História Re-Volta - Awful Day

- Naomi entenda uma coisa, eu não sou de grande ajuda para você. - Ren estava com uma voz desesperada - Eu não quero passar por tudo aquilo de novo. Eu não vou ir contra o Controlador, ele me respeita muito e sempre esteve cuidando de mim, ele é como um pai para mim.

- Tudo bem Ren, mas quando você finalmente cair na realidade você me ligue. - Naomi respira - O Controlador não ama ninguém além de si mesmo, mas eu não quero acabar discutindo isso com você, pois eu sei que um dia você vai entender o que estou falando

Naomi desliga o celular sem esperar resposta da parte de Ren. Ela anda em direção a porta, ela queria encontrar Taishi, precisaria ter uma conversa séria com o garoto.

Ren

Ren desliza o celular de sua orelha quando percebe que Naomi havia desligado. Ele queria acreditar no que ela falava, mas era difícil aceitar aquilo e doía pensar que poderia ser verdade. 

- Ren? Está ocupado? - Um voz feminina surgia da porta. Era Azusa. - Estou entrando.

O ar começará a ficar com um cheiro adocicado de flor, a mulher de vestido longo adentra a sala que Ren estava e se aproxima do jovem robô que, nem sequer, olha em seu rosto.

- O Controlador mandou avisar que iremos ter uma reunião com os todos principais das dimensões e pediu para lhe chamar - Dizia ela e seus olhos brilhavam - Ren, não vai olhar nem nos olhos da Controladora da segunda dimensão?

- Desculpe meu erro - Ele se vira, ela coloca os braços envolta de seu pescoço, apoiando-os em seus ombros. Ele retira os braços dela e vai em direção a porta. - Vamos?

Caminharam juntos entre corredores, mas sem assunto, Azusa fitava Ren intensamente e ele a ignorava. Até que ela cansou.

- Ren. - Azusa dizia com sua voz rouca, olhos queimavam de raiva - Tudo isso por causa do passado? Por que você não esquece? - Ela apoia a mão em seu ombro, mas ao virar-se ele a retirá.

- Azu... digo, Controladora, não tem como esquecer o que a senhorita causou a mim e a família da.. - Ele pausa para respirar, ainda lembrar era difícil - E a família da Seiko. Não sei se lembra, mas por sua culpa e do Controlador eu tive que matar a família dela. Seiko ficou presa aqui como núcleo e acabou morrendo por minha culpa, se eu não tivesse sido cego naquele momento eu... - Ren se recompôs, ele estava prestes a gritar - Se me permite, vou na frente.

Azusa ficou parada no corredor, encostada na parede e vendo Ren se transformando em robô e indo em direção do fim do corredor.

  Ren abre a porta, haviam os Controladores a sua espera, logo atrás dele Azusa entra, completando as quatro dimensões juntas.

- Eu decidi fazer algo que não fazemos a épocas. - O Controlador de vira para as pessoas, e Ren. - A sobrevivência extrema.

- Realmente, faz tempo que não fazemos. - O Controlador da terceira dimensão sorrindo de lado e arrumando os óculos.

- O que seria isso? - Azusa parecia perdida, já que não fazia tempo que ela havia se tornado uma Controladora.

- É um jogo de sobrevivência, onde as quatro dimensões de ajuntam, totalizando um total de aproximadamente vinte jogadores sendo dividido às escolhas de jogadores por cinco por cada dimensão. Os núcleos são separados nos quatro arredores do mapa, sendo também dividida a sua área, cada controlador em sua área, mas quando o jogo chega na metade ajuntam-se todas dimensões, fazendo a sobrevivência extrema. - A pequena garota entra na sala de cabeça baixa, sem olhar para rostos, apenas explicando o jogo e fazendo todos prestarem a atenção em sua presença.

- Esqueci de avisá-los, essa é a Controladora da quinta dimensão, a nova dimensão que criei. Ela será responsável pelo espírito, como todos sabem todos são responsáveis por elementos, ela é o espírito que faltava. 

- Oh, seja bem vinda querida - A Controladora da quarta dimensão sorria e se curvando a cumprimentava.

- Vai ser um prazer trabalhar com a jovem. - O Controlador dizia sem deixar o sorriso - Poderia se apresentar?

- Sou Seiko, a Controladora da quinta dimensão e, também, aprendiz do espírito, espero poder ser de ajuda para vocês. - Ela se curva e Ren fica espantado com a situação. Os olhos de Seiko não eram mais azuis com de céu, eram vermelhos cor de sangue e sua voz não era gentil, ao contrário, causavam arrepios. Seiko havia mudado e estava de volta.