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História Reação em cadeia - Lança perfume (POV Cecília)


Escrita por: Tia_Marie

Notas do Autor


Olá, caros e raros leitores.
Demorei? Demorei. Tenho desculpas? Procrastinação e maratonas literárias :v
(tab acabei escrevendo dois spin off de Reação em cadeia >< um com menos de 1000 palavras, e o outro com 5 caps e um epílogo. Perder o foco é minha arte hahahha sorry)

Mas sério, desculpem de verdade pelos longos períodos sem atualização. E os meus capítulos nem são imensos ou tão profundos quanto os de Princesa Alissa (@bibilukka <3) pra demorar tanto pra editar.
Fazer o que? A vida tem dessas, e eu sou dessas :v

Espero que gostem do novo POV <3
Bjs da Misai ^3^

Capítulo 12 - Lança perfume (POV Cecília)


Fanfic / Fanfiction Reação em cadeia - Lança perfume (POV Cecília)

Eu sabia que era importante estar ali, afinal era meu irmão se formando no ensino médio, mas precisava mesmo ficar assistindo sentada aquele lenga lenga? Eu poderia estar me divertindo numa festa de verdade, enchendo a cara e ficando com quem me desse na telha, mas não... Em plena noite de sexta eu tinha que ficar quietinha e comportadinha numa festinha medíocre onde não se pode pegar ninguém e não rola bebida alcoólica além de cerveja. Morrendo de tédio. Isso tudo além de ter que aturar as alfinetadas que meus pais davam.

– Você deveria estar se formando com ele, sabia, Cecília? – meu pai lembrava.

– É, né? Que pena... – ironizei sem um pingo de humor. Eu tinha entrado cedo na escola, junto com o Michel, e repetido de ano. É claro que eu sabia.

– Se ela não tivesse ficado com aquela garota... – mamãe comentou, muito desnecessariamente. – Talvez não...

– Certo. – me levantei da mesa, fazendo a cadeira arrastar forte no chão de madeira, e alisei minha saia rodada de couro, muito mal apropriada para a situação formal – Se não vão parar de resmungar agora, vou dar uma volta por aí.

– Cecília... Não vai aprontar nada, viu? – ela advertiu. Papai apenas me encarou sério, como se aquilo me assustasse.

– Não prometo nada, mas se eu aprontar, vocês não vão ficar sabendo. – provoquei e me afastei rápido.

Fui andando pelas beiradas do grande salão alugado pela escola para a ocasião, sempre desviando de pessoas e mesas e cadeiras pelo caminho. Estava indo até o bar pela terceira vez para tentar persuadir o barman a me vender uma lata de cerveja. Eu tinha sido uma retardada por não ter levado minha identidade falsa comigo, e dizer que eu faria 18 em pouco mais de dois meses não servia como argumento.

No caminho, olhando para o centro feito de pista de dança, vi que Michel parecia se divertir enquanto obrigava a "quase namorada" a dançar com ele. Soube que tinha sido uma luta árdua convencê-la a ir à festa. Michel chegou até a pedir aos nossos pais para pagarem a entrada dela e de mais dois amigos. Era o filho primogênito, mimado, de classe média alta, e homem; claro que eles iriam pagar de bom grado. Ao que parece, Patrícia fez um pequeno estardalhaço, dizendo que eles mesmos poderiam pagar, e que não queria ficar devendo nada ao Michel, e blá, blá, blá. Foi um papinho bem chato, na verdade.

Mais a diante, avistei também os tais dois amigos. Eram o Giovanne e o Matheus, o mais novo casalzinho do segundo ano. Um dançava animado e quase sensual, o outro era tão desajeitado para acompanhar que dava dó. Na boa, todo mundo conhecia a figura do Giovanne na escola, mas o Matheus... Esse ficou conhecido entre as línguas mais afiadas como “o cara que abaixou o fogo do Giovanne”. Sorte minha é que eu conseguia me fazer de invisível mesmo com meu cabelo pintado de vermelho cereja.

Quando finalmente cheguei ao bar, vi que havia uma loirinha bem bonita de vestido rosa escuro encostada no balcão, olhando distraída para a pista. Depois, percebi que a conhecia de algum lugar e comecei a ficar tensa. Depois, vi que ela também havia me reconhecido, e até sorriu para mim.

Cacete...

– Oi Cecília. – me cumprimentou.

Era a garota com quem o Michel estava antes da Patrícia. Também era amiga dela e dos outros dois, só que eu quase não reparava nela no colégio – era sempre quieta pelos corredores. Meu irmão a tinha levado para casa algumas vezes, então eu meio que a conhecia de vista, mas sempre saía logo em seguida para deixa-los a sós e nunca me preocupei em guardar seu nome.

Por que ela tinha que lembrar meu nome se mal havíamos trocado duas palavras no fim de setembro? Há praticamente três meses atrás!

– Oi!... Eh... – respondi sem jeito.

– Bianca. – completou sorrindo de um jeito meigo. – Eu sou do 1º ano, então não é como se você tivesse que lembrar.

– Ah, sim. Claro... – eu não sabia se estava disfarçando bem minha frustração por não poder pedir a cerveja. Não queria que ela acabasse comentando com a Patrícia, e esta, por sua vez, comentasse com meu irmão. Decidi puxar assunto para pelo menos conseguir me distrair um pouco – Mas se você é do 1º ano, o que está fazendo aqui? Deve ser chato ficar só olhando os seus amigos se divertirem.

– Eu meio que não tive escolha. – ela entortou a boca rosada de um jeito fofo e cruzou os braços sobre o corpete do vestido. – O Giovanne simplesmente apareceu lá em casa com uma entrada na mão e o Matheus na outra, e disse: “Bia, coloca o seu vestido fantastic pink que nós vamos sair”.

Ri dessa atitude impulsiva do Giovanne. Era bem a cara dele. Não lembrava em nada o garoto com quem conversei anos atrás.

E, de fato, o tal vestido “fantastic pink” ficava bem na Bianca. O corpete era um tomara que caia de veludo com detalhes em cetim e com algumas pedrinhas negras adornando o decote. O colo e os seios volumosos também ganhavam destaque graças ao pequeno pingente de lua pendurado num cordão dourado.

– Ok... Então não tem mais ninguém do seu ano aqui?

– Provavelmente.

– Não acha muita sacanagem eles te obrigarem a vir e te largarem aqui? – perguntei mais casualmente – Deve ser horrível ter que ver o Michel com a Patrícia...

Bianca desviou os olhos negros dos meus e voltou a encarar a pista. Percebi que tinha tocado num ponto delicado, e cheguei a pensar que ela fosse chorar. Seus lábios, cheios e rosados, estavam tensos, as bochechas fofas corando um pouco, e os olhos negros muito brilhantes sob as luzes instáveis. Parecia tanto com uma boneca que me deu vontade de abraça-la. Depois de uns segundos mordendo o lábio inferior, ela falou um pouco triste.

– Não diria “horrível”... Claro que ainda é estranho ver os dois juntos, mas o que eu posso fazer? Eu gostava mesmo dele.

Suspirou.

– Isso me incomoda muito... – e voltou a olhar para mim. – Desculpe. Eu estou te aborrecendo, né?

– Não, não! Não se preocupe.

Na verdade eu estava pensando se a mágoa que Bianca sentia naquele momento era parecida com o sentimento que me sufocara anos antes. E também se o remédio seria o mesmo que vinha funcionando comigo durante tanto tempo. Senti vontade de animar aquela garota. Fora que ela até que fazia um dos meus tipos: meio Lolita, não muito magra, mas, ainda assim, delicada. O outro tipo era quase o oposto: garotas parecidas comigo, de visual mais agressivo. Esse último valia para homens também.

– Bianca, você não sai muito, né?

– Eu até que saía com meus amigos, mas aí...

– Ok, entendi. Começaram a namorar e blá, blá, blá. Mas pra festas, você vai?

– Eu tô aqui agora, não?

– Mas não se divertindo, isso está bem claro. Você precisa se distrair, senão vai continuar pensando e remoendo esse sentimento, e vai ser pior ainda. Pode acreditar.

Ela riu, e senti uma palpitação ao ver seu sorriso.

– Parece até que já sentiu algo assim... – sugeriu.

– E eu, com certeza, não vou falar disso agora, ok? – cortei, e então olhei para o meio do salão. Havia perdido os dois casais de vista. A batida da música eletrônica reverberava dentro de mim de maneira bem convidativa, e me deu uma ideia. É... Aquilo me serviria por enquanto. – Tá a fim de dançar?

– O que?! – perguntou parecendo não acreditar no que eu havia proposto.

– Perguntei se você está a fim de dançar, não é nada demais. Eu também queria me distrair porque meus pais não paravam de me encher. Não quer me acompanhar?

– É que eu não... – começou nervosa.

– Não gosta?

– Não sei dançar.

– Já tentou?

– Eu não sei o que fazer. É tão estranho...

– Então deve estar fazendo alguma coisa errada. – disse, agarrando seu pulso – Vem comigo. – e a puxei indo em direção ao amontoado de pessoas.

Bianca começou a dar um pequeno piti, puxando o braço de volta para que eu não a levasse, mas eu já estava decidida – nós duas íamos aproveitar o tempo que restava de qualquer jeito. A música alta mexia com minha cabeça. O calor humano era intenso, apesar do ambiente climatizado, e fazia meu sangue esquentar.

Nos misturamos aos outros no meio da pista – para ficarmos fora da vista dos meus pais – e Bianca ficou me encarando. Ela estava tão receosa que parecia até que ainda era virgem. Se mexia pouco, muito contida, e me lançava um olhar de quem pedia socorro. Ou seria piedade? Decidi ajuda-la a se soltar mais. Seus movimentos eram inseguros e os olhos não paravam de examinar os que estavam a nossa volta, então comecei por aí.

– Já entendi em que parte você erra.

– O que? – Bianca quase gritou. Não estava me ouvindo direito.

– Eu disse que já sei o que você faz de errado. – falei mais alto e perto do seu rosto.

– Então me diz o que é!

Aquilo não iria dar certo nunca se continuássemos gritando na cara uma da outra. Segurei em seus ombros e fiz com que ela ficasse de costas para mim.

– Você pensa demais, Bianca...

Meus lábios sem querer roçaram em sua orelha, e percebi que ela havia se assustado com o toque inesperado, mas não se voltou para mim. Preferiu fingir que nada tinha acontecido a me mostrar sua face ruborizada. Achei aquela reação tão fofa que me deu vontade de tirar vantagem da situação.

E tirei.

– Você não precisa pensar tanto... – disse, descendo os dedos por seus braços até alcançar suas mãos. Senti os pelos se eriçarem por todo o trajeto. – Feche os olhos e sinta o som pulsar dentro do seu corpo.

Ela obedeceu, e acabou se recostando em mim, fazendo com que meus seios fossem apertados contra a parte nua de suas costas. Me peguei desejando não ter ido com aquela roupa toda fechada – além da saia de couro de corte irregular que ia quase até os joelhos, eu usava uma camisa de tecido opaco que imitava um tomara-que-caia do tronco ao colo, mas que fechava até o pescoço com o mesmo tecido de renda que formava as mangas compridas. Um look todo preto e meio gótico, especialmente para irritar minha mãe.

Paguei caro pela provocação. Agora, eu estava completamente coberta, sem poder tocá-la por acidente, tendo que olhar a pele alva e nua das cortas, dos ombros e do pescoço de Bianca, que havia ido com um verdadeiro tomara-que-caia. O fecho do corpete imitava o de um espartilho e estava todo exposto graças a volumosa trança que ela usava de lado.

Comecei a guiar seus braços no meu ritmo para ver se ela havia entendido o que eu dissera. De olhos fechado, embalada por mim e pela música eletrônica, ela se deixou levar. Percebi tarde demais que Bianca havia iniciado uns movimentos mais sensuais sem se dar conta. Aquela garota sabia, sim, dançar, e pior: sabia provocar inconscientemente. O cheiro do perfume floral que emanava de sua pele me entorpecia como se eu tivesse sido alvo de um lança-perfume. Eu estava pirando a ponto de achar que Bianca me lançava uns olhares travessos de vez em quando.

Seus movimentos, agora mais livres e espontâneos, começaram a me excitar, e aquilo era perigoso. Além de ela ser ex do meu irmão, eu nunca tinha ouvido falar se ela ficava ou não com garotas também. Eu sabia que não estávamos num ambiente muito bom para flertar (apesar de eu já ter começado sem perceber), mas estava com água na boca e com uma dificuldade sem tamanho para me conter.

Minhas mãos já se dirigiam aos poucos a sua cintura para puxá-la para mim, mas Bianca me surpreendeu ao virar o rosto para mim e perguntar:

– Estou indo bem? – seu humor parecia bem melhor.

– Está se divertindo?

– Bastante!

– Então está indo muito bem. Você não tem que prestar atenção nas outras pessoas. Elas também só querem curtir. – falei perto demais de sua nuca, e ela acabou se arrepiando.

– Cecília, isso faz cócegas. – riu.

Meu coração acompanhava feroz a batida da música. Eu era quase capaz de ouvir minha própria respiração. Não consegui mais me segurar.

– Bianca, me faz um favor?

– O que?

– Pensa que é outra pessoa... – sussurrei, roçando os lábios secos em sua pele.

– Ceci... Ah...

Bianca, sem dúvidas, ficou surpresa com minha atitude repentina, porém, diferente do que eu esperava, não reclamou ou tentou me afastar. Resolveu realmente aproveitar as carícias que eu lhe oferecia enquanto fingia que não era uma mulher se embriagando com seu perfume – mesmo que fosse meio difícil com meus seios sendo pressionados contra ela. Eu aspirava, extasiada, aquele doce aroma e beijava seus ombros e seu pescoço. Ela entrelaçou os dedos dos meus e gemia baixinho, pendendo a cabeça para o lado para me dar mais espaço livre, e eu aproveitava com prazer essa deixa. Aquela brincadeira tinha virado algo bem inapropriado para um evento do colégio. Nós duas estávamos nos seduzindo de verdade.

Eu já havia beijado sua orelha algumas vezes, mas quando estava para mordê-la a música baixou, as luzes ficaram mais claras, e finalmente me toquei do que estava fazendo. Me afastei rápido, e Bianca me encarou confusa e muito constrangida.

– Foi mal, Bianca! Não foi de propósito. – falei, nervosa, e tentei limpar meus óculos embaçados.

– Não, tudo bem. Eu nunca tinha dançado assim. – ela estava bastante envergonhada, mas o sorriso era sincero e lindo – Acho que foi o momento.

– É verdade. – eu ri – Esquece o que eu fiz. Você dançou muito bem. Vamos beber alguma coisa que eu tô morta de sede.

É... Tinha sido só o momento. Meu objetivo era que nos distraíssemos de pensamentos inconvenientes, e consegui. Nós duas conseguimos curtir a festa até demais, e, agora, poderíamos nos despedir, ir para casa e ter uma boa noite de sono.

Ah, tá. Vai sonhando. Como seria mais tranquilo se eu não tivesse tido tempo para perceber que ainda restava a boca de Bianca para provar. Ou para notar o costume que ela tinha de lamber os lábios toda vez que largava o canudo. Comecei a me excitar só de imaginar aquela língua tocando a minha.

– Até mais, Cecília. Vou de carona com a irmã do Giovanne. Valeu por hoje.

Eu não me conformava com a ideia de ter que esperar até o outro ano para vê-la. Aquela noite incompleta não era suficiente para mim. Eu precisava de mais.

– Bianca... Será que a gente podia sair de novo? Quero dizer... – comecei a me enrolar. Não sabia se Bianca tinha percebido que eu queria ficar com ela.

– Quer o meu número?

– Sim, se não for incômodo. – por que eu estava sendo tão formal? Que saco, era só ir direto ao ponto! – Você podia sair comigo, já que seus amigos estão desse “mi mi mi”, né?

– Tem razão. – achou graça, e trocamos nossos números – Ah, sim. Essa semana não vai dar ainda. Acabei ficando de recuperação.

– Então somos duas. – falei animada. Ainda conseguiria vê-la no colégio, afinal.

– Três! – disse Giovanne, surgindo por trás de Bianca – Mas o que é que está rolando por aqui? Desde quando vocês são amiguinhas, garotas?

– Desde uns trinta minutos depois que você arrastou o Matt pra dançar. Foi uma tortura olhar aquilo sabia? – Bianca debochou do amigo bem a vontade – Onde ele está? Fugiu de você?

– Ele foi no banheiro, sua fofa, e não para de pensar em mim, se quer saber. – brincou, e sua insinuação me fez rir – E você, Cecília, como está levando a vida?

– Igual a você, colega. – respondi – De recuperação.

Giovanne riu daquele jeitinho escandaloso que o colégio inteiro conhecia.

– Credo, pra quê tudo isso? – Bianca perguntou, parecendo envergonhada.

– Ai, ai... Essa foi boa, Cecília. – ele parou de rir e pôs a mão em meu ombro – Pelo agora menos eu estou só no colégio. E você, bonitinha?

Giovanne estava afiado. Precisei fazer um pequeno esforço para não me deixar abater por aquele assunto desagradável que ele estava me forçando a recordar. Como não consegui pensar numa resposta que não fosse um “cala a boca” bastante grosseiro, apenas lhe dirigi um sorriso venenoso.

– Do que você está falando, Giovanne? – Bianca indagou, confusa.

– Nada importante. – respondeu e se voltou para mim – Não precisamos falar disso agora, não é, Cecília?

– Não. – disse, fria, e retirei sua mão de mim.

– Falou, então. – concluiu e olhou o celular rapidamente – Minha irmã já chegou. Vamos, Bia.

– Vai na frente, eu te encontro na escadaria. – ela disse – Não vou demorar.

– Então tá. Tchauzinho, Ceci. – e se foi.

Bianca esperou Giovanne se afastar e, então, falou:

– Desculpe por isso, Cecília.

– Hmm? Pelo quê?

– Pareceu que o Giovanne te deixou desconfortável. Não entendi nada do que ele quis dizer, então eu também fiquei curiosa. Mas isso não é assunto meu.

Achei uma gracinha ela ter se preocupado em pedir desculpas, mas fiquei um pouco constrangida por ela ter percebido meu incômodo.

– Você não tem que se desculpar por ele, sabia? – disse e apertei de leve sua bochecha – Eu te ligo, ok?

– Tudo bem. – ela sorriu – Até mais, Cecília.

Na volta para casa, no banco de trás do carro, eu estava com um sorriso discreto, mas com o coração muito animado. Dei uma pequena gargalhada ao ver que o modo aleatório da playlist do meu celular havia escolhido I kissed a girl para encerrar a noite. Enquanto estava no banho, lembrava da letra do pop e tocava meus lábios suavemente, recordando o aroma e a maciez da pele de Bianca e sentindo um calafrio delicioso percorrer meu corpo. Porém, ao me deitar, fiquei murmurando a letra de Lança Perfume até adormecer.

Em vez de um “gosto de brilho labial de cereja”, o que me atraiu foi aquele doce “cheiro de coisa maluca”.


Notas Finais


Lança menina, lança todo este perfume
Desbaratina não dá pra ficar imune
Ao teu amor que tem cheiro de coisa maluca
(Lança perfume)

O que acharam da Cecília?

Ah, sim! Não sei se o tempo ficou muito claro no decorrer da história, mas as partes I e II se passam no final de outubro, da terceira para a quarta semana mais ou menos. A parte III começa na primeira sexta de dezembro. Só pra contextualizar mesmo.

Obrigada por ler até aqui, e espero que tenha gostado <3
Bj da Misai ^3^ a tia adora vcs! Feliz ano novo! <3


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