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História Realidades Ocultas - Convidar um roqueiro pra ir no pagofunk dá muito azar.


Escrita por: MalkBobo

Notas do Autor


Olá leitores.
Eis aqui uma fic interativa original. Sua temática é de investigação paranormal, contendo toques de comédia e as minhas maiores influências são animes como Yu Yu Hakusho e Bleach e séries como Arquivos X e Sobrenatural. A história se passa, a princípio, no Rio de Janeiro, mas poderá ser estendida para outras cidades/estados/países/planetas/universos dependendo do desenrolar da trama.
Vou deixar de enrolação e ir logo ao que interessa. Boa leitura!

Capítulo 1 - Convidar um roqueiro pra ir no pagofunk dá muito azar.


Fanfic / Fanfiction Realidades Ocultas - Convidar um roqueiro pra ir no pagofunk dá muito azar.

            Era uma quinta feira de manhã, e como quase todos os dias, Wanderwal estava no Ciep, vulgo Brizolão, onde estudava.

            Na hora do recreio, o estudante de dezessete anos estava descendo as rampas para aproveitar o precioso almoço quando Sara, uma colega de outra turma, se aproximou dele com a face avermelhada e olhar sem graça.

            – Wander, posso falar como você? – perguntou a garota, timidamente.

            – É claro Sara, o que você quer?

            – Bem, é que… amanhã vai ter um pagofunk lá no Mesquitão, você quer vir comigo?

            Pagofunk? Wander é o tipo de cara que curte Slipknot, Avenged Sevenfold, Metallica... ele preferiria comer vidro a ir em um pagofunk, porém quando ele viu aquela bela morena de 1,55 m de altura, cabelos longos e lisos e um corpo que só de olhar já fazia partes do seu ser quererem se levantar, ele só teve como dar uma resposta:

            – Onde e quando eu te encontro?

            – Nove horas na porta do Shopping, pode ser?

            – Claro!

            Ela saiu correndo, tentando esconder o sorriso de satisfação. É claro que o garoto também estava muito satisfeito.

 

            Oi, meu nome é Wanderwal, mas podem me chamar de Wander. Vocês devem ter percebido que o meu nome não é nada comum e que eu não gosto muito dele, lembro uma vez, quando eu tava no primeiro ano, o professor de Química me perguntou se eu tinha esse nome por causa da força de Van der Waals, e sabem a minha resposta? Eu disse que sim e que meu pai me deu esse nome porque era químico. Eu até queria que fosse assim mesmo, mas na verdade isso é a junção do nome do meu pai, Wanderson, com o da minha mãe, Walkíria com W, e daí ficou Wanderwal. Ah, e meu pai não era químico e sim cobrador de ônibus, era ou é sei lá, acho que ele ainda tá vivo apesar de não o ver há alguns anos.

            Apesar do nome estranho eu sou um cara comum, vou pra escola, vejo séries e animes, escuto rock, não tiro notas altas mas sempre consigo passar de série, não sou muito popular com as garotas, tenho poderes paranormais… opa, acho que essa última parte não é tão comum assim, não é verdade?

            Desde criança que eu tenho a capacidade de mover coisas sem tocar nelas, chamam isso de telecinese, eu acho. Quando eu tinha oito anos a minha avó tentou expulsar o demônio de mim, e eu até fingi que funcionou e nunca mais mostrei o meu poder em casa. Eu disse em casa, porque quando eu tô precisando de uma grana eu vou pra uma praça lá no centro da cidade e faço uns truques, movo umas pedrinhas a distância e coisas assim, dá pra ganhar uns trocados com isso.

           

            Enfim, Wander almoçou, voltou para sua última aula e depois saiu da escola. Passou em casa só pra trocar de roupa e pegar alguns materiais e então partiu para a praça onde fazia suas apresentações, afinal, ele ia sair com uma garota no dia seguinte e precisava de dinheiro.

            Ao chegar na praça, ele fez como de costume. Armou uma pequena mesa, espalhou pedras e tampinhas de garrafa e começou a movê-las com o poder da mente. Logo uma pequena aglomeração se formou e, depois de alguns minutos, Wander passou um boné recolhendo as doações dos curiosos que assistiram ao show.

            – Você sabe que é proibido vender qualquer coisa em praça pública sem autorização, não sabe? – disse um guarda municipal, que se aproximou do rapaz.

            – Pô guarda Vasconcelos, amanhã eu vou sair com uma garota da minha escola, não tem como quebrar essa pra mim?

            – Como eu sei que tu não pega ninguém e pode ser sua última chance de perder o cabaço, vou cobrar só um terço do que tu ganhou hoje.

            Geralmente, o guarda levava metade do ganho do paranormal, então Wander entregou a quantia exigida sem reclamar.

            – Ainda não sei como você consegue fazer esse truque – comentou o guarda, enquanto guardava a “comissão” recebida.

            – Um mágico nunca revela seus segredos – disse Wander e logo depois, voltou para casa.

            No dia seguinte, Wander foi para a escola normalmente (atrasado), porém ao chegar lá, viu alunos, professores e funcionários do lado de fora e tudo parecia muito confuso.

            – O que tá acontecendo? – ele foi perguntar para um dos seus colegas.

            – Não tá sabendo? O sinal tinha acabado de tocar quando a Sara, da 2001, pegou fogo do nada e morreu.

            – Quê? Como assim? – Wander disse, quase gritando.

            – Sei lá, teve gente que até viu acontecer, ela virou churrasquinho. A polícia tá chegando por aí e a diretora suspendeu as aulas por hoje.

            Wanderwal não podia acreditar em como ele era azarado, quando finalmente ele ia sair com uma garota, ela pega fogo e morre. Ah, é claro, ele também ficou muito triste por perder sua colega.

            Meia hora depois, uma viatura chegou. Os policiais foram periciar o local da ocorrência e expulsaram os estudantes, porém antes de sair, Wander percebeu que uma mulher loira, com cabelos curtos e aproximadamente vinte e cinco anos de idade olhava fixamente para ele. Ela usava uma calça jeans e camisa preta com a sigla F.B.I. e perante tudo isso, o estudante a ignorou e foi correndo para casa.

            *****

            Na segunda-feira pela manhã Wander estava indo para a escola e no meio do caminho, foi abordado pela mulher que o observava na sexta anterior.

            – F.B.I. – a loira mostrou um distintivo tão rapidamente que o estudante mal conseguiu vê-lo – preciso fazer umas perguntas.

            – Ô moça, seja lá o que for não fui eu, pode perguntar pro guarda Vasconcelos, eu não sou bandido!

            – Fica tranquilo, eu quero apenas conversar! Se não estiver com muita pressa, posso te pagar um café?

            O garoto aceitou um convite, então eles foram até uma padaria que ficava do outro lado da rua e pediram dois cafés com pão na chapa.

            – Eu tenho certeza que você não me chamou aqui porque queria tomar café com um cara mais novo, estou certo?

            – Está certo sim. Eu estou investigando a morte da estudante Sara Ferreira, do segundo ano da sua escola, tenho razões para crer que ela foi assassinada.

            – Assassinada? Sei de nada não, eu nem tava na escola quando ela morreu… poxa, eu tinha marcado de ir no pagofunk com ela na sexta a noite, eu odeio pagode e funk mas não é por isso que ia matar ela, eu até queria ir… – Wander começou a falar freneticamente.

            – Calma! Você já viu esse cordão? – ela mostrou um papel amarelado com o desenho de um colar com um estranho pingente.

            – Nunca vi não, porque?

            – Testemunhas disseram que ela estava usando um como o que te mostrei na imagem, porém quando a perícia chegou ele havia desaparecido.

            – E o que isso tem a ver comigo e com a Sara ter sido morta?

            – Tenho razões para crer que a Sara roubou um colar muito valioso e que a pessoa que a matou fez isso para recuperá-lo. É tudo o que posso te dizer.

            – Peraí, não acredito que a Sara fosse ladra. Se o colar era roubado, talvez alguém tenha dado pra ela pra poder se livrar da culpa. Se não se importa, tô mais atrasado do que de costume, tenho que ir – Wander levantou para ir embora.

            – Que pena, os Caçadores de Paranormais vão adorar saber que tem um garoto com poder de telecinese e tão ignorante que nem mal sabe o que é isso, vai ser um presa fácil…

            Wander paralisou, então a mulher continuou.

            – Você deve estar certo, ela não roubou a relíquia. Mas se ela a recebeu de alguém, com certeza quem entregou para ela está por perto e preciso da sua ajuda para encontrar quem foi.

            – Tá, mas por que eu? Eu não sei jogar nem detetive de papelzinho e você é do F.B.I., porque não pede ajuda pra outro agente, pra CIA, Interpol ou pra Milícia?

            – Sou eu quem faço as perguntas. Agora pode ir, eu entrarei em contato.

            – Posso pelo menos saber o seu nome?

            – Tatielly.

            – Prazer. Nos vemos por aí.

            Wander foi correndo para a escola, enquanto Tatielly o observou até que ele virasse a esquina.

 

            Me chamo Tatielly, e vocês podem me chamar de Tatielly. Acreditem, última pessoa que me chamou de Tati desapareceu misteriosamente.

            Tenho vinte e sete anos, sou solteira e agente do F.B.I. Vocês devem estar se perguntando o que uma agente da polícia federal americana está fazendo no Brasil, então vou contar um segredo: F.B.I. é a sigla de Federação Brasileira de Iscolas. Mas escola se escreve com E, não é verdade? Antigamente a federação era chamada de F.B.E., mas quando a Carla Perez foi nomeada como presidente da agência ela trocou o E por I.

            É só isso. É sério, não perguntem mais nada caso contrário, suas vidas estarão correndo um sério risco.

 

            Enfim, Wander chegou à escola. Mesmo tendo chegado na segunda aula, percebeu o clima pesado, além disso, todos falavam, e alguns choravam, a morte da colega na sexta anterior.

            O rapaz ficou pensando “E se a Sara realmente tiver sido assassinada?” Apesar de considerar essa possibilidade, não seria mais conveniente alguém tê-la matado com um tiro ou coisa assim. Então, uma conclusão brilhante veio na cabeça do Wander: ela foi morta por alguém com poderes paranormais.

            Mas a questão agora é quem tem poderes paranormais naquela escola além dele, se é que foi alguém da escola. Wander parou, refletiu, pensou, saiu fumaça da cabeça, porém não conseguiu chegar a conclusão alguma.

            – Se pelo menos aquela doida do F.B.I. tivesse me dado o número dela… – ele resmungou.

            Então ele teve ideia de procurar pela Bruna, a melhor amiga da Sara. Na hora do intervalo Wander a procurou, porém os colegas da turma dela disseram que ela não havia ido para a escola, então quando terminaram as aulas, Wanderwal foi até a casa da garota e lá foi atendido por ela.

            – Oi Wander… o que houve, você nunca veio aqui – perguntou Bruna, visivelmente abatida.

            – Me desculpe, todos nós estamos abalados com a morte da Sara, mas posso conversar com você a respeito?

            – Ah… tá, entre.

            Wanderwal entrou.

            – Foi tudo tão estranho, ainda parece que não está acontecendo… – comentou a garota.

            – Pois é, também não acredito que aconteceu. Sabia que nós íamos sair naquele mesmo dia?

            – É, o pagofunk do Mesquitão. Ela queria ir, mas a mãe dela só ia deixar ela ir se fosse acompanhada então ela teve a ideia de te chamar, se tivesse pedido pra qualquer outro garoto da escola ele ia acabar achando que ela tava a fim dele, mas com você não tem esse problema.

            Wander deixou pra ficar aborrecido mais tarde, naquele momento precisava continuar com a sua investigação.

            – Você esteve com ela antes do acontecido?

            – Sim…

            – Viu se ela estava usando um cordão, alguma bijuteria nova?

            – Por que quer saber?

            – É… – o garoto tentava pensar em alguma desculpa – eu soube que ela estava usando uma coisa valiosa e que sumiu depois que ela faleceu, alguém deve ter roubado. E se tiverem matado ela pra roubar? Eu conversei com um PM e ele me disse que é uma possibilidade, quero ajudar a pegar quem fez isso.

            – Você tá certo. Sim, ela tava com um cordão novo que ganhou de um admirador secreto, eu até achei que fosse você.

            – Não, não foi… mas como esse cordão chegou a ela, sabe quem entregou, ou foi pelo correio?

            – Deixaram numa caixinha de… sei lá, parecia ouro velho mas deve ser de cobre, tava em cima da mesa dela então concluímos que alguém deixou lá pra ela.

            – Tudo bem, brigado e desculpa o incômodo.

            – De nada. Tchau.

            Wander saiu da casa da garota assim que botou o pé na rua, deu de cara com a Tatielly.

            – Que susto assombração! – reclamou o garoto ao vê-la.

            – Boa estratégia procurar pela melhor amiga da falecida. Mas então, o que ela falou?

            – Que a Sara encontrou o colar dentro de uma caixinha na mesa dela logo que chegou na escola. Ah, e a caixa parecia de ouro, cobre, latão pintado ou uma coisa assim.

            – Então eu estava certa… em breve entrarei em contato.

            – Espera, me passa seu whatsapp, facebook, eu posso precisar de você.

            A mulher ignorou o apelo do estudante, montou em uma moto que estava estacionada na calçada e sumiu rapidamente.

            *****

            Já era quase meia noite. Tatielly revirava o lixo da escola quando encontrou uma pequena caixa ornamentada e com um tom fosco de dourado.

            – Tenho que agradecer ao precário serviço de coleta de lixo desse bairro – ela guardou a caixa na sua bolsa – mas se ninguém mais teve combustão espontânea nessa escola ou nas redondezas, quer dizer que há mais um paranormal por aqui além do Wanderwal. Isso ruim, detesto ter que depender de um paranormal para fazer o meu serviço...

            *****

            Na manhã seguinte, assim que saiu de casa, Wander foi novamente abordado pela Tatielly.

            – Você de novo… Eu até gosto de mulheres mais velhas, mas nem tanto.

            – Vou ignorar sua gracinha. Hoje você não vai pra escola, vá a esse endereço – a agente entregou um envelope ao estudante.

            – Se eu faltar aula a minha avó me mata.

            – E se você não fizer o que estou dizendo EU te mato. Vá ao local que indiquei, procure por uma mulher chamada Rute Mendonça e não esqueça de destacar bem o Mendonça. Se ela te atender, peça que ela te ensine a detectar paranormalidade. Isso é tudo o que tenho que te dizer – Tatielly saiu em disparada com sua moto.

            Wander abriu o envelope, onde havia um endereço anotado em uma folha de caderno e duas notas de cinquenta reais.

            – Isso fica longe pra caramba – ele suspirou – mas já to fodido mesmo, vou lá ver qual é.

            Wander foi até o ponto de ônibus e assim que a linha que ele precisava pegar chegou, ele entrou na condução a fim de encontrar essa tal Rute Mendonça.

 


Notas Finais


16/12/16 - VAGAS FECHADAS, OBRIGADO A TODOS QUE ENVIARAM FICHAS.

FICHA

NOME:

IDADE: MÍNIMO 17, MÁXIMO… UNS 700 (ver classes)

SEXO:

APARÊNCIA: descrever com palavras e se possível, link para imagem.

PERSONALIDADE:

CLASSE: PARANORMAL (humano com poderes paranormais natos), MAGO (humano que não possui poderes paranormais mas que sabe manipular feitiços e artefatos mágicos e assim, adquire poder), MUTANTE (não estou mais aceitando mutantes), ESPÍRITO (pessoa que já bateu as botas mas que por algum motivo, continua vagando pelo mundo dos vivos), MEIO-ALIENÍGENA (por algum motivo, seu pai ou sua mãe achou que era uma boa ideia transar com um extraterrestre e então, nasceu você), VAMPIRO (não precisa muita explicação. PS: vampiros com influência de Crepúsculo vão virar carvão no capítulo em que aparecerem) ou PESSOA COMUM (pessoa comum mesmo, sem nenhum poder especial).

PODERES: Vou deixar a cargo de vocês, mas nada de sair explodindo planetas ok?

HISTÓRIA:

INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Alguma coisa que você queira dizer sobre seu personagem.


Apesar de terem sido apresentados dois personagens, o Wander e a Tatielly, não quer dizer que eles serão os protagonistas, tudo vai depender do andamento da história.
Não vou colocar como “cláusula” retirar da fic o personagem de leitores que deixem de comentar, mas é claro que se eu tiver que escolher entre manter o personagem de um leitor presente e outro de um leitor que sumiu, a escolha é bem óbvia.
É isso gente, estou esperando as fichas de vocês, me mandem preferencialmente por mensagem privada, ou se preferirem, nos comentários ou mesmo por bate papo se me adicionar. É isso, obrigado por lerem e até o próximo capítulo.


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