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História Raios e Trovões - ; único . sempre ficar aqui


Escrita por: yongbok

Notas do Autor


oi gente, essa é a primeira vez que tento fazer uma children fic então eu to mt insegura.
tambem não sou mt acostumada a escrever com xiuchen, na realidade essa é minha segunda one exo, sendo a primeira chanbaek que eu ja sou mais acostumada.
dedico ess essa fanfic a gabi por ter pedido ela e a aninha por ser a primeira exo q ela vai ler
enfim, nao vou ficar enrolando.
rezo para que gostem.

Capítulo 1 - ; único . sempre ficar aqui


Se Zeus e Poseidon realmente existissem, poderia comparar a tempestade que ocorria como uma guerra entre eles.

As ondas fortes e impiedosas castigavam a costa formada por enormes rochas, o céu antes azul agora carregava um cinza assustador. Raios eram lançados a todo o momento como se o objetivo fosse encontrar vítimas onde quer que fosse, e os trovões serviam como trilha sonora da tentativa natural de destruição.

Em meio à esse cenário um tanto quanto apocalíptico, um garoto de nove anos se arrastava sobre as pedras, se agarrando a elas toda vez que uma das assombrosas ondas ameaçava chegar perto de onde estava. Sua pele antes alva se encontrava azul, quase roxa por conta do frio que sentia. Cheio de hematomas, lutava para esquecer o naufrágio que já havia ocorrido há dias. Não sabia como havia chegado ali, mas em sua mente, tinha plena certeza de que não chegaria muito longe.

Cansado demais para continuar a rastejar, sentiu seu corpo amolecer e quando o ato de manter seus olhos abertos parecia impossível, sentiu seu corpo esguio ser erguido e antes de cair na escuridão, viu um rosto quase tão novo quanto o seu lhe encarar.


 

Os olhos foram abertos lentamente quando o menino sentiu algo úmido e gelado em sua testa. Ergueu sua mão, a levando ao local, mas, ao invés de tocar sua pele sentira outra que não era parte sua.

Os pequenos olhos foram arregalados e seu tronco levantado rapidamente assim que viu o garoto ajoelhado diante de si, resultando na intensificação de sua enxaqueca. Uma careta surgiu em seu rosto pela dor que sentia.

— Você ainda ‘tá doente, fica quieto. — a voz mesmo que infantil soou repreendedora, fazendo com que o outro atendesse de imediato. — Eu não vou te machucar, se quisesse fazer isso já tinha feito. — Falou com deboche, revirando os olhos.

Este era moreno, seus olhos eram um pouco maiores que o do outro. Sua altura era quase a mesma, o tornando maior por mínimos centímetros. Tinha vestes surradas e cabelos bagunçados.

O enfermo observou tudo aquilo e o local onde estavam, então sua curiosidade juvenil se fez presente.

— Quem é você? E este lugar?

— Maneiro, né? — Se levantou, fazendo menção ao lugar. — Esse lugar é minha casa. É um farol. — Subiu sobre alguns baús que se encontravam ali, pulando sobre eles enquanto sorria. — Eu sou Kim Minseok. Mas pode me chamar de Seok. — De repente, Minseok parou sua brincadeira e voltou a encarar o outro com uma cara séria. — Mas você não me falou seu nome. — seus olhos se arregalaram como se uma coisa terrível tivesse acontecido. — Não podemos ser amigos se eu não souber seu nome.

— Jongdae, Kim Jongdae. — Respondeu desnorteado, fazendo Minseok sorrir.

— Agora somos amigos! — Pulou contente, fazendo Jongdae rir minimamente. — Mas você não tem cara de Jongdae. — O analisou. — Você tem cara de….hum...Chen...isso! Você tem cara de Chen. Posso te chamar de chen?

Minseok mantinha seu olhar esperançoso sobre Dae, que apenas sorriu e assentiu com a cabeça.

— Ótimo! Achei que não fosse deixar. Você não é de falar muito né? Ah é verdade, você ‘tá doente. Mas não se preocupe, logo você vai ficar bem e nós vamos poder conversar e brincar. Você gosta de ler? Eu tenhos uns livros e…Será que você sabe ler? Eu ‘to falando demais de novo, ‘né? — Se sentou ao lado de Chen, arrumando o agasalho sobre ele. — Me desculpa, eu nunca tenho ninguém ‘pra conversar. Dorme, quando estiver melhor ‘a gente conversa.

E então o menor o fez, adormecendo segundos depois.

 

Já haviam se passado dias desde a chegada de Chen, e Minseok nunca esteve tão feliz por ter alguém com quem compartilhar sua vida. Brincavam, conversavam, catavam conchas para enfeitar o farol e até mesmo pescavam juntos — na realidade Minseok pescava e Chen apenas observava, mas se queixar daquilo era algo que Seok nunca faria.

Com a melhora de Jongdae, Min buscava aproveitar os momentos junto com o mesmo, tendo em sua mente que ele logo partiria, lhe deixando sozinho outra vez.

Eram quase todas as noites em que ele esperava o garoto dormir para chorar enquanto o olhava implorando mentalmente para que ele não lhe deixasse.

Era isso o que acontecia naquele momento.

Deitado ao lado de Chen, olhando para ele adormecido, Seok implorava em sua mente para que o mais novo não lhe abandonasse.

— Seok? — A voz sonolenta o chamou, lhe surpreendendo. Jongdae abriu seus olhos, se assustando ao encará-lo. — Você ‘tá chorando? — Um soluço respondeu sua pergunta. — Meu Deus, você ‘tá chorando. — Disse o puxando para si e o abraçando. — Não chora, por favor. Não chora.

E a frase foi repetida centenas de vezes, até Min se acalmar e o abraçar mais forte.

— Você ‘tá doente? — O mais velho o soltou, se afastando lentamente.

— Não é nada, já passou. Pode voltar a dormir.

Nesse instante um clarão adentrou o farol pelas partes vitrais do mesmo e um estrondo foi ouvido, fazendo Jongdae se agarrar a Minseok novamente e tremer.

— Não me solta, Seok. Por favor. —Seu tom de voz era desesperado e o menor se agarrava cada vez mais a ele.

— O que foi? — Trovejou novamente e o garoto tremeu, respondendo a pergunta. — Está com medo da tempestade? É por causa do dia que eu te encontrei? — Ele apenas assentiu, começando a chorar quando trovejou mais uma vez. — Xhiu! Tenha calma. — Minseok dizia enquanto passava a mão sobre os cabelos do mais novo. — Agora eles não podem mais te atingir. São apenas barulhos, apenas sombras de algo que antes poderia te ferir.

Neste mesmo instante, o trovejo se tornou mais potente, fazendo com que o Kim recém-acolhido se encolhesse.

— Mas eles estão mais altos.

— É claro que estão. — Minseok se aproximou como se fosse lhe contar um grande segredo e sussurrou. — Eles estão bravos.

— Bravos?

— Sim, bravos. — Gesticulou com as mãos, aguçando a curiosidade de Jongdae. — Estão furiosos por saber que agora você tem alguém capaz de te proteger do perigo que antes eles eram capazes de lhe proporcionar. Escute bem, Chen. De agora em diante, você não precisa mais temer os raios e trovões. Mesmo que pareçam tão próximos de você que ao seu ver, fugir seja impossível, sempre terá um farol por perto que te abrigará e te protegerá e, eu realmente espero que sempre seja eu a pessoa que te levará até ele e te acalmará.

— Como assim? Você não vai ficar aqui? — A confusão e desapontamento eram explícitos na expressão do mais novo. — Você vai embora, Seok?

— Eu sempre fico aqui. São as pessoas que se vão. — Min sorriu melancolicamente enquanto encarava o chão do farol. Seu olhar voltou-se para o par de mãos que seguraram as suas e logo após, direcionou-se ao rosto do garoto à sua frente.

— Nós podemos “sempre ficar aqui” juntos? — O sorriso inocente do Kim menor foi correspondido pelo do maior.

— Tem certeza de que é isso que você quer? — Jongdae assentiu freneticamente, mantendo o sorriso no rosto mesmo quando um trovejo forte ecoou pelo lugar.

— Tanto quanto tenho certeza de que agora, os raios e trovões lá fora são apenas sombras de algo que antes poderia me ferir.


Notas Finais


revisei mais sempre tem aqueles erros me perdoa obrigada por continuar lendo as coisa q eu escrevo


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