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História Rain tears - My love... good bye.


Escrita por: Ula

Notas do Autor


Bem... Isso é só uma forma de descarregar os sentimentos negativos(Tristeza pós traição do namorado, mais especificamente) . De qualquer forma. Espero que gostem.

Capítulo 1 - My love... good bye.


Pov Luhan

 

04 de Outubro de 2013... Me lembro perfeitamente daquele dia. O dia que minhas falsas esperanças foram criadas.

 

Oh Sehun. Meu amigo de infância, meu namorado, meu noivo e, principalmente,  meu amor... Mas parece que eu não era o dele.

Ser um príncipe não é tão legal, principalmente quando seu pai não está nem aí pra você. Mas não tem como culpar ele, afinal, não sou o mais velho, então não vou assumir o trono. Porquê alguém se preocuparia comigo? Não tem porquê, minha mãe se foi quando eu tinha seis anos, me deixando apenas sua lembrança. Acho que se não fosse pelo Hunnie ao meu lado eu teria desmoronado completamente. Aos meus doze anos ele me roubou meu primeiro beijo, ali eu tive certeza, estava completamente apaixonado pelo meu melhor amigo. No meu aniversário de quinze anos ele me pediu em namoro, eu achei que ia explodir de felicidade, quando contamos para meu pai ele também ficou feliz, afinal, acho que ele gostava mais do Sehun do que de mim... Mas Sehun teve que ir a França fazer um trabalho para o pai, ficaria três anos lá. Mas eu me lembro perfeitamente de suas palavras antes de atravessar o portal que nos conectava ao mundo humano.

''Me aguarde bebê, Quando eu voltar você já terá dezoito anos. Aí me casarei com você.''

 

E eu esperei, me guardei para ele e esperei até o dia de sua volta.

 

01 de Janeiro de 2016... Me lembro perfeitamente daquele dia. O dia que o meu mundo despedaçou.

 

Dormia em meu quarto sereno, mas o chamado de uma criada me desperta. Ela me entrega em copo de água com açúcar e diz que Sehun havia retornado e tenta dizer mais alguma coisa, mais eu não ouço e saio correndo pelo castelo em direção a Sala de Visitas onde ele com certeza estaria, provavelmente conversando com meu pai. Como eu me arrependo disso. Hoje eu penso que deviria não ter levantado da cama, ou talvez não ter acordado... nunca. Logo no alto da escada ouço a voz do Sehun e de meu pai, mas eles não estão sozinhos...

''Ela é linda Sehun, será um prazer abençoar o casamento de vocês.''

Ouvi o timbre grave da voz de meu pai. Do que ele está falando?.

''Obrigado magestade, eu realmente a amo muito.''

Sehun... De quem ele está falando?

''Magestade? Quando você foi para  a França me chamava de Tio.''

caminhei até o topo da escada e olhei para a estença sala. Vi meu pai rindo satisfeito e Sehun beijando uma garota. E eu entendi oque estava acontecendo, o copo em minha mão foi ao chão onde se despedaçou junto ao meu coração... Sehun, assustado ao perceber minha presença ali, chamou meu nome, mais eu corri, corri sem parar até o jardim secreto de minha mãe, onde seu corpo fora enterrado sob uma árvore de cerejeira .  Andei até a árvore e quando encostei meus dedos sobre seu tronco e foi nesse momento que meu joelhos cederam e  lágrimas rolaram pelo meu rosto angelical. Encostei minha cabeça no tronco e o abracei. Por um momento me senti como se estivesse abraçando minha mãe... o problema e que não estava. Minha mãe e Sehun sempre foram meus dois ''porto-seguro''. Agora, eu não tinha nenhum dos dois.

-Oque eu faço agora mamãe?

Eu perguntei para o vento, porém, nenhuma resposta para minha pergunta foi ouvida.

 

30 de Dezembro de 2021. Dias atuais.

 

Já fazem cinco anos. No dia do casamento eu observei ele e a noiva de longe. Ele parecia feliz sem mim, já eu sem ele, estava destruído. Um dia após se casar com a Francesa que ele conheceu na Europa uma carta escrita em papel preto com dizeres prateados apareceu em minha cama.

 

''Desculpe Lu, eu achava que oque eu sentia por você era amor. Mais depois de conhecer a Yu Jin eu percebi que não era. Desculpe Lulu, eu não te amo.''

 

Até hoje eu choro por essa carta. As vezes tenho que ver ele e a esposa pelo castelo, afinal, ele se tornou um Grão-Duque.  As reuniões com meu pai eram frequentes, mas eu peguei o costume de ficar trancado no quarto. Mas de vez em quando eu o encontrava pelo castelo quando ele tinha vir aqui por algum ''assunto urgente''. Nós não conversávamos ou sequer trocavamos palavras. Ele somente olhava meus olhos que costumavam marejar, e eu somente saia de sua presença o mais rápido possível para não chorar na frente dele, da esposa dele ou de algum dos três filhos que ele teve nesses cinco anos.

Eu me encontrava na cozinha nesse momento, eu já não jantava ou almoçava na sala de jantar. Companhia deixou de ser apreciada por mim. Havia um pote em cima da mesa a minha frente. Dentro dele havia várias lacraias, grandes e pretas, as antenas e patas em vermelho vivo. Eu peguei uma entre os dedos e levei a parte inferior do corpo aos dentes a arrancando e mastigando devagar sentindo o gosto amargo. Aquilo era bom para mim, eu acreditava que aquele sabor era mais amargo que minha vida. Peguei o pote e me levantei da mesa para voltar ao meu quarto, não aguentava mais os olhares de pena das empregadas sobre mim. Mas não esperava ver toda a corte na sala de jantar. Meu pai estava mantendo minha depressão escondida de todos. Então quando todos viram minha pele pálida como a de um doente, meus olhos vermelhos de choro e meus lábios secos e rachados o olhar de todos sobre mim foi de surpresa. Exeto o da esposa de Sehun, que me olhava com nojo e deboche, mais não me importei com ela, me importei em sair daquela sala, todos aqueles que me conheciam desde criança,cochichavam, mais eu ouvia: ''Esse é o Luhan? Não pode ser!'' outros cochichavam: ''Mas oque aconteceu com aquele garotinho que estava sempre rindo por aí?''.  Corri até o antigo quarto de costura da minha mãe antes que chorasse na frente de todos. Entrei naquele pequeno quarto pela primeira vez em desde da morte da mulher que antigamente pelas tardes bordava ali. Coloquei as lacraias em cima de uma mesinha e retirei do meu colar o pequeno frasco de cristal pendurado ali. Andei até a cadeira confortável em que minha mãe me colocava para dormir e abri o pequeno frasco que continha um potente veneno. Bebi o líquido escuro e fechei os olhos, me deitei confortavelmente no meio das almofadas ali espalhadas e deixei o veneno me levar enquanto a chuva escorria pela janela junto as lagrimas que escorriam pelo meu rosto.

-Sehun... Adeus

disse antes do veneno finalmente me libertar.


Notas Finais


Eu não acredito que alguém vá realmente ler isso, mas se leu espero que tenha gostado.


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