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História Radioactive - Battle of the Astronomy Tower


Escrita por: YourEmpress

Notas do Autor


Olá, seres. Tudo bom? Consegui postar um novo capítulo no espaço de uma semana, amém (grazadeus). Queria agradecer os novos favoritos. É bom saber que mesmo que a fanfic tenha bastante favoritos já, possa ganhar mais ainda <3
Agradeço também os comentários e eu prometo que sempre responderei os novos comentários.
Ah, e vocês já viram AFEOH? Vi ontem no cinema da minha cidade e eu amei! Recomendo a quem não viu ver logo, e quem já, ver uma outra vez.
A maior parte desse capítulo é visada na cena que o Draco vai matar o Dumbledore e tudo mais, ou seja, tive que pegar bastante partes do livro, porém pus a Elena no meio. No próximo capítulo, a história vai voltar a ser direcionada a ela, tive que por essa parte grande na Torre e tudo mais, porque ela tinha prometido que iria ficar com ela nessa hora e tals
Peço a você, leitor(a), se puder comentar, eu ficaria muito happy <3
Sem delongas, eis o capítulo.
até as notas finais xx

Capítulo 29 - Battle of the Astronomy Tower


—Realmente funcionou —observou meu pai, o primeiro a entrar pelo Armário Sumidouro dentre os Comensais da Morte. O olho confusa — não esperava que ele fosse o primeiro a chegar. Bem, não deveria me deixar confusa, sempre ouvi falar que ele tinha alma de líder. —Bom trabalho, tenho que dizer. —abriu um sorriso que não refletia em seus olhos.

Em seguida, chegou Bellatrix cambaleando e rindo como se fossemos piada nós três. Tinha que admitir que sempre mantinha uma pontada de medo sobre aquela mulher. Ela era imprevisível e insana, era capaz de matar meu irmão ou até eu mesma, se estivesse com tédio ou se falássemos algo que, mesmo que um pouco, a deixasse com raiva.

Quando todos haviam chegado, me aproximei de Draco, entrelaçando a minha mão timidamente na sua. Eu estava com medo. Eles me deixavam intimidada. Queria sair dali, gritar por ajuda e apenas chorar. A minha Marca coçava e eu lutava para não cravar as minhas unhas nela como eu fazia. Nathaniel olhava para todos vestidos de preto de modo impassível, do jeitinho que nosso pai havia o instruído de fazer durante grande parte da vida dele.

Procurei Narcissa por entre os Comensais. Não seria difícil de a achar, pois tinha cabelos reluzentes loiros que brilhariam em qualquer lugar. Era uma estranha particularidade dos Malfoy, de todos normalmente terem cabelos louros. Mas, com os Black não, as irmãs Black tinham suas particularidades.

Lucius estava lá, pois conseguiram, para ele, uma viagem de volta de Azkaban. Os Comensais tinham feito tratos com os Dementadores para libertar o Malfoy, provavelmente, porém, não deve ter saído barato para eles.

A verdade é que todos lá mereciam uma cela especial na prisão bruxa. Eu, Nathaniel e Draco merecíamos. Cada um de nós merecia. Eu e Nathaniel pelo simples fato de estarmos usando Arte das Travas inapropriadamente e Draco ter sido nosso parceiro nisso tudo. Eu seria a mais afetada pelos seres encapuzados. Dos três, dentre todos lá, eu deveria ser quem se sente mais culpada. Minha mãe dizia que era o meu instinto bom, que sempre me levava a querer fazer as coisas certas quando eu podia. Mas, naquela hora, eu culpava o meu maldito destino.

—Já que estão todos aqui —Louis começou ajeitando a sua capa e arregaçando a manga para expor a sua amada Marca Negra. —, podemos começar. Como todos sabem, a nossa missão hoje, é tomar posse de Hogwarts —Foram ouvidos vivas de grande parte do grupo. —E vamos contar com a ajuda de nosso querido parceiro, Severus Snape, que está a cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e é intimamente muito confiado por Dumbledore.

Todos o olhavam com respeito e com sorrisos maldosos no rosto. Eles aprovavam meu pai. Seguiam as ordens que saiam pela sua boca quando Lorde Voldemort não estava. Como Lucius, Louis era um dos braços direitos de Voldemort. Meu pai adorava a adoração que recebia reciprocamente de seu Lorde. Eu sentia nojo, e sabia que tudo aquilo era mentira do Mestre. Ele só estava esperando o momento certo, quando meu pai não servisse mais, para jogá-lo fora. Por enquanto, quando ele servia muito, era seu preferido servo, digno de ser considerado ‘’amigo’’.

—Devemos agradecer —continuou direcionando o seu olhar frio para nós. —a esses três jovens. Sem a ajuda deles, não estaríamos aqui, agora! –Senti uma mão pousar em meu ombro e no de Draco, e não precisei olhar para saber que era seu pai. O grupo deu vivas. —Draco, filho do Lucius, será o nosso pilar principal para tomar posse deste colégio —Apertei mais forte a mão de Draco. —Ele irá matar o querido diretor, Dumbledore.

Risadas preencheram o cômodo. Me segurei para não gritar e mandar todos calarem a boca. Draco me olhou e eu balancei a cabeça, para encorajá-lo. Pansy estava nos esperando na Torre de Astronomia, onde Draco e eu iríamos encontrar Dumbledore. Ela tinha se escondido com a capa que eu havia tornado invisível. Tenho que a proteger, ela não pode morrer por minha causa.

Todos deram um grito de vivas, e estenderam o braço com a Marca exposta para o alto. Não os acompanhei. Não conseguia mover sequer um músculo. Queria ficar ali, paralisada, para sempre. Todavia, Draco me puxou pelo braço, quando todos já haviam saído do cômodo.

Nathaniel saiu conosco da Sala Precisa. Nos despedimos com um abraço, e ele prometeu que ia achar nossa mãe e não deixar nada de mal acontecer a ela, assim como Snape prometera. Sorri fraco, acreditando mais no meu irmão que em Snape. Alexandra tinha capacidade — surpreendente capacidade —, para vencer um duelo, mesmo contra Comensais. Era esperta o suficiente para não morrer, mas os Comensais não tinham intuito de matar ninguém, Voldemort não instruíra para matar. Pelo menos não agora. Se todos estivessem mortos, qual graça teria? Exato, nenhuma.

Escolhemos um atalho por um corredor que estava vazio até a Torre. Agradeci a Merlin por ter me lembrado desse corredor. Há poucos metros ouvia-se a algazarra feita por eles. Queriam quebrar tudo. Criar uma nova Hogwarts. Subordinar os alunos a sua nova política escolar tirana.

—Estamos perdidos —ele anunciou após darmos milhares de voltas no castelo, desviando da batalha que nele acontecia. Mordi o meu lábio inferior. Se Harry havia saído com Dumbledore, provavelmente o diretor havia tirado o feitiço para ninguém aparatar no colégio.

—Uau, deu certo. —suspirei. Estávamos na entrada da Torre da Astronomia. Semana passada eu ainda vinha para cá para ter aulas de Astronomia, com o professor que era um centauro.

—Expelliarmus! —Draco bradou enquanto abriu abruptamente a porta que dava para a Torre.

A varinha de Dumbledore traçou um arco por cima das ameias. O diretor, com um rosto muito branco, não mostrava sinal de pânico ou aflição. Simplesmente olhou para quem o desarmara e disse:

—Boa-noite, Draco. —Olhou depois para mim e me desejou boa noite também.

Adiantou-se, olhando rapidamente ao redor para verificar se nós três estávamos a sós. Nossos olhos bateram na segunda vassoura:

—Quem mais está aqui?

—Uma pergunta que eu poderia fazer a vocês. Ou estão agindo sozinhos.

Olhei para o céu da escola e estava lá: o crânio verde chamejante com uma língua de cobra, a marca deixada pelos Comensais da Morte sempre que entravam em um prédio...sempre que matavam. Matar? Não me disseram, não nos disseram que iriam matar alguém.

—Não —respondeu Draco, o que me fez retornar à realidade. —Temos apoio. Há Comensais da Morte em sua escola esta noite.

—Bom, bom —comentou Dumbledore, como se Draco estivesse lhe mostrando um trabalho escolar ambicioso. —De fato muito bom. Vocês encontraram um meio de trazê-los para dentro, foi?

—Foi —repliquei ofegante. —Bem debaixo do seu nariz, e o senhor nem percebeu!

—Engenhoso. Contudo...me perdoe...onde estão eles? Vocês parecem indefesos.

—Eles encontraram uma parte de sua guarda. Estão lutando lá embaixo. Não vão demorar...vimos na frente. Tenho...tenho uma tarefa a fazer.

—Bem, então, não deve se deter, faça-a, meu caro rapaz. — disse Dumbledore baixinho.

Fez-se silêncio. Pude notar que Harry estava lá também. Continuava preso em seu corpo invisível e paralisado, observando nós três. Apurei os ouvidos para os ruídos da luta distante que travavam os Comensais da Morte, e ao meu lado, Draco só fazia era olhar para Albus Dumbledore que, inacreditavelmente, sorria.

—Draco, Draco, você não é um assassino.

—Como é que o senhor sabe? —replicou Draco prontamente.

Provavelmente, Draco percebeu como suas palavras soaram infantis, pois o vi corar à claridade verde da Marca.

—O senhor não sabe do que sou capaz —disse o garoto, com mais firmeza. —, o senhor não sabe o que eu fiz!

Não sabe do que eu sou capaz. Não sabe o que eu fiz.

—Ah, sei, sim —respondeu o diretor brandamente. —Você quase matou Katie Bell e Rony Weasley. Você tem tentado, com crescente desespero, me matar o ano todo.  —Isso é verdade, pensei. —Perdoe-me, Draco, mas suas tentativas têm sido ineficazes...tão ineficazes, para ser sincero, que me pergunto se, no fundo, você realmente queria...

Não, ele não queria. Ele foi obrigado —quis gritar, mas as palavras não queriam sair da minha boca.

—Queria, sim! —confirmou com veemência. —Estive trabalhando nisso o ano todo, e hoje à noite...

Vamos, Draco, você consegue. Eu estou com você —queria falar, mas não conseguia. As palavras não saiam da minha boca, e a morte iminente do diretor cada vez se aproximava.

De algum ponto, nas profundezas do castelo, ouvi um grito abafado. Draco se enrijeceu e espiou por cima do ombro.

—Alguém está resistindo com valentia —comentou Dumbledore em tom de conversa. —Mas você ia dizendo...sim, que conseguiu introduzir Comensais da Morte em minha escola, o que, admito, pensei que fosse impossível...como fez isso?

Corte a conversa e faça logo, Draco — tentei dizer. Dumbledore claramente estava enrolando Draco para algum intuito que eu realmente não sabia. Quem iria ficar conversando sabendo que estava prestes a morrer? Será que Draco não reparava que o diretor estava com algo armado?

—Talvez você devesse continuar a tarefa sozinho —sugeriu Dumbledore, e eu entendi que ele estava referindo realmente sozinho. Apertei forte o braço dele, e ele não se mexia nem falava. –Você tem medo de agir até que eles cheguem.

—Não tenho medo! —vociferou, embora fizesse nenhum movimento para atacar Dumbledore. –O senhor é quem deveria estar com medo!

—Mas por quê? Acho que você não vai me matar, Draco. Matar não é tão fácil quanto creem os inocentes...,portanto, enquanto esperamos por seus amigos, me conte...como foi que você os trouxe clandestinamente para dentro? Parece que...você dois, levaram algum tempo para descobrir um meio de fazer isso.

Eu estava reprimindo o impulso de gritar ou de vomitar ali mesmo, e senti que Draco fazia o mesmo. Engoli em seco, e inspirei profundamente várias vezes, enquanto o loiro mantinha o olhar fixo em Dumbledore, sua varinha apontando diretamente para o coração do diretor. Minha voz voltou, e eu não consegui me conter e acabei dizendo:

—Ele teve que consertar o Armário Sumidouro que ninguém usa há anos. Eu ajudei. É aquele em que Montague sumiu no ano passado.

—Aaaah.

O suspiro de Dumbledore foi quase um lamento. Ele fechou os olhos por um instante.

—Foi uma ideia inteligente...há um par, não é?

—O outro está na Borgin & Burkes —respondi rapidamente. —, e os dois formam uma passagem.

—Montangue me contou que ficou preso no Armário de Hogwarts, suspenso no limbo, mas às vezes ele ouvia o que estava acontecendo na escola e, outras, o que estava acontecendo na loja, como se o Armário se deslocasse entre os dois pontos, mas não conseguia que ninguém o ouvisse...00Draco completou. —no fim, ele saiu aparatando, apesar de nunca ter passado no teste. Quase morreu na tentativa. Todo mundo achou que era uma história realmente empolgante, mas eu fui o único que percebi o que significava, nem o Borgin sabia, fui o único que percebi que talvez houvesse um jeito de entrar em Hogwarts através dos Armários, se eu consertasse o que estava quebrado.

—Muito bom —murmurou Dumbledore. – Então os Comensais da Morte puderam passar da Borgin & Burkes para a escola e ajuda-los...um plano inteligente, um plano muito inteligente...e como você diz...bem debaixo do meu nariz...

— Muito inteligente, até porque eu ajudei. —murmurei baixinho, e agradeci aos céus por nenhum dos dois terem escutado.

—Na verdade, descobri. Eu tinha certeza de que era você.

—Por que não me deteve, então? —quis saber Draco.

—Tentei, Draco. O professor Snape tem vigiado você...vocês por ordens minhas...

—Ele não estava obedecendo às suas ordens, ele prometeu a minha mãe...

O Voto Perpétuo, oras! Como havia me esquecido disso?

Fiquei inebriada em meus pensamentos, mas mesmo assim escutando a conversa dos dois. A conversa ia e vinha, e nada de Draco agir.

—Moedas encantadas —respondeu ele, e voltei a prestar a atenção na conversa. A mão dele com que segurava a varinha tremia muito. Só desejava que aquilo tudo acabasse, que estivesse em casa. Que estivéssemos em casa, são e salvos. —Fiquei com uma e Rosmerta com outra e, assim, pude lhe mandar mensagens...

—Não foi esse o método secreto de comunicação que o grupo que se intitulava Armada de Dumbledore usou no ano passado? —indagou Dumbledore. Sua voz era descontraída e informal, mas percebi o diretor escorregar uns dois centímetros pela parede enquanto falava.

—É, copiei a ideia deles —eu disse, com um sorriso enviesado. —Tirei também a ideia de envenenar o hidromel da Hermione...

—A Sangue Ruim da Granger. —corrigiu Malfoy, me interrompendo.

Dei uma cotovelada em uma de suas costelas e terminei a minha frase.

—...ouvi quando ela disse na biblioteca que Filch não era capaz de reconhecer poções...

—Agora, quanyo a esta noite —tornou a falar, Dumbledore. —, estou um pouco intrigado como tudo aconteceu...você sabia que eu tinha saído da escola? Mas, é claro ==ele respondeu à própria pergunta. —, Rosmerta me viu saindo, avisou a vocês, usando suas engenhosas moedas, com certeza...

—Na verdade, não…—fui interrompida por Draco, que me olhou feio e me encolhi. Ele não queria que Dumbledore, soubesse do que sou capaz.

—De qualquer maneira, temos pouco tempo —disse Dumbledore. –Então vamos discutir as suas opções, Draco.

Minhas opções! —exclamou o loiro, alto. –Estou aqui com uma varinha...prestes a matar o senhor...

—Meu caro rapaz, vamos parar de fingir. Se você, ou a jovem ao seu lado, fosse me matar, teria feito isso quando me desarmou, não teriam parado para conversarmos amenamente sobre meios e modos.

Exato. Pelo menos alguém neste cômodo me entende!

—Não tenho opções! —respondeu, e subitamente ficou tão pálido quanto Dumbledore. —Tenho de fazer isto ou ele me matará. Ou ele irá matar Elena.

Vi toda a dor aguentada por ele exposta agora em seus olhos. Levei uma mão a boca. Não sabia que Voldemort iria tão longe, forçando Draco a matar Dumbledore de tal maneira. Alguma coisa em Draco me dizia que fora mais um ato abnegado de aceitar a missão de matar Dumbledore, do que um ato egoísta.

—Draco, você não é assassino...

Ele arregalou os olhos para Dumbledore.

—Mas cheguei até aqui, não? —disse lentamente. —Acharam que eu morreria na tentativa, mas estou aqui...e o senhor está em meu poder...sou eu que empunho a varinha...sua vida depende da minha piedade...

—Não, Draco —respondeu Dumbledore baixinho. —É a minha piedade, e não a sua, que importa agora...

Não respondeu. Estava boquiaberto, a mão na varinha continuava a tremer. Mas, de repente, passos atroaram escada acima e, um segundo depois, fomos empurrados para longe quando quatro pessoas de vestes negas irromperam pela porta em direção às ameias. Ainda paralisada, eu encarei com terror os quatro Comensais. Pelo visto, eles tinham vencido a luta lá embaixo.

Um homem pesadão, com um estranho sorriso enviesado e malicioso, deu uma risadinha asmática.

—Dumbledore encurralado! —exclamou ele, virando-se para uma mulherzinha atarracada que parecia ser sua irmã e ria ansiosa. –Dumbledore sem varinha, Dumbledore sozinho! Parabéns, Draco, parabéns, garota!

Revirei os olhos. O imbecil sequer sabia o meu nome.

—Boa-noite, Amico —cumprimentou Dumbledore calmamente, como se lhe desse as boas-vindas ao seu chá festivo. —E trouxe Aleto também...que gentileza...

Aleto deu uma risadinha zangada.

—Então acha que suas gracinhas vão ajuda-lo no leito de morte? —zombou ela.

—Gracinhas? Não, não, são boas maneiras. — respondeu Dumbledore.

—Liquide logo. —disse o Comensal parado mais próximo de mim, um homem magro e comprido com espessos cabelos e costeletas grisalhos, cujas vestes negras de Comensal da Morte pareciam desconfortavelmente apertadas. Tinha uma voz que eu jamais ouvira igual: um latido rouco. Senti nele um forte cheiro de terra, suor e, sem dúvida, sangue. Suas mãos imundas tinham longas unhas amarelas.

—É você, Lobo? —perguntou Dumbledore.

Que maldição de nome é este?

—Acertou —respondeu o outro, rouco. —Feliz em me ver, Dumbledore?

—Não, não posso dizer que esteja...

Os interrompi com a conversa fiada.

—Oras, por que não logo fazem? De que adianta perder este tempo todo? –olhei para os Comensais. —Lorde Voldemort não iria querer saber disso, sabe…QUE VOCÊS ESTÃO GASTANDO TEMPO PRECIOSO PORQUE SÃO UNS FRANGUINHOS.

Os irmãos Carrow me olharam com ódio. Não podiam se opor a mim, pois sabiam que, se meu pai soubesse, eles estariam mortos.

E não de um jeito rápido.

Draco demonstrava menos determinação que nunca. Parecia aterrorizado ao encarar o rosto de Dumbledore, agora ainda mais pálido do que o normal, porque deslizara bastante pela parede de ameia.

—Ele não vai demorar muito neste mundo, se quer saber! —comentou o homem do sorriso enviesado, acompanhado pelas risadinhas asmáticas da irmã. –Olhem só para ele, que aconteceu com você, Dumby?

—Ah, menos resistência, reflexos mais lentos, Amico —respondeu Dumbledore. –Em suma, velhice...um dia, talvez, lhe aconteça o mesmo...se você tiver sorte...

—Que está querendo dizer, que está querendo dizer? —berrou o Comensal da Morte, repentinamente violento. Revirei os olhos, mais uma vez na noite. Tem uns Comensais tão espertos quanto um trasgo! – Sempre o mesmo, não é, Dumby, fala, fala e não faz nada. Nem sei por que o Lorde das Trevas está se preocupando em matar você! Vamos, Draco, mate de uma vez!

Eu ia dizer o porquê do assexuado do Lorde das Trevas querer matar Dumbledore. Mas, naquele momento, ouviram-se de novo ruídos de luta lá embaixo, e uma voz gritou: ‘’Eles bloquearam a escada...Reducto! REDUCTO! ‘’.

O meu coração deu um salto: então os quatro não tinham eliminado toda a oposição, tinham apenas aberto caminho até o alto da Torre entre os grupos que lutavam, e, pelos ruídos, criado uma barreira às suas costas...

—Agora, Draco, rápido! —falou encolerizado o homem de cara brutal.

Será que só sou eu que não está pressionando o coitado por saber que ele simplesmente não consegue matar Dumbledore, e não é fácil assim matar alguém?

Mas a mão de Malfoy tremia tanto, que ele mal conseguia fazer pontaria. Eu queria fazer por ele. Queria matar Dumbledore por ele. Porém, sabia que Snape acabaria matando o diretor, e ele morreria pelas as mãos de Voldemort. Não poderia interferir.

—Eu farei isso. —rosnou Greyback, andando em direção a Dumbledore com as mãos estendidas e os dentes à mostra.

—Eu disse não! —berrou o homem de cara bruta; houve um lampejo, e o lobisomem foi afastado com violência; ele bateu nas ameias e cambaleou, enfurecido.

Esse cara tem meu respeito! Controlou o lobinho...

—Draco, mate-o ou se afaste, para um de nós...—guinchou a mulher, mas naquele exato momento a porta para as ameias se encancerou mais uma vez e surgiu Snape, de varinha mão, seus olhos negros apreendendo a cena, de Dumbledore apoiado na parede aos quatro Comensais da Morte, incluindo o lobinho enfurecido, Draco e eu.

—Temos um problema, Snape —disse o corpulento Amico, cujos olhos e varinha estavam igualmente fixos em Dumbledore. —, o menino não parece capaz...

Mas outra voz chamara Snape pelo nome, baixinho.

—Severus...

O som me assustou mais que qualquer coisa naquela noite. Pela primeira vez, Dumbledore estava suplicando. Snape não respondeu, adiantou-se e tirou Draco do caminho com um empurrão. Os três Comensais da Morte recuaram calados. Até o lobisomem pareceu se escolher. Ali eu estava mais aflita. Apertava a minha varinha fortemente na mão esquerda, como se de algum modo fosse me proteger. Sabia o que viria pela a frente, e não seria nada de bom....

Snape fitou Dumbledore por um momento, e havia repugnância e ódio gravados nas linhas duras do seu rosto. Ainda me pergunto se ele realmente protegeu minha mãe.

—Severus...por favor...

Snape ergueu a varinha e apontou diretamente para Dumbledore.

Avada Kedavra!

Um jorro de luz verde disparou da ponta de sua varinha e atingiu Dumbledore no meio no peito. O grito de horror que dei foi silencioso pois eu estava paralisada. Fui obrigada a assistir a cena, ver o diretor explodir no ar: por uma fração de segundo, ele pareceu pairar suspenso sob a caveira brilhante e, em seguida, foi caindo lentamente de costas, como uma grande boneca de trapos, por cima das ameias, e desapareceu de vista.


Notas Finais


Heey, obrigada por chegar até aqui! Recomendo a vocês comentarem se quiserem uma fatia enorme de pudim e-e.
Brevemente irei voltar com mais outro capítulo. É um pouco doloroso saber que a minha primeira história (fanfic) de Harry Potter está caminhando para o final, todavia eu pretendo escrever mais fanfics no universo de HP. O que acham? Vocês leriam?
Beijos e até mais <3 xx
CAPÍTULO BETADO - 21/06/2017


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