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História Real Life - Oneshot


Escrita por: palvinow

Notas do Autor


Olaaaa, olha quem finalmente voltou!!!!! demorei mas voltei com o dobro do que eu prometi pra vocês <3
acho que é aqui onde nos despedimos... vou sentir saudades de vocês!

espero que gostem!


ps: algumas partes são quotes de escritores.

Capítulo 1 - Oneshot


Fanfic / Fanfiction Real Life - Oneshot

Sentia os pingos da chuva escorrerem pelos meus braços nus, peguei Steve no colo e corri para uma cobertura tentando fugir da chuva. Tirei meu casaco xadrez da minha cintura e cobri o Steve. A chuva havia engrossado em segundos e eu aperto mais o Steve em meus braços. Pessoas corriam para seus carros e em poucos minutos a praça estava deserta. Não trouxe meu celular e nem vim de carro em busca de um programa mais família com meu irmão caçula. O vento aumentou e isso fez a chuva nos atingir. Estou sem carro e sem celular no meio dessa chuva, eu lembro que Justin mora aqui por perto mas isso não é uma opção a ser considerada, ele se afastou de mim de repente e sem motivo aparente.

Droga! Como um sol bonito pôde se transformar nisso?

A mistura da chuva com o vento me proporcionava arrepios a cada segundo. Escuto Steve espirrar e bufo, eu posso aguentar isso, Steve não. Disposta a engolir meu orgulho, eu cubro o rosto de Steve com meu casaco e começo a correr. No quarto passo eu já estava encharcada e sentia Steve tremer no meu colo. Aumento a velocidade de meus passos e uns 10 minutos depois me encontro em frente a casa de Justin. Subo os 3 degraus da entrada e toco a campainha. Segundos depois Justin abre a porta e sua feição é de espanto.

- Eu, eu… - tento procurar algum jeito de me explicar mas Justin me puxa para dentro da casa dele, fechando a porta em seguida. Ele pega o Steve do meu colo e com uma mão livre ele segura no meu braço.

Subimos as escadas e Justin abre uma porta, a do banheiro.

- Tomem um banho quente, vou ver o que tem aqui pra vocês usarem. - Justin diz autoritário e sai do banheiro deixando Steve comigo.

Tiro rapidamente as roupas molhadas do Steve e coloco ele debaixo do chuveiro, ligando a água quente em seguida. Só o vapor da água faz com que eu sinta bem menos frio. Eu me dispo e ele tampa os olhos com as mãos, rio. Tomamos banho juntos e eu enrolo ele em uma toalha que encontrei no armário enquanto eu visto um roupão pendurado atrás da porta. Escuto algumas batidas na porta e a mesma é aberta em seguida.

- As roupas estão no meu quarto. - Justin diz e sai em seguida. Pego Steve no colo e vou em silêncio para o quarto dele. Fecho a porta atrás de mim e vejo roupas em cima da cama. Steve veste uma roupa de criança que provavelmente é do irmão de Justin e eu visto uma calça de moletom e uma camiseta que são de Justin. Me sento na cama e olho em volta com um sorriso no rosto.  Sinto o cheiro de Justin na camisa e respiro fundo tentando guardar o cheiro. Tiro o sorriso idiota da minha cara e vejo Steve esfregando os olhos.

- Vou ver se tem alguma coisa pra você comer, tá? - pergunto e ele confirma com a cabeça. Dou a mão para Steve e saimos do quarto, caminho até a sala e encontro Justin quieto assistindo TV. Em um momento inesperado Steve abraça Justin.

- Senti saudadis. - Steve diz abraçando Justin, meu coração aperta. Eu e Justin trocamos olhares e eu vou para a cozinha.

Pego um pacote de macarrão instantâneo e coloco a água pra ferver. Viro de costas pra bancada, me apoio nela e fico encarando a parede. Escuto a risada do Steve misturada com a do Justin e sorrio espontaneamente. Minha vontade é de chegar lá, dar na cara do Justin e colar nossos lábios, mas sei que não vou fazer isso. Coloco o macarrão instantâneo na água fervente e vou para sala, me sento na poltrona do lado do sofá que Justin e Steve estão. Olho para televisão mas não consigo prestar a atenção no que está passando pois sinto o olhar de Justin em mim. Tento ignorar e continuo olhando para a TV, suspiro aliviada quando percebo que Justin parou de me olhar.

Me levanto e caminho até uma das janelas, me sento no chão e fico olhando a lua chegar enquanto a chuva cai. Sinto alguém vir atrás de mim e se sentar do meu lado.

- Oi…? - Justin pergunta falando baixo.

- Oi… - digo.

- Tá tudo bem entre nós? - ele me pergunta e eu solto uma risada indignada.

- Não sei Justin, me responda você. - digo sarcástica e o encaro. Ele abaixa o olhar e fica em silêncio.

 

P.O.V. Justin Bieber

Pra que eu fui perguntar isso? Alguém por favor me dê o Grammy de burro nível hard. Ver Barbara assim estava me destruindo e saber que é por minha causa faz com que eu me sinta 1000 vezes pior. Queria a envolver em meus braços e não soltar tão cedo. Como eu posso ser tão egoísta? Eu me afastei dela pois não queria me foder mais do que já estou fodido apaixonado por ela, me afastei dela pensando que isso ia passar mas não é tão fácil assim. Barbara se levanta e vai para a cozinha, fico mais um tempinho sentado e volto para o sofá. Vejo um pouco do desenho que Steve está assistindo e Barbara chega na sala com um prato na mão. Ela ajoelha ao lado do irmão e começa a dar o miojo na boca dele, Steve abre a boca no automático e seus olhos não desgrudam da televisão, eu rio.

- Que foi? - escuto a voz de Barbara.

- Nada, é besteira. - pego meu celular e ela murmurra alguma coisa.

(...)

A chuva continua do mesmo jeito que antes, Steve foi dormir e Barbara está sentada ao meu lado assistindo TV.

- Barbara… - eu digo depois de muito tempo de silêncio. Barbara não se mexe mas sei que ela está me olhando de canto de olho. - Me desculp… - ela me interrompe.

- Porquê? - ela olha para mim. - Porque se afastou do nada? - eu abaixo minha cabeça e fico em silêncio. Não posso responder. - Hm… Foi o que eu pensei. - ela diz. Olho para ela e puxo seu rosto para perto do meu, ela fecha os olhos e suspira, eu sorrio com isso.

Acaricio sua bochecha e ela mexe o rosto se aconchegando. Junto nossos lábios em um beijo calmo e intenso. Nós nos separamos por falta de ar e eu colo nossas testas, abro meus olhos e tenho a visão de Barbara com os olhos fechados e mordendo o lábio inferior. Tento iniciar outro beijo mas Barbara se afasta de mim.

- Por favor, não faz mais isso. - ela diz com a voz chorosa e sobe as escadas. Droga! Eu sou um estúpido! Deito no sofá e deixo minha consciência me consumir.

 

P.O.V Barbara

Justin me beijou. Porquê? É algum tipo de entretenimento me ver sofrer? Que porra! Era tão mais fácil antes quando não envolvia sentimento algum...

Em quem eu estou me tornando? Eu não sou assim! Eu não fico sofrendo pelos cantos, eu mantenho a cabeça erguida e tiro tudo a limpo. Porque eu não consigo ser assim com Justin? Será algum tipo de receio? Por que se é, eu não preciso ter mais. Estou exausta de me torturar com “Porquês?”, eu quero respostas. E eu vou tê-las.

Passo a mão no meu rosto para secar algumas lágrimas que caíram e desço as escadas decidida a resolver o que quer que isso seja. Justin está deitado no sofá com os braços na frente do rosto. Ele parece perceber a minha presença e se senta, olhando pra mim em silêncio.

- Eu não aguento mais isso, Justin! - digo de uma vez. - Porra, você não quer dizer o que está acontecendo e eu não faço a minima ideia. Eu vou embora da sua vida, se você quer isso, eu vou. - seus olhos se arregalam - Se for o caso, nós teremos uma relação estritamente profissional e só isso. - ele abre a boca para falar alguma coisa e eu o interrompo. - Não. Agora eu estou falando. Eu não estou implorando seu amor e também não vou ficar chorando pelos cantos, ok? Eu só preciso saber o por que dessa mudança repentina, Justin! Porquê? Porra! Sabia que você também não aparenta estar melhor do que eu? Justin, qualquer um que te olha vê que você não está no seu melhor. Eu cheguei a pensar que você sentia alguma coisa por mim mas você só pode me odiar! Mas que caralho! Não seria possível que você conseguiria se torturar e ME torturar tanto assim. Então, Justin, vai ser assim: você vai ter a decência de me fazer entender isso tudo, eu saio daqui, dou um jeito de te esquecer e sigo com a minha vida. Por que eu vou embora de qualquer jeito e eu prefiro ir embora com as respostas que eu quero. - termino de falar com a respiração afobada e com os olhos quase transbordando lágrimas que, por sorte, não escorreram. Justin olha para o chão e passa a mão no cabelo dele. - PORRA, ME DIZ ALGUMA COISA, JUSTIN! QUALQUER COISA! - eu perco o controle, deixo as lágrimas escorrem e minha voz aumentar.

- Eu não quero que você saia da minha vida. - ele simplesmente diz e meu coração vacila uma batida.

- Ah, jura? - falo ironica e olho para o teto. Passo a mão no meu rosto. - Então você é um desgraçado que vê algum divertimento em me ver sofrer de perto. - enxugo minhas lágrimas com raiva. Volto a olhar para Justin e dessa vez ele também está me olhando. Seus olhos brilham e a ponta do seu nariz está vermelha. Continuo o encarando na esperança que ele vá dizer alguma coisa mas nada acontece. - Tudo bem. - digo com raiva e dou um sorriso bufando pelo nariz. - Amanhã eu peço pra Stella vir buscar o Steve por que eu não vou acordar ele agora. - viro as costas para Justin e saio da casa dele batendo a porta. O barulho do trovão me faz dar um pulo mas eu não ligo, estou com raiva demais pra isso. Saio da varandinha coberta e começo a andar na chuva. Fecho meus olhos e deixo as lágrimas escorrerem junto com a chuva. Escuto barulho de passos correndo e me assusto, olho para trás e vejo Justin correndo atrás de mim. Estou em uma distância consideravel dele e entao começo a correr.

- BARBARA, PARA! - ele grita e eu ignoro. - EU AMO VOCÊ! - ele diz isso e meus pés colam no chão involuntariamente. Me viro para Justin, ele deve estar a 1 metro e meio de mim.

- PARA, OK? PARA! ISSO DÓI PORRA! - grito e dou alguns passos aproximando dele.

- EU QUERIA MESMO PARAR! EU TENTEI PARAR E ADIVINHA? EU NÃO CONSEGUI! - ele se aproximou. Agora deve ter meio metro entre nós. - VOCÊ QUER RESPOSTAS? EU VOU TE DAR! EU ME AFASTEI DE VOCÊ POR ESTAR APAIXONADO POR VOCÊ! EU JÁ ME APAIXONEI UMA VEZ E NÃO FOI BOM COMO TERMINOU. EU QUERIA EVITAR ISSO QUE ESTÁ ACONTECENDO AGORA!  - ele se aproximou mais de mim e desta vez nós já estávamos perto, bem perto. - Eu não queria estragar nossa amizade que, puta merda, é tão boa! - eu olho nos seus olhos e percebo que ele também está chorando. - Eu amo você e eu cansei de tentar guardar isso. - ele diz. - EU TE AMO BARBARA PALVIN! - ele grita como se estivesse anunciando isso para o mundo. - Eu te amo. - ele diz olhando nos meus olhos. Fecho meus olhos respirando fundo e os abro.

- Eu te amo, Justin. - eu digo. Justin cola nossos corpos e me beija com urgência. Passo meus braços pelo seu pescoço e ele abraça minha cintura juntando mais nossos corpos e transformando aquilo em um beijo-abraço.

Escuto um trovão e dou outro pulo de susto. Nos separamos lentamente.

- Acho melhor nós entrarmos. - Justin diz e eu concordo rindo pelo nariz. Ele segura minha mão e começamos a correr de volta para a casa dele. Assim que ele nós entramos e ele fecha a porta eu percebo que estou tremendo de frio.

- Preciso de outro banho. - digo.

- Eu também. - ele me olha sorrindo e eu não consigo evitar sorrir junto. Nós andamos rapidamente para o banheiro do andar debaixo e eu fecho a porta. Esse banheiro é grande, acho que nunca entrei nele antes.

Me desperto com as mãos de Justin no meu quadril e vejo que ele já está sem camisa. Justin sobe minha blusa e eu levanto meus braços para ajudá-lo a me despir. Ele solta a cordinha da calça de moletom e desce lentamente. As mãos de Justin estão quentes comparado ao meu corpo e eu me arrepio. Justin está ajoelhado na minha frente, eu tiro um pé por vez da calça e antes de Justin se levantar, ele deixa um beijo na minha barriga. Eu arfo. Ele me empurra pra dentro do box e liga a água quente do chuveiro, me assusto com ela caindo em cima de mim. Quando olho para Justin, ele mesmo tirou sua calça. E aqui estamos nós nos encarando, ele só de cueca e eu apenas com a cueca dele no corpo.

Ele me encosta bruscamente na parede gelada e eu me arrepio pelo misto de temperaturas. A água quente do chuveiro caindo pelo meu corpo, a parede gelada nas minhas costas e o corpo de Justin colado em mim que só esta se aquecendo agora. Ele me beija com vontade mas o beijo não dura muito pois ele desce distribuindo beijos pelo meu maxilar, pescoço e ombro. Ele deixa um chupão na curvatura do meu pescoço e eu gemo, ele aperta minha cintura. Sua língua encosta no mamilo e eu arqueio as costas, sinto Justin rir e ele começa a chupar um dos meus seios enquanto brinca com o outro. Mordo meus lábios para não gemer alto. Ele alterna os seios mas antes diz pra mim:

- Eu quero ouvir você gemer. - é possível eu ter tido um orgasmo só com essa frase e essa voz rouca? Ele volta com a boca aos meus seios.

- O Ste-teve… - digo me esforçando pra não gemer alto.

- Ele está no andar de cima e as paredes dessa casa são grossas. Geme pra mim. - ele diz a última frase autoritário. Justin mordisca meu seio e eu não consigo segurar, eu gemo alto, bem alto. - Obrigado. - Justin diz e eu rio mas logo volto a ficar tensa quando ele distribui beijos pela minha barriga.

Eu desligo o chuveiro e Justin me encara.

- A água do mundo tá acabando, agora volte a fazer seu trabalho. - eu digo sacana e ele sorri. Justin tira a última peça de roupa que faltava em mim, ele se ajoelha e coloca minhas coxas no seu ombro. Sinto sua língua úmida entrar em mim e eu grito. Coloco uma mão na parede para me equilibrar e com a outra eu seguro os cabelos de Justin. Justin acelera os movimentos com a língua e introduz um dedo em mim. - Caralho! - eu gemo sentindo meu orgasmo vir. Justin coloca mais um dedo e em segundos eu me desmancho. Fico encostada na parede com os olhos fechados e Justin tira uma perna minha de cada vez do ombro dele, ele liga o chuveiro e me abraça para me sustentar. Alguns segundos depois eu volto a sentir meu corpo e me mantenho em pé sozinha. Justin tira sua cueca e eu o puxo para um beijo.

- Vamos só terminar o banho agora, ok? - ele diz ofegante quando o beijo termina, eu concordo com a cabeça.

Ele me ensaboou e eu o ensaboei, nós trocamos mais alguns beijos e só isso. Entro no quarto de Justin com ele logo atrás de mim. Ele entra no closet dele, eu tiro minha toalha e deixo em cima da cama mesmo, entro no closet dele.

- Quero moletom. - digo fazendo bico. Ele me olha de cima a baixo e depois aponta a gaveta. Abro a gaveta e pego o maior moletom que eu acho. É um cinza com capuz. Visto o moletom e Justin joga uma cueca pra mim. Pego a cueca e visto. Justin vestiu uma calça de pijama e uma camiseta branca. O abraço por trás enquanto saímos do closet e dou um beijo no ombro dele. Ele se vira pra mim e segura meu rosto.

- Eu te amo. - ele diz sorrindo e eu sorrio junto. Eu sibilo um “Eu também”. Justin me olha bravo fazendo bico, reviro meus olhos entendendo do que ele está reclamando. Passo meus braços pelo pescoço de Justin, dou um beijo na ponta de seu nariz e sorrio enquanto olho nos seus olhos cor-de-mel.

- Eu amo você. - eu digo e Justin abre um sorriso novamente, ele me dá um beijo na testa e em seguida me abraça. Eu colo nossos lábios e ele retribui, beijo ele com vontade e termino mordendo seu lábio inferior.

- Isso é maldade. - ele diz rindo com a cabeça na curvatura do meu pescoço.

- Quem quer se comportar aqui, é você. - digo, sinto ele dar um selinho no meu ombro e se afastar em seguida. Ele tira sua camiseta e eu sinto suas mãos tirarem o moletom do meu corpo.

(...)

P.OV. Narradora

2 anos e meio depois

 

- Tem certeza disso, não é? - Stella perguntou séria para Justin.

- Sim, tenho! Ou não, talvez… ah, não sei. - Justin passava as mãos no cabelo e andava para lá e cá.

- Justin! - Stella segurou o louro pelos ombros e o chacoalhou. - Você tem que ter certeza disso, porra! - ela respirou fundo, procurando paciência. - Fecha seus olhos e pensa na Barbara, o que você vê?- Stella perguntou e Justin redirecionou seus pensamentos a Barbara.

Pensou nos momentos divertidos, como quando eles fazem guerra de comida no café da manhã; pensou nos momentos de TPM dela, no quanto ela ficava emotiva; pensou no sexo, e de como ele é bom; pensou nas brigas, em como é ruim brigar com ela, ele também pensou no quanto as reconciliações são maravilhosas; pensou no quanto era bom chegar em casa e vê-la deitada no sofá com alguma de suas blusas; pensou no seu beijo e no quanto seu abraço no fim do dia o fazia se sentir melhor.

Enquanto Justin estava perdido em seus pensamentos, Stella via um sorriso no rosto dele e sorriu junto por saber que, depois de tanta coisa, aquilo realmente ia acontecer. Justin abriu seus olhos e olhou para Stella.

- Eu tenho certeza. E se ela aceitar, eu me caso com ela. Eu não me importo se ela ficar emburrada comigo durante uma semana por eu ter feito algo de errado, afinal, é isso que eu faço, eu erro, e erro muito com ela. No final de cada dia, eu sei que é o rosto dela que eu quero ver.

(...)

Um ano depois, os nossos personagens estão em uma praia, no casamento de Barbara e Justin. (notas finais)

Theo entra com as alianças, já que Jazmyn e Jaxon entraram a um tempo atrás, junto com a noiva. As alianças são abençoadas pelo sacerdote e entregue aos noivos. Barbara não sabe se se emociona, ou se revira os olhos. Ela sempre achou chato essa parte, mas agora no SEU casamento era emocionante.

- Barbara, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. - Justin diz tremendo enquanto coloca a aliança no dedo de Barbara. Ele conseguia estar ainda mais nervoso do que a noiva.

- Justin, recebe esta aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. - Barbara disse colocando a aliança no dedo de Justin, uma lágrima escorreu de seu olho mas ela secou rapidamente. O sacerdote diz mais algumas coisas, os noivos se beijam e os convidados se levantam para bater palmas.

Eram por volta de 120 convidados, as famílias dos noivos e os amigos mais íntimos. Os fotógrafos que havia ali eram os que os próprios noivos contrataram. As madrinhas: Cara e Stella. Os padrinhos: Chaz e Ryan. Um casamento despojado, sem regras para as roupas.

No meio da festa, Stella sobe no pequeno palco sob a areia.

- Com licença. - Stella disse pegando o microfone e o testando. - Bom final de tarde para todos vocês. - ela sorriu um pouco envergonhada. - Segura aqui pra mim, por favor. - ela disse para Cara, que estava mais perto, e entregou sua taça de champagne. - Como madrinha desse casal maravilhoso, eu queria dizer algumas coisas. Bom… não sei por onde começar. - ela ri e os convidados também. - Eu acompanhei esse casal desde o comecinho, eu os apresentei, inclusive, agradeçam a mim por estarem aqui hoje. - Stella disse divertida.

- Obrigado! - Justin gritou da mesa em que ele estava. Todos riram.

- Eu acompanhei toda a confusão foi no começo, fiquei de vela muuuuuitas vezes, tive que aturar os dois sofrendo por falta de vergonha na cara e não se assumirem, ah… eu nunca sabia quem consolar, imaginem só, ser melhor amiga dos dois? Foi difícil… Fui enfiada no meio de várias brigas, “Quem você acha que tá certo?” era a frase que eu mais ouvia, e a resposta era sempre a mesma: “Ah, vão lavar uma louça, pelo amor de Deus.”. Esses dois são teimosos, viu?! Lembro de uma briga deles, oh, aquela briga foi séria… me lembro de como eu fiquei estressada com esses dois, os dois se amando mas com um cu doce do caramba! Mas é que nem sempre a gente sabe. Às vezes é necessário um empurrãozinho. Um beliscão. Uma queda ou um peteleco na orelha. A coisa está ali, ao seu lado, e nem sempre os seus olhos estão bem abertos para enxergar. Mas graças a Deus, vocês abriram os olhos, tomaram vergonha na cara e se reconciliaram. O amor vai até onde tem que ir. Até onde os dois quiserem. Até onde se propuserem a lutar. O amor dura para os fortes, para os que não têm medo de passar por obstáculos, por rotina, por empecilhos, por dificuldades e, também, por infinitas alegrias. Eu me orgulho de vocês, viu? Quando as pessoas se importam umas com as outras, sempre dão um jeito de fazer as coisas darem certo. E vocês deram. - Stella finalizou com os olhos cheios de lágrimas, não muito diferente dos noivos. Os convidados bateram palmas e os noivos foram correndo abraçar a melhor amiga.

- Vem cá também! - Barbara chamou a Cara, que se juntou ao abraço em grupo. Eles se separaram e dessa vez, Justin pegou o microfone.

- Bom, aproveitando esse clima melancólico, vou dizer uma questão em que eu pensei muito. - Justin disse - Mas e se um dia o amor acabar? E se um dia ele acabar? E se não for nada daquilo que estava eu imaginei e que tanto vi nos filmes? E se? - Justin perguntou. - Ah, ele é. Ele é, sim. E eu tenho certeza disso a cada vez que acordo ao lado dela e penso: é-exatamente-aqui-que-eu-queria-estar-agora. Defino: o amor só acaba quando um dos dois não tem mais força para pegar o coração do outro no colo. Eu amo você, Barbara. - ele sorriu quase chorando, ela subiu no palco novamente e pegou o microfone da mão do seu recém-marido.

- De alguma forma, quando eu te conheci, eu sabia que seria você. Talvez tenha demorado pra perceber, mas o fato foi que percebi e naquele momento eu tive a certeza de que não podia te perder. Eu temia que fosse amor. Mas, de repente me senti tomada por algo mais forte que eu e de alguma forma você teria que ser meu. - ela sorriu com as lágrimas escorrendo pelo rosto, respirou fundo e pegou na mão de Justin. - Eu só quero que você saiba que vou estar sempre ao seu lado. Que eu nunca vou te deixar, e sim sempre vou apoiar e orar por você. E principalmente, sou muito feliz em te ter ao meu lado em todos os momentos, por ter me feito acreditar no amor e ter me feito acreditar em nós dois. Agradeço a Deus por ter você em minha vida, e o quanto me sinto muito grata por isso. - ela disse olhando nos olhos dele.

Justin a puxou para um beijo intenso, cheio de amor e com o gosto salgado de lágrimas.


Fim.


Notas Finais




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