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História Re-offender - 4


Escrita por: nanaschweini

Capítulo 4 - 4


Fanfic / Fanfiction Re-offender - 4

Às onze da manhã Anna desperta ao som da campainha. Como era de costume acorda de mau humor. Odiava ser despertada em qualquer circunstância. Nunca teve problemas com horários, porém sempre teve com o sono. Portanto, ser acordada quando estava descansando era o que podia deixa-la com o pior de seus humores. Levanta da cama se arrastando. Prende os cabelos em um coque mal arrumado e desce as escadas ainda com os olhos meio cerrados. Nem mesmo checa quem estava do outro lado da porta. Abre esta e se esconde para não mostrar as pernas descobertas pela grande camiseta que usava somente sobre uma calcinha.

- O que foi? – solta ainda sem saber quem estava lá.

- Oi. – ouve a voz conhecida do outro lado. Era Toni.

- Toni. – Anna coça a nuca meio sem jeito.

- Posso entrar? – ele indaga.

- Pode. Eu... – ela lembra do que vestia. – Eu só preciso de trocar... – olha para as pernas por trás da porta.

- Eu prometo que não vou espiar. – Toni brinca e a faz sorrir.

- Entra. – Anna abre a porta e dá espaço para que ele passe, mas ainda continua atrás desta. – Eu... Eu... – gagueja. – Eu vou... Vou vestir algo... – avisa e puxa a camiseta na tentativa vã de encobrir o corpo. Toni fecha os olhos e assente com a cabeça. Assim que percebe que ela sai, não consegue evitar o descumprimento de sua promessa. Ele observa Anna subir as escadas sem que ela perceba. As pernas alvas dela possuíam algumas pequenas tatuagens que ele já havia visto, mas a polpa da nádega sendo revelada o deixa com um sorriso nos lábios. Quando alcança o topo das escadas ela vira para checar se ele estava a observando e Toni mais que depressa disfarça a própria atitude. Não demora muito para que Anna esteja de volta à sala. Aparentemente só havia vestido um short jeans surrado.  

- Desculpa te acordar. – ele diz a vendo descer as escadas. – Eu sei que você odeia. – sorri. – Mas havia saído do treino e te enviado algumas mensagens e como não houve resposta, achei que estivesse me ignorando. – Anna ri do que ele disse. – O que?

- Toni. Eu não faria isso. – caminha até a geladeira.

- Eu perguntei se podíamos conversar hoje. – ele posiciona-se do outro lado da ilha que divide a sala e a cozinha.

- Eu sei. – Anna bebe uma garrada de suco.

- Anna, - Toni pausa por alguns segundos pensando no que poderia dizer. – sobre ontem... Eu realmente disse tudo o que eu queria dizer. Aquilo é verdade. Eu... Eu estou apaixonado por você. – ela engasga, arregala os olhos e o encara.

- Apaixonado? – coça o rosto de forma nervosa.

- É. Apaixonado.

- E você não acha que é cedo demais para dizer isso? – é a única coisa que ela consegue dizer.

- Pode ser para você, mas o que eu sinto por você não vem de pouco tempo, Anna. Acredite. – ele dá a volta no balcão. – E... Eu sei de tudo o que você disse. Eu sou casado, eu tenho filhos, mas eu não... Bem... Eu não sou feliz no meu casamento. E você já deve ter percebido isso, apesar de nunca termos conversado sobre o assunto. E eu amo minha filha, mas Amelie foi uma clara tentativa de Jéssica me prender na infelicidade do nosso relacionamento.

- Eu... Eu... Eu sempre achei você um pouco distante dela, sim... – Anna fica mais apreensiva a cada passo que ele dá em sua direção. Não sabia bem o que havia acontecido, mas depois da noite anterior passara a perceber o quanto Toni a atraia.

- Vê? – ele a prende entre a pia e os armários.

- Toni... – Anna respira fundo e lambe os lábios involuntariamente.

- Não pensa muito, por favor... – ele sussurra afobado e a toma em um beijo. Pressiona o corpo dela contra a pia e enrosca suas línguas de maneira impaciente. Claramente ansiava por aquilo. Anna corresponde. Não podia evitar. Geme em sua boca ao sentir as mãos apertando a própria cintura e elevando-a. Sem mal perceber já estava sentada sobre o mármore frio. Entrelaça as mãos sobre os ombros e puxa levemente os cabelos dele. Toni traça linhas de beijos e chupões sobre seu pescoço e a faz perder por completo a noção do que estavam fazendo. Anna sentia tesão. Era tudo o que sentia naquele instante. Ele também. As mãos de Toni deslizam sobre suas pernas brancas e lisas. – Hum... – ele murmura. – Sua pele é tão macia... – a faz rir com aquele comentário. - Não ri... – ele sorri e morde superficialmente o lábio inferior dela. Anna retribui o sorriso. Em seguida sente as mãos dele escorregarem por debaixo de sua camiseta.

- Toni... – ela geme mais uma vez. Toni a encara e continua o caminho até seus seios. Assim que os alcança pode sentir os mamilos enrijecerem ao seu toque. Não pensa duas vezes ao levantar aquela camiseta e libera-los. Toni a fita dentro dos olhos e lambe os próprios lábios. Segundos depois abaixa-se e lambe os bicos já rijos de Anna. Ela arfa e apoia-se na pia. Toni então os envolve com a boca e os suga desejosamente. – Ah... – Anna morde os lábios. Há muito não sentia aquilo. Ele torna a beija-la e agora roça suas intimidades ainda encobertas. Anna pode sentir o membro de Toni rígido dentro do jeans.

Anna toma uma atitude completamente inesperada por ele. Segura-o pelo cinto e começa a tira-lo. Toni sorri instantaneamente. Anna não demora muito para começar a desabotoar sua calça. Quando dá por si, ela já estava acariciando seu pênis sobre a cueca. Ele invade sua boca mais uma vez, inebriado por aquele toque. Quando Anna estava prestes a adentrar sua roupa íntima são interrompidos por um alto barulho. Imediatamente se encaram.  – O que é isso? – Anna se assusta.

- Acho que a campainha. – ele ri sem graça.

- Isso eu sei... – Anna o empurra. Toni dá um passo para trás e abre espaço para que ela passe. – Quem... – ela mesma se interrompe ao caminhar em direção à porta. No caminha se ajeita. Toni faz o mesmo na cozinha. Anna fita o olho mágico e depois vira-se para Toni com cara de espanto.

- O que foi? – ele não compreende. Ela respira fundo e abre a porta.

- Oi. – diz para a pessoa do outro lado.

- Oi.  – eles ouvem a voz conhecida responder.

 

 



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