1. Spirit Fanfics >
  2. Rain >
  3. Natal.

História Rain - Natal.


Escrita por: Satoji

Notas do Autor


olá leitores. Eu sei, estou atrasada pra um capitulo de natal, MAS, já que estou sem net e o capitulo que viria a seguir está no computador, decidi fazer esse "tapa buraco" já que o próximo vai ser de tirar suor dos olhos de alguns e despertar a raiva dos olhos de outros. Eu fiz totalmente no celular e editei por ele, logo, já peço desculpas pelos erros :c

Este é o último capítulo do ano, então, Feliz ano novo galera, que esse ano seja repleto de paz e amor Para todos vocês e que Sesshoumaru e Kagome fiquem juntos xD

Sem mais delongas, boa leitura :)

Capítulo 5 - Natal.


 Quinto capítulo — Natal.

Uma ceia farta estava posta sobre a mesa. As empregadas da casa do Taishou mais novo trabalhavam feito furacão. Logo começariam as comemorações e tudo precisava estar impecável. 

Kikyou repousava em seu quarto, está vestia um longo vestido azul marinho com várias joias em seu pescoço. Sua Irmã gêmea também estava no local, Kagome usava um vestido que ia até o joelho na cor verde claro, com um par de sandálias pratas de salto alto. A garota caminhava de um lado a outro do quarto com um pequeno bebê em seus braços. 

 

— Kuro, não chora — Kagome balançava o pequeno bebê em seus braços, enquanto sua irmã sorria com a cena. 

— Como se ele entendesse o que você fala — Sorriu novamente. Kagome lhe mostrou a língua.

— Kikyou — Sango também se encontrava no quarto, mas não iria participar da festa dos Taishou, aproveitou a folga para ver o bebê da amiga — Inuyasha te ajuda? 

— Ajuda... ora, ele só sabe dormir a noite toda ao invés de vir ver o filho — Bufou Kagome — Porque acha que estou aqui? 

— Menos Kagome — Kikyou a repreendeu — Sim Sango, quando preciso ele me ajuda — Respondeu sorrindo. 

— Mentirosa — Sussurrou. 

 

As garotas riram, até o momento que a porta do quarto de Kikyou foi aberta e o ser de madeixas negras e longas adentrou o local. 
Sara estava com a face sorridente, estava louca para ver seu "sobrinho". Ela vestia um curto vestido vermelho colado no corpo e um salto bem mais alto que o de Kagome na cor preta. 

 

— Onde está o meu tesouro? — Perguntou animada. 

 

Nem parecia a mesma Sara que as meninas conheciam. Kikyou apontou para Kagome. Sara foi até ela, correndo com seus saltos e fazendo um barulho irritante no piso de madeira. Pegou o bebê dos braços de Kagome e foi em direção a Kikyou, como se Kagome fosse invisível.

 

— Ele é lindo, amiga — Sorriu de maneira sincera para Kikyou, a assustando. 

— Sim — Confirmou ela — Meu Kurosawa é lindo. 

— Soube que se casará em breve... pensa em ter filhos? — Perguntou Sango,  vendo Sara a olhar e responder. 

— Claro, se não, meu tesouro não vai ter com quem brincar — Kurosawa dormia nos braços de Sara de maneira calma. Nem parecia o mesmo bebe que a minutos atras chorava alto. 

— Como fez isso? — Perguntou Kagome, vendo o sobrinho no sono profundo.

— Kikyou, doeu muito? — Sara ignorou Kagome. Kikyou respirou fundo e respondeu por fim. 

— Um pouco, mas nada que essa carinha não cure. 

 

As garotas riram. Kagome sabia que Sara a estava provocando mas não daria o braço a torcer, sorriu e sentou-se na poltrona do quarto. A porta do quarto foi aberta novamente, fazendo os olhos de Kagome correrem em direção a ela e se depararem com os dourados que a encararam de volta. 

 

— Querido — Sara o chamou — Venha ver nosso sobrinho — Falou ela. Sesshoumaru por fim, nada fez. 

— Acredito que Sesshoumaru não esteja à vontade com tantas mulheres — Comentou Sango — Bem, eu já vou... Kagome, vem comigo?

— Claro — Kagome levantou-se em um salto. Sango despediu-se da amiga e de Sara, despedindo-se de Sesshoumaru por último. 

 

Saíram do quarto e então, sango falou finalmente. 

 

— Ele é um descarado — Bufou — Mesmo com Sara junto, ele não perde a chance de te olhar... 

 — Você que vê maldade em tudo — Kagome riu, mesmo sabendo que era verdade — Sara está estranha, não acha? 

— Sim, mas acredito que é por conta do "natal". 

— Não duvido — Riram, Sango se despediu da amiga e deixou ela sozinha com o grupo que se encontrava no quarto de sua irmã — É, hora de enfrentar a senhora "perfeitinha" novamente. — virou-se devagar e deu de cara com Sesshoumaru, iria gritar mas ele segurou sua boca.

— Humanos se assustam muito fácil — Brincou.

— Claro — Tirou a mão do youkai de seus lábios e encarou os olhos dele — Você sempre aparece como se fosse uma assombração! 

— Então, eu te assombro? — Sesshoumaru a prensava contra a porta da sala. Kagome observava seus olhos e mordia o próprio lábio. 

— Sim — Respondeu por fim — Eu preciso ir, Sesshoumaru... minha irmã e sua noiva estão lá em cima e...

— Sara está entretida, prefere ficar com o bebê. Não vai sair daquele quarto tão cedo, e eu... — Observou o rosto da garota a sua frente, Kagome estava corada e ele tinha certeza que se investisse ela o beijaria — Meu interesse aqui é outro.

— Então, me dê licença, pois o motivo de eu estar aqui é o bebê... — Ela iria sair mas sentiu o hálito quente de Sesshoumaru em seu pescoço. Ele passou a língua por ele e logo, deu uma leve mordiscada — N-Não...

— Quieta, humana — Ele pegou Kagome no colo e foi em direção a um dos quartos com a garota em seus braços. 

 

Kagome se debatia, sabia que também gostava tanto de Sesshoumaru e precisava tanto dele quanto ele dela, mas não podia deixar acontecer, ainda mais com Sara ali, debaixo do mesmo teto que eles. 

 

— Sesshoumaru, chega. — Ordenou ela, levantando-se da cama onde Sesshoumaru havia a jogado. 

— Não se preocupe — Segurou o rosto da garota com ambas as mãos e selou seus lábios com os dela, fazendo ela se calar — Eu coloquei uma barreira no quarto, ninguém vai ouvir. 

— Mas e se...

— Você fala muito — Sesshoumaru encostou novamente os lábios contra os de Kagome e ela acabou por ceder aos seus carinhos.

 

Segurava a cabeça de Kagome com as duas mãos e com o peso de seu corpo a empurrou novamente contra a cama, fazendo a garota se sentar nela. 

 

— Se... vai fazer... — Começou falar entre os beijos, como percebeu que seria difícil de entender decidiu se distanciar e falar de uma vez — Então tem de ser rápido! Kikyou me procura sempre que precisa...

 

O youkai soltou um sorriso com o canto dos lábios. Ela havia cedido a ele. Deitou Kagome na cama e ficou por cima, ainda com roupas, ele começou a pressionar contra ela, para que pudesse sentir o quanto excitado já estava. Kagome gemia baixo entre os beijos trocados entre eles. Precisava senti-lo. 

 

— Espera — Kagome empurrou um pouco Sesshoumaru, o fazendo olhar para ela — Sara vai sentir meu cheiro em você e também o contrário... 

— Pare de se preocupar com Sara — Iria a beijar novamente e ela outra vez, o parou. 

— Eu não estou afim de ser morta, ainda mais hoje! 

— E o que eu faço então? — Sesshoumaru perguntou, apontando para si mesmo e mostrando o quanto precisava penetra-lá. 

— Mais tarde, eu vou para casa... — Comentou baixo, não acreditava que estava falando aquilo — Então, lá a gente pode... 

— Está me convidando para dormir com você? Interessante Humana — Mordeu o pescoço de Kagome devagar, fazendo ela gemer baixinho — Você não vai escapar, deste Sesshoumaru. 

 

*

 

O barulho da champanhe sendo estourada foi alto, fazendo as garotas rirem. 

 

— Um brinde! — Pediu Sara levantando a taça — A nossa felicidade — Apontou a taça para Sesshoumaru, o mesmo continuou frio, sem nada falar. 

 

Inuyasha e Kikyou se encararam, sabiam que ela estava fazendo aquilo de propósito, já que Kagome estava no local. 

 

— Ótima escolha, Sara — O senhor Inu no Taishou também se encontrava no local, junto a sua esposa Izayoi — Aos noivos! 

 

Levantaram suas taças, mas os olhos de Sesshoumaru só tinham um lugar para olhar, e este eram os olhos de Kagome. 
Comeram, beberam, comemoraram aquela noite, até que Kagome avisou a irmã que estava de partida, então, despediu-se de todos e foi a caminho de sua moto. 

 

— Vai de moto? — Dessa vez não se assustou, na verdade já espera que o youkai fosse aparecer. 
— É o que tenho, como poderia ir de outra coisa? — Respondeu sorrindo — Nos vemos outra hora — Piscou, colocando o capacete e subindo em sua moto. 

 

Sesshoumaru deu espaço e deixou que ela saísse. Ficou a observar a silhueta da moça a desaparecer. 

 

— Continua com essas ideias tolas, não é mesmo? — Inu No Taishou comentou, fazendo o seu primogênito o olhar e responder.
— Deve estar no sangue, não é mesmo? — Ironizou e passou por seu pai, o deixando sozinho do lado de fora. 

 

*

 

Já se encontrava nua, com Sesshoumaru entre suas pernas. 

 

— Se-Sesshoumaru — Sussurrou em seu ouvido, enquanto arranhava suas costas com força. 

 

Estavam encostados no corredor do apartamento da garota, entre a sala e a cozinha. Sesshoumaru sustentava o corpo dela com seus braços e a penetrava com força. Kagome entrelaçava as pernas na cintura do youkai e gemia alto.O membro de Sesshoumaru entrava e saía rápido de dentro de si, a fazendo sentir um prazer inigualável. 

Continuaram assim por um tempo, até que ambos chegaram ao clímax. Fazendo seus corpos se desmancharem. Kagome abraçou Sesshoumaru de maneira forte e encostou a cabeça em seu ombro. Ele passou a mão por seus cabelos e cheirou os mesmos, aquele cheiro o embargava. 

 

— Estou exausta — Comentou, sorrindo por fim e escondendo o rosto no pescoço dele. 

— Quem fez mais esforço fui eu — Lembrou ele, fazendo ela bater em seu peito. Kagome levantou o rosto e selou rapidamente seus lábios nos de Sesshoumaru. 

 

Pegou-a no colo e a sentou no sofá, sentando ao seu lado e observando o corpo nu da garota, levou a mão ao rosto dela e sussurrou as seguintes palavras. 

 

— Só minha — Kagome sorriu primeiramente mas depois, deixou o sorriso sumir, fazendo o youkai arquear a sobrancelha. 

— É uma pena, eu não conseguir dizer o mesmo — Sorriu e sentiu os olhos marejarem, não queria chorar, mas o fez. O youkai diferente das outras vezes que vira a garota chorar e não fez nada, a puxou para si e deixou que ela encostasse em seu peito e chorasse ali.

 

*

 

— Não sei se vou conseguir... — Comentou lendo a letra da música. 

— Sua voz é perfeita, vai por mim — Inuyasha comentou — Você não pode cantar somente um gênero...

— Mas sertanejo? Logo eu? — Bufou — Vou tentar. 

— Ótimo! — Inuyasha apontou para os demais integrantes da banda — Vamos lá, solta essa voz — Inuyasha desceu do palco e sorriu. 

 

A música começou a tocar, Kagome segurou o microfone e começou a suspirar, odiava sair da zona de conforto.

 

"Ah, esse tom de voz eu reconheço
Mistura de medo e desejo
Tô aplaudindo a sua coragem de me ligar
"

 

Um ser adentrou o local, fazendo Inuyasha sorrir. Caminhou devagar até o irmão enquanto observava a garota que cantava no palco. 

 

"É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes

E na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei

Se eu soubesse tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes
No fundo sempre fomos bons amantes
É o fim daquele medo bobo"

 

Kagome arregalou os olhos ao ver Sesshoumaru parado a encarando, porém, não parou a música continuou cantando. Soltou a voz ainda mais.

 

"Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só dá pra saber se acontecer"

 

— Não sabia que agora tocava esse tipo de música na sua casa de shows... — Comentou Sesshoumaru cruzando os braços e encarando Kagome. 

— Tocamos de tudo, Kagome é que somente canta Rock. Eu a convenci a mudar um pouco — Declarou Inuyasha por fim. 

— Hum — Continuou a observar a garota que sorria para os rapazes e gargalhava de alguma coisa dita que ele não conseguiu prestar atenção por estar entretido com a beleza humana que ela possuía. 

 

Se fosse possível, Sesshoumaru largaria tudo por ela. Bastava ela dizer que estava de acordo e ele faria. 

 

— Vem, a papelada que você procura está no meu escritório — Inuyasha começou a caminhar com Sesshoumaru logo atras. 

 

Kagome ao ver ele se distanciar sentou-se no palco e soltou o ar. Sesshoumaru mexia com ela de uma maneira que não conseguia explicar.

 

— Quando é que vocês irão parar com isso? — Perguntou a voz feminina, enquanto sentava-se ao lado de Kagome.

— Ayame, parar com o que? — Arqueou a sobrancelha. 

— Não minta — Um rapaz de cabelos ruivos sentou a seu lado — Podemos ver pelo olhar de vocês... 

— Shippo! — Kagome o repreendeu — Não existe nada entre nós, que saco — Bufou — Sesshoumaru é noivo de Sara, vocês sabem muito bem disso... e vocês sabem que não pode acontecer uma coisa assim... vai contra o acordo! 

— Você acha mesmo que alguém ainda liga para esse acordo idiota? — Perguntou Ayame — Vai ver eles nem controlam mais...

— Então explique o caso do mês passado — A voz masculina entrou nos ouvidos dos três, os assustando — Mãe e filhos foram mortos...

— Kouga! — Ayame o repreendeu — Não faça mais isso! 

— Para que se assustar? Você sabe que eu estava aqui desde o início — Abaixou-se e ficou na mesma altura dos outros três — Kagome, fique longe do Sesshoumaru, para o seu bem... 

— Eu sei — Suspirou — Mas o problema não sou eu. 

 

*

 

A mulher caminhava entre os tecidos e escolhia as cores para sua festa. 

 

— Prefere azul ou Vermelho? — Perguntou ela virando-se para o noivo, que já estava entediado com tudo aquilo. 

— Tanto faz, só vamos logo — Sara sentiu os olhos queimarem de ódio, mas nada falou, virou-se e observou a vendedora, escolhendo por fim o vermelho. 

 

Caminharam para fora da loja, Sara com uma calça social preta é uma camisa social vinho e um par de sapatos altos, seus cabelos estavam presos em um coque baixo, enquanto Sesshoumaru estava com seu terno preto, acabara de vir da empresa. 

 

— Além de tudo, ainda tenho de escolher tudo sozinha! 

— Sinta-se feliz, pois vim, da próxima vez venha com o motorista — Sesshoumaru caminhou em direção o carro. 

— Maldito — Bufou, indo em direção ao carro dele e sentindo-se no banco do passageiro começou a falar — Temos que ir pegar os presentes que já estão disponíveis e levar a nosso apartamento, eu também preciso pegar algumas decorações para levar a ele e aparentemente já montaram alguns móveis... 

 

As palavras de Sara entravam por um ouvido e saiam por outro. Ele começava a cogitar a ideia de matar a maldita, mas aí, lembrou-se de uma outra pessoa, a qual, sua vontade era a fazer sua novamente. 

 

*

 

Caminhava despreocupada pelos corredores do prédio. Acabara de vir da casa de shows e estava exausta, fazia uma semana que estava treinando musicas novas e isso desgastava sua garganta. Precisava de um banho e de maneira urgente. 

 

— Suponho que teve um dia cansativo — Debruçado em sua porta estava o youkai de olhos âmbares.

 

Kagome arregalou os olhos e deixou as compras que havia feito antes de vir para casa caírem. A garota se abaixou e começou a pegar as compras, fazendo o youkai sorrir internamente. 

 

— O que quer? — Perguntou irritada — Sua noiva sabe que está aqui? — Terminou de pegar as compras e observou o youkai calado, sorriu — Porque não me esquece, Sesshoumaru? 

 

Pegou a chave do apartamento e abriu a porta, adentrou o mesmo e iria a fechar, se certo youkai não coloca-se o pé e impedisse que ela a fechasse.

 

— Que droga é essa? — Perguntou ela.

— Precisamos conversar — Começou.

— Não, nós não precisamos — rebateu — Toda vez que você fala isso algo ruim acontece e... 

 

Parou, quase deixou escapar o acontecimento da escola. Sesshoumaru não tinha ciência do ato tomado por Sara. Engoliu as palavras e percebeu que o youkai arqueou a sobrancelha.

 

— Coisas ruins, como? — Sesshoumaru empurrou a porta e adentrou o apartamento, fechando a porta atras de si em seguida e cruzando os braços em frente ao corpo, enquanto depositava seu corpo sobre a porta. 

 

Kagome suspirou, não iria contar, não era necessário. Forçou sua memória e tentou lembrar algum fato marcante e ruim para que pudesse comentar. 

 

— Sua partida — Após falar, bateu em sua própria testa. Esse fato não ajudava em fazer Sesshoumaru ir embora, ajudava em fazê-lo ficar. 

— Então, minha partida te afetou? 

— Para... — Pediu ela, dando as costas e caminhando até a cozinha com suas compras. 

 

Kagome usava um vestido de pano leve na cor branca, possuía alças e tinha estampas com pequenos elefantes pretos. Em seus pés uma sandalha rasteira. 

Já Sesshoumaru, utilizava seu terno preto, pois, estava de volta da empresa de seu pai e do "maravilhoso" passeio com Sara. Seguiu a garota pelo apartamento e quando a viu colocando as compras sobre a mesa, fez questão de irrita-lá. Segurou uma mecha de seu cabelo que estava solto, levou até os lábios e o cheirou. Inalando o perfume que só ela possuía. 

 

— O que está fazendo? — Perguntou ela confusa. Sentiu então algo enlaçar sua cintura e a virar. Fazendo as compras caírem sobre a mesa.

 

Observou o par de olhos encarando os dela. Aquele olhar profundo e imensamente frio, fazendo com que ela estremecesse. Tentou sair de perto dele mas foi em vão. Ele puxou seu corpo contra o dele. Aquele cheiro, que fazia ela ficar embriagada penetrava suas narinas e fazia ela começar a perder o controle.

 

— Ainda sente, não sente? — Perguntou ele, com os corpos dos dois colados. Kagome sentia a respiração dele cada vez mais a se aproximar. 

— Sinto o que? — Tentou escapar da pergunta, mas foi em vão.

— Eu tentei ficar longe, voltei cinco anos depois — começou ele — e durante os outros cinco eu consegui ficar longe, mas, de ver você de novo... — Kagome sentia que se ele viesse contra ela não iria conseguir se separar — o que você fez comigo, humana? 

— Droga, Sesshoumaru... — Sussurrou. Levando ambas as mãos em direção ao rosto do youkai e seus lábios de encontro ao dele. 

 

Foi o beijo mais quente e desesperado que ela já deu em sua vida e ele pode sentir isso. As grandes mãos de Sesshoumaru desceram em direção aos lados da cintura da garota, a erguendo em seguida e a colocando sentada sobre a mesa e se encaixando entre as pernas dela. Kagome enroscava os dedos entre os cabelos da nuca do grande youkai, Sesshoumaru já levava suas mãos em direção à barra do vestido de Kagome, quando sentiu ela segurar sua mão e se afastar do beijo. 

 

— Não! — Pediu ela, tentando descer da mesa. 

— Eu preciso de você — Sussurrou. Enquanto levava o rosto em direção ao pescoço da garota, o beijando devagar. 

— Você tem a Sara — Mordeu o lábio, também sussurrando. 

 

Sesshoumaru parou o ato e levou os olhos a encararem os de Kagome. Ficaram um bom tempo assim, até que ele resolveu se pronunciar.

 

— Sabe muito bem que não existe sentimento.

— E por isso você corre para a sua "amante"? — Sesshoumaru estreitou os olhos, enquanto Kagome deixou um sorriso escorregar pelo canto da boca — Porque é isso que vou ser se fizermos... e se fizermos, não precisa nem vir mais me procurar. Pode me esquecer de vez — Por dentro, Kagome clamava para que ele percebesse que era mentira, só estava pensando no acordo e lembrava-se bem das palavras de Sara sobre o quebrar se necessário. 

— Você... — Bateu a mão fechada sobre a mesa, fazendo Kagome rir novamente.

— Não pode negar, não é? — Suspirou. Desviando o olhar para o outro lado.

— Você sabe — Segurou o rosto da garota e a fez olhar para ele — É só você querer, eu largo tudo. 

 

Kagome parou para pensar durante alguns minutos. Não podia deixar que as coisas acabassem desse jeito por conta deles. 
Abriu os lábios e falou por fim. 

 

— Não vou negar que, também sinto isso — Levou a mão em direção ao peito do youkai e acariciou — Mas pense nos outros, não existem somente nossos sentimentos... tem raças em jogo Sesshoumaru.

— Me deixe acabar com isso — Segurou sua mão, apertando devagar — Vou dar um jeito. 

— Queria acreditar nisso — Selou os lábios nos do youkai — Mas, você sabe que é impossível.

— Eu vou conseguir — Sussurrou, voltando a beijar a garota de maneira desesperada. Precisava dela e sabia que ela também precisava dele. 

 

Kagome afastou-se novamente do beijo. Encarando os olhos âmbares e sorriu, acariciando seu rosto. 

 

— Vá — O empurrou um pouco, descendo da mesa e indo em direção à porta. Sesshoumaru a seguiu. 

 

Abriu a porta e deu passagem para ele. Sesshoumaru encarou seu rosto e foi em sua direção para beija-lá mas, ela virou o rosto e falou por fim. 

 

— Aquilo na cozinha foi a despedida. Por favor, não me procure mais. 

— Se é o que você quer, Kagome... — Sesshoumaru rangeu os dentes, saindo do apartamento. 

 

Kagome trancou a porta e se encostou nela. Sentindo as lágrimas se formarem em seus olhos. Porque tinham de sofrer tanto? 

 


Notas Finais


É isso gente, bom ano novo e ótima semana :) os vejo em 2017 <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...