História Ratos de laboratório (INTERATIVA) - A casa misteriosa.

A voz misteriosa encerra seus discurso deixando as 6 vítimas confusas na vazia sala branca. Mya se levanta furiosa e começa a chutar as paredes, ordenando que o portador da voz os soltassem. 

- Que tipo de lugar é esse? Como eles nos colocaram aqui? Não tem nenhuma porta. – Darwin informa examinando as brancas paredes.

Sayure é invadida pelo nervosismo ao perceber sua situação, presa em uma sala fechada. Porém sua atenção é desviada pelo próprio ambiente. As paredes começam a ganhar cores, formas, imagens. Então eles se veem dentro de uma sala de estar, com sofás, televisão, uma sala comum de uma casa comum. Todos ficam assustados com o que acabara de acontecer diante de seus olhos, haviam sido teletransportados?

- O que foi isso? – Mya grita assustada ao notar as manchas a sua frente. Apesar da cegueira,  ate mesmo ela foi capaz de ver a mudança abrupta do ambiente.

- C..Calma gente, pelo menos estamos em um lugar normal agora. Podemos encontrar uma saída. Aliás eu me chamo Simon.

Cada um se apresentou ao grupo e tentam  examinar a casa, estava vazia. No lado de fora uma floresta densa contornava  a casa, o que era bem estranho.

- Certo, como está anoitecendo eu sugiro ficarmos na casa ate amanhã. De manhã partiremos em busca da saída desse lugar esquisito. – Eric falava com firmeza. Se manteve calmo todo o tempo e sabia que era idiotice tentar agir sozinho.

Sayuri e Taiga logo se encantaram com a beleza e postura do moreno, ele era bonito e forte como um modelo. Seu cabelo amarrado para trás adicionava um charme ainda maior a ele. Mya por sua vez não deu a mínima, não enxergou ele e estava estressada demais com tudo aquilo. Darwin vasculhava sua mochila tentando descobrir os recursos que tinha.

Todos se preparam para dormir, apesar do medo e tensão deveriam estar dispostos no dia seguinte. 

O sol nasce e Taiga é a primeira a acordar. Com o que encontra na cozinha tenta preparar uma refeição para todos e o próprio cheiro da comida se encarrega de acordar seus colegas. Sayuri e Simon se oferecem para ajudar a garota mas a Pequena Sayuri acaba derrubando uns pratos fazendo a maior bagunça. Por um momento puderam se esquecer da preocupação e se entregaram a risadas com a cena toda. A menina, envergonhada, tenta limpar o chão o mais rápido possível mas acaba rindo também.

Comem a deliciosa comida de Taiga e se aprontam para a jornada. As árvores se entrelaçavam, como se já tivessem crescido para dificultar a fuga daquele grupo. Mesmo com todos os problemas  eles avançam na selva em busca de uma saída. Simon se oferece para ajudar Mya, já que ela teria dificuldade em visualizar os obstáculos, ela aceita mas fica um pouco envergonhada. A voz daquele garoto era tão doce, tão gentil, que conseguia acalmar todo o estresse que sentia. Ele segurava seu braço com segurança e delicadeza ao mesmo tempo. Ela não podia ver seu rosto, mas sentia como se ele fosse um anjo, e a cada palavra atenciosa que ele dava a ela deixava o rosto da ruiva cada vez mais vermelho.

Eric e Darwin seguiam na frente cortando qualquer galho ou mato que dificultasse o caminho do pessoal. Aquelas facas da cozinha estavam sendo úteis de certa forma. Taiga seguia logo atrás, ajudando a amiga que já estava com o pé todo machucado te tanto tropeçar.

Após algumas horas de caminhada árdua o inacreditável acontece. Eles encontram uma casa, mas era a mesma casa de onde vieram.