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História Ratos de laboratório (INTERATIVA) - A dança, o filme e o desenho.


Escrita por: Birosca

Notas do Autor


Olaaaa
Demorei? É
MAAS
Trago aqui um belo cap cheio de mel e açúcar.
Ps: estou tentando dar um enfoque em cada personagem por isso alguns não apareceram nesse cap, poreeem, nos prox os que não apareceram vao ter seu pedacinho especial.
Amu vceeeeix

Capítulo 9 - A dança, o filme e o desenho.


Fanfic / Fanfiction Ratos de laboratório (INTERATIVA) - A dança, o filme e o desenho.

 

Aquela manhã estava ainda mais nevada do que no dia anterior. Louise acordou cedo, tomou uma ducha quente e foi tomar café da manhã. Sentiu um cheiro maravilhoso e avistou Kevin na cozinha. Ele vestia um avental e suas mangas compridas estavam dobradas para não atrapalhar seus afazeres. Um prato estava com algumas omeletes e ele fritava mais uma no fogão. Ela parou um pouco na entrada e admirou aquele belo rapaz.

Apesar de estar cozinhando tudo se mostrava organizado. Ele quebrava os ovos perfeitamente, mexia a frigideira e temperava o alimento. Tudo com habilidade de um chef de cozinha. Alguns fios de seus cabelos negros perfeitamente lisos caíam sobre o rosto, mas ele não parecia se incomodar. O coração de Louise acelerava só de olhar para ele.

O jovem se virou e notou a presença da moça.

- Bom dia Louise! Está com fome? - disse apontando para o prato com as omeletes.

- B-Bom dia! Ah, um pouco..

- Sirva-se por favor.

Ela sentou na mesa e fez o que ele pediu. "Está maravilhoso!", ela soltou assim que provou um pedaço.

- Obrigado. - respondeu sorrindo ao ver a reação da loira e voltou ao fogão.

Ela queria conversar mais. Queria perguntar como ele sabia cozinhar tão bem. Queria saber do que ele gosta, do que não gosta. Tantas coisas vinham a sua cabeça, mas não tinha coragem. Odiava ser tímida daquele jeito...

Com o tempo os outros foram chegando, bastou Darwin e Mya aparecerem para não haver mais silêncio no ambiente. Todos riam e conversavam. Ela gostava daquilo, era divertido estar com aquelas pessoas, as veses sentia vontade de ser como elas.

Após algumas horas a garota andava pelos corredores da mansão. Encontrou uma porta onde havia desenhado uma nota musical. Curiosa, ela adentrou na sala, e encontrou uma perfeita sala de dança, enchendo o peito de alegria instantaneamente. O lugar era espaçoso e elegante, uma das paredes era totalmente coberta por um espelho, as janelas altas de vidro davam um charme e iluminava o ambiente. Ela entrou com um largo sorriso admirando tudo que via ali.

Avistou um aparelho de som. "Se eu colocar baixinho ninguém vai notar", pensou conectando o celular ao aparelho. 

Uma melodia começou a tocar, "Requien for a dream", uma música triste e profunda, era exatamente o que ela queria ouvir naquele momento. Olhou-se no espelho, vestia um moleton bege e uma calça, não era uma roupa apropriada para dança, mas não se importava.

Conforme a música soava os movimentos da bailarina se faziam. Rodopiava, seus braços e pernas se entrelaçavam e esticavam, sua expressão era triste e firme. Nunca conseguia se expressar para alguém, a dança era a única maneira de soltar seus sentimentos, e assim ela fazia. A melodia encerrou e Louise terminou o improviso deitando-se no chão. Respirava com força, havia tempo que não dançava tão intensamente.

Ela se assusta ao ouvir palmas vindas da porta.

- M-Mizuki?! - ela se levanta o mais rápido possível. - Não sabia que estava aqui!

- Que bom. Se soubesse não tinha dançado com tanta sinceridade. - o albino se aproxima da garota que queima de vergonha. - Você dança incrivelmente bem.

- Obrigada..

- Mas pelo que vi nos passos não parece muito feliz..

Como ele percebeu? Foi apenas uma dança..

- Você quer me contar por que esta assim? - ele perguntou sentando ao lado da moça.

- Nada... - não seria capaz de desabafar com Mizuki. Ela nem consegue conversar direito, mais uma vez sua timidez a privando de fazer o que queria.

A garota se sentou e os dois ficaram em silêncio. Misuki parecia calmo, com sua habitual face serena. Estavam de frente para o espelho e observamam seus reflexos. 

- Certa vez, um viajante encontou uma grande árvore em seu caminho. Ele empurrava, jogava pedras, fazia de tudo mas a árvore continuava lá, intacta. Ele passou dias e dias, e já estava acreditando que nada adiantaria, que era melhor aceitar e desistir de sua jornada. - o albino possuía um olhar vago enquanto contava a história. - um dia, um comerciante passou e viu o viajante chorando em frente a árvore. Ele disse: "não tenho capacidade para tirar essa árvore, mas posso te dar meu machado". O viajante finalmente conseguiu, com muito esforço, tirar a árvore de seu caminho e seguiu em frente.

Louise escutava com atenção. Mizuki fita a garota sorrindo.

- Não sou capaz de resolver seus problemas Louise, mas ficaria muito feliz em poder ajuda-la a supera-los. Nem tudo conseguimos fazer sozinhos, as veses precisamos de um "machado" amigo.

Ela não conseguiu conter as lágrimas ao ouvir aquilo, apenas chorou e chorou. O albino abraçou a menina que soluçava, ela apoiou a cabeça em seu ombro e se permitiu liberar tudo. 

- Eu não consigo dizer pra ninguém o que eu sinto..- os soluços interrompiam as frases mas ela continuava - Não consigo dizer pra ele!... O qu-que eu tenho de errado?...Eu t-tento...

O rapaz ouvia a moça e a acalentava. Alguns minutos passaram, ela havia esvaziado seu coração. Se sentia mais leve.

- Você conseguiu Louise.

Ela lenvantou o rosto para encara-lo. Do que estava falando?

- Você disse o que sente. - o sorriso de Mizuki contagiou a face da loira. Ele tinha razão, ela conseguiu.


xxx

 

- Kevin. - Bianca se aproxima segurando um filme nos braços. - Você sabe se o Darwin está ocupado?

- Não sei, por quê?

- É que.. eu vou ver um filme... ta todo mundo ocupado e... se ele não tiver eu ia pergutar... se ele queria ver comigo.

Kevin logo percebeu o que aquela demora nas palavras e aquele rosto vermelho significavam. "Será que ela gosta do Darwin? Aah que orgulho!", ele pensou se segurando para não sorrir. 

- Ah ele não tem nada pra fazer, pode ir colocando o filme que eu chamo ele.

- Você pode vir também se quiser.

- Não não não. Eu estou tipo muuito ocupado, nem vai dar. Desculpa. - mentiu o moreno e saiu em direção ao quarto do ruivo.

 

- Darwin.

- Que é?

- Eu vou ver um filme, vem comigo.

- Não vai dar to ocup-  Kevin puxou o menino e saiu quase arrastando ele ate a sala de vídeo.

- Cara, você tá doido??!

- Ah, mas que droga, lembrei agora que tenho umas coisas para fazer, você e a Bianca terão que assistir sozinhos!

- O quê?!

Kevin empurrou o garoto dentro do local e fechou a porta. Quando Darwin já ia gritar algo indignado viu o nome do filme na tela e correu para se sentar todo animado.

- Caraca! Esse filme é muito massa!

- Oi Darwin.

- Bianca! Onde conseguiu esse filme?

- Tava na porta D. Imaginei que gostaria de ver. - a garota se sentia feliz em ver a animação do rapaz. Porém se tocou que estava sozinha em uma sala com Darwin e isso logo fez seu rosto corar.

O filme foi passando e o ruivo não desgrudava os olhos da tela, isso deu a garota muitas oportunidades de ficar olhando para ele. Adorava aquele jeito animado e exagerado, adorava a cor de seu cabelo, o tom de sua pele, o som da sua voz, desde o dia em que ele olhou para ela falando aquelas palavras para acalma-la, Bianca sempre admirou o rapaz.

Infelizmente o filme chegou em seu final. Darwin se esticou para relaxar os músculos e Bianca se entristeceu por não poder mais ficar olhando-o. 

- Você gostou Bia?

- Sim. E você?

- Ah eu adorei, principalmente aquela parte dos efeitos especiais no carro... Você está bem?

- Estou! - ela tentava reunir coragem para agradece-lo. - Eu só... queria agradecer..

- Pelo quê?

- Por ter me ajudado naquele dia.. Não sei como estaria se não fosse você..

O menino também ficou envergonhado ao ver Bianca falando daquele jeito. 

- N-Não foi nada..

Os dois ficaram em silêncio, envergonhados demais para tomar qualquer atitude. Até que Bia deu um beijinho na bochecha do rapaz, fazendo o coração dele disparar.

- Já vou! - ela saiu correndo da sala. Será que fez errado em dar aquele beijo? Mas era o que ela queria fazer, e não sabia esconder muito bem seus sentimentos. Ela continuou andando com um sorriso bobo no rosto.

Kevin e Mizuki já estavam na espreita e viram a morena saindo da sala sorrindo. Eles se entrolharam como se fosse dois espiões e o plano estivesse dando certo. Quando ela se afastou, foram silenciosamente ate o local onde tudo acontecera.

- Darwin? - kevin perguntou abrindo a porta.
O ruivo se virou para eles com os olhos arregalados, a boca aberta e a mão onde recebera o beijo. 

- V-V-Você na-não vai acredi-di-tar...


xxxx

 

Mya andava de um lado para outro impaciente. Passou horas fazendo aquele desenho, mas o trabalho que deu valeu a pena. Porém já estava ficando irritada consigo mesma pois não conseguia entregar ao destinatário.
Decidiu andar um pouco pelos corredores, talvez um milagre acontecesse e ela finalmente fosse ao quarto de Simon.

Viu Kevin e Mizuki espiando de longe a porta da sala de vídeo. 

- O que estão fazendo?

- Shhh! Faz silêncio! - o albino pediu sussurrando.

- O que estão fazendo? - perguntou novamente, dessa vez sussurrando também.

- Não é naaada. Ah, Mya! Preciso que você leve o chá para Simon. Está na cozinha. Não posso levar agora. - pediu Kevin.

- Nossa, você é bem mãezona ein. - a ruiva brincou.

Ele riu e agitou a mão, mandando ela ir. A garota foi até a cozinha e pegou o chá, de repente se toca: "eu estou indo para o quarto do Simon!". Era o que ela estava ha horas tentando fazer. O nervosismo veio porém dessa vez não tinha como escapar, Kevin lhe pedira um favor e tinha que fazer. Bate na porta do loiro suando mesmo estando frio.

- BODE ENDRAR!

- Eu trouxe o seu chá..

- Obligado.

Simon ainda parecia bem doente, mas graças aos cuidados da grande mãe (Kevin), estava bem melhor que ontem.

Ela lhe entregou a xícara e sentou na cadeira ao lado da cama.

- Como você esta?

- Dô bem..snif..

- Kkkkkk é óbvio que não ta bem idiota, por que diz que esta?

Eles riem e Simon começa a tomar a bebida. Mya fica inquieta na cadeira, segurando na mão o desenho enrolado. Lembrou do quanto demorou escolhendo as cores, o quanto teve medo de não ficar bom, mas no final lhe agradou. Só temia que ele não gostasse, e isso a impatava de entrega-lo.

- Dudo bem? - perguntou o garoto ao ver a inquietude dela.

- Eu.... fiz uma coisa pra você...

Ele apenas esperou. Mya se levantou da cadeira e estendeu a mão com o papel.

- É um desenho seu... - virava o rosto para não ver a expressão dele. - espero que goste...

O rapaz abriu a folha delicadamente e observou o desenho. Não havia traços no desenho, apenas uma ordem de cores em um formato. Na cabeça os tos amarelos de seu cabelo, os tons azuiz de sua bluza. Estava tudo borrado, mas dava claramente para entender cada detalhe. Ele olhou para a ruiva que encarava a parede. "É desse jeito que você me vê Mya?" pensou com um sorriso largo no rosto.

- Eu abei..
 


Notas Finais


Entaaaaaaao???
Desculpa para quem não apareceu hj ;-;
(Vou recompensar, n se preocupe u..u)
Espero que gostem, to tentando trabalhar a personalidade que colocaram na ficha, se acharem que não ta legal pq a personagem não agiria de tal jeito é só me falar 😉
Amu voceeeix
Kissus de mel.


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