação Ásia.

 

Eu não possuía muita força e era totalmente evidente que Jimin era bem mais forte do que eu... porém eu era rápida, e poderia usar a força de Jimin contra ele próprio. Por isso quando me aproximei dele logo vi o seu braço se esticando para me mandar um soco enquanto o outro lutava para me bloquear. Desviei e bati meu joelho forte no estômago dele que se curvou quando sentiu o a dor lhe envolver. Não perdi tempo, virei o corpo para esticar minha perna, ganhando força, para acertar um chute em seu rosto curvado de dor.

 

Ele dá dois passos para trás meio cambaleante quando me arrisco a olhar para trás. Ling estava mordendo o braço de Jungguk, o braço com a arma, enquanto o mesmo depositava vários socos em seu corpo, o barulho de dor saindo de Ling era agoniante e perturbador.

 

Eu queria ir até ele, mas eu não estava em uma posição muito boa. Seulgi tentava conter a hemorragia de Suho, provocada pelo tiro que recebera em seu ombro, seus olhos estavam lacrimejantes como se seu mundo estivesse despencando.

 

Não tenho muito mais tempo quando sinto Jimin me puxar pelos meus cabelos longos me forçando a ir em sua direção, ele chuta a parte posterior do meu joelho e sinto as lagrimas brotarem quando sou forçada a joelhar por causa da dor. Sinto o frio da neve tocar meus joelhos quando recebo mais um puxão de cabelo para o lado.

 

Sinto meus fios de cabelo arrebentar a cada novo puxão. Só sinto um alivio da dor quando ele é substituído por outro. Ele me empurra com brutalidade no chão e se senta só meu corpo, ficando em cima de mim e olhando fielmente em meus olhos. Ele mobiliza meus movimentos dos braços com as pernas e segura meu pescoço fortemente com as duas mãos, numa tentativa de estrangulamento.

 

Sinto o ar escapar de meus pulmões e a agonia percorrer minhas veias. Tento lutar contra Jimin, mas ele havia imobilizado bem os meus braços com as suas pernas. Eu chutava o ar, tentando agitar minhas pernas o máximo que conseguia, mas tudo era inútil. Jimin parecia uma rocha enorme em cima do meu corpo. A neve parecia que iria se fundir com minha pele... e o ar.... a falta desse já começava a me de deixar tonta.

 

Olhei para Seulgi em busca de alguma ajuda, quando uma lágrima rolava em meu rosto.

 

Seulgi segurava algo brilhante nas mãos e mirava exatamente para mim. Pisquei o olho quando senti a adaga cair perto da minha mão imobilizada. Fechei os olhos quando percebi que eu precisava de ar... e que Jimin estava impedindo qualquer entrada do mesmo para os meus pulmões.

 

_Que bonitinha, eu achava que todos que ganharam essas armas sabiam manipular... mas vejo que nossa querida Seulgi só tem a habilidade de estancar hemorragias. - Ele dá uma risada zombeteira. Estico um pouco minha mão e consigo tocar a o cabo frio da adaga atirada ao chão.

 

 

Ouço um latido agoniado e sei que Ling não irá durar tanto tempo, assim como eu.

 

Água.

 

Ao redor dos meus cabelos.

 

Ao redor do meu corpo. Tão gelada. Ela carregava pedaços de gelo consigo enquanto aumentava de volume.

 

Ouço um grito e abro os olhos em desespero. Jimin está com uma cara de dor e em seguida sinto o ar passar pelo meu nariz indo de encontro aos meus pulmões. Começo a tossir em desespero ao mesmo tempo que arrasto meu corpo em direção a primeira adaga que Seulgi havia atirado, que estava caída bem ao meu lado.

 

Minha mente funciona muito rápido quando percebo que ela havia errado de propósito, para que a adaga caísse justamente ao meu lado. Jimin a subestimou.

 

Segurei a adaga com as duas mãos quando senti Jimin me puxar novamente pelos cabelos. Ele estava ferido, com uma ferida que saia cada vez mais sangue de seu braço, e em sua mão havia uma segunda adaga lançada por Seulgi. Responsável pelo seu ferimento.

 

E então meu instinto de sobrevivência falou mais alto.

 

Ao mesmo tempo que ele me puxou pelos cabelos eu direcionei minha adaga em sua direção, abrindo um corte profundo em seu abdômen. O sangue que começou a sair de sua nova ferida foi inevitável, assim como o meu chute em seu peito para que o maior caísse sobre a agua e ficasse longe de mim.

 

Jimin estava desarmado e seu totem não funcionava comigo, já que eu havia aprendido a desfazer sua ilusão. Girei o meu corpo sobre a agua congelada e observei Ling caindo com várias machas de sangue pelo seu corpo.

 

Os sons dos tiros vieram em seguida, e não havia sido somente um ou dois. Mesmo com todas as mordidas e arranhões que meu cachorro havia feito, Jungguk conseguiu levantar o braço e fazer 5 disparos contra o animal.

 

 

Meus olhos se arregalaram e meus punhos se fecharam com mais força ainda envolta da adaga. Me levanto com as perna ainda cambaleantes, encarando o oriental que ainda estava com a arma apontada para o animal.

 

Jungguk se virou, ficando de frente para mim e sua arma aos poucos ganhou uma nova mira.

 

Eu.

 

Seulgi se move novamente e algo brilhante percorre meu campo de visão. A terceira adaga reluzente atinge um novo alvo ao mesmo tempo que me atiro no chão.

 

Há três sons.

 

O primeiro som que escuto é do tiro.

 

Fecho os olhos mas não sinto nada, além da dor do meu corpo sobre o chão sem neve do labirinto. O barulho do meu corpo sobre o chão com agua foi o segundo que surgiu, assim como terceiro barulho.

 

Levantei o rosto e vi Jungguk caído no chão molhado, a terceira adaga de Seulgi estava cravada em seu crânio.

 

 


Notas Finais


Fiquei sem atualizar por causa do ENEM, e TCC :( - sorry
Vou tentar atualizar toda semana, de preferência quarta ou domingo.
Personagens importantes deram o ar de sua graça nesse capítulo: Minzy e Leo.
Estava pensando em criar uma playlist para a fanfic, o que acham?


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