História Raposinha - A bonança de antes da tempestade, reencontro

Pequena sempre foi minha maior preocupação a deixe aos cuidados da esperança e hoje a encontrei posso dizer que renasci sou uma nova Kitsune, quando acordei aqui em Arrom Vitória cuidava de mim junto de Pequena, a primeira imagem que vi foi uma raposinha vermelha com os olhos brilhantes devido ter chorado, tudo que aconteceu nesses dois anos de jornada em busca da solidão foram para enfim ter em meus braços novamente ela, finalmente a maldita falta havia cessado e finalmente estava contemplando o mesmo rostinho, Pequena sem graça disse:

- Mãe está precisando de alguma coisa? Eu sei é estranho dizer mãe mas, acho que me acostumo...

- Pequena finalmente, como cresceu, vamos quero ver sua forma humana, não precisa ficar assim para agrada-me

Ela olhou para Vitória que se virou rindo por ver que Karen passava por um momento diferente e novo, sempre se viu como humana e após ter recuperado suas lembranças vivia em conflito com sua duas realidades, ela como eu sentia a falta, precisava dessa ligação mãe e filha que fora rompida, foi criada em outro mundo por pais adotivos que trabalhavam muito salvando vidas e por saber que os momentos em família são importantes dava tudo de si para agradá-los mas, eu em minha forma Solidão destruir esse mundo com outros espectros e foi eu que os matei os pais adotivos de Karen, um peso que carregarei pelo resto de minha vida, pequena não sabe disso apesar de eu sentir que ela desconfia, todavia eu não revelei isso a ela, lembrando-me disso eu só a beijei e a abracei o que vitória espiou foi aquele comportamento típico de caninos quando se reencontram, lambidas e latidos enfim coisas de raposas.

Do outro lado do quarto o meio lobo em sua forma homem se mexeu e ela se transformou em humana e preocupada ficou o observando enquanto dizia:

- Mãe vou chamá-la assim? (coçou a nuca sem graça), Bem esse é o Max seu amigo que contou no diário, eu não sei direito como agir, desculpe eu estou muito nervosa.

Vitória disse:

- Isso é natural Karen, não está acostumada ainda com suas duas realidades, mas como Nerak melhor Lonely é sua mãe pode sim chamá-la dessa forma, agora ela precisa descansar (usando alguma magia me fez cair no sono).             

Faz tempo que não conversamos não é mesmo diário? Lembro de como comecei a escrever a cerca de dois anos atrás, lembra? Estava diante do totem de Max,triste pela sua morte e determinada a acabar com minha dor, não tinha consciência de ter sido uma das maiores Kitsunes de meu mundo, nem tão pouco imaginava que a dor e o vazio em meu peito era ocasionado pela falta de minha filha Pequena, hoje após conversar com a Vitória em Arrom, reencontrei-me com minha melhor amiga, Zoe parecia muito impressionada ao ver-me não mais como uma garota magra alta de cabelos vermelhos devido ao “encanto” com um coração vazio, ansiosa por alguém que finalmente preenchesse o vazio em meu peito, ela quase não me reconheceu ficou parada ao lado do mago ele tinha em sua mão o objeto de elo Sr:bulldogg, agora que minhas lembranças retornaram ele não me dá mais medo hahah, só boas lembranças é estranho ouvir a voz sair de um homem com a aparência de um hippie de chapéu, ele disse:

- Nerak !! Sempre quis vê-la em sua forma verdadeira, acho raposas da neve incríveis! (olhou para o lado e empurrou a cientista) vamos senhorita Amglevam, onde estão seus modos?   Não irá dizer oi para a Lonely? Nem parece que eram amigas.  

A cientista acordou de seu transe, balançando a cabeça, olhou para o seu “relógio” pude ouvir a Miller gritar no ponto em seu ouvido.

- Senhorita é a Lonely!!! O que houve? Vamos a abrace, depois envio o relatório!!!

- Lonely desculpe eu ....(eu caminhei até ela e a abracei)

- Não acredita que depois de ver eu presa dentro de um ser sugador de vidas eu tenha sobrevivido? Ah Zoe Você e minha filha devolveram a minha vida sou eternamente grata a vocês.

Zoe me abraçou e chorou de felicidade, o mago um pouco constrangido comprimentou  a Vitória e mostrou o grifo da cientista já se afastando deixando eu e ela sozinhas só com a Mille ouvindo e com certeza gravando tudo nem sei como, minha filha e Max observavam de longe com os olhos marejados como se fossem invisíveis.    

Quando se é uma guardiã nossas responsabilidades sempre devem vir primeiro, há muitos anos eu em  sodazilare sohnos, foi uma grande Kitsune passei anos sozinha nunca havia aberto o meu coração para ninguém, apesar de muito desejar, foi criada com a cultura que sorrisos e abraços são sinais de fraqueza, em minha antiga vida era muito severa comigo mesma, queria ser a melhor, meu desejo oculto foi sempre  ser a “perfeita”, apesar de viver em uma sociedade baseada no que seria o anarquismo,um povo sem governantes que respeitam a opinião dos mais experientes, todos por menores que fossem tinham voz ativa para determinar o futuro, era um mundo livre e  à parte dentro de um totalmente marcado pelo contrário, fora desse mundo perfeito o qual nasci  os meios lobos dominavam, os mais sábios cansados de lutar e tentar mostrar os frutos da sabedoria se distanciaram e criaram para si o que seria o paraíso  e por muitos anos tudo ia bem, havia missões para evitar o domínio completo dos templos passagens espirituais e locais sagrados de selamento dos sentimentos e emoções que ficavam fora “do paraíso” em uma dessas missões eu me apaixonei acreditei que Jack hock fosse como eu, de mesma espécie, com os mesmos objetivos e caráter, mas ele desejava o poder convenceu-me com falsas promessas e glórias que eu deveria ajudá-lo quando percebi tive de pagar um preço muito alto pela minha ingenuidade. Então diante de meu erro ofereci-me para reviver o amor próprio e a amizade em um plano que a esperança havia junto de outros sentimentos nobres pensado e assim estou eu aqui agora conversando com você diário, hoje vejo que minha jornada foi algo necessário para o meu crescimento espiritual e para ter novamente minha filha, consegui muito mais que isso apesar de perder meu lado humano, agora devo enfrentar aquele que tirou de mim minha filha, o grande responsável por eu ter matado tantas vidas, aquele que quer unificar todos os mundos e dimensões para governar com crueldade.