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História Reação em cadeia - Interrogatório


Escrita por: Tia_Marie

Notas do Autor


Vamos acender velas a Grande Mãe e ao meu gênio, PORQUE TERMINEI O CAPÍTULO 9!!!
UHUUUUUULLLLL!!!!!!!!! AAAAÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!!!!! AI MEU KOKORO!!!! QUE FELICIDADE GENTE!!! T-T
Peço perdão de verdade por esse hiatos de (quanto tempo? vou ver... caceta!!) 6 meses. Espero mesmo que não se repita. Não por um tempo tão longo assim, pelo menos ><
Enfim, espero que gostem e continuem me apoiando :D
Kisu da Misai ^3^

Capítulo 9 - Interrogatório


Fanfic / Fanfiction Reação em cadeia - Interrogatório

Fui realmente muito besta de achar que duas aulas de matemática seriam suficientes para me distrair do que havia acontecido. Além de eu não ter conseguido dormir direito, não podia nem dar um cochilada escondida atrás do Matheus sem que as mais variadas memórias me assaltassem. Era só eu fechar os olhos e relaxar um pouco que já sentia os lábios de Michel sobre os meus, seu calor inflamando meu corpo – cheguei a sentir uma pequena febre mesmo com o ar condicionado da sala ligado. O pior de tudo era que, por mais que eu quisesse, não conseguia sentir nojo. Muito pelo contrário: eu estava um tanto excitada, e isso me incomodava demais.

Matheus percebeu minha inquietação e me mandou um bilhete perguntando se eu estava passando mal. Notei que eu estava mesmo ofegando como se estivesse doente. Que vergonha. Respondi que queria descansar e que ele podia ficar tranquilo. Quando devolvi o papel, vi que Giovanne nos espiava por cima do ombro – seu olhar não transmitia preocupação, mas uma maliciosa curiosidade. Senti um calafrio muito, muito desconfortável.

No final do segundo tempo, ele veio até mim.

– Soube que a senhorita ficou de castigo. – falou sarcasticamente – Que coisa feia. Não foi essa a educação que te dei.

– Giovanne, não tente me irritar. – meu rosto esquentou um pouco – Aliás, por que você sabe disso?

– A equipe de natação não parou de comentar – Matheus respondeu por ele – Se tivesse chegado um pouco mais cedo, teria notado o burburinho.

Senti minha cabeça latejar – era a falta de sono combinada com o estresse de saber que eu, provavelmente, havia virado o assunto da semana. E era tudo culpa do... Daquele...

– Ah, é! – Giovanne exclamou – O Michel ficou de castigo com você, não foi? O que aconteceu depois?

Nesse momento, lembrei de cada detalhe que tinha para lembrar. Não eram mais só as sensações. Lembrei dos olhos dele na escuridão, do percurso até minha casa, do que aconteceu no beco, de sua voz dizendo “boa noite”. Meu rosto devia estar da cor e temperatura de uma pimenta. Enterrei a cara nos braços rapidamente.

– Não aconteceu nada!

– Trici... – insistiu – Você sabe que mente tão bem quanto uma pedra sabe nadar.

– Cala a boca. – bufei.

– Aliás, Giovanne, era sobre isso que vocês estavam conversando pouco antes da aula começar? – Matheus perguntou com notável curiosidade – Você nem quis me contar nada.

– Eu só quis fazer mistério. É claro que...

Quase tive um treco quando o professor da terceira aula chegou e mandou todos se sentarem. O que era aquilo? Estavam falando de mim pelas costas?

– Do que vocês estão falando, afinal?! – disse alto demais.

– Shh! Trici! – Giovanne me repreendeu com tom de zombaria – A aula já vai começar. Depois nós conversamos. – e piscou para mim.

Fiquei quieta, contrariada e, finalmente, acordada. Como assim o Giovanne tinha ido falar com eles? Ah, sim. Ele era um maldito garoto popular que conhecia bastante gente dos três anos e que era conhecido por todos, até por gente do fundamental. E ele sabia de alguma coisa. Ele sabia! Deixou bem claro: estava se vingando, me torturando, brincando com minha paciência. E eu estava morrendo de vergonha. Apesar de já estar – mais ou menos – convencida de que o Michel estava apaixonado de verdade, aceitar isso ou revelar como eu tinha descoberto era outra coisa. Uma coisa que não estava nos meus planos, diga-se de passagem. Gostava de mim? Tudo bem, mas ninguém mais precisava saber. Eu não pretendia mesmo dar uma resposta ou falar com ele novamente. Se fiquei com minhocas na cabeça? Tudo bem também, uma hora isso passaria.

Mas eu realmente não havia considerado os rumores que se espalhariam. Sou tão alheia às fofocas da escola que nem tinha considerado que eu me tornara um alvo muito promissor para as línguas inquietas. Algumas pessoas no treino haviam visto o beijo roubado, e todo mundo havia escutado o tapa e os meus berros; por um ou por outro eu seria falada. Já estava sendo falada.

Também desconsiderei a existência do meu querido amigo. Oh, como fui insensível! Eu não era inteirada das fofocas, mas o Giovanne... Não tinha como ele não saber de tudo, já que conversava com quase todo mundo. Pequenos problemas de ser próxima de alguém tão popular e comunicativo: 1- você fica sabendo de coisas que não precisava e/ ou não queria saber; 2- a pessoa fica sabendo de coisas que você não queria que ela soubesse; 3- a pessoa fica sabendo de coisas que você não queria que ninguém soubesse! Que agonia! E a pessoa ainda tinha que fazer uma cara de “vou fazer uma investigação minuciosa sobre os fatos, vou fazer você falar tudo”, ou algo assim. De qualquer modo, era assustador na minha mente.

Aquele moleque ainda me olhava por cima do ombro de vez em quando durante a aula.

Ele, definitivamente, sabia de alguma coisa! Alguma outra coisa.

Quando a aula terminou, Giovanne resolveu me torturar mais um pouco e saiu de sala para comprar um lanche. Matheus ficou comigo, mas não conversamos – eu não me sentia a vontade e ele sabia o porquê. Ficou apenas acariciando minha cabeça, como de costume quando eu ficava mal humorada. Sabia que se tentasse me acalmar com palavras, eu provavelmente o mandaria calar a boca. Eu estava quase cochilando quando meu carrasco voltou. Muito sorridente por sinal.

– Ela falou alguma coisa?

– Você sabe que não. Se ela não quer falar...

– Então eu faço a refém falar. Pode descansar, soldado Matheus.

– Ainda quer brincar com isso? Você é inacreditável.

– Sei que me ama, mas sem demonstrações de carinho na frente da refém, soldado.

Eu teria rido se a refém não fosse eu. E se eu não estivesse tão impaciente.

– Querem parar de falar como se eu não estivesse aqui? – explodi – Vanne, o que, diabos, você quer saber? Aliás, o que você sabe? Desembucha!

Ele achou graça, puxou uma cadeira e sentou de frente para mim, sorrindo com deboche. Aquilo não era divertido. Pelo menos, não para mim.

– Não é bem o que eu sei, mas o que supus.

– Do que está falando?

– Vamos do começo. Você ficou de castigo por ter batido no Michel.

– Sim, ele mereceu. Não me arrependo disso. – na verdade, agora eu quase que me arrependia amargamente, mas não totalmente.

– E por quê?

– Você com certeza sabe. Ainda quer me fazer falar?

– E como.

– Isso é maldade, Giovanne. – Matheus o repreendeu.

– Querido, mandei você descansar.

– Tudo bem Matt. Ele só quer que eu engula meu orgulho. – resmunguei.

– Parece que alguém começou a entender como a brincadeira funciona! Agora, diga o que aconteceu para o Michel merecer esse tal tapa.

– Ele... – comecei.

– Ele?... – Giovanne incentivou.

– Ele me beijou, droga! – terminei.

– Ele o que? – Matheus se surpreendeu. Parece que essa parte ele não tinha escutado.

– Oh, meu Deus! Eu nunca imaginaria algo assim!

– Vou quebrar a sua cara, Vanne.

– Ei, esperem um pouco. Como foi que isso aconteceu, Trici? – Matheus estava nervoso. Como culpa-lo? Até uma semana atrás, eu só falava mal do Michel. Do quanto ele era galinha e de como a Bianca deveria ficar longe desse tipo de gente.

– Ele me pegou de surpresa, Matt. No meio do treino. Não tive tempo de fazer nada.

– É por isso que você está estranha desse jeito?

Certo, não era exatamente por isso. Meu rosto ficou vermelho outra vez.

– Olha só essa carinha, Matheus. Isso é cara de quem está só irritada? Pra mim, parece algo mais...

Esse garoto...

– Vanne, o que está insinuando? – sibilei.

– Se quer tanto que eu ponha em palavras... Senta aí.

– Estamos todos sentados. Seu besta.

– Ok. Só não diga que não aconteceu nada, porque tá na cara que aconteceu. – declarou, e então completou – Sua perna tá balançando demais.

Engoli seco e coloquei os pés no chão. Minhas manias me delataram outra vez.

– Então, o que eu deduzi foi o seguinte: já que vocês ficaram de castigo depois que todos saíram, seria natural que os dois fossem pra casa juntos. Até porque você tem medo do escuro e de andar sozinha à noite, não é? Acho que ele se ofereceria pra te levar. O que eu quero saber é o que aconteceu depois.

Fiquei de queixo caído. O Giovanne estava sendo incisivo quase como se tivesse certeza do que tinha acontecido. E seu olhar, malicioso e travesso, só me encurralava mais. Ele tinha dado um tiro praticamente no escuro e acertado em cheio no que eu mais queria omitir. Senti as trilhas de fogo que Michel deixara em minha pele arderem. Eu teria que falar disso também?

– Sabe Trici, você deveria perceber mais as próprias reações. – disse e segurou minha mão – Ele beijou seu pescoço também?

Maldição! Eu havia levado a mão até o pescoço inconscientemente ao lembrar da sensação de seus lábios me tocando.

– Be... Bem... Eu não...

– Hmm? Você tá com febre, Trici?

Puxei minha mão de volta. Eu estava, sim, com febre. Era impossível não sentir. Meu sangue devia estar virando lava.

– Eu... Acho que estou doente. Delirando. Por que, diabos, esse calor não passa? Vou ficar louca assim!

Giovanne e Matheus se olharam um instante e depois me encararam desconfiados, irritantes e insistentes. Tinham me desvendado.

– Trici... – Matheus começou, com uma sobrancelha erguida – Vocês ficaram?

– Não! Não foi bem isso! Quero dizer, não foi assim. Eu não... Foi ele que...!

Ele segurou meu ombro. Sorria e me olhava de um jeito que conseguiu me irritar profundamente. Sério, eu nunca tinha sentido vontade de dar um soco no Matheus antes.

– Patrícia, chega disso. Estou começando a ficar com pena.

Giovanne deu uma gargalhada que acho que não deu para ouvir direito no andar de baixo do prédio. Fiquei vermelha demais. Todo mundo estava olhando.

– Cala a boca, Vanne, seu idiota!

– Ah! Desculpa, Trici! – Giovanne disse, se controlando – Mas o Matheus tem razão. Admita que você e o Michel ficaram.

Eu estava admitindo sem querer, só não queria ter que dizer isso.

– Ele me agarrou! Eu não consegui me defender. Não tive culpa!

– Então por que está com esses calores suspeitos? Não deveria estar zangada, ou pelo menos assustada?

– Eu fiquei assustada.

– Mas agora está tão excitada que nem parece. E nem tenta disfarçar...

– Como assim, seu palhaço?!

– Não precisa ficar molhada na nossa frente, poxa. – disse, se fazendo de ofendido. Aquela provocação estava surtindo efeito. Era afiada, certeira e me irritava para cacete.

– Vanne, posso dar umas porradas na sua cara? – falei e me levantei – Só pra extravasar.

– Me defenda dessa ex-namorada vingativa, Matheus. Por obséquio.

Perdi o controle. O Matheus precisou me segurar para que eu não socasse o Giovanne e acabasse com a nossa amizade. Aquilo já havia passado dos limites. Fiquei de cabeça quente, impaciente, furiosa. Me debatia tentando me livrar dos braços do Matheus. Ninguém diria, mas até que ele era forte.

– Me larga, Matheus! Deixa eu dar na cara dessa bicha!

– Trici, se calma!

– Cala a boca!

– Olha o que você fez, Giovanne. Ela tá parecendo um touro agora.

Juro que parei de me mexer de repente só porque levei uns segundos até entender a piada. O Matheus tinha umas metáforas muito fora do convencional. Me senti derrotada. Como eu ia contestar agora? Na verdade, aqueles dois sabiam o quanto eu estava envergonhada, o quanto estava me esforçando para contradizer o que era óbvio.

Me sentei, exausta, encarando o nada, mordendo o lábio e amarrotando minha saia.

– Parou? Posso me aproximar? – Giovanne perguntou, ainda brincando.

– Pode sim. – falei – Sua carinha cínica não corre mais risco.

– Ah, que bom. – disse, mas continuou de pé – Não sei o que eu faria sem ela.

– Giovanne, você viu o meu estado. Viu que não estou bem da cabeça.

– Acho que metade da sala viu.

– Calado. O que exatamente você queria me provocando desse jeito?

– Eu já disse. Queria saber o que aconteceu ontem.

– Você já sabe. – cortei.

– Ah, sem essa! Somos amigos, não é? Quero os detalhes.

– Como se tivesse sido bom...

– Bem, sem querer ofender, mas você tá fazendo parecer que foi muito bom.

– Trici, o Giovanne quer saber o que você sentiu, e não o que aconteceu. – Matheus explicou. – Embora eu ache que seja muita intromissão...

O que eu senti?...

– Bem... Estávamos quase chegando em casa, então...

Ninguém me interrompeu. Os dois me olhavam curiosos.

– Ele me agarrou... Me pôs contra a parede. Naquele beco, na frente de casa.

– Que clichê. – Giovanne debochou, em seguida se curvou e abraçou os ombros do Matheus por trás – E depois?

– Espera aí! – Matheus se agitou – Foi isso que aconteceu?! Ele te forçou a...

– Sim, ele me beijou de surpresa, mas ele foi tão... Quero dizer, foi de um jeito meio... Ah, não sei explicar!

– Não foi agressivo?

– Não, só repentino. E eu já estava tão irritada...

– E você fez o que...?

– Eu correspondi, tá legal?! Não consegui resisti direito. Era muito... Não sei.

– Intenso? – sugeriu, e segurou minha mão.

– Isso, intenso! Quase não conseguia respirar. – fiquei olhando seus dedos longos sobre os meus. Sentia sua temperatura e seu carinho por mim. Era tudo. Eu tinha sido apaixonada pelo Matheus? De verdade? – Acho que nunca senti isso. Essa falta de ar, esse calor. É muito estranho.

Eu e o Matheus tínhamos terminado há apenas alguns dias, mas por que parecia fazer mais tempo? Claro que ainda era novidade vê-lo tão carinhoso com o Giovanne quando os dois quase não tinham contato físico, mas não era como se fosse ciúme. Não sentia que tinha perdido alguma coisa, principalmente um namorado. Quem não sente quando perde um namorado?

E aquele calor todo... Por que precisava sentir aquilo?

– Ah sim! - Giovanne se manifestou – Você me disse ontem que era sempre você que tomava a iniciativa com esse bonitinho aqui, né? – lembrou – Será que isso tudo é porque o Michel é quem está indo pra cima?

– Ah, isso é verdade. – Matheus completou – Era sempre ela que dominava, por assim dizer. Eu era muito tímido pra isso.

– Era mesmo. – zombei – Não sei como conseguiu ir pra cima do Vanne se era tão paradão. Mas, de acordo com ele, você foi ótimo.

– Oh, sim! Fui ótimo a ponto de cair de febre no outro dia. – brincou.

– Isso foi porque você ficou na chuva, criança tola.

– Então! – Giovanne interrompeu – O Matheus era paradão, como você disse, mas conseguiu ir pra cima de alguém que ele gosta. Isso não te lembra alguém?

Pensei um pouco. Ah, é. O Michel disse que gostava de mim. Não, disse que estava apaixonado, e para eu não ter medo de acreditar nele.

– Se está falando do Michel...

– E estou.

– Ele nunca foi parado e nem é tímido. Fala demais, aliás.

– Mas nunca foi pra cima de ninguém. Não que eu saiba, e olha que eu sei de muita coisa dessa escola. Todo mundo sabia que o Michel gostava de alguém, mas ele nunca disse de quem. Então era você. Coitadinho...

Ele tinha razão. Acertou na mosca.

– Minha amiga, o que acha de respeitar um pouco essa sua luxúria insaciável e dar uma chance pro Michel? Só ficar mesmo.

– Ficar?

– Sim. Não é nada demais como você e o Matheus acham. É só para se conhecerem melhor e tal, ver se rola uma química. Não, pelo que estou vendo, a química já rolou.

– Mas e a Bianca, Vanne? Eu não consigo.

– Realmente. – Matheus continuou – Ela disse que não ligaria se não rolasse nada sério, mas não foi o que me pareceu. A Bia gosta mesmo dele.

Nós três ficamos pensando quietos por um tempinho. O intervalo estava quase no fim. Faltavam poucos alunos na sala e eu já tinha visto o professor passar algumas vezes pela porta. O que fazer? Eu estava sendo incentivada a agir, mas não queria realmente. Ah, mas meu corpo queria. Mas a Bianca ainda gostava do Michel. Que complicado.

– Já sei! – Giovanne se ergueu de repente – Você só precisa deixar as coisas claras com a Bianca. Conversar francamente sobre isso.

– Como assim “só isso”?

– Ah, e quanto galã sincero: acho que você poderia tentar ser menos dura com ele. Só falar com ele sem xingá-lo já seria um avanço e tanto.

– Como sabe que xinguei o Michel?

– É de você que estamos falando. Esqueceu que gritou chamando ele de idiota e cretino? Já me chamou de cínico e de não sei mais o que, e só não xinga o Matheus porque ele é um santo.

– Não sei se fico feliz com isso. – Matheus comentou.

– Então, será que chegamos a um consenso, Trici? Você conversa com a Bianca e tenta ser educadinha com o menino apaixonado, certo? E, se sentir vontade de algo a mais, vai em frente. Não precisa agir só com a razão, sabia?

Não sei explicar o que senti. Era um misto de “encontrei uma saída” com “tô muito ferrada”. Então eu deveria esclarecer as coisas com a Bianca. Não era óbvio? Como não pensei nisso antes? Olhei na direção da porta e me deu a impressão de tê-la visto passar. Ela costumava vir a nossa sala no intervalo, mas nem deu as caras. Me senti mal. Só quando fui ver que horas eram que notei o ícone de “nova mensagem” no celular. Nela, Bianca me chamava para conversarmos naquela mesma tarde, dizia que estava pronta.

Agora, eu sabia como Matheus se sentira. Esse medo de perder um amigo... Era angustiante. Me fazia ficar com medo de dar um passo importante.

A Bianca estava pronta, mas e eu?


Notas Finais


Quase me esqueço. A música da vez é Anacrônico.
"São outros rostos, outras vozes
Interagindo e modificando você
E aí surgem novos valores,
Vindos de outras vontades"

obrigada por ler :)


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