História Rapper Summer - Capitulo 17 - Entre tapas e beijos

Pov’s Suga on:

Assim que vi a garota parada em nossa frente me levantei em um pulo. Quando eu estava indo em direção da mesma sou segurado pelo braço, por Sehun.

Sehun: Nem pensa em chegar perto dela. Abra a sua boca e você realmente vai conhecer o inferno. – ele me carrega até umas das cadeiras e me joga na mesma. Nem o repondo.

Naho: Então você recebeu alta? Está bem? – vejo ela perguntar para Jim.

Jim: Para tudo Coréia! Quer dizer que eu conheço e estou dividindo o mesmo teto com os meninos do BTS?

Naho: Sim, ela está bem. – todos caem em risos.

Jim: Desculpem, isso foi automático, não foi minha intenção.

Sehun: Jim se explicando e se sentindo envergonhada por um escândalo? Okay, cadê a minha irmã? – e todos riem novamente. Todos começam a conversar me excluindo como de costume. Vejo uma das enfermeiras se aproximar. Ela vem até mim, já que sou o único calado e me pergunta.

Enfermeira: O carro já está lá fora para levar a garota para casa, quem poderia acompanha-la?

Suga: Eu mesmo. – vejo a mulher abrir um sorriso. Ela vai em direção a Jim.

Enfermeira: Licença. Senhorita Jim, vamos? O carro já está lá fora te esperando. – A Jim se levanta. Naho começa a contar em quantas pessoas nós estávamos.

Naho: Moça, um de nós terá que ir junto com ela. Posso ir gente? - ela pergunta animada para todos

Enfermeira: Aquele rapaz irá acompanha-la. – a mulher aponta em minha direção. Vejo o J-Hope se levantando as presas e vindo até mim.

J-Hope: Se você fizer alguma besteira, eu juro que eu não respondo pelo meus atos.

Suga: Cão que ladra muito não morde. – saio de perto do garoto. – Vamos Jim? – falo pegando a garota pela mão, deixando o restante do pessoal na recepção. Somos levados pela enfermeira até o carro que estava nos esperando. Entramos e somos levados.

Pov’s Jim on:

Entro no carro e me sento afastada do garoto que estava me acompanhando. Sabia que ele era o Suga, mas não me lembrava de nada que vivi com ele.

Suga: Hey, você não precisa sentar longe de mim. Não precisa ter medo. - ele disse com um grande sorriso nos lábios.

Jim: Me desculpe, mas eu não me lembro de nada. – me aproximo um pouco do garoto, para mostrar que não estava com medo.

Suga: Você realmente tem muitos motivos para não ter medo de mim. - ele me fitava com o olhar.

Jim: Tenho? – pergunto confusa.

Suga: Tem. – fala o garoto abrindo um sorriso novamente.

Jim: Quais? - eu o olhava curiosa.

Suga: Posso te contar um segredo? – faço que sim com a cabeça. – Apenas não conte para ninguém que eu te falei. – abro um sorriso em forma de confiança. – Eu sou seu namorado. – (Eu finalmente descobri quem era o meu suposto namorado?). Abro um sorriso. Me aproximo do garoto e o abraço. Assim que nos soltamos, ele aproxima nossos rostos. Me afasto e digo:

Jim: Te peço paciência. Ainda não estou preparada para isso. – abaixo minha cabeça e sinto memórias em minha mente. Vejo passar diante de meus olhos, o Suga me puxando para dentro da piscina e todos muito contentes. (Foi ali que nosso namoro começou?). Prefiro não falar nada, pois temia não ter tido a memória correta.

Suga: Tudo bem. Espero o tempo que for. – fala o garoto sorrindo. Não trocamos mais nenhuma palavra. Passados alguns minutos, chegamos em casa. Desço do carro, agradeço o motorista e entro pelo portão. Os outros já haviam chegado. Sehun vem em minha direção e começa a me apresentar a casa. Sinto flashes em minha mente e aos poucos eu fui me lembrando da casa. Ele me levou até o andar de cima e me deixou em meu quarto. Assim que me sentei na cama, senti que a porta estava sendo aberta. Vejo um garoto de cabelo chamativo entrar no quarto.

J-Hope: Que bom que você está aqui. Preciso falar com você... e por sinal, este quarto também é meu. – ele solta um riso.

Jim: Eu divido quarto com você?  Tens certeza de que meu irmão aceitou isso? - falo rindo.

J-Hope: Na verdade... acho que ele nunca aceitou. – caímos em risos.

Jim: Bom... o que você quer falar comigo?

J-Hope: O Suga falou algo para você enquanto vocês estavam vindo para cá? – abaixo minha cabeça. Eu não podia contar.

Jim: Não. – respondo ainda com a cabeça baixa.

J-Hope: Certeza? – fala o mesmo me encarando. Me levanto e vou até a sacada.

Jim: Certeza. – o garoto se levanta e vem atrás de mim.

J-Hope: Ele não falou nada sobre o seu namorado? – Okay, ele era bom, ou apenas conhecia muito o Suga. Tento disfarçar a pergunta.

Jim: Como eu posso ter arranjado um namorado aqui? Pelo o que eu entendi, não estou nem a uma semana nesta casa. Eu sinto algo em meu coração. Algo muito forte. Mas não sei a quem e nem como é possível.

J-Hope: Jim... não existe tempo e nem limites para o amor e quando ele é puro e verdadeiro, pode sim acontecer dessa forma. De modo tão rápido e avassalador. – Após estas palavras meu olhar se cruzou com o dele. Sem intenção dei um passo para frente e fiquei muito próxima do garoto. Os olhos deles brilhavam como a luz da lua que estava no céu. Senti um de seus braços passarem por minha cintura e me puxarem. Em segundos, estávamos em um beijo suave. Quando tomo conta da situação, me solto do garoto e o empurro de leve.

J-Hope: O que aconteceu?

Jim: Eu não podia ter feito isso... eu namoro o Suga.

J-Hope: O que?! – o garoto arregala os olhos.

Jim: Ele havia pedido para mim não contar... – vejo o garoto cruzar o quarto. Ele abri a porta com força, fazendo a mesma se chocar contra a parede.

Jim: J-Hope!

Pov’s Naho on

Chegamos em casa um pouco antes da Jim e do Suga chegarem. Admito que estou bem preocupada com o que o Suga possa estar falando. Na verdade, todos nós estamos. Pensamos saber do que o Suga é capaz, mas como diz o ditado “brasa escondida, é sempre a que queima”. Eu não confio nem 1% no Suga, e pensar que ele está no mesmo carro e respirando o mesmo ar da Jim chega a me causar arrepios. Me sento no sofá e por ali fico. Minhas pernas não paravam quietas. O Sehun não calava a boca. Ao em vez de tentar nos acalmar ele ficava “Ah meu Deus o que aquele louco está fazendo com a Jim!?” o que ao em vez de ajudar, só ia piorando a situação. Eles haviam acabado de chegar, vi a Jim entrar com um sorriso no rosto e logo ser agarrada pelo irmão. Ao lado dela vejo Suga entrar com um sorriso sapeca. Olho de canto para o Chanyeol e volto meu olhar par o Suga que segue até a cozinha. Me viro para o Chanyeol e digo:

Naho: Já volto – me viro e sigo o Suga até a cozinha. Entro no cômodo e vejo o ser de cabelos pintados bebendo um copo de água com um sorriso diabólico ainda presente em seu rosto – O que você fez? – o mesmo abre os olhos que a pouco estavam fechados e me encara.

Suga: Eu fiz algo? – ele bota uma das mãos no peito como se estivesse se sentindo ofendido – me sinto magoado. Logo você Naho, para desconfiar de mim!? – ele fala isso e logo ri. Caminho até ele, seguro a gola da sua camisa e o puxo fazendo o mesmo curvar seu pescoço até alcançar a altura do meu rosto, fazendo nossos olhares se fixarem.

Naho: O que você fez dessa vez seu panaca? – o encaro. O mesmo deixa escapar um sorriso de seus lábios e diz:

Suga: Apenas contei a mais pura verdade para ela – arregalo os olhos e empurro o corpo dele com todas as minhas forças contra o granito da bancada fazendo com que o estouro da batida ecoasse por toda a casa. Vejo o Sehun e o Chanyeol virem até a cozinha.

Naho: Você realmente quer tornar isso um inferno Suga? Prazer, eu sou o capeta – somos interrompidos pelo J-Hope que entra na cozinha com passos pesados. Logo atrás dele, entrou o Namjoon. Hoseok caminha em nossa direção e me empurra para traz. Em instantes vejo gotas de sangue escorrerem pela boca do Suga. O mesmo havia levado um soco do J-Hope. Sorrio e caminho até o Sehun e o Chanyeol e digo: – agora isso está ficando interessante.

J-Hope: O que você disse para a minha namorada!? – vejo a Jim descer as escadas e vir até nós. Ela para ao nosso lado e fica olhando – Você merece palmas Suga... só que na sua cara! Vamos, repita o que você disse para ela, na minha cara!– vejo o Suga se levantar e retribuir o soco do J-Hope.

Suga: Com todo o prazer. Ela ME pertence – caio aos riso. Me levanto e vou até os dois. Separo os mesmos e me viro para o Suga.

Naho: A única coisa que vai ser sua, vai ser a marca dos meus cinco dedos na sua cara – vejo o garoto com a mão por cima da marca em seu rosto. Eu havia batido na cara dele – minha parte está feita, fique a vontade Hoseok – me viro e saio da cozinha. Sou acompanhada pela Jim que estava aos choros. Ela para ao meu lado e pergunta:

Jim: Você tem noção do que você fez!? Você acabou de bater na cara do meu namorado! – olho incrédula para a garota e digo:

Naho: Eu nunca imaginei que a batida pudesse ter sido tão forte. O que aquele...aquele Asshole disse para você!? – me jogo no sofá e fecho os olhos – Tudo que sai da boca dele, você nunca deve escutar. Ele só está tirando proveito de você. Deixe o J-Hope bater no Suga o quanto ele quiser e precisar, é tudo pelo seu bem – ela vira as costas e volta para a cozinha.

Pov’s J-Hope on

Quando estou me preparando para dar mais um soco na cara do Suga vejo a Jim entrar na cozinha chorando. Abaixo minha mão e falo para o Suga:

J-Hope: Estamos parecendo duas crianças brigando. Na verdade, você está parecendo uma criança agindo assim ultimamente. Só não continuo te batendo porque foi exatamente por uma briga nossa que a Jim está assim. E enquanto a você Suga, não cansa!? Não sei se você se lembra, mas custou muito para você ser feliz e estar onde você está. Não sei se você se lembra, mas sua família nunca te apoiou! E se você quiser que eu refresque ainda mais sua memória, posso te falar das vezes que você passou fome! – vejo o garoto abaixar a cabeça. Em instantes as lágrimas começaram a rolar em seu rosto. – Aquilo tudo doeu, não doeu? E você só queria a sua felicidade. Então cara, é isso que eu estou passando. Eu só quero ser feliz, só que você não deixa! – O garoto já estava sem forças de tanto chorar. Ele tentou dar um passo para a frente, porém caiu em meus braços.

Suga: Me desculpe Hoseok... – apenas o ajudo a se levantar e o levo até seu quarto. Desço as escadas e me dirijo até a cozinha. Todos já haviam saído de lá, menos a Jim. Entro e me sento ao seu lado.

J-Hope: Me perdoe. – falo abaixando a cabeça.

Jim: O que foi aquilo? – fala a garota ainda chorando.

J-Hope: Bom... – começo a contar para a garota todo o caos que o Suga havia causado desde o início. A cada uma delas a garota chorava ainda mais. – ... e por fim, teve a briga que acabou te colocando no hospital. Ah e lógico, esta que você acabou de vivenciar. – a garota mal podia acreditar no que havia ouvido.

Jim: Eu... eu não sei o que falar. Eu ainda não me lembro de nada. – ela da uma pausa. – na verdade, me lembro apenas do Suga me jogando dentro da piscina. – ela abaixa a cabeça. - Agora fiquei mais confusa do que nunca. Quem é o meu verdadeiro namorado?

J-Hope: Seu coração irá responder... por enquanto, esqueça o beijo que eu te dei.

Jim: Bom... esquecer é o que eu ando fazendo ultimamente. – nós dois rimos. – Eu não vou esquecer... foi bom, muito bom. Meu coração acelerou e eu senti que nada mais importava enquanto nos beijamos. – abro um sorriso.

J-Hope: Logo, logo você se lembrará. – me levanto. – Jim, me perdoe. Eu não queria ter feito isso com você.

Jim: Pelos rumores dentro desta casa, até está parecendo que isso foi algo bom. – ela abre um sorriso de forma amigável. – Onde você vai?

J-Hope: Vou ir tirar minhas coisas do seu quarto.

Jim: Não! Quero dizer... você não precisa sair de lá, a menos que você queira sair.

J-Hope: Está bem então. – saio da cozinha com um sorriso no rosto. Chego em meu quarto, pego 18 folhas de papel e começo a escrever nas mesmas. Instantes depois, vejo a Jim entrar no quarto. A mesma se deita e eu fiquei ali na escrivaninha noite a dentro.